O líder do governo Stênio Resende (PMDB) comandou a rejeição do requerimento do deputado Raimundo Cutrim (DEM) que solicitava criação de uma Comissão Especial para apurar denúncia de venda de emendas parlamentares a agiotas. 19 a 9 foi o placar da votação.
Um aditivo apresentado pelo deputado Marcelo Tavares ampliando a investigação para os convênios firmados pelo governo do Estado causou um pricípio de tumulto, mas para evitar que o requerimento ficasse prejudicado, Tavares pediu que fosse votado em destaque.
Na tribuna, o líder do governo, ao encaminhar contra a a aprovação, disse que não viu em nenhum momento a matéria publicado pelos blogs dando nome de agiota, deputado ou prefeito.
“Essa Casa tem uma Comissão de Ética que é a instância mais adequado para apurar denúncias contra deputados. Nunca ouvir ninguém nessa Casa dizer que deve agiota”, justificou.
Para Stênio, como não botaram os nomes, não ver motivo para expor os deputados e prefeitos. “O aditivo quer apenas expor o governo porque pede apenas que seja verificado os convênio após a posse da governadora”.
Raimundo Cutrim, diante da exposição do líder, esclareceu ao plenário que tem informações de que vários desses convênios sob suspeita foram firmados com a prefeitura de Coelho Neto. Podemos começar por lá”, recomendou.
A matéria teve votação nominal, contra a recomendação do líder do governo, mas rejeitou a proposta. Por conta do corporativismo os deputados que negociaram emenda com agiotas estão livres de qualquer investigação.
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