Metrópoles – A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta terça-feira (8/4) o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, por suposto desvio de emendas. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidirá se aceita ou não a denúncia apresentada pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, que poderá ou não tornar o deputado licenciado réu pelo caso.
A Polícia Federal (PF) concluiu pelo indiciamento do ministro Juscelino Filho em junho de 2024. As suspeitas são de que o ministro tenha cometido os crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva, falsidade ideológica e fraude à licitação.
As investigações da PF foram baseadas em suspeitas envolvendo desvios de, no mínimo, R$ 835,8 mil de obras de pavimentação custeadas com dinheiro público da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
O inquérito investiga suposto desvio de emendas parlamentares para a pavimentação de ruas de Vitorino Freire, no interior do Maranhão, cidade comandada pela irmã de Juscelino, Luanna Rezende. A prefeita chegou a ser afastada do cargo no ano passado, mas retomou o mandato.
Juscelino Filho foi indiciado na época com base na legislação penal. Veja abaixo:
Partido do ministro, o União também saiu em defesa de Juscelino. O presidente da sigla, Antônio Rueda, afirmou que o correligionário ainda “não teve a oportunidade de exercer seu direito ao contraditório no âmbito da PGR e que irá se manifestar no Supremo Tribunal Federal (STF), onde poderá apresentar sua defesa de forma plena”. Ele também disse confiar “na seriedade e competência” do titular da pasta.
Relatório da CGU
Um dos elementos utilizados pela PF foi um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) sobre uma das obras ter beneficiado propriedades da família do ministro de Lula. O relatório final do caso foi enviado para o ministro Flávio Dino, relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), segundo o site da Corte.
A investigação tinha, inicialmente, o objetivo de apurar possíveis desvios em obras da Codevasf, em especial as executadas pela empresa Construservice, cujo sócio oculto, de acordo com a PF, é o empresário Eduardo José Barros Costa, conhecido como Eduardo DP.
O ministro passou a ser investigado após mensagens entre ele e Eduardo DP serem encontradas no celular do empresário, apreendido pela Polícia Federal na primeira fase da Operação Odoacro.
Para a PF, as mensagens analisadas no inquérito reforçam a “atuação criminosa de Juscelino Filho” e demonstram que a “sua função na Orcrim (organização criminosa) era conhecida por todos os membros” do suposto grupo chefiado por Eduardo DP. “Resta cristalina a relação criminosa pactuada entre Juscelino Filho e Eduardo DP”, diz um trecho de um relatório da PF.
Outro lado
Em nota, a defesa de Juscelino Filho esclarece que “até o momento não foi notificada sobre a denúncia do Ministério Público”. E afirma ser um “indício perigoso de estarmos voltando à época punitivista do Brasil, quando o MP conversava primeiro com a imprensa antes de falar nos autos”.
No texto em defesa do ministro, é reafirmada a sua “total inocência”. “Essa é a melhor oportunidade para se colocar um fim definitivo a essa maratona de factoides que vem se arrastando por quase 3 anos, com a palavra final da instância máxima do Poder Judiciário nacional.”
O ministro volta a dizer que se limitou a indicar emendas parlamentares para “custear realização de obras em benefício da população”.
Uma pesquisa realizada pelo instituto Genial/Quaest, divulgada nesta terça-feira (8), aponta que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aliado do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, enfrenta alta rejeição entre os brasileiros.
Segundo o estudo, 43% dos entrevistados avaliam a imagem de Trump como “negativa”, enquanto apenas 22% a consideram “positiva”. Outros 23% a veem como “regular” e 12% não souberam ou não responderam.
“O presidente americano e suas políticas não parecem populares por aqui”, afirmou Felipe Nunes, diretor da Genial/Quaest, através do X.
Ele ainda destacou que a impopularidade de Trump reflete-se também na percepção sobre os EUA. Em um ano, a opinião desfavorável em relação ao país norte-americano saltou de 24% para 41%, enquanto a favorável caiu de 58% para 44%.
“O presidente americano e suas políticas não parecem populares por aqui”, afirmou Nunes em publicações nas redes sociais.
A pesquisa também investigou a expectativa dos brasileiros sobre a reação do governo a novas tarifas impostas pelos EUA a produtos nacionais.
A maioria (53%) defende que o Brasil busque resolver o conflito por meio da diplomacia, enquanto 33% apoiam retaliações com taxações equivalentes a produtos americanos.
