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Notícias
  • Jorge Vieira
  • 24/maio/2025

Entrada de Dino no STF ampliou racha em grupo político no Maranhão

O grupo político que sucedeu o então governador Flávio Dino e elegeu Carlos Brandão (PSB) em 2022 deve chegar ainda mais rachado à eleição no Maranhão do próximo ano. A fratura que era visível ficou exposta após a saída da vida política de Dino para o STF (Supremo Tribunal Federal), em fevereiro de 2024.

Sem um líder político no estado hoje, grupos buscam um rearranjo para tentar capturar o espólio eleitoral de Dino, o que vem causando tensão nos bastidores das negociações de olho em quem vai disputar —e com que apoios— o governo maranhense em 2026.

O cenário hoje tem governador e vice, Carlos Brandão (PSB) e Felipe Camarão (PT) rachados, tentando cada um emplacar um nome para sucessão. Ao mesmo tempo, isso vai abrindo espaço para um crescimento nas pesquisas do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), na corrida pelo Palácio dos Leões.

Entenda o contexto

Brandão foi vice-governador de Dino por 7 anos e 3 meses (2015-2022) e foi o escolhido para ser o candidato do grupo. Nome pouco à esquerda, ele foi uma escolha pessoal de Dino pelo critério de lealdade ao longo do período em que estiveram juntos no poder.

A escolha de Brandão, porém, foi questionada pelo histórico político dele —então filiado ao PSDB, assinou com o PSB apenas em 2021, partido de Dino à época, para ser candidato ao governo.

Ainda em 2022, o grupo já havia se dividido: Brandão disputou e venceu no primeiro turno o governo contra Weverton (PDT), também da base de Dino —que sagrou-se eleito com folga senador. Brandão ganhou a eleição com 51,2% dos votos válidos já em primeiro turno.

A partir da posse, parte do grupo ligado a Dino começou a perceber que acordos não estavam sendo cumpridos. Entre outros movimentos, criticaram a aproximação com a família Sarney: Adriano Sarney (PV) virou presidente da MOB (Agência de Mobilidade Urbana).

E a ligação não vem apenas por esse cargo: o MDB no estado, partido que o ex-presidente José Sarney e seus descendentes lideraram, hoje é presidido por Marcus Brandão, irmão do governador.

Ao assumir, Brandão teria deixado de cumprir um acerto de apoiar o nome de Othelino Neto (Solidariedade) para reeleição da presidência da Assembleia a partir de 2023. Sem o apoio, ele saiu da disputa para “dar” a vaga para Iracema Vale (PSB), apoiada por Brandão.

Othelino anunciou, em 30 de abril de 2024, que estava deixando a base do governo Brandão e trocou o PCdoB pelo Solidariedade, partido que passou a comandar no estado.

A ligação de Othelino com Dino é pública: a esposa do deputado estadual, Ana Paula Lobato (PCdoB), foi a escolhida para ser a primeira suplente na chapa de 2022 e foi ela quem herdou a cadeira dele no Senado com a saída para o STF.

Em novembro de 2024, Othelino tentou recuperar a presidência, mas empatou na votação dos deputados com a mesma Iracema e acabou perdendo a cadeira por causa da idade inferior a de Iracema. A escolha, porém, foi questionada por aliados de Dino, que avaliaram até judicializar o caso, sem sucesso.

Polêmica recente

Sabe-se que Dino se afastou de Brandão ainda no começo do governo. Já fora da política, teria dito a aliados próximos que a escolha dele como seu sucessor foi o seu “maior erro político” na carreira.

Mas Dino também sabe que segue como um nome influente no estado. No último dia 9, ele foi a São Luís proferir uma palestra e se referiu ao vice-governador —que também estava no palco— como um eventual candidato ao governo de 2026 e brincou ao sugerir sua vice, em uma “chapa imbatível”.

