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  • Jorge Vieira
  • 13/ago/2013

Tese da chapa do vice-governador para disputar o PED do PT não fala em coligação com o PMDB

Terminou
nesta noite segunda-feira (12) o prazo para inscrições das chapas que vão
participar do Processo de Eleição Direta do PT.  Nenhuma das oito chapas que se habilitaram a
disputar o PED apresentou, em documento, proposta de aliança com o PMDB da
governadora Roseana Sarney para as eleições de 2014.

O atual
presidente, que tenta a reeleição, Raimundo Monteiro, mais outros dois
candidatos, Mundico Teixeira e Rodrigo Comerciante, defendem abertamente a
manutenção da coligação com os peemdebistas, mas não dizem isso no documento
entregue a comissão eleitoral.  
Das oito
chapas habilitadas a participar do PED, que acontece em novembro, duas não
possuem candidato a presidente: Grito do Interior e a registrada pelo
integrante do diretório nacional, Márcio Jardim.
Jardim e o
pessoal do Grito do Interior, no entanto, defendem a candidatura de Augusto
Lobato a presidente, mas querem participação na composição da executiva, por
isso não possuem cabeça.
Lobato
defende de rompimento imediato com a oligarquia Sarney e a participação do PT
no palanque de Flávio Dino.
Completam
o plantel de candidatos Henrique Sousa e Eri Castro. O primeiro quer a legenda
disputando o governo do estado com nome próprio, enquanto Eri é mais uma voz
contra a aliança com a oligarquia Sarney.
Cabeça da chapa “Novo Partido.
Muda Maranhão”, Eri apresentou tese com um púnico parágrafo que diz: “O PT do
MA tem que está ao lado dos trabalhadores maranhense, repudiando o atraso e
negando aliança com os setores da política responsáveis por este atraso: Fora a
oligarquia Sarney”.

  • Jorge Vieira
  • 12/ago/2013

Oposição volta a denunciar novo convênio suspeito na Sedes

Os deputados Rubens Pereira Júnior (PCdoB) e
Othelino Neto (PPS) voltaram  a denunciar,
na sessão desta tarde de segunda-feira (12)  existência de novos convênios suspeitos na
Secretaria de Desenvolvimento Social do Estado. Desta vez repercutiram denúncias
da revista “Época” e acusaram o secretário Fernando Fialho de ter contratado uma
ONG para construir dois banheiros em povoado do município de Humberto de Campos
ao valor de R$ 270 mil.
O líder da bancada oposicionista observou que a
revista apresentou, em sua última edição, “a farra de convênios eleitoreiros ou
com desvio de finalidade que acontece no Maranhão” e citou o novo caso do
convênio de R$ 270 mil assinado entre a secretaria e a ONG para construir dois
banheiros.
“O Governo do Estado se manifesta dizendo que não
são dois banheiros, são 57, entretanto no povoado tem apenas 30 casas e os
banheiros não foram feitos, o que é ainda mais grave. O que dá o indicativo de
que boa parte dos recursos conveniados, especialmente com a Secretaria de
Desenvolvimento Social, foram para o ralo, o ralo da corrupção, da má aplicação
dos recursos públicos, ou quem sabe irrigar os caixas eleitorais”, garantiu.
Rubens Júnior  enfatizou que as denúncias de irregularidades
começaram com o convênio assinado com a Associação Vera Macieira, para
melhoramento de caminhos de acesso ao povoado Trechos, na Raposa, depois surgiu
a Associação Comunitária Nossa Senhora das Graças e mais recentemente os casos  de Humberto de Campos, Viana e Timon. O
deputado lembrou que “em todas o governo segue paralisado, omisso, inerte,
silente”.
Durante seu pronunciamento, o deputado Othelino
Neto disse que denúncias em relação à Secretaria de Desenvolvimento Social já
viraram uma rotina e que toda semana surge uma nova denúncia, a exemplo da
feita por um aliado do governo, o prefeito Chico Gomes, de Viana, que atesta
que no município dele não aconteceram as obras.
“Agora este na revista Época, tratando desses dois
banheiros que custaram nada mais nada menos do que R$ 270 mil, aí a secretária
quando quer justificar o que não tem justificativa, faz uma nova publicação no
Diário Oficial, de uma errata, dizendo que não eram 2, eram 5; e como o caso da
Vera Macieira, dizendo que não era no povoado Trechos, eram Trechos de outros
povoados. Ou seja, quando a secretária é pega na mentira, aí inventa uma nova
mentira”, acusou Othelino Neto.

