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  • Jorge Vieira
  • 11/abr/2011

Murad vai ter que dar explicação sobre os 72 hospitais

    A Assembleia Legislativa do Maranhão, atendendo requerimento do deputado Bira do Pindaré (PT) vai encaminhar ofício ao secretário de Saúde, Ricardo Murad, solicitando esclarecimentos sobre a construção dos 72 hospitais anunciados e iniciados logo após a posse da governadora Roseana Sarney, com a cassação do ex-governador Jackson Lago pelo Tribunal Superior Eleitoral.

     O Poder Legislativo quer saber do secretário Ricardo Murad as seguintes informações: que tipos de hospitais estão sendo construídos? De média complexidade, alta complexidade ou de emergência? Em quais municípios estão sendo construídos? Qual estágio de cada obra e o respectivo valor, qual a previsão de funcionamentos destes hospitais e quantos médicos, enfermeiros, auxiliares e demais profissionais da área serão necessários para o funcionamento deles.
     Os questionamentos surgiram apos um debate travado semana passada em plenário. Naquele dia os parlamentares estavam impactados pela reportagem da Rede Globo sobre a calamidade do sistema de saúde publica do Maranhão. “Coincidentemente naquela mesma data da reportagem, pela manhã, eu havia comparecido ao Hospital Aldenora Bello e pude constatar in loco a situação absurda, extrema de fechamento da única Unidade de Emergência Oncológica na capital, no Hospital Aldenora Bello”.
     Bira explicou que foi informado pela direção do hospital que o fechamento era decorrência do cancelamento do convênio que havia com o Governo do Estado. “Ocorre que o convênio já estava estabelecido desde 2009, ainda no Governo Jackson Lago, que por ironia do destino todos nós sabemos a luta que enfrentou contra o câncer, exatamente o hospital que trata do câncer no Estado do Maranhão tem sua emergência fechada. Eu pude sentir ali a dor, o sofrimento, a agonia de pessoas que precisam desse serviço que é inadiável, inadiável para que ela possa ter um atendimento mínimo”, lembrou.
     Após ver a situação de penúria do único hospital especializado em tratamento oncológico, o parlamentar petista disse que passou a questionar: “Mas por que é que tem recursos para construir setenta e dois hospitais e não tem recursos para manter a emergência do hospital de referência em atendimento oncológico no Estado que é o Aldenora Bello?”
     Para Bira do Pindaré, negar recursos ao Aldenora Bello é algo absolutamente estranho, insustentável e que foi por essa razão que está fazendo o conjunto de questionamentos sobre a construção dos hospitais. “Afinal de contas que hospitais são esses? Onde estão? Aonde serão construídos? Como é que vão funcionar os setenta e dois hospitais? Então nós precisamos de informação, não por uma questão de mera discussão política, partidária, de quem é a favor ou de quem é contra o governo, mas porque a população precisa, porque a questão da saúde pública é uma questão emergente, inadiável de se revolver e de se solucionar no Estado do Maranhão”,enfatizou.
    Médica praticante, a deputada Cleide Coutinho(PSB), em aparte ao discurso do parlamentar, disse concordar com o que foi solicitado. “Eu estou com o jornal de maio de 2010, o Jornal o Estado do Maranhão, duas folhas bonitas, onde é mostrada a percentagem construída de cada hospital dizendo que breve iam estar todos em uso, no entanto faz quase um ano, nós estamos em abril e não se sabe realmente porque não acabou, quais são os que estão acabados, quais são os que estão em funcionamento, até para gente, como deputados e representantes das regiões, encaminharmos os nossos pacientes. Eu apoio a proposta e tem o meu voto porque é uma necessidade do povo saber”, defendeu
     Posicionaram-se também a favor do requerimento os deputados Marcelo Tavares (PSB) e Rubens Júnior (PCdoB). Após a aprovação da proposta, Bira anunciou aos jornalistas que iria tomar um shopp bem gelado para comemorar a aprovação do primeiro requerimento solicitando informações ao governo do Estado.  