Isso gerou críticas de pessoas ligadas a Brandão, que passaram a replicar a fala de Dino com um tom crítico e sugerindo até um desvio ético.

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL) protocolou no Senado, no último dia 15, um pedido de impeachment de Dino por “ativismo político”.

Felipe Camarão foi uma escolha pessoal de Dino para ser vice de Brandão e sempre foi tratado como o candidato natural daquele grupo para 2026. Por estar no PT, terá apoio certo do presidente Lula, algo considerado fundamental no estado.

O chefe do executivo maranhense, no entanto, vem tentando emplacar como sucessor o nome do seu sobrinho Orleans Brandão, atual secretário de Assuntos Municipalistas.

Juntos, governador e sobrinho têm participado de pautas importantes pelo estado, tendo sempre Orleans com destaque e direito à fala e destaque na agência de notícias do governo. O MDB já sinalizou que apoia o nome do familiar.

Prefeito lidera pesquisas

Em meio ao racha, o nome que desponta hoje para a disputa ao governo do Maranhão é o do prefeito de São Luís, Eduardo Braide, que deve renunciar ao cargo até o início de abril de 2026 para concorrer à cadeira hoje ocupada por Brandão.

Braide lidera as pesquisas de intenção de voto até aqui e, no cenário atual, aparece como o nome a ser alcançado. Nos bastidores, porém, a classe política tem uma visão cética sobre o sucesso eleitoral dele.

A leitura aponta que, por ser o nome mais conhecido hoje, é natural que ele lidere. Mas apostam que ele não terá força para cacifar seu nome no interior do estado por falta de aliados.

O prefeito sempre foi um político que se disse independente e ganhou eleitores como um “outsider”. Com boa avaliação e uma reeleição com 70% dos votos em São Luís em 2024, ele aposta na mesma tática para chegar ao Palácio dos Leões a partir de 2027. (Do UOL)

  • Jorge Vieira
  • 23/maio/2025

Sintomas de rompimento na aliança governista são cada vez mais evidentes

São cada vez evidentes os sintomas de um recha definitivo na aliança partidária articulada apor Flávio Dino em 2014 e que teve continuidade com o atual governador Carlos Brandão (PSB), a partir de abril de 2022 quando Dino se desincompatibilizou do cargo para concorrer ao Senado. A cada sessão no plenário da Assembleia Legislativa do Estado aumentam os sinais de que a reconciliação é cada vez mais improvável e que o rompimento da ala alinhada com Dino com os liderados por Brandão é definitivo.

Na condição de vice, Brandão assumiu o governo e se reelegeu tendo Felipe Camarão (PT). Tudo levava a crer que ele passaria o comando do Estado em abril de 2026 para Camarão disputar a eleição sentado na cadeira de governador e disputaria a eleição para o Senado, ou seja, o grupo seguiria o curso natural, porém divergência internas levaram à crise que pode acabar com o rompimento definitivo, conforme o cenário que vem se desenhando, com ataques e contra ataques entre deputados governistas e dissidentes.

Quem acompanha as atividades do Poder Legislativo, caixa de ressonância da política local, onde pode ser medido a dimensão do conflito que corrói a base governista, percebe com clareza um ambiente tóxico e a falta de sintonia entre governo e a ala que está se assumindo como oposição, antes restrita ao deputado Othelino Neto (Solidariedade). A gestão Brandão passou a ser alvo dos discursos diários e as duras críticas são dirigidas ao diversos setores da administração.

Pelo que se tem observado, desde que a deputada direitista Mical Damasceno (PSD) foi à tribuna tecer severas críticas ao vice-governador, defender a permanência de Brandão no governo até o final do mandato para não entregar o comando do estado a Camarão, um grupo de parlamentares aliado ao Palácio dos Leões tem se reversado na tribuna para declarar fidelidade ao governador e afirmar que apoiará qualquer decisão que ele venha tomar sobre sucessão estadual.

