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Presidente da Famem acusa Ministério Público de perseguição a prefeitos

gil cutrim decenteA ação rigorosa do Ministério Público sobre as prefeituras do interior do Estado, para evitar desvio de dinheiro público, está incomodando chefes de executivos municipais. Os prefeitos reclamam de perseguição, embora a grande maioria do processos em que é solicitado o afastamento seja em decorrência de improbidade administrativa do gestor.

O presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão, prefeito de São José de Ribamar, Gil Cutrim (PDT), num duro pronunciamento, nesta manhã de sexta-feira, na abertura dos trabalhos da 1ª Marcha Municipalista do Maranhão, acusou o Ministério Público de perseguir prefeitos do interior do Maranhão.

“Prefeito não é bandido, não é ladrão, até porque nas prefeituras não tem o que roubar”, observou Gil Cutrim em meio a aplausos do público que lotou o auditório principal Hotel do Rio Poty, na Ponta D’areia, principalmente para ouvir o governador Flávio Dino sobre de recursos oriundos de convênios firmados na administração anterior.

Cutrim relatou que recebeu na noite de quinta-feira uma ligação do senador Roberto Rocha (PSB) informando sobre o afastamento do prefeito de Balsas, Rochinha, a pedido do Ministério Público, por conta do não cumprimento de TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) não efetivado, o que, em seu entendimento trata-se de uma aberração.

Pela reação dos prefeitos presente à Marcha que nasceu da união dos prefeitos em função da greve crise econômica que invade estados e municípios, a rigidez com que tem agido o MP-MA está incomodado os chefes de Executivos. Talvez com saudade do tempo em que usavam o dinheiro públicos a seu bel prazer.

Convênios     

Durante sua falação, o presidente da Famem cobrou a posição do governador sobre a liberação dos convênios. Flávio Dino, ao fazer uso da palavra alertou que os convênios estão sendo liberados de forma lenta em decorrência de alguns imprevistos, como dívidas herdadas com a Cemar e distribuidora de combustíveis.

O governador advertiu, porém, que os convênios estão sendo liberados sem que ele olhe a cor partidária do prefeito. “Tem prefeito que já recebeu que nunca sentou para conversa comigo e os outros vão continuar recebendo de acordo com a disponibilidade, pois um das coisas que eu mais gosto de fazer é inaugurar obras”, enfatizou.

O governador, no entanto, deixou que a principal agenda do Governo do Maranhão é transformar a realidade do Estado. “Eu fui eleito para cumprir esta meta e estamos sendo coerente com nosso programa. Se tem alguém com a ilusão de que nosso governo seria igual aos que já passaram, errou feio”, avisou.

2 Comentários

  1. NOTA DE ESCLARECIMENTO

    A ASSOCIAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO – AMPEM, entidade que congrega Procuradores e Promotores de Justiça, diante do pronunciamento proferido pelo Sr. Gil Cutrim, Prefeito do Município de São José de Ribamar e Presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão, nesta sexta-feira (30 de outubro de 2015), por ocasião da abertura dos trabalhos da 1ª Marcha Municipalista do Maranhão, no qual acusou o Ministério Público de perseguição a prefeitos no interior do Estado, conforme noticiado pelo Blog Jorge Vieira, vem a público apresentar os seguintes esclarecimentos:

    1 – O Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, com a elevada incumbência de defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    2 – É atribuição inalienável do Ministério Público zelar pelo exato e rigoroso cumprimento da lei, em defesa da sociedade e do regime democrático, sobretudo, para proteger o patrimônio público e a probidade administrativa, assim como outros interesses difusos e coletivos, como o meio ambiente, a educação, a saúde, etc.

    3 – Nesse mister, sempre que for verificada a existência de indícios de irregularidades que possam gerar prejuízos à sociedade, é dever e obrigação funcional dos membros do Ministério Público atuar em defesa da observância dos princípios que regem a Administração Pública, notadamente contra os atos e condutas lesivas à moralidade administrativa, utilizando-se, para tanto, dos instrumentos constitucionais que lhes foram conferidos, o Inquérito Civil e a Ação Civil Pública.

    4 – Além disso, é importante lembrar que a Constituição Republicana conferiu autonomia ao Ministério Público, assim como a independência funcional necessária para que seus membros possam exercer livremente a missão de defender os interesses públicos e os valores democráticos, de forma tal que, não submetidos a nenhum dos outros poderes, atuem exclusivamente a serviço da sociedade.

    5 – Dessa forma, ao atuar em desfavor de gestores públicos e ex-gestores, o Ministério Público do Estado do Maranhão, como a exemplo de todo do Ministério Público brasileiro, tem apenas cumprido e honrado seu papel social e constitucional de defender a sociedade, atuando de forma livre e firme no combate à corrupção e à improbidade administrativa e guiado pelo interesse público.

    6 – O pronunciamento feito pelo Presidente da FAMEM, em evento daquela entidade representativa dos municípios, só demonstra que a atuação firme e combativa dos promotores e procuradores de justiça tem desagradado grande parte dos gestores públicos, os quais, à míngua de respostas convincentes à sociedade, resolveram partir para acusações injustas e infundadas contra a própria Instituição do Ministério Público do Estado do Maranhão, numa clara tentativa de desqualificar o trabalho desenvolvido pelos nossos valorosos membros, assim como colocar em descrédito nossa aguerrida missão.

    7 – Diante do exposto, esta Associação Representativa de Membros do Ministério Púbico, em repúdio à lamentável postura do Presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão, esclarece que o Ministério Público sempre buscou o diálogo permanente com os Poderes constituídos, contudo, quando outras medidas são inócuas, cabe à Instituição investigar os fatos e buscar judicialmente a responsabilização dos gestores e pessoas envolvidas.

    8 – Por fim, afiançando a seriedade e a responsabilidade com que todas as ações de combate à corrupção estão sendo desenvolvidas em todo Estado, a AMPEM vem por meio da presente nota assegurar à população maranhense que os membros do Ministério Público do Estado do Maranhão têm buscado apenas cumprir seu papel de defender os interesses da sociedade, a proteção do patrimônio público e da probidade administrativa.

    São Luís/MA, 31 de outubro de 2015.

    JOSÉ AUGUSTO CUTRIM GOMES
    Presidente da AMPEM

    • wILSON DAWINIZ disse:

      ESTOU ORGULHOSO DO MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DO MARANHÃO, EM VEZ DESSE GIL CUPIM E OS DEMAIS PREFEITOS ADMINISTRAREM COM ZELO O SEUS MUNICÍPIOS, O QUE ELES FAZEM E ROUBAR O DINHEIRO DA MERENDA ESCOLAR, DA SAÚDE E DA EDUCAÇÃO. O MINISTÉRIO PUBLICO ESTA FAZENDO O SEU PAPEL. CABE AGORA AOS JUÍZES CUMPRIREM O SEU PAPEL E BOTAR ESSES LADROES NA CADEIA, ACABOU A IMPUNIDADE. EDMAR CUTRIM NAO E MAIS PRESIDENTE DO TCE.

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