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Notícias
  • Jorge Vieira
  • 14/abr/2011

Edilázio responsabiliza Filuca pelo desabamento das casas em Trizidela do Vale

     O deputado Edilázio Júnior (PV), ao responder comentários do blogueiro Jorge Aragão sobre suposto jogo duplo que estaria fazendo ao abastecer o posição de informações sobre o contrato do aluguel de um imóvel pertencente à família do secretário de Saúde, Ricardo Murad, responsabilizou o ex-secretário de Cidades, Filuca Mendes pelos péssimos serviços na construção das casas construídas para abrigar flagelados e que desabaram em Trizidela do Vale.
     Edilázio nega que tenha passado as informações ao líder da oposição, Marcelo Tavares, e afirma que não usará seu mandato para proteger secretários, numa referência a aprovação do requerimento que convocou o secretário Ricardo Murad para prestar esclarecimentos sobre os hospitais e suspensão do convênio com a Fundação Antonio Jorge Dino. Abaixo segue o trecho da resposta do parlamentar ao blogueiro, em que se refere a Filuca…
     “Outro ponto que venho esclarecer é sobre minha opinião em relação ao ex-secretário estadual de Cidades Filuca Mendes. Não acredito que ele tenha desenvolvido um trabalho eficiente enquanto esteve à frente da pasta. Uma demonstração disso é o problema com as casas do município de Trizidela do Vale do Programa “Minha Casa, Minha Vida”, que foi alvo de denúncia veiculada nacionalmente pelo Jornal Nacional”.
     “Era função da gestão de Filuca Mendes fiscalizar a verba do Governo Federal distribuída pelo Governo do Estado ao município de Trizidela. Isso não foi feito e o resultado são casas impróprias para o uso, cujos responsáveis ainda não foram apontados. Foi sábia a decisão da governadora Roseana Sarney de ter trocado o comando da Secid. Confio no trabalho do deputado Pedro Fernandes, que em outras ocasiões demonstrou total competência quando esteve à frente de secretarias tanto estaduais quando municipais”.

  • Jorge Vieira
  • 13/abr/2011

Edilázio parte com gosto de gás para cima de Filuca Mendes

     O deputado Edilázio Júnior partiu com gosto de gás prá cima do ex-secretário de Cidades Filuca Mendes, acusando-o de ter metido os pés pelas mãos quando administrou a pasta. O desabafo de Edilázio ocorreu em meio a rejeição do pedido de convocação dos secretários Pedro Fernandes e Fábio Gondim para prestarem esclarecimentos sobre suposto desvio de R$ 90 milhões encaminhados ao Governo do Estado pelo Governo Federal para socorrer os flagelados das cheias de 2009.
     Edilázio, genro da desembargadora Nelma Sarney, abriu fogo contra Filuca, considerado um  político da cozinha da família do presidente do Senado, José Sarney, no momento em que o líder da oposição, deputado Marcelo Tavares argumentava na tribuna em favor do seu requerimento convocando os dois auxiliares do governo para informarem sobre o destino do dinheiro que seria para aliviar o sofrimento dos desabrigados.

     “Deputado Marcelo eu tenho certeza absoluta que o deputado e hoje secretário Pedro Fernandes vai mudar a cara da SECID, uma vez que nesse pouco tempo que eu estou na vida pública pude conhecer um dos melhores caráter, bem diferente do seu antecessor, que em minha opinião foi o pior secretário, o mais omisso e o mais inoperante do governo tampão de Roseana Sarney”, enfatizou, para espanto do plenário.
     O parlamentar governista disse ainda que concordava com a convocação e defendeu a apuração dos fatos para responsabilizar os culpados pela construção das casas que desabaram em Trizidela do Vale. “Deve se apurado se essas obras de Trizidela do Vale, que envergonharam o nosso Estado a nível nacional, se foram eleitoreiras ou se realmente serviram para beneficiar a população flagelada, acrescentou.