E como Brandão tem feito sinal de que pode apoiar a candidatura do sobrinho e secretário de Assuntos Municipalistas Orleans Brandão (MDB), nome que agrada o que restou do grupo Sarney, a artilharia dos dissidentes aumenta, as críticas multiplicaram e os sinais de rompimentos definitivo se acentuaram, ao ponto de balançar a pré-candidatura de Felipe Camarão, que atualmente conta o apoio apenas da Federação Brasil da Esperança, mas até ai passará a enfrenta dificuldade em caso de rompimento porque o próprio PT não cogita se afastar do governo por conta da questão nacional. Como é do conhecimento geral, Brandão apoia o presidente Lula.

E pelo que se tem observado, a única maneira de amenizar o clima tenso seria manter um suposto acordo que teria sido firmado na articulação que garantiu o direito Brandão disputar o governo em 2022 e passar o comando do Estado em abril de 2026 para Felipe Camarão disputar a eleição, tendo ele candidato ao Senado.

Fora isso, segundo observadores do cenário sucessório, o rompimento definitivo é questão de tempo para ser anunciado.

  • Jorge Vieira
  • 22/maio/2025

“Vaia, Brandão: o capital simbólico de um senador supera o capital administrativo de três governadores”

Por Prof. Nonato Chocolate*

A frase atribuída ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva — “um senador vale por três governadores” — carrega uma densa carga simbólica e política. Embora proferida em outro contexto, sua atualidade persiste, pois explicita uma lógica estratégica da ocupação de espaços no campo político. A indagação feita à época por jornalistas sobre a prioridade do Partido dos Trabalhadores (PT) — eleger senadores ou governadores — revela a hierarquia institucional e a centralidade do poder legislativo federal na estrutura do Estado brasileiro.

Antes de analisarmos a afirmação, cabe comentar um episódio emblemático ocorrido recentemente, que traduz de forma eloquente os deslocamentos simbólicos e a percepção social do poder. Em pleno Estádio Castelão, durante a final do campeonato maranhense, o governador Carlos Brandão foi alvo de uma vaia significativa. Não se tratava apenas de um gesto espontâneo de torcedores, mas de uma manifestação de desagrado social carregada de sentidos políticos.

A vaia — enquanto forma arcaica de censura pública que remonta à ágora grega — expressa mais que um descontentamento esportivo: ela explicita o julgamento público da conduta e das escolhas simbólicas de um agente político. Brandão, ao adentrar a arena trajando a camisa do time de Imperatriz, rival do Maranhão Atlético Clube (MAC), em um espaço frequentado majoritariamente por setores médios e detentores de maior capital cultural e econômico, fez uma escolha que foi lida como dissonante com o ethos local. Sua performance pública foi interpretada como uma deslegitimação simbólica perante aquele grupo social.

Nesse episódio, o que está em jogo é o capital simbólico que um agente político carrega ou perde diante de seu público. A decisão de disputar uma vaga ao Senado no próximo pleito não pode ser compreendida apenas como uma movimentação eleitoral, mas como uma tentativa de reconfigurar seu lugar dentro do campo político, acumulando mais poder simbólico e estrutural. O Senado representa, dentro da hierarquia republicana, um locus de poder com capacidade de articulação nacional e internacional — daí sua valorização estratégica.

A entourage política que cerca Brandão parece tensionada entre dois projetos distintos: a manutenção no poder executivo estadual — com suas limitações estruturais e dependência de alianças locais — ou a ascensão ao Senado, onde o capital político pode ser potencializado em esfera mais ampla, como demonstra a trajetória de Flávio Dino, que consolidou seu poder ao transitar do Executivo estadual ao Legislativo federal, e posteriormente ao Judiciário, hoje Ministro do STF.

