A promessa de criar 250 mil novos
empregos não passou de mais um estelionato eleitoral cometido pela governadora Roseana
Sarney para vencer as eleições em 2010, quando garantiu que transformaria o
Maranhão num imenso canteiro de obras, principalmente a região de Bacabeira,
onde seria construída a tão sonhada Refinaria Premium.

Dois anos e meio após a posse da
governadora, que prometeu realizar o melhor governo da vida dela, o que se
observa, com a revelação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (CAGED), é total falta de compromisso da administração estadual
com o desenvolvimento do estado e a comprovação de que mais maranhenses estão
entrando em estado de penúria.

Quanto tomou posse, a governadora
assumiu o compromisso de criar 237 mil empregos em todo o Estado, mas os
números indicam que somente nos primeiros meses de 2013, o Maranhão registrou
um saldo negativo de 3.648 empregos. No mês de abril, foi estado que apresentou
o pior índice de desemprego (-736).

Diante dos dados reveladores
sobre a falta de uma política de geração de emprego e renda, o deputado Bira do
Pindaré (PT) disse nesta manhã de quarta-feira (22) que o que seria o melhor
governo da vida de Roseana, está sendo o pior governo da vida dos maranhenses.
O deputado petista acrescentou ainda: “No governo da oligarquia, o Maranhão
cresce como rabo de cavalo, ou seja, pra baixo”.

Para o líder da oposição,
deputado Rubens Júnior (PCdoB), “o pior de tudo é que o Maranhão está na contra
mão do Brasil”. Segundo o parlamentar, “enquanto todos os Estados do país
apresentam crescimento na geração de empregos e renda, o Maranhão apresenta
resultados desastrosos, para não dizer desesperadores”.

O pior de tudo é que quando se liga
a televisão, a propaganda do governo mostra um estado moderno, desenvolvido e empreendimentos
se instalando em todos os cantos, totalmente divergente da situação real, onde o
Estado ocupa a vigésima quarta posição em índice de empregos, ficando a frente
apenas do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Alagoas.    

Segundo o líder de oposição, o
governo Roseana mente, não honra a palavra empenhada com a população e o
resultado é que o Maranhão sempre aparece como recordista de todos os
indicadores negativos, uma vergonha.

Comissão
Parlamentar da Verdade do Maranhão volta a reunir nesta quarta-feira (22), às
15h, para dar continuidade a coleta de depoimentos das pessoas que tiveram seus
diretos violados durante o período da Ditadura Militar no Brasil.

Segundo o
presidente da Comissão, deputado Bira do Pindaré, serão ouvidas vítimas,
familiares de vítimas, testemunhas de referência para formalizar a composição
dos casos ocorridos no Estado do Maranhão, no que diz respeito às violações
praticadas contra civis, durante o período da Ditadura.

Durante a
audiência, também deverão ser recebidos documentos da época, que ajudarão a Comissão
a iniciar um processo de reconstrução da memória. A partir da obtenção desses
documentos novos elementos surgirão para reorganizar a história do
Maranhão. 

O
Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) moveu, em 2012, junto à Justiça
Federal, 206 ações civis de improbidade administrativa, em todo o estado. Esse
número coloca o MPF no Maranhão como a unidade que mais moveu, no ano passado,
ações de improbidade no país, quase dobrando o número de ações ajuizadas pelo
segundo colocado, que é o MPF/BA, com 134. 

O total
de ações ajuizadas em 2012 pelo MPF/MA corresponde a um aumento de 468% com
relação ao movido no ano de 2011 pelo órgão. O nordeste aparece como a região
que mais entrou com ações de improbidade em todo o país. Das 724 ações movidas
pela região, mais de 28% foram propostas pela unidade do Ministério Público
Federal no Maranhão.

Para o
procurador da República Israel Silva, esse dado é um dos reflexos da
reformulação organizacional na atuação dos procuradores da República no estado,
uma vez que, até o final de 2011, apenas três procuradores atuavam no combate à
improbidade administrativa. “Com a reformulação do MPF/MA, todos nós passamos a
agir na área criminal e na área de combate à improbidade, com isso, desde 2012,
as ações de improbidade podem ser propostas por 14 procuradores, o que nos
rende resultados positivos, como este”, destaca. 

Dados
divulgados nos últimos anos por diversos órgãos apontam o Maranhão como um estado
com elevado índice de corrupção. Para ter uma noção do significado destes
dados, o Maranhão, com 217 municípios, aparece à frente de estados como São
Paulo (SP), que possui 645 municípios e sua unidade do MPF ficou em terceiro
lugar, propondo 102 ações, e Minas Gerais (MG), estado que tem o maior número
de municípios do país (853) e aparece em sétimo lugar, ajuizando 72 ações em
2012. 

Para o
procurador José Leite Filho, procurador-chefe da PR/MA, apesar dos dados
demonstrarem a eficiente atuação do MPF no estado, esses números também
representam um destaque preocupante para o Maranhão: a de figurar sempre nos
primeiros lugares dos rankings de corrupção no país. “Esse número, por um lado,
representa uma vitória para a Procuradoria da República no Maranhão, porque
demonstra que estamos executando bem a nossa tarefa. Porém, sob outro ângulo, é
um dado alarmante pelo quantitativo, visto que cada ação ajuizada indica que o
recurso público não foi aplicado de maneira correta,” enfatiza. 