Notas sobre o cotidiano político

Sem problema
     O deputado Marcelo Tavares ficou surpreso com o fato da bancada do governo não permitir a convocação dos secretários Fábio Gondim e Pedro Fernandes para prestarem informações sobre suposto desvio de R$ 95 milhões que seriam para ajudar os flagelados das cheias de 2009.
     Tavares explicou ao plenário que conversou com o secretário Pedro Fernandes e que em nenhum momento ele teria se mostrado intransigente, no sentido de dar as informações solicitadas pela Casa.
Sem trauma
     Os deputados Marcelo Tavares e Magno Bacelar deram por encerrado o rápido bate boca que travaram na última terça-feira por conta do contrato assinado e depois revogado pela Secretaria de Saúde com o irmão do secretário Ricardo Murad.
     Os dois mostraram-se surpresos com notas publicadas por um jornal local dando conta de que por pouco não teriam ido às via de fato. Tavares, inclusive, elogiou a atitude de Murad em revogar o contrato com a empresa do irmão.
     Para Marcelo o governo deveria tomar a mesma providência com o contrato firmado entre o Detran-Ma e uma empresa da iniciativa para cobrar taxas decorrentes de financiamentos de veículos, considerado por ele uma imoralidade também.
Sem previsão

     O deputado Eduardo Braide informou ontem ao plenário que os trabalhos de duplicação da BR-135 estão sem previsão de inicio por conta da iniciativa do DENIT nacional de avocar para si o processo licitatório.

     Ele explicou que o TCU recomendou que o processo ficasse sob a responsabilidade do  DNIT em Brasília e que não há previsão para o lançamento do edital de licitação.
    Ele anunciou que vai sugerir que a Comissão de Obras e Serviço Público solicite do superintendente regional do órgão no Maranhão informações detalhada sobre o que está acontecendo em relação à obra de duplicação da BR-135.
Melô do vou não…
    O deputado Rubens Júnior, após ver rejeitado mais um requerimento convocando secretários para prestarem esclarecimentos no plenário da Assembleia Legislativa, resolveu tratar a bancada do governo com ironia.
     “Os senhores me permitam uma brevíssima ironia porque nasce aqui o Melô do Governo do Estado do Maranhão: Vou não, quero não, posso não, a bancada não deixa não”  
     Ele lamentou a rejeição, alertando que essa não é a primeira tentativa de convocar um secretário, mas que até agora à bancada do governo insiste em não deixar.

  • Jorge Vieira
  • 13/abr/2011

Ricardo Murad rescinde contrato com a empresa do irmão

      Pressionado pela oposição na Assembleia Legislativa e pela repercussão negativa do ato junto à população, o secretário Ricardo Murad não teve como sustentar o contrato de cerca de R$ 290 mil por ano, assinado entre a Secretaria de Saúde do Estado com a empresa IOSA – Indústria de Óleo e Sabão S.A – de propriedade do irmão Emílio Jorge Murad, cunhado da governadora Roseana Sarney.
     Ainda na noite de ontem, Ricardo determinou a rescisão do contrato no valor de R$ 24.172,14 mensais pelo aluguel de uma área do prédio onde funcionou a antiga fábrica IVESA, a mesma que vendeu um buraco pára Prefeitura de São Luís na época do prefeito Mauro Fecury, no Caratatiua.
      O imóvel, que fica numa das regiões mais violentas da cidade em decorrência do tráfico de drogas, estava parcialmente desativado e foi contratado para servir de garagem e armazenamento de equipamentos hospitalares, numa operação considerada “imoral” pelo líder da oposição, deputado Marcelo Tavares.
      Ricardo alega que o contrato foi assinado na gestão anterior, mas esqueceu de avisar que o antecessor foi uma indicação pessoal sua e, portanto, agia sob o seu comando. Além do mais, o contrato somente foi revogado em função das denúncias feitas na Assembleia Legislativa, pois Murad está no cargo deste fevereiro.   

  • Jorge Vieira
  • 12/abr/2011

Ricardo Murad contrata empresa familiar para prestar seviço na Secretaria de Saúde

     O líder da oposição, deputado Marcelo Tavares (PSB), em inflamado discurso, esta manhã, na tribuna da Assembleia Legislativa, denunciou o contrato 69/2011, no valor de R$ 24.172,87 mensal, firmado entre a Secretaria de Saúde do Estado e a empresa IOSA – Indústria de Óleo e Sabão S.A – de propriedade de Emílio Jorge Murad, irmão do secretário Ricardo Murad, publicado no Diário Oficial do dia 30 de março passado.  

     O contrato, com prazo de um ano de validade, teria por finalidade o aluguel de um imóvel onde funcionou a antiga fábrica IVESA, no Caratatiua, para receber, armazenar, abrigar equipamentos médicos e hospitalares e servir de garagem para os veículos que integram a frota da secretaria, mas poderá ser cancelado, caso o governo do Estado atenda os apelos do líder oposicionista.

     Para evitar a execução do aluguel que renderá ao irmão de Ricardo Murad mais de R$ 290 mil por ano, Marcelo Tavares, com base na Constituição Federal, protocolou ontem na Casa um Projeto de Decreto Legislativo sustando o contrato celebrado entre a Secretária de Estado da Saúde e a empresa IOSA para abrigar e servir de garagem à frota.

