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| Deoclides defende candidatura própria em Imperatriz |
O prefeito de Porto Franco, Deoclides Macedo (PDT ), maior líderança pedetista do Sul do Maranhão, defendeu ontem o lançamento de candidatura própria na segunda maior cidade do Estado, concretizando assim o fim da liança com o prefeito tucano de IMperatriz, Sebastião Madeira.
Prefeito por três vezes de Porto Franco, ex-deputado estadual, ex-secretário da Metropolitana da Prefeitura de São Luís e ex-candidato a vice-governador numa das campanhas de Jackson Lago ao governo do Estado, apesar de jovem, Deoclides já é um político experimentado.
Reconhecido como tocador de obras e bem sucedido como articulador político, ele foi um dos responsáveis pela indicação de Carlinhos Amorim para a liderança do PDT na Assembléia Legislativa.
“Precisamos fortalecer nossas lideranças municipais, somente assim conseguiremos mostrar nossa plataforma de realizações para a população”, disse.
Na eleição estadual do ano passado, Deoclides conseguiu eleger sua irmã, Valéria Macedo para a Assembléia Legislativa. Deputada atuante, ela luta, atualmente, para trazer o curso de medicina para Imperatriz.
Segundo Deoclides Macedo, a oposição maranhense precisa estar mais unida, mais solidária. “Convidei o ex-prefeito Jomar Fernandes (PT) para a inauguração (Complexo Esportivo João Carlos Haas Sobrinho), infelizmente ele não pode vir”, confirmou.
Em seu discurso, ontem, o pedetista carregou de elogios o ex-deputado federal tucano, Roberto Rocha, presidente estadual do PSDB; o ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) e o deputado federal reeleito, Domingos Dutra (PT).
Para ser líder trabalhista no sul do Maranhão, Deoclides prefere ampliar o leque que sustenta sua administração e sua articulação interna no seu partido. O estreitamento político parece não fazer parte da prática do prefeito de Porto Franco que é da Executiva Estadual do PDT.
Com informações do blog do Frederico Luis.
Enquanto o ex-governador de São Paulo sofre para emplacar aliados em cargos-chave e corre risco de não assumir a presidência do Instituto Teotônio Vilela – depois de derrotado em 2006, Geraldo Alckmin ficou no cargo para ter alguma visibilidade -, Aécio já é chamado de potencial presidenciável para 2014. Até o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso vê o ex-governador de Minas Gerais à frente do homem que teve 45 milhões de votos no ano passado.
Os atritos ficam para os bastidores. Em público, os principais líderes tucanos, como os governadores Alckmin e Antônio Anastasia, falam em “repaginação” ou em “reagrupamento” do partido, que perdeu aliados para o PSD, recém-criado pelo prefeito Gilberto Kassab, e já se vê pressionado pelas eleições municipais de 2012. A eleição do presidente da legenda pelos próximos anos, no entanto, vai mostrar de que lado as forças internas estão.
Serra pode acabar levado à presidência de um conselho político que será criado na convenção. A presidência do PSDB, nesse cenário, continuaria nas mãos do deputado federal Sérgio Guerra, que coordenou a campanha tucana à Presidência no ano passado em uma convivência cheia de desencontros com o ex-governador. “O cenário realmente não é o melhor, acho que podemos levar dias até a convenção acabar”, disse um tucano da máquina do partido.
Não há garantia de que Serra cederá aos apelos dos colegas paulistas. Mas o instinto de sobrevivência pode falar mais alto. “A chance maior é de alguma conciliação no encontro para depois, nos dias seguintes, serem definidas a presidência do Instituto e a ocupação de alguns espaços importantes. Serra foi nosso candidato a presidente. Um homem que poderia dirigir o país não pode ser deixado de lado”, afirmou o tucano, que preferiu não se identificar.
Até agora, nenhum outro candidato a presidente do PSDB se apresentou, mas Guerra pode enfrentar concorrência de última hora se o candidato derrotado à presidência se sentir isolado. Alberto Goldman, sucessor de Serra no governo paulista, poderia ser apresentado – embora a tendência seja ele ocupar a secretaria-geral. Sinal de que o encontro, que começa às 9h no centro de convenções Brasília 21, pode não acabar quando terminar oficialmente.
O Sindicato dos Bancários expediu nota de apoio à greve dos rodoviários, cuja paralisação já está no quarto dia. A baixo segue a íntegra do manifesto.