Uma semana cheia de problemas para os objetivos do grupo do governador Carlos Brandão faz com que o mandatário comece a dar sinais de que deve alterar a rota de seu grupo.
· PT nacional colocou Felipe Camarão entre as candidaturas prioritárias da sigla
· Pesquisa do PT nacional mostrou que Orleans não tem competitividade, mesmo com apoio do Palácio dos Leões
· Presidente Lula “silencia” diante de pedido de apoio a Orleans feito por Roseana Sarney
· Pesquisa nacional Atlas Intel mostrou Carlos Brandão entre as piores avaliações do Brasil, com rejeição acima de 50%
· Deputado Fernando Braide diz que Brandão tem medo da candidatura do irmão
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Brandão até que tentou, nos últimos meses, criar um clima de “já ganhou” em torno de Orleans Brandão. O grupo do governador tentou por diversas vias desgastar a imagem do vice-governador Felipe Camarão (PT), encomendou pesquisas que criavam um cenário irreal quanto a seu sobrinho e investiu muito tempo e dinheiro em “trocas políticas” com lideranças e a mídia local.
No entanto, cientes de que a política maranhense se alterou com a saída do ministro Flávio Dino do cenário político, lideranças nacionais encomendaram pesquisas na reta final do ano para definir suas alianças nacionais. E o resultado prejudicou muito a estratégia de Carlos Brandão para 2026, ou seja, eleger seu sobrinho governador.
É por este motivo que Carlos Brandão abriu a semana dizendo que pode ser candidato ao Senado. Nesse cenário, ele deve deixar a cadeira de governador em abril e abrir espaço para a Felipe Camarão à frente do Executivo. Em busca de uma “saída de consenso”, que quer uma renúncia de Camarão de seu cargo de vice-governador, Brandão vê o tempo passar e sua estratégia naufragar…
Afinal, Camarão vem demarcando esse espaço nos últimos meses. Já disse em bom tom que não renunciará.
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