O ministro das Minas e Energia, Edson Lobão,
recebeu o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, lobista preso por
suspeita de ser sócio de um esquema bilionário de lavagem de dinheiro. O
encontro aconteceu este ano e não constava da agenda oficial do ministro. O
jornal Folha teve acesso a troca de mensagens do lobista em que confirmou o
encontro.
O objetivo do encontro, segundo o jornal, seria
estimular a presença de uma empresa chinesa, a Sinopec, nas obras da refinaria
Premmim II, a ser construída no Ceará. As obras da refinaria Premmium I,
que ainda não saíram da terraplanagem, devem ser investigadas pela CPI da
Petrobras.
O lobista Paulo Roberto Costa seria sócio do doleiro
Alberto Youssef, que apareceu em meio a conversas telefônicas
tratando da negociação do pagamento de precatórios
(dívidas antigas) do governo do Maranhão à empresa Constran. A dívida, que
supera R$ 110 milhões, refere-se a serviços de terraplanagem e pavimentação da
BR-230 contratados na metade da década de 1980

A revista Época publicou um email interceptado pela Polícia Federal que mostra
envolvimento de Alberto Youssef na negociação. No dia 10 de dezembro do ano
passado, o diretor financeiro da UTC, empresa que controla a Constran, Walmir
Pinheiro, encaminha uma mensagem para Youssef e para o diretor financeiro da Constran,
Augusto César Ribeiro Pinheiro, cujo título era “Precatório MA”. Walmir
Pinheiro parabeniza os dois pela “concretização do acordo com o gov. MA”. E
ainda enaltece a conquista em razão da dificuldade em alcançá-la: “sei
perfeitamente o quanto foi duro fechar esta operação, foram quase 6 meses de
ida e vinda”, afirma Pinheiro. A dívida do Maranhão com a construtora estava na
Justiça há mais de 20 anos.
O objetivo do encontro, segundo o jornal, seria
estimular a presença de uma empresa chinesa, a Sinopec, nas obras da refinaria
Premmim II, a ser construída no Ceará. As obras da refinaria Premmium I,
que ainda não saíram da terraplanagem, devem ser investigadas pela CPI da
Petrobras.
O lobista Paulo Roberto Costa seria sócio do doleiro
Alberto Youssef, que apareceu em meio a conversas telefônicas
tratando da negociação do pagamento de precatórios
(dívidas antigas) do governo do Maranhão à empresa Constran. A dívida, que
supera R$ 110 milhões, refere-se a serviços de terraplanagem e pavimentação da
BR-230 contratados na metade da década de 1980
A revista Época publicou um email interceptado pela Polícia Federal que mostra
envolvimento de Alberto Youssef na negociação. No dia 10 de dezembro do ano
passado, o diretor financeiro da UTC, empresa que controla a Constran, Walmir
Pinheiro, encaminha uma mensagem para Youssef e para o diretor financeiro da Constran,
Augusto César Ribeiro Pinheiro, cujo título era “Precatório MA”. Walmir
Pinheiro parabeniza os dois pela “concretização do acordo com o gov. MA”. E
ainda enaltece a conquista em razão da dificuldade em alcançá-la: “sei
perfeitamente o quanto foi duro fechar esta operação, foram quase 6 meses de
ida e vinda”, afirma Pinheiro. A dívida do Maranhão com a construtora estava na
Justiça há mais de 20 anos.
Relacionado
0 Comentários