O deputado federal Simplício Araújo, disse no final
tarde de hoje (15), ao titular blog, que sua filiação à nova
legenda que irá surgir da fusão do Partido Popular Socialista com o Partido da Mobilização
Nacional vai depender da conversa que terá amanhã (16) com o presidente nacional do
PPS, deputado Roberto Freire, provavel presidente da Mobilização Democrática.
O encontro que definirá a unificação das duas
siglas e o surgimento de uma nova legenda acontecerá nesta quarta-feira (17) e
poderá estabelecer um novo comando partidário no Estado.
“Vou mais escutar que falar, pois não tenho pressa.
A partir de quarta-feira tenho um mês para pensar para onde vou. Se eu ficar, o
deputado Othelino Neto e dez prefeitos e um monte de vereadores se filiarão, caso contrário, vamos estudar
os convites que recebemos do PSDB, PSB, PP e outras legendas de menor porte”, adiantou
Simplício.
O deputado revelou que a bancada federal está
pressionando para que ele permaneça e ajude construir a nova sigla, mas que não pretende entrar em
clima de disputa com a deputada Eliziane Gama, com quem teve sérias divergências e motivo de sua tentativa de desfiliação do PPS.
“Por mim já estava fora a muito tempo, mas como estão pressionando para ficar, vou ver o que eles tem a dizer sobre a nova sigla no Maranhão. Se for para ficar com a mesma direção do PPS estou fora”, adiantou
Simplício, diante da nova conjuntura partidária fez a seguinte observação: “O jogo virou, o peso de deputado estadual na
composição das direções estaduais é praticamente zero, quem tem peso é deputado
federal. É preciso ver quem agrega mais, tanto no plano federal com estadual”, enfatizou.
O deputado revelou, no entanto, que já tomou uma
decisão: se o comando do partido no Maranhão for entregue a Eliziane ele e o
grupo migrarão para outra legenda.
Os deputados Eduardo Braide e Rogério Cafeteira,
pelo histórico e vínculo de suas famílias com o grupo Sarney, devem transferir
suas filiações para legendas da base do governo Roseana.
Com a fusão, os dois parlamentares, caso resolvam
ficar, correm o risco de terem que dividir tempo na tribuna com o deputado
Othelino Neto, um dos mais críticos da administração Roseana.
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