O deputado federal e pré-candidato à Prefeitura de São Luís, Duarte Jr. (PSB), oficializou o apoio de seu 11º partido no arco de alianças para a disputa na capital maranhense. A entrada do União Brasil em seu projeto revela duas características fundamentais do amadurecimento político do parlamentar: diálogo e articulação.
O apoio do União Brasil é ainda mais significativo devido à construção política realizada por Duarte nos corredores de Brasília. Ao anunciar a legenda ao lado de nomes como ACM Neto, Pedro Lucas, Elmar Nascimento – cotado para ser o próximo presidente da Câmara dos Deputados –, e o presidente nacional Antônio de Rueda, Duarte ratifica seu poder de articulação junto à classe política brasileira.
Além dos dirigentes do União Brasil, Duarte também contou com o apoio de importantes nomes do PSB nacional, como os deputados Pedro Campos e Gervásio Maia, demonstrando sua sintonia e total apoio da bancada do seu partido em Brasília.
A experiência na capital federal tem sido positiva para Duarte, especialmente no diálogo com a classe política. Anteriormente com dificuldades na Assembleia Legislativa, o parlamentar maranhense tem se destacado em Brasília ao defender, em conjunto com deputados de outros estados, pautas de destaque nacional, como a causa animal.
Duarte evoluiu muito politicamente nos últimos anos. Essa evolução é evidenciada pela ampla frente que está montando para as eleições deste ano. Através do diálogo, ele tem conquistado a confiança da classe política, algo que faltou no segundo turno das eleições de 2020.
A aprovação do governo do presidente Lula (PT) apresentou um crescimento de quatro pontos percentuais nos últimos meses, conforme revela a pesquisa Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria) divulgada nesta quinta-feira (11) pelo g1. O índice de avaliação positiva, que era de 33% em março deste ano, subiu para 37%. Paralelamente, a avaliação negativa do governo oscilou de 32% para 31%, permanecendo dentro da margem de erro.
Avaliação do governo:
Em março, as avaliações positiva e negativa estavam tecnicamente empatadas. Agora, a diferença entre elas é de 6 pontos percentuais.
O aumento mais expressivo na aprovação do governo ocorreu entre os moradores da região Nordeste, onde a avaliação positiva saltou de 43% para 53%. Também houve um crescimento significativo entre aqueles com renda familiar mensal de até um salário mínimo, subindo de 39% para 48%.
A avaliação “ótima” ou “boa” de Lula é mais acentuada entre os eleitores que declararam voto no presidente em 2022 (66%), moradores da região Nordeste (53%), pessoas com 60 anos ou mais (48%), eleitores com menor nível de escolaridade (48%), quem possui renda familiar de até um salário mínimo (48%) e católicos (44%).
Em contrapartida, a avaliação “ruim” ou “péssima” é mais comum entre eleitores que votaram em Jair Bolsonaro na eleição de 2022 (61%) e evangélicos (39%).
A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 8 de julho, com a participação de 2 mil pessoas com 16 anos ou mais, residentes em 129 municípios de todo o país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
O deputado estadual Neto Evangelista (União Brasil) utilizou o grande expediente da sessão plenária desta quarta-feira (10) para relatar ações colocadas em prática pelo Governo do Estado que, na avaliação dele, estão contribuindo diretamente para melhorar a qualidade de vida da população maranhense. Entre os pontos destacados pelo parlamentar está a recente pesquisa divulgada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que mostrou redução da extrema pobreza no Maranhão.
De acordo com o levantamento da FGV, que tomou como base os dados da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Maranhão apresentou uma queda de mais de 10,5 pontos percentuais na taxa de pobreza extrema, reduzindo-a de 22,8% para 12,2%.
“O Maranhão era conhecido no Brasil inteiro como o estado que sempre aumentava os seus indicadores de pobreza. Agora, não há nada mais digno do que um governo que se esforça e trabalha para tirar as pessoas da extrema pobreza”, afirmou o deputado.
Segundo o parlamentar, essa redução da quantidade de pessoas na extrema pobreza reflete também no aumento do número de maranhenses trabalhando com carteira assinada, conforme mostram os últimos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Gestão – Líder do governo na Casa, Neto Evangelista fez questão de pontuar que o governador Carlos Brandão (PSB) faz a atual gestão do Executivo com uma arrecadação menor de ICMS e, mesmo assim, não encerrou nenhum serviço, mas ampliou os benefícios disponibilizados à população.
“Mesmo assim, ele não fechou serviço. Pelo contrário, ampliou os restaurantes populares, reformou escolas e hospitais, aumentou o programa ‘Mais Renda’, reduziu o atraso no pagamento dos médicos, tem colocado as contas do estado em dias, mesmo governando com o ICMS menor”, disse o deputado.
Na área da saúde, Evangelista elencou os mutirões de consultas e cirurgias realizados principalmente no interior do estado, com o atendimento às pessoas com autismo que, na Região Metropolitana de São Luís, fica apenas sob a responsabilidade do estado, o que acaba, algumas vezes, sobrecarregando o atendimento.
