A Câmara de São Luís oferece a seus servidores na próxima quarta-feira, 29, uma ação de conscientização sobre a Campanha Janeiro Branco. O evento deve ocorrer na Sala VIP, a partir das 9h30 e terá mediação dos psicólogos Ruan Ferreira e Mauro Brandão.
Os servidores serão os facilitadores da Roda de Diálogo “Por que é importante cuidar da Saúde Mental?”. Segundo Ruan Ferreira, a atividade visa debater o tema em uma perspectiva ampliada, considerando o indivíduo em todas as suas relações, incluindo as laborais.
“A saúde mental em uma perspectiva ampliada engloba muito mais do que a mente. Ela envolve as relações do sujeito, em todas as esferas em que ele está inserido. Essa é uma atividade alusiva ao Janeiro Branco onde nós discutiremos o tema com os servidores, contribuindo para a construção de conceitos e o reconhecimento de sinais em si e no outro”, diz.
A Roda de Diálogo “Por que é importante cuidar da Saúde Mental?” é uma colaboração entre os Departamentos de Comunicação, de Serviço Social e de Recursos Humanos da Câmara Municipal de São Luís.
Janeiro Branco – A Campanha Janeiro Branco foi criada em 2014 pelo psicólogo Leonardo Abrahão, cujo objetivo é incentivar as pessoas a priorizarem o bem-estar emocional e a buscarem ajuda quando necessário. A cor branca foi escolhida para simbolizar “folhas ou telas em branco”, nas quais podemos projetar expectativas, desejos, histórias ou mudanças.
O presidente estadual do PCdoB, deputado federal Márcio Jerry, recorreu à rede social para analisar o cenário político e manifestar apoio à candidatura de Felipe Camarão ao Governo do Estado nas eleições de 2026. A eleição do vice-governador, na avaliação do dirigente comunista, não interessa apenas ao PT, mas a todo o campo democrático e progressista que integram a base do presidente Lula no Maranhão.
“Na leitura de cenários políticos há obviedades esclarecedoras. Por exemplo: aqui no MA o vice-governador Felipe Camarão é uma das melhores possibilidades de vitória eleitoral do PT na disputa pelos governos estaduais ano que vem. Ora, por que mesmo o PT abriria mão disso?? Não faz menor sentido! Felipe Camarão será portanto candidato do PT ao governo do Maranhão”, disse Jerry.
Para o presidente do PCdoB, a candidatura de Camarão estará vinculada ao ciclo histórico de ruptura democrática da eleição de Flávio Dino governador em 2014.
“O nosso partido, PCdoB, tem clareza absoluta da necessidade de estruturar esse projeto com Felipe Camarão candidato a governador, alicerçado num programa mobilizador em torno de compromissos com avanços na melhoria das condições de vida do nosso povo. Já agora em 2025 nosso esforço será dialogar intensamente com outras forças partidárias e sociais buscando a construção de um palanque amplo para garantir a reeleição do presidente Lula e a eleição do nosso companheiro vice-governador Felipe Camarão”, observou Márcio Jerry.
O deputado disse ainda que quando Flávio Dino assumiu o governo em 2015 “vistou um horizonte para o Maranhão em que tivéssemos mudanças estruturais, geracional ( na classe política ) culturais e econômicas esse projeto transcende gestões e precisa ser levado a diante”.
O governador Carlos Brandão (PSB) entra na reta final do seu mandato sem conseguir reunificar a base de sustentação, embora tenha se reaproximado do vice-governador Felipe Camarão (PT) e admitido deixar o comando do estado em abril do ano que vem para se candidatar ao Senado.
Uma foto publicada na rede social do deputado Othelino Neto (Solidariedade), líder da oposição, revela que pelo menos oito deputados irão para o confronto direto e manterão a administração estadual sob severa vigilância.
Na plataforma X (ex-Twitter), Othelino revelou o motivo do encontro que reuniu parlamentares cujos partidos integram a base do governo, mas que não seguem orientação do Palácio dos Leões: discutir o planejamento para atuação do bloco no plenário da Assembleia Legislativa no ano que antecede as eleições de 2026.
O plenário deve servir de instrumento para denúncias contra o governo, algo que já vem fazendo o líder do Solidariedade.
“Planejando o reinício dos trabalhos legislativos. Ausente fisicamente (mas presente espiritualmente), por motivo de saúde, somente o deputado Rodrigo Lago”, postou Othelino no Twitter legendando uma fotografia em que justifica a ausência do deputado Rodrigo Lado (PCdoB), mas apresenta os outros seis parlamentares que devem compor o bloco de oposição a Brandão.
