Alvo de operação que investiga fraudes em aposentadorias no INSS, o senador Weverton Rocha (PDT) era um dos mais ferrenhos defensores da candidatura de Orleans Brandão. De olho em sua reeleição ao Senado e contando com “a máquina operada pelo Palácio dos Leões”, Weverton está no olho do furacão do principal escândalo de corrupção do país.
O senador teve a prisão pedida pela Polícia Federal devido a indícios de envolvimento com o desvio de valores destinados a aposentados e pensionistas. O pedido foi negado pelo ministro do STF, André Mendonça, indicado ao cargo por Jair Bolsonaro.
No meio das investigações da Polícia Federal, Weverton deixa de ser um trunfo e passa a ser mais um problema para o grupo de Carlos Brandão. Se nas eleições de 2022 eram desafetos, preparavam-se para uma aliança com o intuito de eleger o sobrinho do governador.
A operação da Polícia Federal tira prestígio de Weverton Rocha e o deixa em maus lençóis em nível nacional, com muitas dúvidas quanto ao alcance das investigações. Essas dúvidas podem dificultar a interlocução do senador com lideranças em Brasília.
No que diz respeito a sua viabilidade eleitoral, a mácula das acusações de desvio de verbas de idosos pode ser fatal para seus planos de reeleição.
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