  • Jorge Vieira
  • 11/abr/2011

Notas do cotidiano político

Sistema carcerário
    A Associação do Ministério Público do Maranhão realiza nesta terça-feira, a partir das 17h, reunião para discutir soluções e problemas do Sistema Carcerário do Estado.
   O encontro contará com a presença do diretor do Departamento Penitenciário Nacional (DPEN), Augusto Eduardo de Souza Rossini, que receberá da AMPEM um diagnóstico sobre o sistema prisional maranhense.
Retorno de Porto
    Após breve passagem pelo ninho dos tucanos, o pastor Luís Carlos Porto está de volta ao PPS, partido que o lançou na política em 2006, oferecendo seu nome como vice na chapa do saudoso ex-governador Jackson Lago.
    Porto se refiliou na manhã hoje e deverá ser o candidato do partido a prefeito de Imperatriz, uma vez que o PPS está em processo de ruptura com o prefeito tucano Sebastião Madeira.
Água no chopp
    Teve forte repercussão no Diretório Nacional a iniciativa do vice-prefeito de Imperatriz, Jean Carlos, de defender o fim da aliança com os tucanos em Imperatriz e lançamento de candidatura própria à prefeitura do segundo maior colégio eleitoral do Estado.
    A matéria publicada aqui no blog e no Jornal Pequeno, domingo, ganhou destaque no site nacional do PDT. Sinal de que não existe nada garantido com os tucanos, inclusive, em São Luís.   
Pé dentro
   Ao que tudo indica a vice-prefeita Helena Duailibe já assinou a ficha de filiação reservadamente e deverá anunciar seu ingresso no PMDB nas próximas horas.
    Convite neste sentido foi feito pelo diretório municipal peemdebista, que aguarda apenas a confirmação para preparar a festa de filiação.
Inciando
     E por falar em PMDB, o presidente do diretório municipal, deputado Roberto Costa, está convocando reunião para a próxima quinta-feira, a fim de iniciar o processo de discussão interna sobre sucessão municipal.
     Costa adianta que a posição do PMDB é pelo apoiamento de candidato comprometido com o governo. “Os críticos do governo que desejarem nosso apoio, terão que rever seus posicionamentos”, aconselha o parlamentar.
Deficit
     O governo do Estado, segundo revelaram técnicos da Controladoria Geral do Estado, à Comissão de Orçamento e Finança da Assembleia Legislativa, na manhã desta segunda-feira, fechou o ano de 2010 com o caixa no vermelho
     De acordo com o demonstrativo o déficit foi da ordem de R$ 223 milhões. Segundo o técnico Leonardo Almeida, esse saldo negativo representa um déficit em relação às as despesas primárias que foram legalmente empenhadas no exercício de 2010.

  • Jorge Vieira
  • 11/abr/2011

Deu no Congresso em Foco: Quase 300 deputados têm parente na política

Relações de família com outros políticos são a realidade de quase metade da Câmara. Para cientista político, o país está voltando aos padrões oligárquicos da República Velha, do início do século 20

Um negócio de família: de cada dois deputados federais, um tem outros parentes na política. Um quadro que revela o quanto ainda é oligárquico o poder no Brasil

Tradição familiar não é sinônimo de sucesso na política. Mas é quase isso, a julgar pela atual composição da Câmara. Um em cada dois deputados da atual legislatura tem laços de parentesco com outras figuras da vida pública brasileira. Dos 564 deputados que assumiram mandato este ano, entre titulares, suplentes e licenciados, 271 (48%) são parentes de políticos. São filhos, netos, pais, irmãos, sobrinhos, tios, primos, cônjuges ou ex-cônjuges de quem tem ou já teve mandato, exerceu algum cargo de nomeação política ou participou de eleição.
Onze dos 22 partidos com assento na Câmara têm ao menos metade de sua representação formada por deputados com familiares políticos. O quadro é de amplo predomínio em algumas das principais legendas do país, como o PMDB, o DEM e o PP, campeões no número de parlamentares com parentes na política entre as cinco maiores bancadas da Casa. Os dados fazem parte de levantamento exclusivo feito pelo Congresso em Foco sobre as relações de parentesco entre os parlamentares no Legislativo federal.

Dois terços dos senadores têm parente na política

Os senadores e seus parentes na política

Tudo sobre a bancada dos parentes

Dos 84 peemedebistas que assumiram mandato na Câmara este ano, 55 (65,5%) misturam vínculos políticos e familiares. Isso também ocorre com 31 (63,3%) dos 49 integrantes do Democratas. E ainda com 29 (63%) dos 46 representantes do PP. O PSC, o PTB, o PR, o PSDB e os nanicos PHS, PRP, PRTB e PTC completam a relação dos partidos em que a prática de fazer política em família alcança pelo menos metade de seus nomes.

