O governador Carlos Brandão (PSB), que passou a semana em Brasília acompanhando a transição governamental e tratando dos interesses do Maranhão, defende o equilíbrio das contas públicas com transparência e responsabilidade, porém, adverte que o governante precisa ter sensibilidade e priorizar o combate à fome.
Para Brandão, um dos principais responsáveis pela expressiva votação do presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva no Maranhão, maior defensor do combate a fome que assola mais de 33 milhões de brasileiros, é preciso ter sensibilidade.
“É claro que o bom governante precisar ter a máxima atenção ao equilíbrio das contas públicas, com responsabilidade e transparência. Mas deve também ser capaz de se sensibilizar e priorizar o combate à fome”, observou o governador em sua rede social.
O chefe do Executivo maranhense também chamou a atenção para o esforço que a equipe de transição do governo federal vem fazendo para proporcionar um aumento real ao salário mínio após quatro anos sendo corrido somente pela inflação e defendeu o auxílio de R$ 600 do Bolsa Família.
“Depois de tanto tempo sem aumento real do salário mínimo, o esforço da equipe de transição do governo federal para manter o auxílio de R$ 600 é a coisa certa a se fazer. O caminho do desenvolvimento passa tanto pelo equilíbrio econômico e fiscal quanto pelo combate à fome”, observou Carlos Brandão em mensagem em sua página no Twitter.
Nesta quinta-feira (10), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva fez declarações que não agradaram o mercado financeiro. Durante um discurso em Brasília, ele sugeriu que existe uma incompatibilidade entre assistência social e responsabilidade fiscal. “Por que as mesmas pessoas que discutem com seriedade o teto de gasto não discutem a questão social do país? Por que o povo pobre não está na planilha da discussão da macroeconomia?”, disse Lula ontem na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília, onde ficam as instalações da sede da transição de governo.
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