Aconteceu o que todo mundo já previa:
o Tribunal Superior Eleitoral reformou a polêmica decisão do pleno do Tribunal
Regional Eleitoral do Maranhão e indeferiu a candidatura do primeiro suplente
de senador na chapa de Gastão Vieira, o ficha suja presidente estadual do PT,
Raimundo Monteiro, o “Monteirinho de Roseana”, como costuma ser tratado pelos
seus adversário no partido.
A decisão do TSE revela apenas a
conivência do TRE-MA, órgão de péssima reputação, com a bandalheira que reina
na política do Estado. No período da liberação de registro, por exemplo, a
corte eleitoral ofereceu condição de elegibilidade a políticos ficha suja, a
exemplo do deputado Hemetério Weba, que mesmo com contas rejeitadas teve a candidatura
liberada sem sequer ser questionada. O Tribunal Superior, no entanto, se encarregou de corrigir a molecagem.
Ao julgar o processo, a corte superior
levou em conta o parecer do Ministério Público Federal, que pedia a
impugnação da candidatura de Monteiro baseado na Lei da Ficha Limpa. O MPF, quando
do julgamento no TRE-MA, alertou para a inelegibilidade de Raimundo Monteiro,
mas nem isso foi suficiente para barrar a candidatura do dirigente petista,
pego com a “mão no jarro” e demitido a bem do serviço público da Superintendência
do Incra-MA.
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