    Segundo Tavares, o secretário de Saúde contratou com dispensa de licitação o aluguel de uma área por quase R$ 300 mil por ano do seu irmão Emílio Murad, cunhado da governadora Roseana Sarney, irmão de Jorge Murad, o que seria ilegal. Por isso apresentou, também, uma indicação a ser encaminhada à governadora sugerindo, “em nome da moralidade pública”, a suspensão do contrato.
     Para o líder da oposição, o acordo firmado entre Ricardo e Emílio Murad visa apenas o aluguel de um prédio para servir de garagem. Ele lamentou a postura da governadora em permitir tamanha aberração. “Infelizmente nós temos tido nos últimos meses uma governadora distante das questões do Estado, omissa e que não trata as coisas com a responsabilidade devida”, acusou.
     Marcelo advertiu que se a governadora não tiver a iniciativa de cancelar o contrato, o plenário da Assembleia Legislativa terá a missão de votar o Projeto de Decreto Legislativo de sua autoria. “O plenário desta casa, então, terá que resgatar o princípio da moralidade administrativa. A governadora disse que iria ser intransigente com a imoralidade e com a corrupção, agora ela tem a oportunidade de provar o que afirmou determinando a suspensão do contrato”, enfatizou.
     Diante do pronunciamento do parlamentar socialista, o líder do bloco governista, deputado Manoel Ribeiro (PTB) defendeu Ricardo Murad e disse não ver nada de anormal o secretario contratar a empresa do irmão para prestar serviço ao Estado. “Se nós formos ver o preço de mercado, vamos constatar que está dentro dos parâmetros. Eu estive há cerca de quinze dias procurando um imóvel para alugar, fazer uma garagem e não conseguir o imóvel aqui no centro da cidade, fui conseguir um terreno no Anil, que não dar um hectare”, justificou Ribeiro.
     Já o deputado Magno Bacelar (PV) disse também que não viu nada de irregular na contratação da empresa do irmão do secretário de Saúde e ainda se sentiu ofendido com as críticas do companheiro de plenário à governadora. “Quero dizer que me senti ofendido porque quando V.exa chama o governo de imoral e eu tenho a cara do governo, sou um dos líderes, então posso ser considerado um líder imoral. Por isso não vou votar na proposta de V.exa”, finalizou Bacelar.  

Passando a limpo
     O secretário de Saúde, Ricardo Murad, além de ter que prestar informações sobre os 72 hospitais que estão sendo construído sob sua responsabilidade, terá que prestar também esclarecimentos sobre a suspensão do convênio com a Fundação Antonio Jorge Dino.
     O cancelamento dos repasses de recursos para o Hospital Aldenora Bello, segundo o autor do requerimento, deputado Luciano Leitoa, levou a Fundação a desativar os serviços de pronto atendimento, provocando enormes transtornos aos portadores de câncer.
Limpando a área I
     O deputado Marcos Caldas entrou em rota de colisão com os professores que lotaram hoje as dependências da Assembleia Legislativa para tentar encontrar uma solução para o impasse sobre a greve que já dura 45 dias.
     Magno Bacelar discursava na tribuna em defesa do governo quando teve a iniciativa de propor que os professores retornassem a sala de aula, recebendo como resposta uma estrondosa vaia dos docentes.
Limpando a área II
     No exercício da presidência, Marcos Caldas não gostou dos apupos da categoria ao parlamentar que se encontrava na tribuna e ameaçou evacuar a galeria lotada de professores.
     Os docentes retribuíram a ameaça fazendo mais barulho ainda. Vendo a situação fugir do controle, Caldas mandou a segurança ficar aposto para retirar os manifestantes, mas foi aconselhado a manter a tranqüilidade por vários deputados. Ao final da sessão os ânimos estavam mais serenados.
Abacaxi
     O governo do Estado ainda nem conseguiu resolver o impasse salarial que gerou a greve dos professores e já terá que descascar um novo abacaxi no setor educacional.
     Um professor lembrava hoje que o governo terá que pagar no final deste mês piso salarial de R$ 1.687,14, o que representará um aumento de mais de 30 por cento, enquanto o Sinproessema estava pleiteando reajuste de 25 por cento sob o piso.
Convocação
     O deputado Marcelo Tavares vai apresentar à Mesa Diretora requerimento solicitando a convocação dos secretários Pedro Fernandes e Fábio Gondin para darem explicações sobre suposto desvio de R$ 95 milhões que teriam sido mandados pelo Governo Federal para socorrer as vítimas das cheias no Estado.
     Tavares adiantou que pretende saber onde foi parar o dinheiro que deveria ter sido usado para aliviar o sofrimento de centenas de famílias que perderam tudo com as enchentes.