  • Jorge Vieira
  • 12/ago/2013

Turismo já movimenta cerca de R$ 2 bilhões em 2013, afirma Flávio Dino

Flávio Dino,
presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur), afirma que este ano o
Brasil deve bater recorde em todos os setores do turismo internacional. Somente
os dois principais eventos internacionais já realizados no Brasil neste ano – a
Copa das Confederações e a JMJ –, movimentaram cerca de R$ 2 bilhões na
economia brasileira.
Estimativas
da Embratur mostram que, em 16 partidas de futebol nas duas semanas da Copa das
Confederações 2013, foram movimentados R$ 740 milhões por toda a cadeia
turística do país – incluindo hotéis, alimentação fora do lar e comércio
informal. Já a Jornada Mundial da Juventude gerou impacto da ordem de R$ 1,2
bilhão na economia brasileira.
“Estamos
falando de impacto direto e indireto. Nossa avaliação mostra que num curto período,
considerando esses dois megaeventos, o país terá, no mínimo, um retorno
financeiro de cerca de R$ 1,9 bilhão”, avalia Flávio Dino.
Em
relação à Copa das Confederações, os gastos de turistas – brasileiros e
estrangeiros – foi estimado pela Embratur em R$ 321,79 milhões, enquanto a Fifa
projetou os gastos de suas seleções e delegações em R$ 70 milhões.
Já o
efeito indireto na economia foi de R$ 348,69 milhões. “Cada real inserido na
economia brasileira pelo turismo internacional, obviamente, tem um efeito
indireto positivo em toda a cadeia, pois demanda um maior volume de
fornecimento de insumos básicos”, explica o presidente da Embratur.
Com um
gasto médio diário de R$ 96,74, os peregrinos da JMJ gastaram cerca de R$ 659
milhões durante o evento. Indiretamente, a Jornada movimentou outros R$ 587
milhões, chegando assim a mais de R$ 1,2 bi de impacto na economia.
Ao longo
de todo o ano, o turismo internacional trouxe para o Brasil quase US$ 3,5
bilhões. O valor equivale a R$ 7 bilhões pela cotação média do dólar em 2013.
Com isso, houve crescimento de 9,6% em relação ao mesmo volume de reais
deixados na economia brasileira por turistas estrangeiros no primeiro semestre
do ano passado.
Nos oito
principais aeroportos, o saldo geral de janeiro a julho já chega a 2 milhões de
turistas estrangeiros – um aumento de 7%, se comparado com o mesmo resultado do
ano passado. “Caminhamos claramente para bater novamente nosso recorde
histórico de ingresso de estrangeiros, desta vez, ultrapassando a marca dos 5
milhões de turistas”, afirma Dino.

  • Jorge Vieira
  • 12/ago/2013

Bancada de Roseana em Brasília anda temerosa com a cassação

A
iminente cassação de Roseana Sarney e seu vice Washington Luiz caíram como uma
bomba no seio da família Sarney – que, teme perder o poder e, com ele, sumir de
vez a possibilidade de permanecer no Palácio dos Leões.

O comando
foi dado logo na noite de quarta, quando os principais membros da “cúpula do
mal” reuniu no Palácio dos Leões para tentar gerenciar a crise que começaria
a se instalar no esquema de poder que dura quase 50 anos.
Deputados
federais, estaduais e principais prefeitos aliados foram informados de que o
momento é de partir para ofensiva, senão “a casa cai”. Os primeiros sinais já
começaram a aparecer. Na quinta-feira, os deputados da bancada federal já
esboçaram a primeira ofensiva.
Normalmente
inexpressivos e muitas vezes ausentes das sessões, os deputados federais do
Maranhão ligados à família Sarney parecem ter despertado para tentar impedir
que o império ruísse.
O caso
aconteceu quando o deputado de oposição Simplício Araújo (PPS) relatou todas as
fraudes que deram origem ao processo de cassação de Roseana Sarney, todos eles
confirmados pelo parecer do procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
Os
deputados da bancada governista, como num passe de mágica, acordaram! Lembraram
de que têm um mandato parlamentar e começaram a esbravejar para cima do
deputado de oposição.
Mas nada
do que foi dito negava o fato: Roseana usou de fraudes eleitorais para vencer a
eleição em primeiro turno, por uma diferença de 0,08% dos votos em 2010. E, por
isso, está sendo julgada pela Justiça Eleitoral.

