Enquanto a grande maiorias dos governadores adotam medidas mais rígidas para tentar conter a proliferação da pandemia do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro surpreende até o seu ministro da Saúde, Nelson Teich, ao anunciar decreto tornaram essências serviços de academias, barbearia e salões de beleza.
Coitado do ministro Teich que ficou numa tremenda saia justa e sem saber o que responder aos jornalistas que lhe informaram naquele momento a decisão do presidente em incluir na lista de serviços essências algo simplesmente supérfluo. O incômodo do ministro mostrou a falta de sintonia do governo.
A decisão de Bolsonaro soou como provocação aos governadores que, a exemplo do Maranhão, estão optando pelo lockdown, ou seja o isolamento quase que total como forma de enfrentar a Convid-19 que avança e não tem a menor previsão de quando a curva da doença começará a diminuir.
Com a garantir dada pelo Supremo Tribunal Federal de que cabe aos governadores e prefeitos tomar as decisões de acordo com as situações de cada estado e município, o decreto de Bolsonaro tem valor de uma nota de três reais.
No Maranhão governado por Flávio Dino, pioneiro na decretação do lockdown, a pedido da justiça, será simplesmente ignorado. Tão logo correu a informação, Dino deixou claro que aqui no Estado nada muda até o dia 20 de maio. Os demais governadores que optaram pelo isolamento total também devem seguir o mesmo caminho.
Para Fávio Dino “Bolsonaro deveria estar preocupado com a atividade realmente essencial que cabe a ele cuidar, a de presidente da República, e passar a exercê-la com seriedade”.
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