A chamada “bancada dos parentes” triplicou na Casa nos últimos quatro anos. O livro O que esperar do novo Congresso – Perfil e Agenda da Legislatura 2007-2011, feito pelo Congresso em Foco em parceria com o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), apontava a existência de 92 deputados com elos políticos familiares na legislatura passada.
Para o cientista político Ricardo Costa de Oliveira, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), os números do novo levantamento confirmam o que ele já suspeitava: cresce nos estados a concentração de poder nas mãos de poucas famílias.
“O que estamos observando é o mesmo que aconteceu na primeira República, a República Velha. Cada vez é maior a existência de linhagens, de oligarquias, nos estados. Muitos achavam que era um fenômeno da República Velha, no início do século XX, mas é cada vez mais um fenômeno contemporâneo do início do século XXI. E está aumentando como se observa no levantamento do Congresso em Foco”, afirma o professor. Nas duas Casas
Algumas famílias conseguem ter representantes nas duas Casas Legislativas. Oito deputados são filhos de senadores. Dois deputados têm filhos senadores. Dono da maior bancada no Senado e da segunda mais numerosa na Câmara, o PMDB abriga, por exemplo, os senadores Renan Calheiros (AL) e Wilson Santiago (PB) e seus herdeiros políticos, os deputados Renan Filho (AL) e Wilson Filho (PB). Outros peemedebistas também mantêm um pé nas duas Casas: o deputado João Arruda (PR) é sobrinho do senador Roberto Requião (PMDB-PR); a deputada Marina Raupp (RO) é casada com o senador Valdir Raupp (PMDB-RO); Teresa Surita (RR) é ex-mulher do senador Romero Jucá (PMDB-RR), e o deputado Celso Maldaner (SC) é irmão do senador Casildo Maldaner (PMDB-RS).
Para Ricardo Costa, esse tipo de poderio mostra o quanto os partidos políticos têm sido dominados por famílias. “O PMDB e mesmo legendas de esquerda estão sendo monopolizados por famílias que controlam o partido. Esse é mais um fator para reprodução das famílias na política parlamentar. E também isso é a ponta do fenômeno no poder Legislativo. São grandes redes de cumplicidade e de favores, conectando o Legislativo, o Judiciário, o Executivo e todas as instituições do sistema político”, diz o cientista político.
Donos do poder
Em vias de perder parte de sua bancada para o Partido da Social Democracia (PSD), ainda em fase de criação, o DEM tem na Câmara herdeiros de algumas das principais lideranças do antigo PFL. O atual líder, Antonio Carlos Magalhães Neto (BA), de 32 anos, representa a quarta geração da família do ex-senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), o mais poderoso integrante do clã. ACM, o avô, era filho do ex-deputado Francisco Peixoto de Magalhães.
O deputado Felipe Maia (DEM-RN), de 37 anos, é filho do atual presidente do partido, o senador José Agripino (DEM-RN), também filho e sobrinho de importantes lideranças políticas do Rio Grande do Norte e da Paraíba. Agripino recebeu o comando do partido há um mês das mãos do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), filho de seu primo, o ex-prefeito do Rio César Maia. Rodrigo, por sua vez, sucedeu o ex-senador Jorge Bornhausen (DEM-SC) na presidência da sigla. Jorge é pai do deputado licenciado Paulo Bornhausen (DEM-SC).
Proporcionalmente, entre as maiores bancadas, o PP é o terceiro em número de deputados com parentes na política. A legenda abriga, por exemplo, os deputados Missionário José Olimpio (SP), Mário Negromonte (BA) e João Leão (BA), pais de deputados estaduais. Alvo de uma série de representações na Câmara por causa de declarações consideradas homofóbicas e racistas, Jair Bolsonaro (PP-RJ) tem um filho deputado estadual, Flávio Bolsonaro (PP), e outro vereador no Rio, Carlos Bolsonaro (PP).
De pai para filho
Metade da bancada do PSDB na Câmara também está amarrada por laços familiares a outros políticos. Uma prática que vai desde a novata Bruna Furlan (SP), de 27 anos, filha do prefeito de Barueri, o ex-deputado federal Rubens Furlan (PSDB), até o experiente Bonifácio de Andrada (MG), de 80 anos, que representa a quinta geração de parlamentares federais descendentes do Patriarca da Independência, José Bonifácio de Andrada. A família Andrada está no Congresso há 190 anos. O atual líder dos tucanos, Duarte Nogueira (SP), é filho do ex-prefeito de Ribeirão Preto Antonio Duarte Nogueira.
O parentesco também tem grande peso no Partido Social Cristão. Dos 19 deputados que assumiram mandato pelo PSC na Câmara, 12 são familiares de lideranças políticas. O deputado Filipe Pereira (RJ) é filho do vice-presidente do PSC e um dos líderes da Assembleia de Deus, Everaldo Dias Pereira. O líder do partido, Ratinho Júnior (PR), é filho do ex-deputado Carlos Massa, mais conhecido como o apresentador de TV Ratinho, atualmente no SBT. O PSC também traz um caso curioso e único na atual legislatura: o de um casal unido na política, mas que representa estados diferentes. O deputado Silas Câmara, do Amazonas, é casado com a deputada Antônia Lúcia (PSC), do Acre.
Em crescimento
Entre os principais partidos na Câmara, o PT é o que tem, proporcionalmente, menos parlamentares ligados a famílias de políticos. Dos 97 petistas que passaram pela Casa este ano, 23 têm algum parente na política. Alguns deles, são bastante conhecidos. O partido que nasceu no movimento sindical também vê o crescimento de alguns núcleos familiares dentro de sua estrutura.
Filho do ex-deputado e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT-SP), Zeca Dirceu (PR), de 32 anos, exerce seu primeiro mandato federal depois de comandar a prefeitura de Estrela d’Oeste (PR). O deputado José Guimarães (PT-CE) é irmão do ex-deputado José Genoino (PT-SP), ex-presidente do partido. Vander Loubet (PT-MS) é sobrinho do ex-governador José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT, e primo do senador Valdemir Moka (PMDB-MS). Jilmar Tatto (PT-SP) é irmão do vereador paulistano Arselino Tatto (PT) e do deputado estadual Enio Tatto (PT).