De
janeiro a março de 2013, o MPF/MA já lidera o ranking de ações de improbidade
movidas. Somente nos três primeiros meses deste ano, o órgão já ajuizou 38
ações de um total de 274 propostas pelo MPF em todo o país. 

Lei de
Improbidade Administrativa – sancionada no dia 02 de junho de 1992, a Lei de Improbidade
Administrativa é um grande marco para a sociedade brasileira, e, no próximo
mês, ela completará 21 anos de existência. Nela dispõem as sanções aplicáveis
em caso de enriquecimento ilícito dos agentes públicos no exercício do mandato,
cargo, emprego ou função na administração pública, seja ela direta ou
indiretamente.

A
movimentação nos bastidores da oposição começou a fervilhar após a confirmação
do acordo, anunciado pelo presidente nacional do PDT, ex-ministro Carlos Lupi,
com o PCdoB, para a indicação de um representante pedetista como vice na chapa
do presidente da Embratur, Flávio Dino, em 2014.

A
aliança, previamente anunciada entre as duas legendas, desencadeou articulações
na região tocantina, onde três nomes se movimentam para arregimentar apoio e
reivindicar o direito de compor a chapa majoritária como vice de Dino, líder
disparado em todas as pesquisas realizadas até agora.   

Diante do compromisso com o PDT, três nomes já trabalham nos
bastidores da sucessão: Deputado Carlos Amorim, o ex-prefeito de Porto Franco,
Deoclides Macedo, e o empresário Márcio Honaisse, de Balsas.

O
presidente do diretório municipal do PDT de Imperatriz, Carlos Amorim,
disse ao blog, nesta manhã de terça-feira (21), que vai trabalhar para que o candidato
a vice-governador seja indicado pela região.  

Imperatriz,
por ser o segundo maior colégio eleitoral do estado, berço da oposição anti-sarneista,
 acaba pesando a favor de Carlos Amorim,
um político com toda a sua história ligada a segunda maior cidade do Estado,
mas ele adianta que esse assunto ainda será tema de debate interno no partido, embora afirme que é candidato ao posto. 

O deputado Othelino Neto (PPS/MD)
denunciou, na manhã desta terça-feira (20), na tribuna, o clima de insegurança
nos eventos promovidos pela empresa Marafolia, ligada ao grupo Sarney, que vem
submetendo milhares de pessoas ao perigo a cada edição. Conforme o parlamentar,
no último show do Chiclete com Banana, foram identificados assaltos, furtos e brigas no próprio
camarote, onde as pessoas pagaram um ingresso de R$ 190, principalmente visando
à segurança. Isso sem falar no abuso ao direito do consumidor que foi atraído
por vantagens que deixaram a desejar.

“Fica aqui o alerta para que a
empresa Marafolia tome as devidas providências e evite que isso volte a
acontecer nos próximos eventos. Venderam ingressos oferecendo uma quantidade de
regalias, mas lá dentro a realidade era diferente, principalmente no quesito
segurança. Imagine só uma pessoa comprar um ingresso para um show, pagar em
torno de R$ 200 para ir ao camarote e, chegando lá, ser assaltada e não ter a
quem recorrer”, disparou Othelino Neto.

O deputado lembrou, ainda, que, do lado de fora,
não havia policiais militares para também garantir a segurança no caso de uma
necessidade de intervenção da polícia. Segundo o parlamentar, um evento desses
que envolve milhares de pessoas pode ter um problema maior e precisar da
presença da polícia nas proximidades.

“Então, em um caso desses se evidencia o quê? A
falta de compromisso da empresa que organiza o evento e a inexistência também
de articulação com a Polícia Militar para dar proteção não dentro do evento, o
que é obrigação da empresa, já que se trata de uma festa privada, mas do lado
de fora para uma intervenção em um caso de um problema mais sério. Isso
evidencia o descaso geral, e olha que a empresa pertence ao mesmo grupo que
comanda o governo do Estado”, observou Othelino Neto.

O deputado disse que viu, nas redes sociais,
milhares de manifestações de pessoas que foram até a delegacia mais próxima
para registrar um boletim de ocorrência contra o Marafolia por conta de
documentos, celulares, máquinas fotográficas, etc, que foram roubados ou
furtados.

O presidente da Embratur, Flávio Dino, pediu à
Polícia Federal abertura de inquérito para investigar denúncias trazidas a ele
por empresários do setor turístico de que uma pessoa, se passando por ele ao
telefone, está ligando para pedir doações em dinheiro. O fato foi noticiado
ontem nacionalmente, pelo blog do jornalista Felipe Patury, na
revista Época.

O ofício da Embratur com o pedido de investigação
foi repassado no mês passado, após a presidência do órgão do governo federal
receber a 1ª ligação de um empresário afirmando ter estranho a ligação do
farsante, já que “conhecia Dino e sabia que ele não era disso”.

Veja no link a seguir a nota completa da Revista
Época: http://colunas.revistaepoca.globo.com/felipepatury/2013/05/20/pra-comecar-a-semana-pf-investiga-golpe-em-nome-da-embratur/