A diplomação do presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva (PT) e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) ocorrida na tarde de ontem, em Brasília, foi mais uma vitória da democracia brasileira contra a tentativa de golpe promovia pela extrema direita bolsonarista.
Os atos de vandalismo ocorridos na noite de ontem na capital federal momentos após a diplomação do presidente eleito e do seu vice por conta prisão temporária de um índio extremista que ameaça Lula e já chegou a afirmar que ele não tomará posse em primeiro de janeiro, mostra a verdadeira face dos seguidores de Jair Bolsonaro que querem impor sua vontade à força.
O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, senador eleito Flávio Dino (PSB), diante do lamentável ato de violência, advertiu que todos os arruaceiros que promoveram quebra-quebra serão enquadrados e submetidos aos rigores da lei. Dino informou em entrevistas e em sua rede social que tem dialogado com o governo do Distrito Federal, a quem compete a garantia da ordem pública em Brasília.
Conforme o futuro ministro da Justiça, “a segurança do presidente Lula está garantida” e que “as medidas de responsabilização jurídica prosseguirão, nos termos da lei”. Para Dino “há pessoas desejando o caos, mas essas pessoas não venceram e nem vencerão amanhã”, numa referência à bagunça promovida na capital federal por baderneiros a serviço do quase ex-presidente Jair Bolsonaro.
Um pequeno grupo, que insiste em não reconhecer a derrota do presidente e quer impor através da violência sua vontade de implantar ditadura no país e para isso contam com o apoio de Bolsonaro e sua família. Com medo da prisão por crimes contra a democracia querem manter no poder o presidente rejeitado pela população, mas pela fala firme do novo ministro da Justiça e Segurança que toma em primeiro de janeiro, serão repelidos e seus organizadores e financiadores enquadrados conforme determina a lei.
“A diplomação do presidente Lula é a maior vitória da democracia desde a Constituição de 88. Depois de tantos ataques, tentativas de golpe, o ato consagra a firmeza das instituições, da Justiça Eleitoral e do povo brasileiro, que escolheu seu presidente pelo voto livre”, observou a senadora Eliziane Gama (Cidadania).
O deputado federal Paulo Pimenta responsabilizou o presidente Jair Bolsonaro pela noite de terror promovida em Brasília e disse ser uma vergonha ninguém ter sido preso pelas ações que envolveram incêndios a ônibus e tentativa de invasão da sede da Policia Federal sem que nenhum dos baderneiros tenha sido preso.
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