“Conseguimos impedir que o governo federal confiscasse o patrimônio das universidades públicas. O destaque do governo foi retirado na MP 915. Nem a pandemia conseguiu cessar os ataques do governo às instituições que formam profissionais e pesquisadores que são essenciais nessa luta”, comemorou o maranhense.
Para Bira uma vitória extremamente importante e correta, sobretudo nesse momento difícil e que prejudicaria as universidades públicas brasileiras no momento que o país mais precisa da ciência, da pesquisa, da tecnologia e da inovação para enfrentar a pandemia do coronavírus. E, ainda em defesa das universidades, lembrou que o Brasil trava uma batalha paralela, neste momento, contra a ignorância de um ministro da educação que não tem sensibilidade ou qualquer qualificação para o cargo em que se encontra.
Segundo o deputado, um negacionista. Uma pessoa sem o menor compromisso com a ciência, com a pesquisa, com a tecnologia e que tem o claro objetivo de destruir as universidades públicas. Algo que ficou provado, de acordo com ele, desde o ano passado. ‘Um sujeito desqualificado, que briga e xinga todo mundo, inclusive os ministros do Supremo’.
O parlamentar defendeu que Weintraub não tem a menor condição de continuar no comando do Ministério da Educação, porque é uma vergonha para a população brasileira.
“Esse sujeito (Weintraub) não tem a menor sensibilidade com o momento que o país está vivendo. Não aceita nem o adiamento das provas do Enem. Quer dizer, há um clamor forte de todos os educadores e estudantes que estão com dificuldade de manter o calendário escolar porque não estão tendo aula. As aulas estão suspensas. Portanto, não tem o menor condições de manter o calendário do Enem. Mas ele insiste em manter o calendário.
Bira disse ainda que isso mostra mais uma vez a insensibilidade do ministro que, na opinião dele, não tem a menor condição de continuar no cargo. “Há processos no supremo tribunal Federal para impedi-lo de continuar no cargo, movido por denúncia feita pelo PSB, que ainda tramita no STF, e espero que trâmite o mais rápido possível e que a gente possa afastá-lo do cargo porque ele faz mal para a educação pública brasileira”, concluiu.
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