O prefeito Eduardo Braide (PSD) não pode se isentar ou ser isento do mais recente debate sobre o abandono do Centro Histórico de São Luís. Afinal, a administração municipal tem suas responsabilidades sobre a deterioração a olhos vistos do Patrimônio Cultural da Humanidade.
A insegurança, que faz as pessoas terem medo de circular pela região e, quando o fazem, se tornarem vítimas da violência, é potencializada pela falta de iluminação pública. Quando a noite chega, a escuridão toma conta de boa parte das ruas do Centro da capital maranhense. É na falta de luz que agem os assaltantes e arrombadores que tomaram conta do espaço conhecido como “Reviver”.
O enfraquecimento da Feirinha São Luís, que já não atrai mais a população como antes, também vai na conta da administração municipal. Sem público, empresários que vendem, principalmente, alimentos e bebidas no local contabilizam os prejuízos. Além disso, apresentações culturais não recebem por participações na Feirinha há meses.
A limpeza urbana naquela região é outro ponto deficitário da gestão de Eduardo Braide. Uma caminhada simples é o bastante para testemunhar o descarte irregular de lixo e a falta de recolhimento dos resíduos.
Estes pontos, que não passam despercebidos pelos turistas que visitam o espaço, colaboram para o esvaziamento do Centro Histórico de São Luís, antes conhecido pela efervescência cultural, e agora cada vez mais sinônimo de medo e abandono.
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