De todas as bancadas na Câmara, apenas as diminutas representações do Psol, formada por três nomes, e do PSL, com um deputado, não têm parentes políticos. Com apenas cinco deputados, o PMN abriga dois filhos de importantes lideranças locais: Jaqueline Roriz (DF), filha do ex-governador e ex-senador Joaquim Roriz (PSC), e Fábio Faria (RN), filho do vice-governador do Rio Grande do Norte, o ex-deputado estadual Robinson Faria (PMN). Jaqueline é filha também de Weslian Roriz (PSC), candidata derrotada ao GDF no ano passado, e irmã da deputada distrital Liliane Roriz. A deputada está na mira do Conselho de Ética, acusada de ter recebido dinheiro do mensalão do ex-governador José Roberto Arruda e de ter usado indevidamente a verba indenizatória.
Menos privilégios
Para o professor Ricardo Costa de Oliveira, só há uma maneira de frear a ascendente familiarização da política brasileira: institucionalizar a política, reduzindo privilégios decorrentes do mandato. Na avaliação dele, as benesses oferecidas a quem ocupa cargos públicos no Brasil estimula a entrada e a longa permanência de famílias na política. O interesse imediato desses grupos, pondera o cientista político, nem sempre é servir ao público.
“Você teria de aprimorar a institucionalização da política. Quer dizer, um poder Legislativo com menos gastos, sem vantagens e privilégios para o parlamentar. Precisamos da institucionalização de um Congresso moderno, sem depender dessa rede de clientelismo e patronagem. O sistema só piorou com essas famílias ampliando os poderes no Estado”, considera o professor da UFPR.
Deputados e seus parentes na política
ANTÔNIA LÚCIA PSC AC É mulher do deputado Silas Câmara (PSC-AM).
FLAVIANO MELO PMDB AC Filho do ex-deputado estadual Raimundo Baptista de Melo e irmão de ex-deputado federal José de Melo.
GLADSON CAMELI PP AC Sobrinho do ex-governador Orleir Cameli.
HENRIQUE AFONSO PV AC É irmão do candidato derrotado a deputado estadual (2010) Artur Neto (PMN).
PERPÉTUA ALMEIDA PCdoB AC Mulher do ex-deputado estadual e candidato derrotado ao Senado Edvaldo Magalhães (PCdoB), atual secretário estadual de Indústria, Comércio e Tecnologia.
TAUMATURGO LIMA PT AC Irmão de Mâncio Lima- ex-presidente do Basa e secretário da Fazenda dos governos Jorge Viana, Binho Marques e Tião Viana.
ARTHUR LIRA PP AL Filho do senador e ex-deputado Benedito de Lira (PP-AL).
CELIA ROCHA PTB AL Mãe do vereador Daniel Rocha (PTB), de Arapiraca (AL).
JOÃO LYRA PTB AL É pai da vice-prefeita de Maceió, Lourdinha Lyra.
JOAQUIM BELTRÃO PMDB AL
MAURÍCIO QUINTELLA LESSA PR AL É filho do ex-secretário estadual de Educação José Márcio Malta Lessa, primo do ex-governador Ronaldo Lessa e do conselheiro do TCE Octávio Lessa, ex-secretário municipal e estadual.
RENAN FILHO PMDB AL
RUI PALMEIRA PSDB AL
ÁTILA LINS PMDB AM É irmão do deputado estadual Belarmino Lins (PMDB-AM).
PP AM É irmão do deputado estadual Fausto PP-AM).
É filho do ex-senador, ex-governador e ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) Guilherme Palmeira. É sobrinho do ex-deputado federal Vladimir Palmeira (PT-RJ) e do ex-deputado estadual Miguel
Palmeira. É neto do ex-senador Rui Soares Palmeira.
Filho do senador Renan Calheiros, sobrinho dos prefeitos Remi Calheiros (Murici-AL) e Renildo Calheiros (Olinda-PE) e do deputado estadual Olavo Calheiros (PMDB-AL). É neto do ex-prefeito de Murici Major
Calheiros.
É irmão do ex-deputado estadual João Beltrão (PMDB-AL), tio do prefeito de Coruripe (AL) Marx Beltrão, do prefeito de Jequiá da Praia (AL), Marcelo Beltrão, e do ex-prefeito de Penedo (AL) Március Beltrão.
CARLOS SOUZA de Souza Neto (PRTB-AM) e do ex-deputado estadual Wallace Souza (REBECCA GARCIA PP AM Filha do ex-deputado Francisco Garcia, atual suplente da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM).
SABINO CASTELO BRANCO PTB AM Pai do vereador de Manaus Reizo Castelo Branco e ex-marido da deputada estadual Vera Lúcia Castelo Branco.
SILAS CÂMARA PSC AM Marido da deputada Antônia Lúcia (PSC-AC).
DAVI ALCOLUMBRE DEM AP É sobrinho de Salomão Alcolumbre (suplente do senador José Sarney) e primo do deputado estadual Isaac Alcolumbre e do ex-vereador de Macapá Moisés Alcolumbre.
EVANDRO MILHOMEN PCdoB AP É irmão do ex-secretário estadual de Cultura João Milhomen.
VINICIUS GURGEL PRTB AP É filho da deputada estadual Telma Gurgel (PRTB-AP).
ALICE PORTUGAL PCdoB BA É filha do ex-vereador Adalício Portugal, de São Sebastião do Passé (BA).
ANTONIO BRITO PTB BA Filho do vice-prefeito de Salvador, Edvaldo Brito, ex-prefeito do município.
ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO DEM BA
ARTHUR OLIVEIRA MAIA PMDB BA É irmão do prefeito de Bom Jesus da Lapa, Roberto Maia (PSDB).
É neto do ex-senador Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA), filho do ex-senador Antônio Carlos Magalhães Jr (DEM-BA) e sobrinho do ex-deputado Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA). É bisneto do ex-deputado
Francisco Peixoto de Magalhães Neto. É, ainda, primo do deputado Paulo Magalhães (DEM-BA).
CLAUDIO CAJADO DEM BA Marido da prefeita de Dias D’Ávila, Andréia Xavier.
ERIVELTON SANTANA PSC BA É irmão do ex-deputado estadual Eliel Santana, suplente do senador João Durval (PDT-BA).
FÁBIO SOUTO DEM BA Filho do ex-governador Paulo Souto (DEM-BA).
FELIX JÚNIOR PDT BA Filho do ex-deputado Félix Mendonça (DEM-BA) e irmão da vereadora Andreia Mendonça, de Salvador.
FERNANDO TORRES DEM BA Filho do ex-deputado estadual e ex-prefeito de Central (BA) Osmar Torres.
GERALDO SIMÕES PT BA É marido de Juçara Feitosa, segunda suplente da senadora Lídice da Mata (PSB-BA) e ex-candidata à prefeitura de Itabuna (BA).
JÂNIO NATAL PRP BA É irmão do candidato derrotado à prefeitura de Belmonte (BA) Janival Andrade.
JOÃO CARLOS BACELAR PR BA Filho do ex-deputado João Carlos Bacelar.
JOÃO LEÃO PP BA Pai do deputado estadual Cacá Leão (PP-BA).
JOSÉ NUNES DEM BA É marido da prefeita de Euclides da Cunha (BA), Fátima Nunes.
JOSEPH BANDEIRA PT BA É marido da ex-vereadora de Juazeiro (BA) Flor de Maria Aires Nascimento Bandeira.
JUTAHY JUNIOR PSDB BA Filho do ex-senador e ex-vice-governador Jutaí Magalhães e neto do ex-governador e ex-ministro Juracy Magalhães. É sobrinho do ex-deputado Juracy Magalhães Jr.
www.congressoemfo

