O PT inicia nesta sexta-feira (1º), em Brasília, um evento nacional para definir os rumos da sigla nos próximos quatro anos. De acordo com o g1, o encontro será palco da posse do novo presidente nacional do partido, Edinho Silva, e da aprovação de um documento que vai orientar a atuação política do PT até 2029. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participará do encerramento do evento, no domingo (3).
Elaborado nas últimas semanas, o texto-base apresenta estratégias para enfrentar o que dirigentes classificam como uma das eleições mais complexas da história recente. Entre os principais pontos, está a proposta de construir uma “ampla frente democrática” para sustentar a candidatura de Lula à reeleição em 2026. A tese partidária, apresentada pela corrente majoritária Construindo um Novo Brasil (CNB), também reforça a necessidade de ampliar o diálogo com evangélicos, movimentos sociais e setores que não necessariamente se identificam com a esquerda.
Segundo ele, o PT precisa incorporar mais vozes ao projeto político liderado por Lula. “Para vencê-la, além de fazer a mais ampla aliança democrática possível, de partidos e organizações sociais, precisamos constituir um vasto movimento popular, que vá além do campo político e incorpore milhões de pessoas comuns que acreditam na liberdade e na democracia”, diz trecho do texto que será votado.
Dirceu voltou ao cenário político com força desde a campanha de 2022, quando Lula foi eleito. Com seus direitos políticos restabelecidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em outubro do ano passado, ele articula uma candidatura à Câmara dos Deputados em 2026.
Diretrizes defendem nova comunicação e debate sobre segurança pública – O documento que norteará o partido nos próximos anos também aponta fragilidades na comunicação institucional do PT e do governo federal. A tese afirma que é preciso ir além da publicidade tradicional e adotar uma postura mais proativa no diálogo com a sociedade.
Outra preocupação levantada é a segurança pública. O texto reconhece que, apesar dos esforços do atual governo, “o problema continua em aberto e parece exigir uma nova abordagem”. Essa cobrança interna sinaliza que o PT pretende se inserir com mais firmeza neste debate nos próximos anos.
A tese também incluirá uma condenação ao genocídio na Faixa de Gaza. Um ato de solidariedade ao povo palestino está previsto para a abertura do encontro nesta sexta-feira, reforçando a posição histórica do PT em defesa da causa palestina.
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