Na área da infraestrutura, o parlamentar pontuou a conclusão da estrada que liga os municípios de Central do Maranhão e Bequimão, na região da Baixada Maranhense. E, ainda, o início das obras de extensão da Avenida Litorânea, em São Luís.
Em reunião realizada nesta quarta-feira, 10, em Brasília, dirigentes do União Brasil, partido político nascido da fusão entre Democratas e Partido Social Liberal (PSL), decidiram apoiar a pré-candidatura do deputado federal Duarte Júnior (PSB-MA) a prefeito de São Luís.
“A União faz a força e transforma vidas! Estou muito feliz pelo apoio do União Brasil à nossa pré-candidatura à Prefeitura de São Luís. A cada dia, mais pessoas aderem a nossa proposta para nossa cidade e assim nossa pré-candidatura ganha mais força”, comemora Duarte em postagem na internet.
O anúncio da adesão do União Brasil ao projeto de Duarte para a capital maranhense contou com a presença de membros da Comissão Executiva Nacional do partido e lideranças nacionais do PSB.
Participaram do encontro que selou o apoio ao socialista, o presidente nacional do União Brasil, Antônio de Rueda; Elmar Nascimento, líder nacional do União na Câmara do Deputados; o ex-prefeito de Salvador (BA) e 1º vice-presidente da sigla, Antônio Carlos Magalhães Neto, além do deputado federal maranhense Pedro Lucas, 2º vice-presidente do partido e do deputado Gervásio Maia, líder do PSB na Câmara.
Com o apoio de mais um partido, Duarte garante aliança com mais de 10 partidos para sua pré-candidatura, incluindo, Avante, Cidadania, PSDB, PSD, PRD, Podemos, PV, Progressistas e PT.
“Tenho fé, agora é a nossa vez de fazer com que São Luís possa gerar empregos e oportunidades e garantir serviços públicos com mais qualidade e eficiência!”, frisou Duarte.
De repente, do nada, plantaram uma desinformação sobre uma suposta candidatura da deputada federal, ex-senadora e ex-governadora Roseana Sarney (MDB) a prefeita de São Luís, numa articulação que estaria ocorrendo em setores do partido insatisfeitos com a decisão da direção nacional de apoiar o projeto de reeleição do prefeito Eduardo Braide (PSD).
Tão logo plantaram a fake News, um ex-prefeito de um município do interior do Maranhão me ligou para saber minha opinião sobre a possibilidade da candidatura da ex-governadora, hoje deputada federal de baixíssimo clero, e eu, de imediato, respondi que não passava de uma mentira plantada para colocar a apagada parlamentar no processo de discussão de candidaturas e dar a ela alguma visibilidade neste período eleitoral.
Como é do conhecimento geral, a direção nacional do MDB comandada pelo deputado federal Baleia Rossi, para ter o deputado federal Cléber Verde nos quadros do partido, aceitou a condição imposta por ele de comandar o diretório municipal com autonomia para colocar a legenda na aliança que apoiará Braide, portanto poucos acreditaram nos verdadeiros propósitos da ex-governadora com a tal da candidatura.
Cansada de poder, Roseana abandonou seu último mandato como governadora do estado, anunciou que não disputaria mais eleições, entregou o comando do Palácio dos Leões ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo, em 2014, e partiu com a família para descansar nos Estados Unidos. O ostracismo, após aproveitar as maravilhas da terra do “Tio Sam”, a fez rever a decisão de afastamento dos processos eleitorais.
Foi assim que em 2018 líderes do MDB a convenceram a retornar à vida pública e tentar um quinto mandato de governadora. O tiro saiu pela culatra, Roseana perdeu a eleição para Flávio Dino no primeiro turno, naquela que foi considerada a maior derrota do grupo Sarney no Maranhão. Em 2014, o então candidato do MDB, Edinho Lobão também foi derrotado ´por Dino no primeiro turno, mas Edinho era apenas play boy filho de ex-governador enrolado com a justiça cuja a derrota já era esperada.
Após anunciar retorno aos palanques eleitorais Roseana amargou mais uma decepção: pífia votação para deputada federal. Os dirigentes do MDB, que enxergavam nela uma puxadora de votos com possibilidade de ajudar a eleger até quatro deputado federais, no entanto, viu foi a bancada reduzir de dois para apenas uma parlamentar, no caso Roseana. A legenda perdeu João Marcelo e Hildo Rocha.
Diante de sucessivos fiascos eleitorais, cabe a pergunta: Roseana estaria disposta mesmo a correr novo risco de ser humilhada nas urnas numa eleição polarizada entre Braide e Duarte Junior?
Aposto que não.