  • Jorge Vieira
  • 10/abr/2011

Cem dias passado em branco

     O que seria a melhor administração da vida da governadora Roseana Sarney (PMDB) completa neste domingo cem dias sem ter o que comemorar ou algo para apresentar à população. Nestes três meses e dez dias de governo, não se teve notícia de uma única obra estruturante com potencial para ajudar o desenvolvimento sócio econômico do Estado.
     Embora já esteja no comando do Estado há mais de dois anos, Roseana ainda não disse a que veio. O governo se movimenta com a velocidade de um paquiderme, sem conseguir apresentar resultados satisfatórios em duas áreas consideradas essenciais em qualquer administração pública, independente do governante de plantão: Saúde e Educação.
     O setor da Saúde vive envolvido com denúncias de desvios de verbas do SUS (Sistema Único de Saúde), os hospitais prometidos pelo governo nunca foram entregues e os que já existiam estão sucateados por falta de manutenção.
     Maior complicação ainda existe na área da Educação. A rede estadual não começou o ano letivo porque o governo vinha se recusando a negociar com os professores em greve. Por conta da falta de entendimento, os alunos continuam impedidos de estudarem por falta de professores em sala de aula. 
      A governadora se elegeu com os votos da capital prometendo mundos e fundos aos eleitores, mas passada a eleição nada de concreto foi feito para melhorar o aspecto horrível da cidade, hoje toda esburacada, remendada e maltratada. Até parece que Roseana resolveu punir a capital pela histórica recusa à sua família. Não fez uma única obra na cidade e nem se ver movimento de seu secretariado neste sentido.
     Que custa a governadora firmar convênios com a Prefeitura de São Luís para melhorar o aspecto visual da cidade?   As avenidas, as pontes e as obras estruturantes prometidas ficaram no esquecimento? Espero que não. Como espero que o Estado libere o dinheiro deixado no cofre pelo ex-governador Jackson Lago para a construção de dois elevados, o prolongamento da Avenida Litorânea e asfaltamento de ruas e avenidas.
     Lamentavelmente, o povo sofrido maranhense nada tem a comemorar nestes primeiros cem dias da nova administração Roseana. Aqui tudo se promete e nada se cumpre, ou pior, faz-se propaganda de projeto como se já executado estivesse. Quer num exemplo? Cadê a Refinaria de Petróleo que já estava se instalando em Bacabeira? Trouxeram até a candidata Dilma Rousseff e o ministro Edison Lobão para passar para a população que a Refinaria era uma realidade, mas na verdade tudo não passava de mais uma mentirinha de campanha.  
     A governadora eleita nunca mexeu uma palha em favor do projeto, até porque sabe que se um dia a refinaria acontecer, e eu sinceramente espero que aconteça, jamais será num prazo inferior a 20 anos.
    O fato é que o governo parece imobilizado, acanhado e sem coragem de ajudar São Luís se preparar para os 400 anos. Tudo indica que as promessas de uma São Luís revitalizada ficarão no esquecimento, para outra oportunidade, quem sabe?
     A  governadora, ao que tudo indica, está acumulando recursos para deslanchar, em breve, seu plano de obras, pois está tudo parado no Estado. Caso contrário, dará margem a interpretações de bastidores, dentre as quais a de que o grupo que está poder quebrou o Estado durante a campanha eleitoral de 2010 e agora está tampando rombos.