Os dados foram coletados no fim de março, antes do anúncio de Trump, em 2 de abril, de tarifas contra diversos países — incluindo o Brasil —, medida que derrubou bolsas globais, com destaque para a NYSE e o S&P 500, que caíram mais de 10%.
O estudo ouviu 2.004 pessoas em todo o país, com margem de erro de 2 pontos percentuais. (Revista Fórum)
A constante presença de ministros do governo federal anunciando obras no Maranhão tem colocado no mesmo palanque os quatro pré-candidatos mais fortes ao Senado, sendo que dois deles tentarão a reeleição, todos aliados ao governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva buscando maior visibilidade para seus projetos eleitorais. Lula, sem dúvida, continua sendo um forte cabo eleitoral, apesar das últimas pesquisas apontarem declínio em sua popularidade no Nordeste, mas resta saber quem terá, de fato seu apoio quando chegar a “hora da onça beber água”.
Os senadores Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PSD) são vice-líderes do governo no Congresso Nacional, desenvolvem suas missões com desenvoltura, votam sempre seguindo orientações do Palácio do Planalto, seus partidos integram a base de sustentação política da gestão Lula, mas sabem que tem pela frente uma batalha com outros dois fortes concorrentes, também aliados do presidente e forte densidade política e eleitoral no estado, sendo um ministro e outro governador bem avaliado.
Mesmo sem anunciar candidatura, já informou que somente tratará sobre o assunto ano que vem, o governador Carlos Brandão (PSB) é considerado franco favorito a uma das duas cadeiras que estarão em disputa em 2026. Caso resolva se candidatar, manterá a tradição de ex-governadores que concluíram seus mandato, se candidataram e foram premiados com mandato de senador. Só restará uma cadeira a ser disputada pelos outros três.
Além de se sentir bastante confortável ao acompanhar o ministros que vêm ao Maranhão anunciar obras ou ordens de serviços para recuperação de estradas, entre outros , a senadora Eliziane tem mostrado perfeita sintonia com Lula, foi uma das participantes do recente encontro de líderes de partido com o presidente e mostrou o evento em rede social.
Weverton Rocha também possui boa relação com o presidente e articula junto a lideranças políticas do interior do estado para reunir forças necessárias para enfrentar a batalha que se aproxima, onde adversários poderosos não medirão esforços para atingir seus objetivos, a final todos querem o mandato.
Ciente do potencial do atual. Weverton Rocha já até fez discurso em defesa da eleição de Brandão, provavelmente vislumbrando reciprocidade para a segunda vaga na chapa que poderá ser composta, caso o governador decida entregar o comando do estado para o vice Felipe Camarão e ser candidato ao Senado.
Se Brandão, Weverton e Eliziane já são considerados, como se diz na linguagem popular, uma parada dura, acrescente ainda o jovem ministro do Esporte, deputado federal licenciado André Fufuca (PP), um político que, apesar da pouca idade, possui uma maturidade política fora do comum, transita fácil em todas as correntes políticas, tem toda confiança do presidente Lula, do seu partido e seus aliados já o apresenta como futuro senador!
De fato, teremos um briga renhida, provavelmente a mais disputada dos últimos tempos.
O Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) chega a 10 anos de operação em 2025 colecionando recordes impressionantes. Ao longo dessa década, o terminal movimentou 84,3 milhões de toneladas de soja, milho e farelo de soja, consolidando o porto como um dos principais corredores de exportação de grãos do país.
Com um modelo de negócios pioneiro no Brasil, o Tegram une quatro empresas: Viterra, TCN, ALZ e CLI. E cada etapa da trajetória do terminal se conecta ao Porto do Itaqui. “Nós trabalhamos juntos, pois entendemos que o crescimento do Tegram gera o desenvolvimento do porto e do Maranhão. Sempre trabalhamos de forma alinhada para desenhar possibilidades de evolução”, destacou o diretor de operações do porto, Hibernon Marinho.
O Porto do Itaqui possui uma infraestrutura robusta, com píeres profundos que são ideais para operações de grande escala. Além disso, o Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) do porto prevê ampliações que beneficiam o agronegócio e permitem maior eficiência e capacidade de movimentação de cargas. Paralelo a esse cenário, a iniciativa privada também desempenha um papel importante por meio entrada de tecnologias e processos que fortalecem a dinâmica das operações portuárias e impulsionam um ambiente de negócios mais competitivo e integrado.
“A gente tinha o sonho de fazer até 10 milhões de toneladas no ano e já fizemos 15 milhões e meio. Sem dúvidas, essa parceria entre porto e Tegram é um relacionamento muito produtivo e importante, não só para a empresa, para o Porto do Itaqui, mas para todo o Maranhão e a região do MATOPI”, explicou o diretor geral do Tegram, Fabrício Salviato.