  • Jorge Vieira
  • 11/abr/2011

Murad vai ter que dar explicação sobre os 72 hospitais

    A Assembleia Legislativa do Maranhão, atendendo requerimento do deputado Bira do Pindaré (PT) vai encaminhar ofício ao secretário de Saúde, Ricardo Murad, solicitando esclarecimentos sobre a construção dos 72 hospitais anunciados e iniciados logo após a posse da governadora Roseana Sarney, com a cassação do ex-governador Jackson Lago pelo Tribunal Superior Eleitoral.

     O Poder Legislativo quer saber do secretário Ricardo Murad as seguintes informações: que tipos de hospitais estão sendo construídos? De média complexidade, alta complexidade ou de emergência? Em quais municípios estão sendo construídos? Qual estágio de cada obra e o respectivo valor, qual a previsão de funcionamentos destes hospitais e quantos médicos, enfermeiros, auxiliares e demais profissionais da área serão necessários para o funcionamento deles.
     Os questionamentos surgiram apos um debate travado semana passada em plenário. Naquele dia os parlamentares estavam impactados pela reportagem da Rede Globo sobre a calamidade do sistema de saúde publica do Maranhão. “Coincidentemente naquela mesma data da reportagem, pela manhã, eu havia comparecido ao Hospital Aldenora Bello e pude constatar in loco a situação absurda, extrema de fechamento da única Unidade de Emergência Oncológica na capital, no Hospital Aldenora Bello”.
     Bira explicou que foi informado pela direção do hospital que o fechamento era decorrência do cancelamento do convênio que havia com o Governo do Estado. “Ocorre que o convênio já estava estabelecido desde 2009, ainda no Governo Jackson Lago, que por ironia do destino todos nós sabemos a luta que enfrentou contra o câncer, exatamente o hospital que trata do câncer no Estado do Maranhão tem sua emergência fechada. Eu pude sentir ali a dor, o sofrimento, a agonia de pessoas que precisam desse serviço que é inadiável, inadiável para que ela possa ter um atendimento mínimo”, lembrou.
     Após ver a situação de penúria do único hospital especializado em tratamento oncológico, o parlamentar petista disse que passou a questionar: “Mas por que é que tem recursos para construir setenta e dois hospitais e não tem recursos para manter a emergência do hospital de referência em atendimento oncológico no Estado que é o Aldenora Bello?”
     Para Bira do Pindaré, negar recursos ao Aldenora Bello é algo absolutamente estranho, insustentável e que foi por essa razão que está fazendo o conjunto de questionamentos sobre a construção dos hospitais. “Afinal de contas que hospitais são esses? Onde estão? Aonde serão construídos? Como é que vão funcionar os setenta e dois hospitais? Então nós precisamos de informação, não por uma questão de mera discussão política, partidária, de quem é a favor ou de quem é contra o governo, mas porque a população precisa, porque a questão da saúde pública é uma questão emergente, inadiável de se revolver e de se solucionar no Estado do Maranhão”,enfatizou.
    Médica praticante, a deputada Cleide Coutinho(PSB), em aparte ao discurso do parlamentar, disse concordar com o que foi solicitado. “Eu estou com o jornal de maio de 2010, o Jornal o Estado do Maranhão, duas folhas bonitas, onde é mostrada a percentagem construída de cada hospital dizendo que breve iam estar todos em uso, no entanto faz quase um ano, nós estamos em abril e não se sabe realmente porque não acabou, quais são os que estão acabados, quais são os que estão em funcionamento, até para gente, como deputados e representantes das regiões, encaminharmos os nossos pacientes. Eu apoio a proposta e tem o meu voto porque é uma necessidade do povo saber”, defendeu
     Posicionaram-se também a favor do requerimento os deputados Marcelo Tavares (PSB) e Rubens Júnior (PCdoB). Após a aprovação da proposta, Bira anunciou aos jornalistas que iria tomar um shopp bem gelado para comemorar a aprovação do primeiro requerimento solicitando informações ao governo do Estado.  

