O deputado César Pires (DEM) destacou, na sessão desta terça-feira (10),
a importância da aprovação do projeto de lei de sua autoria – o que aconteceu
na mesma sessão – que trata da revalidação de diplomas feitos na América
Latina, em particular, e no restante do mundo, para pós-graduação na área do
magistério.
O parlamentar garantiu que com a medida
há possibilidades de ganho reais, tanto dentro das universidades, como nas
redes estadual e em muitas redes municipais por conta do plano de cargos e
salários e do Estatuto do Magistério.
“As pessoas que têm mestrados e
doutorados, ou seja, uma pós-graduação stricto sensu, chegam a ganhar entre 25%
e 30% a mais do seu salário. Só que tanto a Universidade Estadual do Maranhão
quanto a Universidade Federal do Maranhão e o próprio Ceuma, que é paga, apesar
de patrocinarem as pós-graduações stricto sensu, em nível de mestrado e
doutorado, é muito pequena a oferta em relação a demanda que vem se acumulando
gradativamente em todo o Maranhão”, explicou.
Por conta disso, César Pires afirmou
que a procura por universidades, sobretudo da América Latina, principalmente do
Paraguai, aumentou bastante. “Eu confesso que não tinha a exata dimensão da
grandeza e do que significavam essas pós-graduações em nível de outros países
da América Latina, que não o Brasil, e que hoje são extremamente aceitas pelo
mundo”, afirmou.
O parlamentar contou que puxou uma
audiência pública sobre o assunto. “Fiz uma audiência pública no passado e pude
ver a grandeza desses cursos com testemunhos vivos de profissionais com doutoramento
que receberam o diploma, mas que as organizações maranhenses não têm como
válidos. Alguns estados da federação, compreendendo essa necessidade, já têm
projetos, leis e já começam a ingressar nos seus quadros melhorando os
indicadores de cérebros qualificados naqueles estados”, revelou.
De acordo com o parlamentar, “no
Maranhão, há muitos cérebros qualificados, mas sem ter o direito de receber por
aquela diplomação, porque muitos cursos são à distância, não são presenciais,
mas começa em função dessa não aceitação, a se exaurir as possibilidades e a
definhar as forças dessas pessoas de poderem procurar fazer pós-graduação em
nível de stricto sensu”.
No final, Pires afirmou que “o Maranhão
não podia ficar a reboque da história”.
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