O deputado Raimundo
Cutrim (PSD), em inflamado discurso nesta manhã de terça-feira (26), acusou o secretário
de Segurança, Aluísio Mendes, de ter “preparado” o pistoleiro executor do
jornalista Décio Sá para envolvê-lo na trama assassina.
“Não aceito o que esse
moleque travestido de secretário quer fazer comigo, isso é uma falta de
respeito”, discursou em tom nervoso para um plenário atento e silencioso ouvir
várias vezes o parlamentar proferir palavrões para pedir que seja investigado e
se colocar à disposição da comissão de delegados que está comandando o
inquérito.
O parlamentar disse que
está acompanhando atentamente os fatos
que estão sendo divulgados pela imprensa e se viu na obrigação de prestar
esclarecimento sobre a citação do seu nome do interrogatório do pistoleiro
Jonattan. “Me sinto enojado com essa moleacagem que estão querendo fazer
comigo”, desabafou.
Ex-secretário de
Segurança do Estado, Cutrim disse que tem ouvido calado a tentativa de
envolvimento do seu nome com o assassinato do jornalista, mas que não é homem
de ficar calado. “Não admito que esse moleque travestido de secretário venha
querer me desmoralizar”, repetiu.
Raimundo Cutrim narrou
sua história de policial e os caso em que atuou que tiveram repercussão
nacional para cobra respeito com ele, ressaltando que nunca foi homem de mandar
fazer e muito menos serviu de moleque de recado.
“Se o Júnior Bolinha tem
problemas com o caso eu não tenho nada a ver com isso. Não porque uma pessoa é
amiga da outra e essa outra pessoa comete um crime quer você tenha algum
envolvimento, agora ensaiar um papagaio e jogar em cima de mim eu não admito”,
enfatizou Cutrim.
O deputado disse ainda
que se tivesse alguma problema com o jornalista Décio Sá iria resolver
pessoalmente na conversa ou na porrada. O ex-secretário ressaltou também que na
entrevista do executor do crime, Jonattan se refere a Raimundo Cutrim. “Não
conheço uma única pessoa no Maranhão que me chame de Raimundo Cutrim. Me Dr.
Cutrim ou Cutrim”.
“Ninguém
queira passar pelo que estou passando, tenho uma vida limpa, sou um policial
honesto e de repente da noite para o dia vejo pessoas me olhando de maneira
estranha e desconfiada, isso é terrível para um delegado da polícia federal”, observou.
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Essa é boa, até outro dia, Raimundo Cutrim parecia estar tão certo da sua não participação no crime do jornalista. Agora tá pedindo pinico?? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, nobre deputado você pode até não pagar aqui nesse mundo seus pecados (se é que isso é possível), mas um dia sua recompensa chega, de Ferrari ou de Jegue, mas chega!