  • Jorge Vieira
  • 11/abr/2011

Notas do cotidiano político

Sistema carcerário
    A Associação do Ministério Público do Maranhão realiza nesta terça-feira, a partir das 17h, reunião para discutir soluções e problemas do Sistema Carcerário do Estado.
   O encontro contará com a presença do diretor do Departamento Penitenciário Nacional (DPEN), Augusto Eduardo de Souza Rossini, que receberá da AMPEM um diagnóstico sobre o sistema prisional maranhense.
Retorno de Porto
    Após breve passagem pelo ninho dos tucanos, o pastor Luís Carlos Porto está de volta ao PPS, partido que o lançou na política em 2006, oferecendo seu nome como vice na chapa do saudoso ex-governador Jackson Lago.
    Porto se refiliou na manhã hoje e deverá ser o candidato do partido a prefeito de Imperatriz, uma vez que o PPS está em processo de ruptura com o prefeito tucano Sebastião Madeira.
Água no chopp
    Teve forte repercussão no Diretório Nacional a iniciativa do vice-prefeito de Imperatriz, Jean Carlos, de defender o fim da aliança com os tucanos em Imperatriz e lançamento de candidatura própria à prefeitura do segundo maior colégio eleitoral do Estado.
    A matéria publicada aqui no blog e no Jornal Pequeno, domingo, ganhou destaque no site nacional do PDT. Sinal de que não existe nada garantido com os tucanos, inclusive, em São Luís.   
Pé dentro
   Ao que tudo indica a vice-prefeita Helena Duailibe já assinou a ficha de filiação reservadamente e deverá anunciar seu ingresso no PMDB nas próximas horas.
    Convite neste sentido foi feito pelo diretório municipal peemdebista, que aguarda apenas a confirmação para preparar a festa de filiação.
Inciando
     E por falar em PMDB, o presidente do diretório municipal, deputado Roberto Costa, está convocando reunião para a próxima quinta-feira, a fim de iniciar o processo de discussão interna sobre sucessão municipal.
     Costa adianta que a posição do PMDB é pelo apoiamento de candidato comprometido com o governo. “Os críticos do governo que desejarem nosso apoio, terão que rever seus posicionamentos”, aconselha o parlamentar.
Deficit
     O governo do Estado, segundo revelaram técnicos da Controladoria Geral do Estado, à Comissão de Orçamento e Finança da Assembleia Legislativa, na manhã desta segunda-feira, fechou o ano de 2010 com o caixa no vermelho
     De acordo com o demonstrativo o déficit foi da ordem de R$ 223 milhões. Segundo o técnico Leonardo Almeida, esse saldo negativo representa um déficit em relação às as despesas primárias que foram legalmente empenhadas no exercício de 2010.

  • Jorge Vieira
  • 11/abr/2011

Deu no Congresso em Foco: Quase 300 deputados têm parente na política

Relações de família com outros políticos são a realidade de quase metade da Câmara. Para cientista político, o país está voltando aos padrões oligárquicos da República Velha, do início do século 20

Um negócio de família: de cada dois deputados federais, um tem outros parentes na política. Um quadro que revela o quanto ainda é oligárquico o poder no Brasil

Tradição familiar não é sinônimo de sucesso na política. Mas é quase isso, a julgar pela atual composição da Câmara. Um em cada dois deputados da atual legislatura tem laços de parentesco com outras figuras da vida pública brasileira. Dos 564 deputados que assumiram mandato este ano, entre titulares, suplentes e licenciados, 271 (48%) são parentes de políticos. São filhos, netos, pais, irmãos, sobrinhos, tios, primos, cônjuges ou ex-cônjuges de quem tem ou já teve mandato, exerceu algum cargo de nomeação política ou participou de eleição.
Onze dos 22 partidos com assento na Câmara têm ao menos metade de sua representação formada por deputados com familiares políticos. O quadro é de amplo predomínio em algumas das principais legendas do país, como o PMDB, o DEM e o PP, campeões no número de parlamentares com parentes na política entre as cinco maiores bancadas da Casa. Os dados fazem parte de levantamento exclusivo feito pelo Congresso em Foco sobre as relações de parentesco entre os parlamentares no Legislativo federal.

Dois terços dos senadores têm parente na política

Os senadores e seus parentes na política

Tudo sobre a bancada dos parentes

Dos 84 peemedebistas que assumiram mandato na Câmara este ano, 55 (65,5%) misturam vínculos políticos e familiares. Isso também ocorre com 31 (63,3%) dos 49 integrantes do Democratas. E ainda com 29 (63%) dos 46 representantes do PP. O PSC, o PTB, o PR, o PSDB e os nanicos PHS, PRP, PRTB e PTC completam a relação dos partidos em que a prática de fazer política em família alcança pelo menos metade de seus nomes.

