O governo do Presidente Lula projeta para agosto a recomposição do ministério para ampliar sua base de sustentação no Congresso Nacional entregando cargo no primeiro escalão para o PP e Republicanos, dois partidos do chamado Centrão que apoiaram o governo do ex-presidente direitista Jair Bolsonaro.
Diante da realidade que se apresenta e da perspectiva real de mudança na composição do ministério, todos os veículos da chamada grande imprensa já dão como certa a indicação de André Fufuca, líder da bancada do PP na Câmara dos Deputados, como futuro ministro, mas com a ressalva de quer ainda falta definir qual será a pasta.
Aliados do deputado maranhense vivem a expectativa de que ele possa ocupar o Ministério do Desenvolvimento Social, pasta mais cobiçada do governo por abrigar o Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, entre outros, porém já admitem a extrema dificuldade do desejo se transformar em realidade, após o presidente Lula afirmar que o ministério não estar para negociação.
Fufuca, assim como os maranhenses vivem a expectativa de ter um quarto ministro, algo inédito na história do país, já que Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública), Juscelino Filho (Telecomunicações) e Sônia Guajajara (Povos Indígenas) já integram o primeiro escalão.
Independente do ministério que seja entregue ao PP pelo governo, é fato que André Fufuca é o mais cotado e até já é visto como futuro ministro. Ele deve ser confirmado pelo presidente Lula diante o reforço significativo que a bancada governista passará a contar nas votações do Congresso.
Como o presidente Lula já disse que deseja ampliar o máximo possível sua base de apoio, deve entregar cargos também ao Republicanos. Até o PL de Jair Bolsonaro e Costa Neto deve ser contemplado no redesenho do governo. A intensão Lula, segundo reportagem recente de O Globo, seria reforçar a base com mais 140 parlamentares.
Embora seja uma articulação partidária, vale ressaltar que o prestígio do Maranhão junto ao presidente petista continua em alta.
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