O entorno do governador Carlos Brandão (PSB) criou enorme expectativa sobre mudança no comando da Secretaria de Educação do Estado com seu retorno da missão internacional na Índia, mas o vice-governador Felipe Camarão (PT), que estaria ameaçado de perder o cargo, continua no comando da Pasta, considerada uma das mais importantes da administração.
Camarão voltou uma reunião que teve com o presidente Lula na quinta-feira (1) bastante animado com a conversa que teve com o líder maior do PT sobre projetos para o Maranhão e para o Brasil e, principalmente sobre política, dando a entender que Lula deve interferir para evitar racha na aliança que elegeu Brandão governador do Estado e que vai trabalhar pela manutenção da unidade do grupo.
E pelo que postou o vice-governador em rede social, o projeto de mudança no comando da Pasta ficou somente no desejo do governador, principalmente em seu entorno, visto que, segundo Camarão, a palavra unidade do grupo foi tema da conversa que teve com o presidente, o que pode ter assegurado sua permanência na SEDUC acumulando com o cargo de vice-governador.
O fato é que criaram uma grande expectativa sobre a decisão que estaria propenso a tomar o governador, mas , pelo visto, acabou prevalecendo o bom senso, pois a saída de Felipe Camarão da forma como foi planejada significaria uma ruptura na aliança que dar sustentação política ao governo. Na conversa que teve com o presidente, a política foi o principal prato do cardápio.
Na realidade, desde que Camarão retornou do encontro que teve com o presidente Lula esfriaram os comentários nos bastidores sobre possível mudança na SEDUC. O governador retornou após a viagem internacional, mas nada de novo aconteceu; ao que tudo indica, caberá ao mandatário da Nação interceder para acalmar os ânimos nas hostes governistas, onde o governador já fala até em permanecer, abrindo assim mão de disputar uma cadeira no Senado para se envolver diretamente na eleição do seu sucessor, que, caso não seja contornada a crise, pode não ser o vice-governador.
Vivendo a crise interna que se abateu sobre o grupo, o vice, que sonha suceder Brandão e ser candidato a reeleição, pediu socorro a Lula, pois em caso de racha o mais prejudicado seria ele e o projeto da Federação Brasil Esperança (PT/PCdoB/PV) chegar ao comando do estado em 2026.
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