Nenhum nome da política nacional ganhou tanto as páginas da imprensa brasileira no mês de janeiro quanto o governador Flávio Dino. Desde o início de 2020, ele é citado pela sua movimentação em busca de uma frente ampla que combata o crescimento do autoritarismo do presidente Bolsonaro.
A exposição quase que diária de Dino, seja conversando com nomes da direita, como Luciano Huck e Fernando Henrique Cardoso, ou seja cortejado pela esquerda, a exemplo do que aconteceu com o PT e com o ex-presidente Lula, consolidam a pré-candidatura do governador do Maranhão à Presidência.
Voz ativa e lúcida na defesa da democracia e um dos alvos preferidos do bolsonarismo, Dino se posiciona, hoje, como o principal oponente do presidente. E mostra, à frente do governo do Maranhão, uma gestão completamente antagônica a balbúrdia que se tornou o Palácio do Planalto sob gestão de Bolsonaro.
Com essas credenciais, Flávio Dino fortalece, naturalmente, seu nome na disputa pela Presidência em 2022. Talvez seja por isso a inquietação pessoal de Bolsonaro com o governador do Maranhão.
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