Lula, ao declarar que um senador “vale por três governadores”, não apenas comunica uma preferência política, mas traduz uma visão sistêmica sobre os mecanismos de poder no Estado brasileiro. Além disso, sinaliza a intenção de manter a coalizão política que hoje sustenta o projeto nacional do PT, favorecendo uma transição pactuada no Maranhão, que inclui a continuidade de Felipe Camarão como figura de confiança partidária.

Como bem disse Luis Fernando Veríssimo, “o mundo é como um espelho que devolve em cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.” No campo político, esse espelho é coletivo, e suas manifestações — vaias, aplausos, votos ou abstenções — são expressões simbólicas da luta por reconhecimento, legitimidade e poder.

*Sociólogo e Mestre em Educação.

  • Jorge Vieira
  • 22/maio/2025

STF segue com oitiva de testemunhas na ação penal que apura tentativa de golpe de Estado

O Supremo Tribunal Federal (STF) ouviu, na manhã desta quinta-feira (22), sete testemunhas indicadas pela defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro e réu na Ação Penal (AP) 2668, que investiga a tentativa de golpe de Estado destinada a depor o governo legitimamente eleito, em outubro de 2022. A audiência foi conduzida pelo relator do caso, ministro Alexandre de Moraes.

As oitivas foram realizadas por videoconferência entre 8h e 9h20. Depuseram João Batista Bezerra, Edson Diehl Ripoli, Júlio Cesar de Arruda (também indicado pela defesa de Jair Bolsonaro), Fernando Linhares Dreus, Raphael Maciel Monteiro, Luís Marcos dos Reis e Adriano Alves Teperino. A testemunha Flávio Alvarenga Filho foi dispensada.

Mauro Cid integra o chamado “Núcleo 1” ou “Núcleo Crucial” da articulação golpista, ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro; do ex-comandante da Marinha, Almir Garnier dos Santos; do ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira; do ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem; do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres; do ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno; e do ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Braga Netto.

Todos respondem por cinco crimes: tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

As audiências de instrução da AP 2668 seguem agendadas até 2 de junho.

  • Jorge Vieira
  • 22/maio/2025

Raimundo Penha propõe melhorias no processo de isenção do IPTU para pessoas com deficiência e idosos

O vereador Raimundo Penha (PDT) defende maior facilidade na isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) para pessoas com deficiência e idosos.

O parlamentar vem mantendo reuniões com a secretária adjunta de Gestão Tributária da Secretaria Municipal da Fazenda (SEFAZ), Monique Bragança, e sua equipa técnica, com o objetivo de rever a legislação vigente e identificar os principais entraves enfrentados por esses públicos no acesso ao benefício.

Penha destaca que, atualmente, pessoas com deficiência precisam submeter-se a perícias médicas bienais, mesmo em casos de deficiências permanentes, o que considerou um procedimento burocrático e desnecessário. Após diálogo com a SEFAZ, foi acordado que não será mais exigida nova perícia para beneficiários com deficiências irreversíveis, embora a atualização cadastral e a renovação da solicitação continuem obrigatórias a cada dois ou três anos.

Outra questão levantada pelo vereador diz respeito à burocracia no processo de isenção para idosos, que envolve análise do Cadastro Único (CadÚnico) pela Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (SEMCAS). Apesar disso, foi demonstrado pela equipe da SEFAZ que esse processo é célere e apontada outra alternativa: o idoso pode obter a certidão necessária diretamente em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e apresentá-la no ato da solicitação.

O parlamentar ressalta também que ainda há uma pendência quanto à desigualdade no percentual de isenção, que atualmente é de 100% para pessoas com deficiência e apenas 50% para idosos, tema que será debatido em momento oportuno.

“Estamos buscando um modelo mais justo, inclusivo e eficiente. Diminuir a burocracia e garantir os direitos de quem mais precisa é o nosso compromisso”, afirmou Raimundo Penha.

