O plenário da Assembleia Legislativa usou o bom senso ao se colocar não contra o Projeto de Lei nº 127/2017, de autoria do deputado Edilázio Júnior (PV), que prevê a regulamentação do serviço da plataforma Uber no Maranhão, mas por uma questão de constitucionalidade.
Triste neste episódio apenas o fato de alguns deputados, entre eles Cabo Campos (DEM), aproveitarem a enorme presença de taxistas na galeria da Casa para fazer média com a classe, provavelmente já pensando em 2018 quando terão que renovar o mandato.
Não sou usuário de Uber e nem amigo de quem se cadastrou, mas a realidade é que a sua legalização, seja de quem for a competência, é uma exigência dos usuários deste tipo de transporte. Conheço um cadastrado que fatura entre R$ 200,00 e R$ 300,00 trabalhando das 18h às 00h.
Mas como todos os parlamentares sabem que a grande maioria da população é favorável a este tipo de transporte alternativo, manifestaram-se favoráveis ao Uber. Porém, ao justificar seus votos contrários ao mérito do projeto, defenderam que o assunto, como reza a Constituição, seja discutido e regulamentado no âmbito dos municípios.
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