A chamada “bancada dos parentes” triplicou na Casa nos últimos quatro anos. O livro O que esperar do novo Congresso – Perfil e Agenda da Legislatura 2007-2011, feito pelo Congresso em Foco em parceria com o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), apontava a existência de 92 deputados com elos políticos familiares na legislatura passada.
Para o cientista político Ricardo Costa de Oliveira, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), os números do novo levantamento confirmam o que ele já suspeitava: cresce nos estados a concentração de poder nas mãos de poucas famílias.
“O que estamos observando é o mesmo que aconteceu na primeira República, a República Velha. Cada vez é maior a existência de linhagens, de oligarquias, nos estados. Muitos achavam que era um fenômeno da República Velha, no início do século XX, mas é cada vez mais um fenômeno contemporâneo do início do século XXI. E está aumentando como se observa no levantamento do Congresso em Foco”, afirma o professor. Nas duas Casas
Algumas famílias conseguem ter representantes nas duas Casas Legislativas. Oito deputados são filhos de senadores. Dois deputados têm filhos senadores. Dono da maior bancada no Senado e da segunda mais numerosa na Câmara, o PMDB abriga, por exemplo, os senadores Renan Calheiros (AL) e Wilson Santiago (PB) e seus herdeiros políticos, os deputados Renan Filho (AL) e Wilson Filho (PB). Outros peemedebistas também mantêm um pé nas duas Casas: o deputado João Arruda (PR) é sobrinho do senador Roberto Requião (PMDB-PR); a deputada Marina Raupp (RO) é casada com o senador Valdir Raupp (PMDB-RO); Teresa Surita (RR) é ex-mulher do senador Romero Jucá (PMDB-RR), e o deputado Celso Maldaner (SC) é irmão do senador Casildo Maldaner (PMDB-RS).
Para Ricardo Costa, esse tipo de poderio mostra o quanto os partidos políticos têm sido dominados por famílias. “O PMDB e mesmo legendas de esquerda estão sendo monopolizados por famílias que controlam o partido. Esse é mais um fator para reprodução das famílias na política parlamentar. E também isso é a ponta do fenômeno no poder Legislativo. São grandes redes de cumplicidade e de favores, conectando o Legislativo, o Judiciário, o Executivo e todas as instituições do sistema político”, diz o cientista político.
Donos do poder
Em vias de perder parte de sua bancada para o Partido da Social Democracia (PSD), ainda em fase de criação, o DEM tem na Câmara herdeiros de algumas das principais lideranças do antigo PFL. O atual líder, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), de 32 anos, representa a quarta geração da família do ex-senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), o mais poderoso integrante do clã. ACM, o avô, era filho do ex-deputado Francisco Peixoto de Magalhães.
O deputado Felipe Maia (DEM-RN), de 37 anos, é filho do atual presidente do partido, o senador José Agripino (DEM-RN), também filho e sobrinho de importantes lideranças políticas do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Agripino recebeu o comando do partido há um mês das mãos do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), filho de seu primo, o ex-prefeito do Rio César Maia. Rodrigo, por sua vez, sucedeu o ex-senador Jorge Bornhausen (DEM-SC) na presidência da sigla. Jorge é pai do deputado licenciado Paulo Bornhausen (DEM-SC).
Proporcionalmente, entre as maiores bancadas, o PP é o terceiro em número de deputados com parentes na política. A legenda abriga, por exemplo, os deputados Missionário José Olimpio (SP), Mário Negromonte (BA) e João Leão (BA), pais de deputados estaduais. Alvo de uma série de representações na Câmara por causa de declarações consideradas homofóbicas e racistas, Jair Bolsonaro (PP-RJ) tem um filho deputado estadual, Flávio Bolsonaro (PP), e outro vereador no Rio, Carlos Bolsonaro (PP).
De pai para filho
