A prisão do presidente do Instituto de Desenvolvimento e Apoio à Cidadania, Antonio Aragão (PSDC), pela Polícia Federal, semana passada, e uma provável delação premiada está deixando os antigos gestores da SES em estado de alerta. Aragão foi flagrado desviando dinheiro público destinado aos hospitais que o IDAC administrava.
Segundo a investigação, mais de R$ 18 milhões foram desviados, conforme apuraram os órgãos de fiscalização, pelo IDAC. O escândalo, no entanto, não consta nenhum funcionário da SES na atual administração. As pessoas que foram presas são todas do Instituto.
A prisão de Aragão, um antigo serviçal do empresário Fernando Sarney e do ex-todo-poderosos do Governo Roseana Sarney, Ricardo Murad, poderá esclarecer os roubos que levaram a saúde do Maranhão para UTI na gestão passada.
Aragão, que de humilde advogado de partido, se transformou num próspero empresário do ramo da saúde pública, é considerado no meio político com um homem bomba que pode detonar os esquemas dos seus aliados na SES.
O contrato que o IDAC mantinha pelo Governo do Estado para a administração de seis hospitais foi revogado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) logo após a Polícia Federal prender Antonio Aragão.
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