A reunião que poderia ser interpretada apenas como um encontro amigável de parlamentares, na prática, aponta para a formação de um bloco disposto ao enfrentamento, o que tornará as sessões plenária do legislativo mais intensa e interessante na medida que abre espaço para o debate das propostas do Executivos encaminhadas às Assembleia, que vinham sendo aprovadas sem maiores discussões.
O encontro dos sete deputados (Rodrigo Lago estava ausente por motivo de saúde) ocorre no momento em que agentes políticos tentam reverter a clima de tensão que ronda a aliança governista, com ameaça de racha e distanciamento de líderes.
É bom lembrar que os oito deputados que integraram o bloco da oposição são ligados ao atual ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) o que dar margem para interpretações, sendo uma dela o grau de dificuldade que os “bombeiros” dos dois lado terão para tentar reunificar a aliança que chegou ao poder em 2014 com Dino, se manteve no poder com Brandão, mas corre risco de não chegar inteira em 2026.
O presidente da Câmara Municipal de São Luís, Paulo Victor (PSB), emitiu nesta terça-feira (21), uma convocação de sessão extraordinária para apreciação do Projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2025, conforme ato assinado pelo chefe do Legislativo ludovicense na manhã de ontem.
De acordo com o edital de convocação, a sessão acontecerá no dia 3 de fevereiro, a partir das 11h, no plenário Simão Estácio da Silveira – imediatamente após a sessão solene de abertura dos trabalhos legislativos da nova Legislatura, com transmissão ao vivo pelo canal da Casa no YouTube.
A sessão extraordinária vai acontecer na forma do art. 136 do Regimento Interno, em consonância ao disposto no art. 137 e seu parágrafo único da norma interna da Casa, tendo todo o seu tempo destinado à ordem do dia, cuja matéria será para deliberar sobre PL210/2024 – acompanhada da Mensagem do Executivo 008/2024 – que estima a receita e fixa a despesa do Município para o Exercício Financeiro de 2025.
Previsão de receita – Elaborada pelo Poder Executivo Municipal, a previsão de receita líquida da LOA para a execução de políticas públicas deste ano é de R$ 5,8 bilhões, sendo que R$ 3,9 bilhões são transferências correntes; R$ 1,4 bilhões são receitas de impostos e taxas e R$ 49,5 milhões são operações de créditos.
A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputada Iracema Vale (PSB), participou, na manhã desta quarta-feira (22), da abertura do Ano Judiciário no Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA). A solenidade reuniu autoridades municipais, estaduais e representantes dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, como os deputados Carlos Lula (PSB) e Glaubert Cutrim (PDT), além do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino.
A chefe do Legislativo Maranhense destacou a importância da harmonia entre os Poderes para o fortalecimento da democracia.
“Parabenizo o presidente do TJMA, desembargador Froz Sobrinho, pelo trabalho que vem realizando em prol da justiça e da transparência em nosso estado. Lembro que, mais do que a atuação de cada poder, a harmonia entre eles é essencial para o fortalecimento de nossa democracia”, afirmou Iracema Vale.
Durante a cerimônia, o desembargador Froz Sobrinho apresentou as ações realizadas pelo Judiciário no último ano, bem como as metas para 2025. Ele ressaltou que o foco do TJMA continuará sendo a promoção da paz e da justiça para todos.
“O Judiciário tem o compromisso de ser um instrumento de pacificação e garantir o direito de cada cidadão”, declarou o desembargador.
O ministro do STF, Flávio Dino, reforçou a necessidade de uma prestação jurisdicional eficiente. “Cumprir bem o nosso papel no Judiciário é garantir à população um bom serviço jurisdicional. É isso que buscamos todos os dias: justiça para todos”, frisou.
Em reunião ministerial na última segunda-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que, embora sua intenção seja disputar a reeleição em 2026, não descarta a possibilidade de apoiar um sucessor. A informação foi publicada pelo jornal Valor Econômico. A fala gerou apreensão entre aliados e na cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT), que avaliam que a ausência de um plano B sólido pode fragilizar a aliança de centro-esquerda liderada pela sigla.
A preocupação decorre da percepção de que nenhum dos atuais quadros do partido está preparado para assumir o protagonismo eleitoral caso Lula decida não se candidatar. Entre os nomes cogitados estão Fernando Haddad (ministro da Fazenda), Camilo Santana (ministro da Educação) e Rui Costa (ministro da Casa Civil). No entanto, segundo uma importante liderança do PT, “nenhum dos três está pronto” para liderar a sigla na corrida presidencial.