Metade da bancada do PSDB na Câmara também está amarrada por laços familiares a outros políticos. Uma prática que vai desde a novata Bruna Furlan (SP), de 27 anos, filha do prefeito de Barueri, o ex-deputado federal Rubens Furlan (PSDB), até o experiente Bonifácio de Andrada (MG), de 80 anos, que representa a quinta geração de parlamentares federais descendentes do Patriarca da Independência, José Bonifácio de Andrada. A família Andrada está no Congresso há 190 anos. O atual líder dos tucanos, Duarte Nogueira (SP), é filho do ex-prefeito de Ribeirão Preto Antonio Duarte Nogueira.
O parentesco também tem grande peso no Partido Social Cristão. Dos 19 deputados que assumiram mandato pelo PSC na Câmara, 12 são familiares de lideranças políticas. O deputado Filipe Pereira (RJ) é filho do vice-presidente do PSC e um dos líderes da Assembleia de Deus, Everaldo Dias Pereira. O líder do partido, Ratinho Júnior (PR), é filho do ex-deputado Carlos Massa, mais conhecido como o apresentador de TV Ratinho, atualmente no SBT. O PSC também traz um caso curioso e único na atual legislatura: o de um casal unido na política, mas que representa estados diferentes. O deputado Silas Câmara, do Amazonas, é casado com a deputada Antônia Lúcia (PSC), do Acre.
Em crescimento
Entre os principais partidos na Câmara, o PT é o que tem, proporcionalmente, menos parlamentares ligados a famílias de políticos. Dos 97 petistas que passaram pela Casa este ano, 23 têm algum parente na política. Alguns deles, são bastante conhecidos. O partido que nasceu no movimento sindical também vê o crescimento de alguns núcleos familiares dentro de sua estrutura.
Filho do ex-deputado e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT-SP), Zeca Dirceu (PR), de 32 anos, exerce seu primeiro mandato federal depois de comandar a prefeitura de Estrela d’Oeste (PR). O deputado José Guimarães (PT-CE) é irmão do ex-deputado José Genoino (PT-SP), ex-presidente do partido. Vander Loubet (PT-MS) é sobrinho do ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, e primo do senador Valdemir Moka (PMDB-MS). Jilmar Tatto (PT-SP) é irmão do vereador paulistano Arselino Tatto (PT) e do deputado estadual Enio Tatto (PT).
De todas as bancadas na Câmara, apenas as diminutas representações do Psol, formada por três nomes, e do PSL, com um deputado, não têm parentes políticos. Com apenas cinco deputados, o PMN abriga dois filhos de importantes lideranças locais: Jaqueline Roriz (DF), filha do ex-governador e ex-senador Joaquim Roriz (PSC), e Fábio Faria (RN), filho do vice-governador do Rio Grande do Norte, o ex-deputado estadual Robinson Faria (PMN). Jaqueline é filha também de Weslian Roriz (PSC), candidata derrotada ao GDF no ano passado, e irmã da deputada distrital Liliane Roriz. A deputada está na mira do Conselho de Ética, acusada de ter recebido dinheiro do mensalão do ex-governador José Roberto Arruda e de ter usado indevidamente a verba indenizatória.
Menos privilégios
Para o professor Ricardo Costa de Oliveira, só há uma maneira de frear a ascendente familiarização da política brasileira: institucionalizar a política, reduzindo privilégios decorrentes do mandato. Na avaliação dele, as benesses oferecidas a quem ocupa cargos públicos no Brasil estimula a entrada e a longa permanência de famílias na política. O interesse imediato desses grupos, pondera o cientista político, nem sempre é servir ao público.
“Você teria de aprimorar a institucionalização da política. Quer dizer, um poder Legislativo com menos gastos, sem vantagens e privilégios para o parlamentar. Precisamos da institucionalização de um Congresso moderno, sem depender dessa rede de clientelismo e patronagem. O sistema só piorou com essas famílias ampliando os poderes no Estado”, considera o professor da UFPR.
Deputados e seus parentes na política
ANTÔNIA LÚCIA PSC AC É mulher do deputado Silas Câmara (PSC-AM).
FLAVIANO MELO PMDB AC Filho do ex-deputado estadual Raimundo Baptista de Melo e irmão de ex-deputado federal José de Melo.
GLADSON CAMELI PP AC Sobrinho do ex-governador Orleir Cameli.
HENRIQUE AFONSO PV AC É irmão do candidato derrotado a deputado estadual (2010) Artur Neto (PMN).
PERPÉTUA ALMEIDA PCdoB AC Mulher do ex-deputado estadual e candidato derrotado ao Senado Edvaldo Magalhães (PCdoB), atual secretário estadual de Indústria, Comércio e Tecnologia.