  • Jorge Vieira
  • 12/ago/2013

Candidatura de Dutra ao Senado torna a chapa de Flávio Dino mais autêntica

O
deputado Domingos Dutra, caso confirme sua candidatura ao Senado, é o nome
ideal para compor a chapa majoritária que apoiará a candidatura do presidente
da Embratur, Flávio Dino (PCdoB), ao governo do Maranhão.
O
jornal Folha de São Paulo publica que durante o final de semana, durante
reunião no município de Milagres, Dutra lançou sua candidatura ao Senado. Na
minha avaliação, uma decisão correta, pois ninguém melhor que ele para encarnar
o sentimento anti-oligarquia.
Fundador
do PT, o deputado possui todos os crédito e legitimidade para ser o candidato
de todos os partidos que fazem oposição ao governo sub judice de Roseana Sarney.
Por
merecimento, Dutra será o candidato de Flávio Dino ao Senado. A chapa ficará
mais autêntica.   
Da Folha
Durante
reunião em Milagres, no interior do Maranhão, no último fim de semana, o
deputado Domingos Dutra, de saída do PT para a Rede, lançou seu nome como
pré-candidato a senador, na chapa que terá Flávio Dino (PC do B) como candidato
a governador.
–Quero
ser o primeiro senador do Maranhão que é negro, quilombola, e que vai enfrentar
o Sarney 
–discursou o dissidente petista.
Um
militante da plateia emendou, provocando risos:
–Você
vai competir com Edison Lobão no Senado para ver quem é mais magro!

  • Jorge Vieira
  • 12/ago/2013

Educador destaca pioneirismo de São Luís na elaboração do Plano Municipal de Educação

ENTREVISTA: PROFESSOR ROBERTO MAURO GURGEL
“Essa decisão política (da Prefeitura de São Luís) foi primordial para que São Luís fosse pioneira na elaboração do Plano Municipal de Educação”.