Como tudo começou
Antes do Tegram surgir, o Porto do Itaqui e produtores da região notaram que no Arco Norte se produzia muito mais do que se consumia. Assim, a carga excedente não tinha por onde ser escoada e precisava descer via caminhões para portos da região Sul e Sudeste. Essa característica congestionava os portos e dificultava a produção no Arco Norte.
“O Tegram veio como uma promessa logística de traçar uma nova rota de escoamento. O mercado estava apreensivo, pois não sabia se essa carga se viabilizaria ou não. Quando o Tegram surgiu e encontrou a rota de saída, a carga veio de uma vez, impulsionando não só a economia do Maranhão, mas de toda a área de influência: Tocantins, Mato Grosso, Bahia e Pará”, contou Hibernon Marinho.
Apesar de ter se concretizado em 2015, as discussões para o nascimento do Tegram iniciaram em 2012. Desde então, a Empresa de Administração Portuária (Emap) atuou de forma ativa, acompanhando todas as audiências e reuniões com as empresas vinculadas ao terminal.
“O Tegram veio da necessidade dos agricultores de ter um lugar para armazenar grãos. A partir daí iniciamos as audiências da licitação até chegar ao que somos hoje. Dos vários projetos que já participei, o Tegram é um dos que eu tenho mais orgulho por conta da sua importância, destaque e inovação”, comunicou Ellen Brissac, gerente de Contratos e Arrendamentos do porto, que participou de todo o andamento do projeto do Tegram até o seu nascimento.
Diferenciais, recordes e geração de emprego
Ao ter uma alternativa logística para exportar a carga produzida a um custo mais barato, é possível chegar com essa carga a partir de um valor mais competitivo no mercado internacional. E isso foi fundamental para que o produtor expandisse. “Nós conseguimos trazer produtividade e eficiência, fato que diminuiu o custo logístico e fez com que o Itaqui se consolidasse como um porto competitivo, garantindo o escoamento de grãos”, acrescentou Hibernon Marinho.
De 2015 até aqui, o terminal só evoluiu. Em um único ano, o Tegram já chegou a movimentar 15 milhões e meio de toneladas, crescimento de 5 vezes em comparação ao primeiro ano de operação. “Nosso primeiro navio foi embarcado em março de 2015. Naquele ano, o terminal fez 3,3 milhões de toneladas. Em um só ano, já multiplicamos por 5 a nossa capacidade produtiva”, afirmou Salviato.
Esses números também refletem na geração de emprego para a população. “O Tegram, hoje, com as consorciadas mais o próprio terminal, proporciona a criação de, aproximadamente, 400 vagas de trabalho diretas, além dos negócios acessórios que se desenvolvem paralelamente”, informou o diretor geral do Tegram.
Passos de sucesso
Os passos seguintes do Tegram foram marcados por fases de expansão significativas. Em 2015, ocorreu a primeira fase, com uma capacidade inicial de 5 milhões de toneladas. Em 2018, a segunda fase ampliou essa capacidade para 10 milhões de toneladas. Agora, em 2025, inicia-se a terceira fase de ampliação, que deve aumentar a expedição de grãos para, aproximadamente, 24 milhões de toneladas.
“Essa importância que o Tegram tem hoje para o Porto do Itaqui tende a crescer ainda mais e fortalecer a posição estratégica do Maranhão para o agronegócio de forma mundial, uma vez que as cargas que saem dos nossos portos atendem mercados de países como os Estados Unidos, além de países da Europa e Ásia de uma forma bastante competitiva”, finalizou Salviato.
Pesquisa Quaest divulgada neste domingo (6), data em que Jair Bolsonaro, Silas Malafaia e outros radicais organizaram uma manifestação em São Paulo pela anistia aos golpistas e que reuniu cerca de 40 mil pessoas traz péssimas notícias para o ex-presidente.
Segundo o levantamento, 56% da população acredita que os envolvidos nas invasões de 8 de janeiro devem continuar presos por mais tempo e cumprirem suas penas. Isto é, a maioria é contra a anistia aos golpistas. Apenas 18% dizem que os golpistas deveriam ser soltos porque nem deveriam ter sido presos, enquanto outros 16% afirmam que essas pessoas deveriam ser soltas porque já estão presas por muito tempo.