TAUMATURGO LIMA PT AC Irmão de Mâncio Lima- ex-presidente do Basa e secretário da Fazenda dos governos Jorge Viana, Binho Marques e Tião Viana.
ARTHUR LIRA PP AL Filho do senador e ex-deputado Benedito de Lira (PP-AL).
CELIA ROCHA PTB AL Mãe do vereador Daniel Rocha (PTB), de Arapiraca (AL).
JOÃO LYRA PTB AL É pai da vice-prefeita de Maceió, Lourdinha Lyra.
JOAQUIM BELTRÃO PMDB AL
MAURÍCIO QUINTELLA LESSA PR AL É filho do ex-secretário estadual de Educação José Márcio Malta Lessa, primo do ex-governador Ronaldo Lessa e do conselheiro do TCE Octávio Lessa, ex-secretário municipal e estadual.
RENAN FILHO PMDB AL
RUI PALMEIRA PSDB AL
ÁTILA LINS PMDB AM É irmão do deputado estadual Belarmino Lins (PMDB-AM).
PP AM É irmão do deputado estadual Fausto PP-AM).
É filho do ex-senador, ex-governador e ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) Guilherme Palmeira. É sobrinho do ex-deputado federal Vladimir Palmeira (PT-RJ) e do ex-deputado estadual Miguel
Palmeira. É neto do ex-senador Rui Soares Palmeira.
Filho do senador Renan Calheiros, sobrinho dos prefeitos Remi Calheiros (Murici-AL) e Renildo Calheiros (Olinda-PE) e do deputado estadual Olavo Calheiros (PMDB-AL). É neto do ex-prefeito de Murici Major
Calheiros.
É irmão do ex-deputado estadual João Beltrão (PMDB-AL), tio do prefeito de Coruripe (AL) Marx Beltrão, do prefeito de Jequiá da Praia (AL), Marcelo Beltrão, e do ex-prefeito de Penedo (AL) Március Beltrão.
CARLOS SOUZA de Souza Neto (PRTB-AM) e do ex-deputado estadual Wallace Souza (REBECCA GARCIA PP AM Filha do ex-deputado Francisco Garcia, atual suplente da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).
SABINO CASTELO BRANCO PTB AM Pai do vereador de Manaus Reizo Castelo Branco e ex-marido da deputada estadual Vera Lúcia Castelo Branco.
SILAS CÂMARA PSC AM Marido da deputada Antônia Lúcia (PSC-AC).
DAVI ALCOLUMBRE DEM AP É sobrinho de Salomão Alcolumbre (suplente do senador José Sarney) e primo do deputado estadual Isaac Alcolumbre e do ex-vereador de Macapá Moisés Alcolumbre.
EVANDRO MILHOMEN PCdoB AP É irmão do ex-secretário estadual de Cultura João Milhomen.
VINICIUS GURGEL PRTB AP É filho da deputada estadual Telma Gurgel (PRTB-AP).
ALICE PORTUGAL PCdoB BA É filha do ex-vereador Adalício Portugal, de São Sebastião do Passé (BA).
ANTONIO BRITO PTB BA Filho do vice-prefeito de Salvador, Edvaldo Brito, ex-prefeito do município.
ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO DEM BA
ARTHUR OLIVEIRA MAIA PMDB BA É irmão do prefeito de Bom Jesus da Lapa, Roberto Maia (PSDB).
É neto do ex-senador Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA), filho do ex-senador Antônio Carlos Magalhães Jr (DEM-BA) e sobrinho do ex-deputado Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA). É bisneto do ex-deputado
Francisco Peixoto de Magalhães Neto. É, ainda, primo do deputado Paulo Magalhães (DEM-BA).
CLAUDIO CAJADO DEM BA Marido da prefeita de Dias D’Ávila, Andréia Xavier.
ERIVELTON SANTANA PSC BA É irmão do ex-deputado estadual Eliel Santana, suplente do senador João Durval (PDT-BA).
FÁBIO SOUTO DEM BA Filho do ex-governador Paulo Souto (DEM-BA).
FELIX JÚNIOR PDT BA Filho do ex-deputado Félix Mendonça (DEM-BA) e irmão da vereadora Andreia Mendonça, de Salvador.
FERNANDO TORRES DEM BA Filho do ex-deputado estadual e ex-prefeito de Central (BA) Osmar Torres.
GERALDO SIMÕES PT BA É marido de Juçara Feitosa, segunda suplente da senadora Lídice da Mata (PSB-BA) e ex-candidata à prefeitura de Itabuna (BA).
JÂNIO NATAL PRP BA É irmão do candidato derrotado à prefeitura de Belmonte (BA) Janival Andrade.
JOÃO CARLOS BACELAR PR BA Filho do ex-deputado João Carlos Bacelar.
JOÃO LEÃO PP BA Pai do deputado estadual Cacá Leão (PP-BA).
JOSÉ NUNES DEM BA É marido da prefeita de Euclides da Cunha (BA), Fátima Nunes.
JOSEPH BANDEIRA PT BA É marido da ex-vereadora de Juazeiro (BA) Flor de Maria Aires Nascimento Bandeira.
JUTAHY JUNIOR PSDB BA Filho do ex-senador e ex-vice-governador Jutaí Magalhães e neto do ex-governador e ex-ministro Juracy Magalhães. É sobrinho do ex-deputado Juracy Magalhães Jr.
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