“Na avaliação que fizemos a Secretaria já chegou a cumprir 30% das metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação. A equipe daqui é uma equipe competente e comprometida.”
O professor Roberto Mauro Gurgel, professor aposentado da Universidade Federal do Maranhão, atualmente é presidente do Conselho Municipal de Educação. Além disso, é integrante do Conselho Estadual de Educação e vice-presidente nacional da Organização Mundial da Educação Pré-Escolar (OMEP/Brasil). Graduado em Sociologia e Agronomia, com pós-graduação em Estudos Comparados da América Latina, Sociologia do Desenvolvimento e Economia Rural, o professor Roberto Mauro Gurgel também foi pró-reitor de Planejamento e de Extensão da UFMA e já publicou 20 livros na área de Educação. Nesta entrevista, ele conversa sobre Plano Municipal de Educação, tendo São Luís como pioneira na elaboração do documento e o trabalho desenvolvido pela equipe da Secretaria Municipal de Educação acerca da Educação integral.
Professor Roberto Mauro Gurgel, São Luís é o único município do Estado do Maranhão que atualmente tem discutido o Plano Municipal de Educação. A que o senhor acha que isso se deve?
O fato de a Prefeitura de São Luís ter visto a questão da elaboração do Plano Municipal de Educação como política de Estado e ter retomado a discussão acerca do documento, respeitando o trabalho iniciado na Conferência Municipal de Educação do ano de 2010. Essa decisão política foi primordial para que São Luís fosse pioneira na elaboração do Plano Municipal de Educação.
O Plano Municipal de Educação 2014/2022, que está sendo elaborado, defende uma política de Educação para todos e é baseado no Plano Nacional de Educação. O primeiro passo foi realizar o diagnóstico de cada nível e modalidade da Educação Básica e, a partir dele, tomando por base o Plano Nacional de Educação, foram elaboradas metas e estratégias que vêm sendo debatidas em reuniões de grupo, com a participação de membros do Conselho, da Secretaria Municipal de Educação e da comunidade.
O que deve ser levado em consideração para a elaboração do Plano Municipal de Educação?
A construção coletiva é o princípio fundamental da construção do Plano Municipal de Educação, com a participação da Secretaria em todas as suas instâncias e também com a participação da sociedade. Eu estou participando da elaboração do Plano Municipal de Educação como consultor, mas participo principalmente como presidente do Conselho Municipal de Educação. Dessa forma, posso mediar as relações apresentando ao Conselho o que está sendo discutido na Secretaria e vice-versa. Acredito que esse deva ser um diálogo constante, pois como já dizia Paulo Freire: “a gente só faz coisa boa quando a gente dialoga”.
Como o Conselho Municipal de Educação tem participado desse processo?
O Conselho, como órgão propositor de políticas educacionais, tem participação fundamental no Plano Municipal de Educação, tanto na elaboração quanto no controle. O conselho, mesmo com sua autonomia, tem dialogado muito com o Secretário de Educação, Allan Kardec Duailibe, a fim de colaborar com a elaboração de metas e estratégias para o Plano Municipal de Educação.
E a participação da comunidade escolar tem sido contemplada de que forma?
O espaço é aberto para a participação dos interessados. Inicialmente, consolidamos um plano preliminar para basear as discussões com a sociedade civil e a comunidade escolar. Em maio a Secretaria reuniu 500 educadores da rede pública municipal. Na oportunidade, foi entregue a cada escola um CD com a orientação para que as unidades de ensino pudessem contribuir com a elaboração do Plano Municipal de Educação, ouvindo os pais e os alunos, pois uma política que não tem a participação dos alunos é deficiente.
De ações da Secretaria o senhor verifica que já contemplam metas do Plano Nacional de Educação?
A existência de eleição para a escolha de gestores escolares é a meta 19 do Plano Nacional de Educação que atualmente está em discussão no Congresso Nacional e em São Luís já existe um grupo de trabalho que está tratando do tema para implantação. Então, essa ação já evidencia um cumprimento do Plano Municipal de Educação e o comprometimento da Secretaria com a Educação.
Na avaliação que fizemos a Secretaria já chegou a cumprir 30% das metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação. A equipe daqui é uma equipe competente e comprometida.
A Prefeitura de São Luís possui como política, a Educação integral do aluno. Como o senhor avalia a Educação integral?
A educação integral é a base do Plano Nacional de Educação e ela tem que estar integrada com os demais seguimentos da sociedade. Sou favorável à educação integral e eu acho que a gente precisa ter um foco na área da educação. Educação integral tem que ser uma educação de qualidade social porque não se pode tratar a educação desvinculada do atual contexto social.
O aluno deve conhecer o contexto que o cerca para que ao sair da escola ele possa enfrentar o mundo. Eu acho que o principal ato da Educação é levar o saber pensar e o saber agir e para isso o aluno precisa conhecer os grandes problemas que a humanidade está passando hoje. Por exemplo, a escola tem que tratar com muita propriedade as questões que envolvem a área ambiental. A questão da violência também precisa ser um tema trabalhado pelos educadores. A gente precisa deixar o aluno se expressar e não se deve tratar o aluno como número, porque dessa forma o aluno perde a identidade. A escola deve ser um espaço feliz.
Para a eficácia da educação integral, acredito que nossos educadores precisam estudar sempre mais. Para mim, a garantia do 1/3 foi uma grande conquista para o professor. Por que o 1/3 permite que o professor tenha tempo para estudar, penso que tanto o estudo individual quanto em grupo engrandece o profissional.
E sobre o Conselho Municipal de Educação? Quais instituições possuem representação? Quais as atribuições, funções e finalidades?
O Conselho é responsável por estabelecer as normas de condições para credenciamento, autorização e reconhecimento das escolas. Essa é nossa tarefa de rotina. Também é de responsabilidade do Conselho definir diretrizes para a política educacional de São Luís. Entre as recentes ações do Conselho podemos citar uma reunião muito importante entre a supervisão escolar da Semed e o Conselho, na qual discutimos uma forma de Educação integrada, de modo a apoiar e orientar mais o trabalho das escolas no sentido da concretização da legislação e das atividades pedagógicas que dizem respeito à Educação integral.
Tendo por base o tema “Os Planos Municipais de Educação: processo participativo e regime de colaboração”, que será abordado nos dias 15 e 16 de agosto no III Encontro Estadual dos Conselhos Municipais de Educação do Maranhão, como o senhor espera que haja essa construção do Plano nos demais municípios do Estado?
Nos demais municípios do estado a ideia do Plano foi lançada durante as Conferências Intermunicipais. Nesse encontro dos conselhos a temática “Os Planos Municipais de Educação: processo participativo e regime de colaboração” será abordada por mim e pelo Fernando Silva, que é o presidente do Fórum de Educação. Eu pretendo relatar experiências daqui de São Luís e a experiência que eu estou tendo hoje como presidente do Conselho. Esse encontro vai ser muito importante para nós, pois será um espaço bom para amadurecermos muitas questões.

