A Comissão Parlamentar de Inquérito, que vai investigar o paradeiro dos R$ 73 milhões que sumiram da conta da Prefeitura de São Luís, no Banco do Brasil, reúne na próxima segunda-feira (5) para iniciar os trabalhos de apuração dos motivos que levaram o BB a transferir o dinheiro para a Caixa Econômica Federal, de onde sumiu sem deixar vestígios.
Os recursos dos convênios firmados entre o governo Jackson Lago e a Prefeitura de São Luís, no início de 2009, ano do golpe judiciário que cassou o mandato do pedetista, serviria para a melhoria do sistema viário da cidade. Estavam previstos a construção de dois viadutos, prolongamento da Avenida Litorânea e asfaltamento de ruas.
Várias tentativas foram feita para sensibilizar o prefeito João Castelo (PSDB) informar onde foi guardado o dinheiro que sumiu da agência da CEF, mas o chefe do Executivo municipal permanece em silêncio. Sua filha, a deputada Gardênia Castelo (PSDB), usou a tribuna da Assembleia mês passado, mas nada disse sobre o paradeiro da grana. Limitou-se a insultar adversários.
A última cobrança foi feita pelo presidente da Câmara Municipal, Isaias Pereirinha, em companhia dos vereadores José Joaquim Ramos e Astro de Ogum, que foram a prefeitura saber o que realmente aconteceu com o dinheiro e quasse foram expulsos do gabinete do prefeito quando Astro fez a pergunta.
Na primeira reunião da CPI serão eleitos o presidente e o relator. Como a bancada do governo possui seis dos sete integrantes da Comissão, deve indicar representantes para os dois cargos.
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