  • Jorge Vieira
  • 9/abr/2011

PPS quer candidato próprio em São Luís e Imperatriz

     O Presidente do Diretório Regional do PPS, Paulo Matos, anunciou ontem que o partido não descarta a possibilidade de lançar candidaturas próprias à sucessão municipal em São Luís, Imperatriz e mais três grandes municípios do interior do Estado. “Pretendemos seguir a Resolução da Executiva Nacional que recomenda lançamento de candidato próprio em todas as grandes cidades do país e vamos levar essa discussão para os diretórios municipais decidir”, adianta.
     Matos anunciou que o PPS tem nomes para concorrer em São Luís, Imperatriz, Caxias, Codó e Chapadinha e que irá defender esta tese junto aos diretórios que terão o poder de decidir sobre o caminho a seguir em 2012. Para a capital, segundo Paulo Matos, o partido deve apresentar para discussão interna a deputada Eliziane Gama, que vem se destacando na Assembleia Legislativa pelo bom desempenho à frente da Comissão de Direitos Humanos. Ele considera a parlamentar o nome ideal para representar a sigla na eleição.
     Segundo maior colégio eleitoral do Estado, Imperatriz será sacudida segunda-feira com a filiação do ex-vice-governador Luís Carlos Porto ao PPS. Chega com a missão de representar a legenda na sucessão municipal. Porto está retornando após breve passagem pelo PSDB e afastamento do prefeito Sebastião Madeira, que decidiu se aproximar política e administrativamente da governadora Roseana Sarney.
      “Porto tem profunda divergência com Madeira e provavelmente será nosso candidato a prefeito de Imperatriz. O fosso que nos separa aumentou ainda mais com a decisão do prefeito se aproximar politicamente do grupo da governadora, por isso não vemos razão para manter a aliança com os tucanos em Imperatriz e em São Luís vamos defender candidato próprio, mas lógico que quem decide é o diretório municipal”, esclarece o dirigente partidário.
     Paulo Matos explica que a aproximação do partido com no prefeito João Castelo é fruto da aliança nacional PPS/PSDB e da compreensão de que a eleição de 2012 é preparatória para a sucessão estadual. “É em função disso que dialogamos com Castelo, pois o consideramos oposição ao grupo Sarney e queremos todos juntos na eleição de 2014. Estamos dialogando com o prefeito e com todos os partidos do campo da oposição, mas não descartamos a possibilidade da deputada Eliziane Gama disputar o pleito”, defende.
     O retorno do pastor Luís Carlos Porto ao PPS contará com a presença dos principais dirigentes do partido no Estado e deve marcar pré-lançamento de sua candidatura a prefeito de Imperatriz. Na próxima semana, os diretórios municipais vão começar a reunir para iniciar o processo de debates internos sobre sucessão, principalmente em Caxias, Codó e Chapadinha, onde possui nomes para concorrer.
     Para disputar a sucessão do prefeito Humberto Coutinho, em Caxias, o PPS vai apresentar Catulé Júnior. Em Codó, o ex-deputado Antonio Joaquim Araújo vai tentar retornar ao comando do município, enquanto em Chapadinha o ex-presidente da AOB-MA e ex-secretário de Segurança, Raimundo Marques será o candidato do partido.      
                                             
PDT de Imperatriz quer romper com Sebastião Madeira
  

   A sucessão em Imperatriz, segundo maior colégio eleitoral do Estado, promete colocar PDT e PSDB em lados opostos. O Vice-prefeito, Jean Carlos,  membro dos diretórios nacional e municipal pedetista, está defendendo o fim da aliança que elegeu o prefeito Sebastião Madeira em 2008 e lançamento de candidatura própria.

