Agora
é oficial. A Assembleia Legislativa, por unanimidade, sepultou, nesta manhã de
terça-feira (27), a sinecura do “Conselhão”, instrumento com qual a governadora
Roseana Sarney (PMDB) pretendia recrutar um exército de cabos eleitorais para o
pré-candidato Luís Fernando Silva, pagando jetom de R$ 5.800,00, por mês, a cada um
dos mais de duzentos conselheiros, quase todos ex-prefeitos, parentes de
prefeitos ou candidatos derrotados nas eleições municipais de 2012.
Finalmente,
o plenário votou a Medida Provisória do governo que extinguiu o Conselho de
Gestão Estratégico das Políticas Pública de Governo, de Articulação e de
Desenvolvimento Econômico e Social. Apesar do nome pomposo, o “Conselhão”, na
verdade, foi a primeira tentativa da governadora viciar as eleições de 2014.
O
chamado “Bolsa Eleição” somente foi extinto após a denúncia ter sido levada ao
conhecimento público pela bancada da oposição. A segunda tentativa, os
convênios, também está sendo investigado pelo Ministério Público
Na
sessão desta manhã, o líder da oposição, deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB)
comemorou o fim da imoralidade que a representante da oligarquia Sarney pretendia
impor, ou seja, usar dinheiro público para comprar apoio político.
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