  • Jorge Vieira
  • 22/maio/2025

Deputado Segundo cobra emendas para a Baixada da senadora Ana Paula

O deputado João Batista Segundo (PL) rebateu o deputado Othelino Neto (SD) ao falar das dificuldades que existem há anos na Baixada Maranhense. Segundo também cobrou, na sessão desta quarta-feira (21), promessas de emendas feitas pela esposa do parlamentar do Solidariedade, a senadora Ana Paula, que é de Pinheiro.

“Hoje, nós temos uma senadora da nossa cidade de Pinheiro. Me admiro muito, quando o governador levou mais de dez quilômetros (de asfalto) para nossa cidade de Pinheiro, ela foi falar até que, de cada dez que ele desse, ela ia dar trinta. E eu faço uma pergunta: quantos quilômetros se ele botar de estrada, ela pode ajudar e conseguir?”, assinalou.

João Batista Segundo, que é da região, reafirmou que os problemas na Baixada são antigos. “As dificuldades da Baixada sempre existiram”, disse.

O parlamentar também disse que está junto da população, escutando suas demandas, e que visitou o Centro Cultural José Sarney, onde o Governo do Estado já está fazendo obra de reforma.

“A gente sabe da dificuldade, mas todos juntos podemos, sim, resolver e fazer o Maranhão melhor”, finalizou.

  • Jorge Vieira
  • 21/maio/2025

CCJ do Senado aprova fim da reeleição para cargos do Executivo

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acaba com a reeleição no Brasil para presidente, governadores e prefeitos foi aprovada, nesta quarta-feira (21), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A PEC 12/2002 ainda aumenta os mandatos do Executivo, dos deputados e dos vereadores para cinco anos. Agora, o texto segue para análise do plenário do Senado.

A PEC previa o aumento do mandato dos senadores de oito para dez anos, mas a CCJ decidiu reduzir o tempo para cinco anos, igual período dos demais cargos. A proposta ainda unifica as eleições no Brasil para que todos os cargos sejam disputados de uma única vez, a partir de 2034, acabando com eleições a cada dois anos, como ocorre hoje.

A proposta prevê um período de transição para o fim da reeleição. Em 2026, as regras continuam as mesmas de hoje. Em 2028, os prefeitos candidatos poderão se reeleger pela última vez e os vencedores terão mandato estendido de seis anos. Isso para que todos os cargos coincidam na eleição de 2034.

Em 2030, será a última eleição com possibilidade de reeleição para os governadores eleitos em 2026. Em 2034, não será mais permitida qualquer reeleição e os mandatos passarão a ser de cinco anos. 

Após críticas, o relator Marcelo Castro (MDB-PI) acatou a mudança sugerida para reduzir o mandato dos senadores.

“A única coisa que mudou no meu relatório foi em relação ao mandato de senadores que estava com dez anos. Eu estava seguindo um padrão internacional, já que o mandato de senador sempre é mais extenso do que o mandato de deputado. Mas senti que a CCJ estava formando maioria para mandatos de cinco anos, então me rendi a isso”, explicou o parlamentar.

Com isso, os senadores eleitos em 2030 terão mandato de nove anos para que, a partir de 2039, todos sejam eleitos para mandatos de cinco anos. A mudança também obriga os eleitores a elegerem os três senadores por estado de uma única vez. Atualmente, se elegem dois senadores em uma eleição e um senador no pleito seguinte.

Os parlamentares argumentaram que a reeleição não tem feito bem ao Brasil, assim como votações a cada dois anos. Nenhum senador se manifestou contra o fim da reeleição.

O relator Marcelo Castro argumentou que o prefeito, governador ou presidente no cargo tem mais condições de concorrer, o que desequilibraria a disputa.

“Foi um malefício à administração pública do Brasil a introdução da reeleição, completamente contrária a toda a nossa tradição republicana. Acho que está mais do que na hora de colocarmos fim a esse mal”, argumentou Castro.

A possibilidade de reeleição foi incluída no país no primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso, em 1997, mudança que permitiu a reeleição do político em 1998.

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