Considerado uma boa promessa da presente legislatura, deputado Cabo
Campos vem se destacando neste início dos trabalhos legislativos como um
parlamentar extremamente ligado aos problemas da classe que representa: o
policial militar, principal base de apoio de sua eleição.
Líder do movimento que parou as atividades da Polícia Militar em 2013,
Cabo Campos, na primeira semana de trabalho, defendeu a aprovação de uma
legislação específica que enquadre como crime hediondo assassinos de agentes de
segurança. Proposta semelhante, segundo o deputado, já está em fase de tramitação
no Congresso Nacional.
Na avaliação do parlamentar,
é preciso mais rigor na punição para esse tipo de crime. “Como todos sabem sou
policial militar de carreira e perdi muitos colegas para a guerra das facções.
Infelizmente, não temos ainda uma legislação que venha punir com rigor esses
homens que estão à margem da sociedade”, afirmou.
Campos apresenta
estatística preocupante. Conforme o levantamento apresentado por ele, morre um
policial a cada 32 horas. Dados oficiais revelam que entre 2009 e 2014, foram
1.770 homens e mulheres que combatiam a criminalidade foram mortos no Brasil,
entre policiais civis, militares, integrantes do Corpo de Bombeiros e agentes
penitenciários.
O deputado lamentou
que somente ano passado, considerados um dos mais violentos, dezesseis
policiais militares e dois policiais civis tenham morrido no Maranhão. “Essa
sangria tem que acabar”, advertiu.
Cabo Campos observa
ainda: “Os nossos guerreiros, aqueles que fazem a segurança da sociedade, estão
tombando e nada tem sido feito, por isso peço a todos que reforcem essa
situação”, solicitou ao plenário.
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Deveria também ter uma legislação mais pesada para aqueles que, acobertados pela farda, cometem crimes os mais crueis muitas das vezes contra cidadãos que se defedem da truculencia de policiais e suas casa são invadidas , tudo quebrado e , maioria, das vezes esse cidadão é morto para que a população aceite calado e sem reagir a truculência desse policiais, muitos dos quais se acham semideuses. Espero que publiquem, não fiquem com medo das retaliações dos ferdados.