| Editoria de Arte/Folhapress | ||
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Resolução normativa 259 da ANS
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Serviço
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Prazo máximo (dias úteis)
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Consulta básica (pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia)
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7
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Consulta nas demais especialidades médicas
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14
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Consulta/sessão com fonoaudiólogo
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10
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Consulta/sessão com nutricionista
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10
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Consulta/sessão com psicólogo
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10
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Consulta/sessão com terapeuta ocupacional
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10
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Consulta/sessão com fisioterapeuta
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10
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Consulta e procedimentos realizados em consultório/clínica com cirurgião-dentista
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7
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Serviços de diagnóstico por laboratório de análises clínicas em regime ambulatorial
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3
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Demais serviços de diagnóstico e terapia em regime ambulatorial
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10
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Procedimentos de alta complexidade*
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21
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Atendimento em regime de hospital-dia
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10
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Atendimento em regime de internação eletiva
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21
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Urgência e emergência
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Imediato
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Consulta de retorno
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A critério do profissional
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| Ministra Carmem Lúcia fala em referendo para reforma política |
Três pedidos para intervenção do Estado nos municípios de São Pedro da Água Branca, Palmeirândia e Santa Quitéria do Maranhão foram arquivados em sessão das Câmaras Cíveis Reunidas do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), nesta sexta-feira, 19. Todas as representações foram motivadas por descumprimento de ordem judicial pelos prefeitos, mas o entendimento que prevaleceu durante o julgamento foi de que as causas foram removidas.
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No caso de Palmeirândia, o pedido de intervenção feito pelo Ministério Público estadual foi pelo fato de o município não ter, até o ajuizamento do processo, cumprido ordem judicial do TJMA para pagamento de precatório no valor de R$ 293.863,05, mais atualização, a quatro credores. Segundo o MPE, havia sido determinada a inclusão do valor no orçamento municipal desde agosto de 2006.
O relator da representação, desembargador Cleones Cunha, disse que houve remoção de causa porque os precatórios foram pagos. A votação pelo arquivamento foi unânime e de acordo com o parecer da Procuradoria Geral de Justiça. SÃO PEDRO DA ÁGUA BRANCA – Cleones Cunha também foi relator do pedido de intervenção no município de São Pedro da Água Branca, que não teria atendido à ordem judicial para reintegração de servidores e bloqueio de valores para garantir o pagamento de salários atrasados dos requerentes. O advogado de defesa lembrou que caso semelhante foi votado na sessão passada, quando o processo foi arquivado. A defesa alegou não ter cumprido a liminar porque várias das ações cautelares foram extintas, em alguns casos pelo ajuizamento de ação principal e em outros por perda do prazo para ajuizamento. O entendimento do relator foi de que, extintas as cautelares, não havia razão para intervenção. Cleones Cunha julgou prejudicado o pedido e votou pelo seu arquivamento, entendimento acompanhado por unanimidade, mas em desacordo com o Ministério Público, que opinou pela realização de nova diligência e conseqüente emissão de nova certidão cartorária informando sobre cumprimento ou não da ordem judicial. SANTA QUITÉRIA DO MARANHÃO – No caso do município de Santa Quitéria do Maranhão, o Ministério Público pediu a intervenção, baseado no descumprimento de ordem do TJMA para inclusão, no orçamento de 2009, de precatório devido a um credor da administração municipal, no valor de R$ 55.608,74. O relator da representação, desembargador Jorge Rachid, votou pelo arquivamento do processo por perda de objeto. Disse que foi homologado acordo entre as partes e o município já pagou a primeira parcela da dívida. O voto do relator foi acompanhado pela maioria, contra os votos do desembargador Jaime Araújo e da juíza Oriana Gomes. Os dois acompanharam o parecer do Ministério Público, para que fosse mantida a suspensão da intervenção até que se efetivasse o pagamento da última parcela do precatório e, só então, fossem arquivados os autos. Os juízes Oriana Gomes e Gilberto de Moura Lima foram convocados para compor quórum na sessão desta sexta, de acordo com os artigos 77 e 78 do Regimento Interno do TJMA. Paulo Lafene |
A reação da presidente Dilma Rousseff aos recentes escândalos de corrupção em vários ministérios, com o afastamento de dezenas de funcionários de médio e alto escalão, pode dificultar a ela a aprovação pelo Congresso de reformas necessárias para o país enfrentar as turbulências na economia global, segundo avalia artigo publicado na edição desta semana da revista britânica The Economist.
“Com a economia mundial se deteriorando, a capacidade de Rousseff em impor sua autoridade sobre seus aliados importa bastante para as perspectivas do Brasil”, afirma a revista.
O artigo afirma que o principal interesse dos partidos menores da coalizão governista “não é ideologia, mas a extração de empregos e dinheiro do governo, para ganho pessoal ou financiamento do partido”, e que por isso estão contrariados com a tentativa de Dilma de “reescrever as regras do jogo”.
A revista observa que muitos dos 25 mil cargos de confiança do governo ainda não foram preenchidos e que muitos dos que foram preenchidos são ocupados por tecnocratas independentes em lugar das indicações dos partidos. Além disso, comenta o artigo, “para ajudar a cortar o deficit fiscal, ela eliminou as emendas dos congressistas ao Orçamento”.
Descontentamento
O artigo diz que mais perigoso do que a saída do PR do governo, após a demissão de seu presidente, Alfredo Nascimento, do cargo de ministro dos Transportes, é o descontentamento dentro do próprio PT, de Dilma, ou do PMDB, do vice-presidente, Michel Temer.
“Ambos consideram Rousseff perigosamente ingênua. Eles acham que ao agir contra a corrupção ela pode ter começado algo que não pode mais parar. Os políticos sob acusações têm o hábito de contra-atacar jogando acusações de transgressões contra outros”, diz o texto.
Segundo a revista, líderes de ambos os partidos tentam persuadir a presidente de que entregar alguns cargos ou verbas seria um pequeno preço a pagar pela governabilidade. “Senão, eles advertem, o Congresso pode retaliar ao aprovar emendas constitucionais que preveem grandes gastos”, diz o texto.
Para a Economist, o principal desafio de Dilma será a votação, até o final do ano, da provisão em vigor desde 1994 e que dá ao governo autonomia para remanejar até 20% do Orçamento federal. Sua aprovação requer o apoio de três quintos de ambas as casas do Congresso.
O artigo avalia que se Dilma conseguir controlar o Congresso “usando uma mistura de ameaças, promessas e apelos ao interesse próprio”, poderá ter como recompensa “uma política mais limpa”, o que seria popular com eleitores de classe média.
Apesar disso, a revista considera que mais importante para a popularidade geral da presidente será “manter a inflação sobre controle e garantir que um necessário resfriamento da economia não acabe em estagnação”.