     Jean ressalta que já não existe mais motivo para os dois partidos continuarem a caminhar juntos em Imperatriz. “Em 2008 construímos uma aliança com o PSDB como estratégia de enfrentamento à família Sarney, mas o que se percebe hoje é uma aproximação do prefeito do PSDB de Imperatriz com a governadora Roseana. Nós do PDT entendemos que é um direito dele procurar a governadora, como é nosso direito também procurar nosso caminho e mantermos a nossa coerência política na cidade, seguindo as próprias orientações do Dr. Jackson”, esclarece.
     O vice-prefeito diz ver com naturalidade o afastamento do PDT do ninho tucano, por defender que o partido mantenha-se na oposição à oligarquia Sarney, enquanto Madeira está se  aproximando do grupo. “Apesar do PDT ter saído destruído das eleições de 2010 em quase todo o Estado, na região tocantina tivemos um elevado aumento da nossa densidade eleitoral, isso refletiu nas urnas tanto a favor de Dr. Jackson Lago, que foi o mais votado de Imperatriz, como na eleição do deputado Carlinhos Amorim, que é o líder do partido na Assembleia”, lembra.
     O fim da aliança com o prefeito Sebastião Madeira, segundo Jean Carlos, passa pelo lançamento de candidatura própria à Prefeitura de Imperatriz numa coligação envolvendo PDT, PSB, PCdoB e setores do PT. Ele adianta que o partido vai apresentar para discussão o nome do deputado mais votado no município em 2010, Carlinhos Amorim, mas que não será pré-condições para concretizar a coligação.    
     “Em Imperatriz, eu tenho defendido que o PDT venha ter um projeto próprio, chamando os partidos do campo da esquerda, como PCdoB, PSB e setores do PT para discutir um projeto político alternativo. Nós queremos discutir com esses partidos sem impor nome, precisamos primeiro construir o projeto, posteriormente cada partido apresenta seu”, acrescenta.
      Jean adianta ainda que o PDT possui  o deputado estadual mais bem votado na cidade, mas que neste momento ele está voltado exclusivamente para o  exercício do seu mandato. “Carlinhos Amorim é sempre lembrado nas pesquisas, mas não existe nada fechado sobre seu nome. Queremos primeiro debater o projeto, o candidato vem depois”, concluiu.     
Isolamento
     A decisão de Sebastião Madeira buscar aproximação com a oligarquia Sarney pode custar  muita dor de cabeça ao prefeito e isolamento político do campo da oposição.
     O PPS prepara a festa para receber de volta segunda-feira o ex-vice-governador do Estado, Luís Carlos Porto, provável candidato do partido a prefeito de Imperatriz.
     Porto retorna à legenda após breve passagem pelo PSDB, sigla pela qual disputou em 2010 a vice-governadoria na chapa do ex-governador Jackson Lago, falecido na última segunda-feira.  
     O PDT sente-se desconfortável com o flerte explícito do prefeito com a oligarquia que dizia combater e está pulando fora do barco.
     O vice-prefeito Jean Carlos, que preside o diretório municipal do partido em Imperatriz, já anunciou rompimento com o prefeito e candidatura própria para 2012. O Deputado Carlinhos Amorim é o nome mais cotado.   
Em tempo
     Chega em boa hora o projeto de emenda constitucional que está sendo proposto pela Rede Nossa São Paulo, que reúne mais 600 ONGs, para evitar falsas promessas de campanha e obrigar o candidato a cumprir o que promete aos eleitores.
     Caso seja aprovado, presidente, governador e prefeito terão prazo de 90 dias após a posse para eleger programa de metas e prioridades para o mandato.
Recordar é…
     Os assinantes de TV a cabo poderão matar a saudade amanhã (domingo) do ex-governador Jackson Lago, falecido na última segunda-feira, assistindo ao documentário que a TV Assembleia apresentará às 9h com reprise às 20h.
      A vida do médico, político e militante dos movimentos sociais será lembrada através de imagens, fotografias e depoimentos de pessoas que conviveram com ele ao longo do tempo em que esteve entre nós. 

  • Jorge Vieira
  • 8/abr/2011

Oligarquia assassinou Jackson Lago, diz líder do MST

     O Presidente Nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, João Pedro Stédile, um dos principais organizadores do movimento balaiada que tentou resistir à cassação do ex-governador Jackson Lago ocupando as dependências do Palácio dos Leões, me disse com exclusividade que o líder pedetista foi assassinado politicamente pelas oligarquias nos tribunais.
     Stédile destacou que a aproximação do MST  com o ex-governador Jackson Lago foi  em decorrência da sua  coerência, do compromisso político que demonstrava pelo povo e por tudo que ele representou para derrotar a oligarquia que mandava no Maranhão há 40 anos. “O governo Jackson poderia ter sido o início da mudança, mas infelizmente não houve forças populares suficientes para mantê-lo no governo e derrotar de fato a oligarquia Sarney, por isso ele foi apeado do poder da forma mais estúpida possível. As oligarquias usaram nos tribunais”, denuncia.
     Segundo o dirigente do MST, para que houvesse a cassação, forjaram um processo incabível com a única finalidade de subtrair a vontade popular e que, posteriormente, surgiu a Ficha Limpa.  “Agora o Supremo Tribunal Federal derrubou a tal da Ficha Limpa, então podemos dizer que Jackson foi assassinado politicamente, ou exilado de novo em 2009, e agora o STF, há duas semanas, concedeu anistia, mas já era tarde, de nada  adiantava, a eleição já havia passado”, lamentou.  
     Para João Pedro Stédile, o ex-governador  fez parte de uma geração de lutadores do povo, de verdadeiros revolucionários que durante os últimos 40 anos viveu intensamente todo o processo de luta política do país. “Ele viveu o assenso de massa no período João Goulart, pagou o preço da Ditadura Militar, depois ajudou a reconstruir as organizações democráticas do nosso país e viveu agora no final esse descenso do movimento de massas que estamos sofrendo até hoje com a hegemonia dos interesses do capital, com a hegemonia dos ante-valores da política”, observa.
     O dirigente ruralista ressalta ainda que Jackson permaneceu com sua coerência ao longo dos 40 anos em que combateu as oligarquias. “Ele foi coerente com seu compromisso com o povo, coerente com suas idéias socialistas, teve coerência no modo de se comportar como político que ascende aos cargos públicos para usa-lo para o povo, quando hoje o que vemos são políticos fazendo carreira para se aproveitar dos cargos públicos”, denuncia.
     João Pedro Stédeli está seguro que Jackson vai deixar muita saudade, mas que está deixando principalmente um legado importante: “é possível ter homens públicos coerentes, honestos e pobres”.
     Sobre o refluxo dos movimentos de massa no Brasil, o líder do MST enfatizou que o país vive ainda um momento de transição, porque saiu de uma Ditadura, depois teve 20 anos de neoliberalismo e agora está vivendo um estágio de resistência a esse liberalismo, mas que o povo está fora da política.
     “O movimento de massas está em descenso, o povo não está participando da vida política brasileira, por isso até o presidente Lula, sendo o nosso maior líder popular contra a Ditadura, não conseguiu fazer um governo popular, fez um governo de conciliação de classes justamente porque o povo esteve ausente e eu espero que esse ciclo que estamos vivendo agora seja rápido e que nós alcancemos um novo período de reascensão do movimento de massas e de maior participação  popular na vida pública e na vida política. Com a volta da ascensão do movimento de massas, o povo voltará a participar da vida política, dando oportunidade   para que surjam outros militantes iguais a Jackson. Ele foi fruto do nosso povo, viveu intensamente a vida dele com o povo, agora outros Jackson só surgirão se o povo se mexer”, adverte.
Fora do tom
     Alguns parlamentares do bloco de oposição ficaram intrigados com o fato do presidente do Senado, José Sarney, está distribuindo nota de solidariedade a vítimas de tragédias.
     Lembram que o senador do Amapá deveria se solidarizar também com as famílias das dezenove crianças que morreram no Maranhão por falta de UTI neonatal.
Cartel
     A provável cartelização nos preços dos combustíveis nos postos de São Luís, começa a despertar atenção nacional.
     Ontem, o ministro Edison Lobão, em entrevista à Rádio São Luís, anunciou que vai autorizar a Agência Nacional de Petróleo investigar a padronização dos preços nos revendedores.  
     