  • Jorge Vieira
  • 11/ago/2013

400 milhões poderiam melhorar o Maranhão

Flávio Dino 

No último domingo, falei aqui sobre a urgência de medidas que melhorem a
qualidade de vida dos maranhenses, elevando nosso posicionamento no ranking brasileiro
do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Lá, figuramos nos últimos lugares há
décadas. Outros estados nordestinos têm melhorado a situação de suas populações
nos últimos anos, melhorando seu posicionamento. Nós, no entanto, mesmo com o
gigantesco aporte de recursos federais, não temos conseguido evoluir. Uma
situação, aparentemente, de difícil solução.
Pois a notícia que tomou conta dos jornais, blogs, rádios e tevês nesta
semana mostra que, sim, há muitos recursos disponíveis para melhorar a situação
de nosso estado. Como todo o Maranhão sabe, o Procurador Geral da República deu
parecer pela cassação da governadora Roseana Sarney Murad. Se alguém podia
pensar que não há dinheiro público disponível para melhorar as condições de
vida dos quase 7 milhões de maranhenses, o Procurador Geral da República mostra
para onde estão indo os recursos que deveriam estar sendo usados para promover
o desenvolvimento econômico e a justiça social: para montar uma máquina que não
governa, apenas se empenha em vencer a eleição seguinte para manter sua fortuna
e seu privilégios. Com efeito, o Chefe do Ministério Público afirma que, às
vésperas da eleição de 2010, os “numerosos convênios chamam a atenção, tanto
pela pressa com que eram realizados como pelo volume dos repasses”.
“Os convênios eram realizados em tempo recorde: no prazo de dois dias,
eles eram assinados, publicados no órgão oficial e o dinheiro creditado na
conta do município, cujos saques, de acordo com notícia nos autos, eram feitos
em espécie, diretamente na boca do caixa”, diz o Procurador Geral
da República. “À medida que se aproximava a data da escolha dos candidatos no
mês de junho, o governo ampliava a celebração dos convênios e o repasse aos
municípios, associações e entidades privadas”, alerta o Ministério Público.
O valor total das ilegalidades e imoralidades impressiona qualquer um:
400 MILHÕES DE REAIS.
Por que tantos recursos que faltam à garantia de direitos da população
ou que se arrastam meses para chegar a quem realmente precisa, chegaram tão
rapidamente aos protegidos da oligarquia, justamente no período da convenção
partidária da governadora? Na própria defesa que apresentou, a governadora
admite que, ao longo de todo o ano de 2009 não foi firmado nenhum convênio com
nenhuma prefeitura! E por que deixar quase todos para serem firmados no mês – e
nos dias – da definição dos candidatos? Para o Procurador Geral da República,
havia um “objetivo claro e imediato: interferir no processo eleitoral em curso
e beneficiar as candidaturas” (da oligarquia).
“Pode-se afirmar com segurança que houve abuso do poder econômico e
político apto a comprometer a legitimidade da eleição e o equilíbrio da
disputa”, diz o Ministério Público. A oligarquia apostou na impunidade. O tempo
passou e, agora, vemos que não é possível ocultar para sempre os fatos. O
Tribunal Superior Eleitoral julgará os abusos ocorridos naquela eleição. E o
povo maranhense, no ano que vem, julgará esses fatos e, principalmente, os
resultados terríveis dessa longa noite que se arrasta por 50 anos.
O Procurador Geral da República, após um longo relato de um narrador
impressionado com os fatos que foram colocados diante de si, conclui: “Na
realidade, o repasse de recursos dos convênios foi determinante não somente na
obtenção de apoio político, mas também na vitória dos recorridos nas urnas” (a
governadora Roseana Sarney).
400 MILHÕES DE REAIS… Realmente, fica fácil compreender como um Estado
tão belo, rico e bom, acaba condenado a ter os piores indicadores sociais do
Brasil. Mas isso está perto do fim.

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