A terceira rodada da pesquisa Genial/Quaest de 2024 mostra recuperação na aprovação do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que atingiu seu melhor índice no ano: 54%, contra 43% de desaprovação. Na pesquisa anterior, feita em maio, 50% aprovavam e 47% desaprovavam o presidente. A melhoria foi puxada pelos que ganham até dois salários mínimos, parcela na qual a aprovação subiu de 62% para 69% e a desaprovação recuou de 35% para 26%, e pelos que têm entre 35 e 59 anos. Nessa faixa etária, 56% aprovam o trabalho do presidente (eram 50% em maio) e 41% desaprovam (48% em maio). Entre as mulheres, o índice de aprovação oscilou positivamente de 54% para 57% e a desaprovação recuou de 44% para 39%. Na região Sudeste, a desaprovação recuou de 55% para 48%. A avaliação geral do governo oscilou dentro da margem de erro e é hoje positiva para 36% (contra 33%) e negativa para 30% (contra 33%), enquanto 30% avaliam o governo como regular (eram 31% em maio).
A pesquisa incluiu um bloco de perguntas sobre entrevistas recentes de Lula a rádios, e constatou que 41% tomaram conhecimento e 59% não ouviram falar. A ampla maioria dos entrevistados concorda com as opiniões do presidente. Para 90% o salário deve ser aumentado todo ano acima da inflação, 87% consideram muito altos os juros no Brasil, 84% consideram que as carnes consumidas pelos mais pobres deveriam ser isentas de impostos. Para 67% o governo não deve satisfação ao mercado, mas aos mais pobres, contra 29% que pensam o contrário.
Outro ponto de convergência entre as opiniões do presidente e o pensamento da população é a crítica à política de juros do Banco Central, que tem a concordância de 66% dos entrevistados e a discordância de 23%, enquanto 11% não sabem ou não responderam. A maioria (53%) dos entrevistados não acredita que as falas do presidente tenham sido a principal razão da alta do dólar, contra 34% que responsabilizam Lula pela escalada da moeda americana e 13% que não sabem ou não responderam.
O desempenho positivo destoa da avaliação da população sobre a economia, que se mantém negativa, com pequenas oscilações. Nos últimos 12 meses a situação econômica piorou na opinião de 36% dos entrevistados, melhorou para 28% e ficou igual para 32%. No mesmo período, o poder de compra dos brasileiros diminuiu para 63%, aumentou para 21% e ficou igual para 14%. No último mês 61% apontam alta nas contas de água e luz, nos preços dos combustíveis (44%) e dos alimentos (70%). Para os próximos 12 meses, a expectativa de 52% é de que a economia melhore, contra 27% que esperam piora e 18% que não acreditam em mudança no panorama econômico.
Por fim, a pesquisa constatou que é alto o índice de conhecimento e aprovação de programas e iniciativas do governo. Os programas sociais avaliados foram Farmácia Popular (86% conhecem e aprovam), Bolsa Família (80%), Desenrola (73%) e Pé de Meia (60%). O novo PAC é conhecido e aprovado por 44%, porém desconhecido por 51%, com desempenho semelhante ao do programa Acredita, desconhecido por 56% da população.
Em relação às maiores preocupações da população, houve pouca mudança em relação à pesquisa de maio. Saúde segue no topo do ranking, com 15%, seguido por economia/crise/inflação (12%), violência/criminalidade (12%), desemprego (9%), fome (10%) e corrupção (10%).
A pesquisa foi realizada entre os dias 5 e 8 de julho. Foram 2.000 entrevistas presenciais com eleitores de 16 anos ou mais. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais e o índice de confiança é de 95%.
A Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou, por unanimidade e em regime de urgência, na sessão plenária desta terça-feira (09), o Projeto de Lei nº 272/2024, de iniciativa do Poder Executivo, que dispõe sobre as diretrizes, os objetivos, o ciclo de monitoramento e avaliação, bem como os mecanismos de participação, transparência e governança de “Longo Prazo Maranhão 2050”. A matéria foi encaminhada à sanção do governamental.
O PL estabelece o instrumento de planejamento das políticas públicas de longo prazo para fomento ao desenvolvimento sustentável estadual, no horizonte de um ciclo de crescimento econômico, social, institucional e ambiental.
A norma estabelece que o “Maranhão 2050” é um plano de iniciativa financiada com recursos do Projeto de Fortalecimento e Gestão Fiscal do Estado do Maranhão (Profisco II), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que tem como objetivo traçar uma estratégia de desenvolvimento para o estado, a partir de um arcabouço documental calcado em diagnósticos e análises sobre o Maranhão hoje, suas potencialidades e as tendências futuras.
Justificativa – Na mensagem governamental de encaminhamento da matéria à Assembleia, o governador Carlos Brandão afirma que o projeto de “Longo Prazo Maranhão 2050” é um estudo para planejamento com uma gama de projetos e investimentos estratégicos, monitorado por um sistema de indicadores, a partir de um diagnóstico do estado do Maranhão.
“Visa a um futuro para o Maranhão, pactuado de forma articulada com órgãos do governo, setores produtivos, representantes dos demais Poderes e representantes da sociedade civil, no intuito de construir um projeto de desenvolvimento socioeconômico integrado e que reduza as desigualdades sociais e regionais de forma sustentável”, acrescentou.
O governador Carlos Brandão esclarece que, por meio de um plano estratégico, o “Maranhão 2050” integra-se ao ciclo orçamentário, com estabelecimento de articulação, interdependência e compatibilidade ao Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LOA) e Lei Orçamentária Anual (LOA).