Previamente anunciado como futuro integrante do governo Lula, o deputado André Fufuca (PP) vive a expectativa de finalmente ser nomeado ministro. Após visita a três países da África, o presidente retornou ao Brasil neste domingo e deve anunciar esta semana os dois parlamentares do PP e Republicanos que passarão a compor o primeiro escalão, como parte da articulação para aumentar a base de apoio no Congresso Nacional
Líder da bancada federal do PP, o jovem parlamentar do Maranhão é considerado nome certo no governo, faltando apenas definir qual ministério, o que vai aumentar a presença de maranhenses no primeiro escalão do governo, que já conta com Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública), Juscelino Filho (Comunicações) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas).
Ainda pairam incertezas sobre qual ministério Lula irá entregar ao PP, mas segundo especulações, o Ministério do Desenvolvimento Social estaria no centro das atenções pelas robustez de verbas e por cuidar de programa como Bolsa Família, Benefício de Prestação Continuada (BPC), entre outros de grande alcance social, mesmo com toda resistência de setores do PT e principalmente do atual ministro Wellington Dias.
Fufuca, no entanto pode herdar um ministério desidratado, já que existe a possibilidade do MDS ser divido e neste cenário o Bolsa Família e BPC permaneceriam com Wellington Dias, enquanto Fufuca comandaria uma pasta abrangendo assistência social e outras responsabilidades atualmente do Ministério do Desenvolvimento Social, conforme informações dos jornislatas Fábio Murakawa e Juliana Lindner, do Valor.
André Fufuca tem manifestado aos mais próximos o projeto de concorrer ao Senado nas eleições de 2026, quando estará em disputa as cadeiras ocupadas atualmente pelos senadores Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PSD); ao ser alçado à condição de ministro com influência na assistência social terá todas as condições de disputar a cadeira.
No MDS, Fufuca se tornará competitivo numa disputa para o Senado, que terá, provavelmente, os dois senadores que estão no mandato e o governador Carlos Brandão, caso resolva se desincompatibilizar entregar o governo para o vice Felipe Camarão.
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