A insignificante dissidência petista gritou, fez barulho a favor do pré-candidato do PDT ao governo do estado, mas de nada adiantou, o partido manteve a decisão costurada pela direção nacional com o PSB, ratificou a aliança com os socialistas, consolidou a aliança com Carlos Brandão e confirmou Felipe Camarão como vice da chapa que terá ainda o ex-governador Flávio Dino candidato do Senado.
Sem o PT no seu palanque, único partido que poderia dá um verniz de frente ampla do candidato, coloca o senador do PDT de uma vez por todas nos braços da direita bolsonarista. Para se ter uma noção exata da guinada à direta de Weverton, basta ver a composição do grupo que se organiza em torno de sua pré-candidatura ao governo, onde se destacam partidos como PL e Republicanos e PTB, sendo que o primeiro serve de abrigo ao presidente Bolsonaro, chefe da extrema direita golpista.
A pré-campanha do chefe estadual do PDT, que já teve como pilares o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Othelino Neto (PCdoB), e a senadora Eliziane Gama (Cidadania) mudou radicalmente e se escora hoje nos bolsonaristas Josimar de Maranhãozinho, alvo de investigação da Polícia Federal por suspeita de comandar uma organização criminosa especialista e desviar recursos públicos, e no senador Roberto Rocha, uma espécie de braço direito de Bolsonaro no Maranhão.
Sem nenhum partido de esquerda ou centro esquerda a lhe emprestar apoio, para tentar levar adiante seu projeto pessoal de poder, Weverton revela total falta de convicção ideológica e se agarra ao que existe de pior de política nacional e estadual, sendo mais agravante sua aproximação do presidente negacionista, miliciano, golpista e que transformou o país em pária da humanidade.
A confirmação da aliança PT/PSB, de Felipe Camarão como vice e Flávio Dino senador, caiu como uma ducha de água fria na fraca dissidência, esmagada no Encontro, que por unanimidade manteve a chapa com Brandão, restando ao pré-candidato do PDT amargar mais essa derrota.
O chamado campo popular democrático está formado no Maranhão e terá chapa completa: Lula presidente, Alckmin vice, Brandão governador, Felipe Camarão vice, e Flávio Dino senador. Resta saber se o candidato do PDT vai ceder palanque para seu aliado Bolsonaro, responsável pelas articulações que levaram os partidos que apoiam seu governo a declarar apoio ao pedetista.
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