O que a população brasileira pode esperar de um Conngresso que possui em seu corpo acusados de homicídio, desvios de recursos públicos e trabalho escravo, entre outros crimes? Hoje o jornal Folha de São Paulo apresenta a relação dos que tomaram posse na última quinta-feira (03) que enfrentam problemas com a Justiça.
Na lista
de novos deputados que tomaram posse na Câmara estão políticos acusados
de crimes como exploração de trabalho análogo à escravidão e assassinato, além
de suspeitos de participação em desvios de recursos públicos.
O
delegado Francisco Tenório (PMN-AL) chegou a tomar posse em 2012 como
delegado-adjunto da delegacia de acidentes de trânsito de Maceió utilizando uma
tornozeleira eletrônica. O uso do apetrecho foi exigido pela Justiça após
Tenório ser réu em dois processos nos quais é acusado de homicídio. O aparelho
foi retirado oito meses depois.
Já os
novos deputados Camilo Cola (PMDB-ES) e Urzeni Rocha (PSDB-RR) respondem pela
prática de trabalho análogo ao escravo. Na lista divulgada na semana passada
pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) consta o complexo Agroindustrial
Pindobas, de propriedade do peemedebista. A Folha não conseguiu localizá-los
ontem.
Weverton
Rocha (PDT-MA) assume o mandato na Câmara cerca de um ano após ser suspeito de
integrar um esquema de cobrança de propina de ONGs no MTE.
Rocha
também é acusado pelo Ministério Público do Maranhão de irregularidades na
execução do programa ProJovem Urbano, projeto do governo federal que promove a
reinserção de jovens na escola e no mercado. Rocha não foi encontrado.
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