A pré-campanha para governador do Maranhão começa de forma estranha e com institutos de pesquisas apresentando números que chegam confundir a população sobre a aceitação dos nomes que estão colocados até agora. O resultado mais surpreendente foi divulgado pelo INOP dia 26 de setembro onde o sobrinho do governador Carlos Brandão (ainda no PSB), o secretário de Assuntos Municipalistas Orleans Brandão (MDB), aparece liderando a corrida ao Palácio dos Leões, resultado que deixou incrédulo até mesmo seus apoiadores.
Pelos números levantados pelo INOP, divulgado pelo Sistema Mirante e replicado pela mídia aliada ao governo, Orleans teria 35,68% de intenção de votos dos maranhenses, enquanto o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), de forma surpreendente, pela primeira vez, aparece em segundo lugar com 33,04%, algo que causou perplexidade entre aqueles que acompanham a evolução do quadro sucessório diante da realidade dos fatos.
No mesmo dia em que Orleans surge liderando a pesquisa para governador, o Instituto Data Ilha apresenta um novo levantamento onde Braide tem 36%, ou seja, mantém praticamente os mesmo índices de sondagens anteriores e com uma surpresa, Orleans com apenas 12% de intenção de voto, atrás de Lahésio (Novo) e Felipe Camarão (PT). Pelo que se pode deduzir, a segunda pesquisas foi feita para rebater a primeira, ou seja, como se diz no mundo da política, pesquisa se combate com outra pesquisa.
E no meio dessa guerra de números questionáveis, a Real Big Data, contratada pela CNN Brasil, realizou pesquisa no Maranhão para governador, divulgada nesta quarta-feira (1), e encontrou um quadro condizente com a realidade de momento. Braide 36%, Orleans 22%, Lahesio 18% e Camarão 7%.
Braide, mesmo calado, mantém folgada liderança, mesmo com a dúvida se estará na disputa e entregará o comando do município para a vice Esmênia. Nos bastidores as apostas são de que ele só deve decidir no prazo limite para desincompatibilização, ou seja início de abril de 2026. Declarar sua candidatura agora ficaria exposto aos bombardeio.
Pesquisa para valer só quando começar as campanhas eleitorais, quando os debates entre os candidatos mostrar aos eleitor quem tem conteúdo, por enquanto serve apenas como instrumento de convencimento para quem tem dúvida sobre o melhor palanque.
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