Passando a limpo
     Diante de tantas denúncias da classe empresarial maranhense, a Assembleia Legislativa marcou para o dia 19 próximo audiência pública para esclarecer o que ocorreu com a Vale.
     Para o autor da proposta, deputado Neto Evangelista, será  uma grande oportunidade para a mineradora se defender  da denúncia de que teria dado  calote nas empresas  prestadoras de serviço e provocado a quebradeira delas.

  • Jorge Vieira
  • 7/abr/2011

Notas do cotidiano político

Reconhecimento
Parlamentares dos mais diferentes partidos gastaram boa parte da sessão de hoje ressaltando as qualidades do ex-governador Jackson Lago.
O deputado Marcelo Tavares leu nota oficial da Executiva Nacional do PSB reconhecendo o valor político e moral de Jackson, enquanto Gardênia Castelo leu a manifestação do PSDB local.
Os parlamentares que revezaram na tribuna externaram um ponto em comum: O Maranhão perdeu um grande homem.
Despachando
A Secretária de Articulação Política do Município, deputada Graça Paz, vem chamando a atenção  de quem acompanha as sessões diárias do Poder Legislativo.
Licenciada para ocupar a pasta e fazer a articulação entre Prefeitura e classe política, a  secretária comparece todos os dias ao plenário da Assembleia e fica grudada ao telefone.  
Cobrança
Filho do histórico pedetista Chico Leitoa, o socialista Luciano Leitoa faz apelo para que a bancada do PDT honre a memória do ex-governador Jackson Lago.
O parlamentar, no entanto, pregou no deserto, na hora do apelo nenhum dos três representantes do partido estavam em plenário.
Rebaixamento
O Superintendente da Infraero no Maranhão, Hildebrando Correa, já admite que o Aeroporto Internacional Marechal da Cunha Machado poderá ser rebaixado de categoria.
Tudo vai depender de um minucioso relatório que está sendo elaborado sobre as condições de atendimento no local.
Bom, se depender das atuais condições de atendimento, com certeza será rebaixado à    quarta  categoria.
Empolgação
O deputado Stênio Resende é só empolgação com a preparação do seminário sobre nossos portos, que acontecerá dia 28 próximo, na Assembleia Legislativa.
Segundo o parlamentar, participarão do evento as maiores autoridades portuárias do Brasil.  
Pelo entendimento
Para o deputado Rubens Júnior, chegou a hora do governo se entender com os professores para que os alunos possam voltar a estudar.
Júnior adverte que o Supremo já definiu que o piso nacional da categoria é de R$ 1.687,14 e que cabe ao governo cumprir a determinação do Supremo Tribunal Federal.
Café político
Embora não admita que tenha tratado sobre sucessão municipal com o ministro Carlos Luppi, durante café da manhã, na última quarta-feira, o prefeito João Castelo, pelo visto, conseguiu convencer o dirigente nacional pedetista a fazer vista grossa no Maranhão à Resolução da Executiva Nacional que proíbe aliança com os tucanos.    
Para facilitar o acordo, Castelo estar disposto a convencer o deputado Pinto Itamaraty abrir mão da cadeira na Câmara Federal para o suplente Weverton Rocha, considerado hoje o “menino de ouro” de Luppi.
 Matarão assim dois coelhos de uma cajadada só: Castelo terá o cobiçado apoio do PDT e Luppi conseguirá imunidade parlamentar para Rocha.

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