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Fundação Bem Viver administra o Hospital dos Servidores do Estado |
A transição do governo pautou os debates na sessão plenária
desta quarta-feira (22), no Poder Legislativo. O deputado Bira do Pindaré (PSB) denunciou um aditivo, ao termo de parceria entre a Secretaria de Saúde,
o Hospital Carlos Macieira e a Fundação Bem Viver (Associação Tocantina para o
Desenvolvimento da Saúde), lesivo aos interesses do Estado.
A Bem Viver é responsável pela gestão do HCM
(Hospital Carlos Macieira) e o valor do contrato mensal era de seis milhões,
setecentos e vinte e quatro mil, oitocentos e cinquenta e seis reais e quarenta
e um centavos. Com esse aditivo, sobe para onze milhões, onze mil, quatrocentos
e seis reais e trinta e seis centavos. Um incremento da ordem de 63,74%.
O parlamentar questionou o tamanho desse aumento, a
razão, os motivos e a necessidade dele ser realizado “no apagar das luzes de um
governo”. Para Bira, esse procedimento é no mínimo suspeitoso, pois pode comprometer
o presente ou o futuro da gestão pública do estado.
O socialista lembrou as inúmeras e inacabadas
reformas “realizadas” pela atual Governadora no Hospital Carlos Macieira, o fim
do atendimento aos servidores do estado. “A gente tem a informação desse
incremento de gasto, que tem que ser questionado, inclusive, do ponto de vista
da legalidade. É fundamental que a gente dê transparência a essas informações
em busca de esclarecimentos adequados”, defendeu Bira.
O fato mais grave da denúncia do Deputado é que
apesar de um incremento de 63% no valor do contrato de manutenção, visando
cobrir despesas com materiais, a população reclama constantemente de falta de
remédio no HCM. “Fica nosso questionamento, esperando que os representantes do
atual governo se manifestem e a gente certamente vai buscar todos os caminhos,
jurídicos inclusive, para questionar devidamente esses procedimentos que estão
sendo adotados no apagar das luzes do atual governo”, garantiu Bira.
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