“Sem Lula na chapa, será muito difícil atrair as forças de centro, mesmo que o governo esteja bem avaliado”, disse ao Valor Econômico uma liderança do Centrão. Essa fonte também avaliou que a presença de Lula como candidato seria “decisiva” para evitar que adversários ganhem força.
Lula também ponderou sobre fatores externos que podem influenciar sua decisão, incluindo sua saúde, ao relembrar episódios recentes, como o incidente com seu avião ao retornar do México e uma queda doméstica que o levou a ser submetido a uma cirurgia. Segundo relatos de dois ministros, o presidente mencionou que sua candidatura dependerá dessas condições e que seria necessário “melhorar as entregas” do governo para garantir força à chapa de 2026.
Ainda segundo o Valor Econômico, Lula citou o caso do ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que teria prejudicado a campanha de sua então vice, Kamala Harris, ao adiar a decisão de não concorrer à reeleição. Essa comparação reforçou a preocupação entre petistas com a ausência de um plano B.
Na avaliação de integrantes da cúpula do PT, os possíveis sucessores, como Haddad, Camilo ou Costa, precisam aumentar sua conexão com a população. Uma das críticas a Haddad é que sua comunicação tem sido focada no mercado e não nas demandas populares. “Ele deveria se dirigir mais à população e menos ao mercado”, apontou um dirigente petista.
Apesar das especulações, lideranças do partido enfatizam que Lula deseja concorrer em 2026 e que nenhum quadro do PT tem autorização para se articular como alternativa. “Se a eleição fosse hoje, ninguém além de Lula teria condições de representar o PT”, concluiu um integrante da direção petista.
A fala de Lula ocorre em um contexto de antecipação do debate eleitoral pela oposição. Durante a reunião, transmitida parcialmente ao vivo, o presidente afirmou: “2026 já começou. Só ver o que vocês assistem na internet para ver que já estão em campanha”. Nos trechos reservados, ele cobrou mais entregas e maior divulgação das ações governamentais para preparar terreno, seja para sua própria candidatura ou para a eventual escolha de um sucessor.
Em entrevista à TV Mirante, nesta manhã de terça-feira (21), o senador Weverton Rocha (PDT) descartou a possibilidade do seu partido compor a base de sustentação do governo estadual, mas admitiu que se o grupo governista se manter unidos não haverá divisão dos partidos que apoiam o presidente Lula no Maranhão, ou seja, admitiu a possibilidade de se reagrupar à aliança que reúne as legendas que apoiam o presidente Lula no Maranhão.
A fala do presidente estadual do PDT põe fim a especulações de que o partido estaria negociando pastas no primeiro escalão do governo de Carlos Brandão (PSB), após longo período de distanciamento. Em 2022, Weverton travou um disputa interna com Brandão para ser o candidato do grupo, não obteve êxito, abriu dissidência, lançou sua candidatura ao governo, foi derrotado no primeiro turno e passou a fazer oposição, ainda que de forma tímida.
O senador foi bem claro na entrevista ao afirmar que o PDT não pretende compor com o governo, muito menos indicar secretário, conforme vinha sendo especulado, porém disse que torce para que o governo do Maranhão avance em questões nacionais e defendeu a união dos partidos que apoiam o presidente Lula. Segundo o pedetista, se o grupo governista se manter unido em torno do presidente não haverá divisão.
Candidato à reeleição, Weverton Rocha, seguindo orientação do presidente Lula, se reaproxima do Governo do Estado com esperança de compor a chapa da aliança governista para Senado com Brandão (são duas vagas em disputa), tendo Felipe Camarão como candidato a governador. O problema é que outros dois candidato à Câmara Alta do Congresso Nacional, a senadora Eliziane Gama (PSD) e o ministro do Esporte André Fufuca (PP) também esperam contar com o apoio de Lula.
Na entrevista do presidente do PDT ficou patente que existe um senso comum entre os políticos do Maranhão: a reunificação da aliança governista tem condições de eleger o governador e os dois senadores e quem estiver fora dela dificilmente logrará êxito em seus projetos políticos para 2026, caso contrário, o jogo não terá favorito e estará aberto a outras alternativas
Weverton sabe perfeitamente que somente terá condições de renovar o mandato se estiver no grupo com Camarão, Brandão e aval do líder petista. O problema é que a senadora Eliziane Gama, que já lançou sua candidatura à reeleição, disse o presidente teria compromisso com ela e Fufuca se aproxima cada vez de Lula e também articula para ter o apoio do presidente.