Nesta sexta-feira (4), o deputado federal Fábio Macedo (Podemos) publicou em suas redes sociais um encontro com o governador Carlos Brandão(PSB), em Brasília. A reunião dos dois políticos é mais um indicativo da grande aliança que o chefe do Executivo estadual articula para a disputa de 2026.
Brandão ainda não decidiu, ou pelo menos não anunciou se pretende disputar uma cadeira no Senado ou vai permanecer ao até o final do mandato, mas pela desenvoltura com que se movimenta junto a classe política, tudo indica que o caminho será o Senado, com o apoio de todo o grupo que apoia o presidente Lula no Maranhão.
O senador do PDT, Werverton Rocha, embora seja candidato à reeleição, defende que um das cadeiras que estarão em disputa, seja reservada para Carlos Brandão e que a outra cadeira seja decidida na base do entendimento entre os partidos do campo do governo do presidente
No encontro que teve com o governador, o presidente estadual do Podemos destacou o alinhamento e fortalecimento de pautas essenciais para o desenvolvimento do Maranhão. O presidente estadual do PDT, na última quarta-feira (3) também fez discurso nesta direção, na sessão solene em comemoração aos 103 anos do PCdoB, partido que integra a aliança governista.
“Reforçando a parceria e o compromisso com os maranhenses, me reuni nesta sexta-feira com o governador Carlos Brandão. Foi mais um importante momento de diálogo e alinhamento, fortalecendo nossa colaboração em pautas essenciais para o desenvolvimento do Maranhão”, destacou Fábio Macedo em sua rede social.
Brandão compartilhou a postagem, demonstrando alinhamento com o deputado e reafirmando que a gestão executiva busca harmonia com o Legislativo, da mesma forma como faz com os prefeitos.
Em um discurso surpreendente na sessão solene em homenagem aos 103 anos do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), nesta quinta-feira (3), na Assembleia Legislativa do Maranhão, o senador Weverton Rocha (PDT) defendeu a unidade do grupo que apoia o presidente Lula e, pasmem, a união de todos para garantir uma das duas cadeiras que estarão em disputa no Senado para o governador Carlos Brandão (PSB).
Vice-líder do governo no Congresso Nacional, o senador pedetista, disse que coloca como prioridade para 2026 a reeleição do presidente Lula e a eleição de Brandão para o Senado, defendendo por consequência que o governador se desincompatibilize do cargo em abril do ano que vem e passe o comando do estado para o vice Felipe Camarão (PT) disputar a reeleição de governador.
Derrotado na eleição para governador do estado em 2022, ficando em terceiro lugar, a declaração do senador pode ser o sinal de que os partidos que integram a base aliada ao governo e até mesmo os que não integraram a aliança que elegeu Brandão em primeiro turno, como foi o caso do PDT, mas que apoiam o presidente Lula, devem costurar um grande acordo para fortalecer a campanha presidencial do petista.
Weverton explicou de forma até didática a fórmula para fortalecer a candidatura Lula no Maranhão, que passa pela unidade do grupo que apoia o presidente. “Nós temos aqui o grupo do presidente Lula e o grupo do presidente Lula tem um cenário onde o atual governador do estado, mesmo eu não tendo votado nele na eleição passada, estamos todos no mesmo campo do presidente. O PDT não quer um cargo e nem vai aceitar um cargo no governo do estado porque nós não fizemos parte deste mandato que ele está. Mas nos temos a responsabilidade de ajudar esse governo a fazer com que ele der certo, porque se ele der errado, é o grupo do presidente Lula que está dando errado, então ele precisa dar certo e ele dando certo, é óbvio que o grupo do presidente Lula está fortalecido”.
O senador disse que o caminho natural é “em março de 2026, Brandão terminar seu segundo mandato e dar sua contribuição, sua experiência no Senado, “Então, eu mesmo, antes de defender a reeleição da cadeira do PDT que eu estou ocupando hoje, eu sou o primeiro defensor desse grupo unido a lutar pela primeira cadeira para o atual governador do estado, para que, para que as coisas se arrumem e isso é de forma construtiva, de forma madura, não na porrada, com o dedo na cara, não na desconfiança, ela será no gesto, é na boa e grande política”.
Weverton observou ainda que quando isso acontece, Brandão naturalmente consolidará sua candidatura ao senado e consolida a união do grupo do Lula no Maranhão “para que a gente possa avançar e fazer com que a reeleição do presidente Lula aconteça. Quanto a segunda vaga isso é resolvido na boa política, na conversa e nós vamos está prontos para contribuir, o importante é que o Maranhão esteja unido e que nós possamos vencer.