Na manhã desta quarta-feira (9), o presidente da Câmara Municipal de São Luís, vereador Paulo Victor (PSB), concedeu entrevista ao quadro Bastidores, do Bom Dia Mirante, da TV Mirante. Durante a conversa, o parlamentar confirmou sua pré-candidatura a deputado estadual e fez um balanço do momento vivido pela Casa, destacando a relação com o Executivo e a importância da votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Ao comentar sobre a LDO, Paulo Victor ressaltou que a Câmara está cumprindo rigorosamente todos os prazos constitucionais, demonstrando responsabilidade e compromisso com a cidade. “A LDO é o instrumento que define critérios e metas para a elaboração do orçamento anual da cidade. Tivemos o cuidado de realizar audiências públicas com todos os atores envolvidos: a Prefeitura, a Câmara e, principalmente, o povo. A expectativa é aprovar hoje, com responsabilidade, esse importante instrumento de planejamento”, afirmou.
Segundo o presidente, há uma previsão de superávit de cerca de R$ 600 milhões, o que aumenta ainda mais a necessidade de planejamento criterioso e técnico, sempre com foco nas prioridades da população.
Harmonia entre os Poderes
Questionado sobre a relação entre Executivo e Legislativo, Paulo Victor fez questão de destacar a melhoria no diálogo entre os poderes e defendeu uma atuação conjunta em favor da cidade.
“A harmonia nasce do povo. Quando a gente escuta a população e compreende as necessidades reais, é natural que Câmara e Prefeitura atuem como auxiliares uma da outra. O papel da Câmara é colaborar com o Executivo para garantir políticas públicas de qualidade. Nunca seremos um obstáculo ao desenvolvimento da cidade”, afirmou.
Ele destacou ainda que tem exercido a presidência com presença e organização, focado na coletividade e na construção de consensos dentro da Casa.
Pré-candidatura a deputado estadual
Na entrevista, Paulo Victor confirmou publicamente sua pré-candidatura à Assembleia Legislativa do Maranhão. Ele destacou que vai aguardar a movimentação do presidente estadual do PSB, o governador Carlos Brandão, para definir diretrizes partidárias visando as eleições de 2026. Ele lembrou que, no pleito do ano passado, a sigla saiu como a maior bancada da Câmara Municipal.
“Então, de fato, eu aguardo este movimento, essa diretriz do PSB, pra que a gente coloque o nosso nome para a pré-candidatura a deputado estadual”, finalizou.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera com margem confortável os cenários de primeiro turno e vence todos os possíveis adversários em simulações de segundo turno para as eleições presidenciais de 2026, segundo a pesquisa Latin America Pulse – Junho 2025, realizada pelo instituto AtlasIntel em parceria com a Bloomberg Línea.
O levantamento foi feito entre os dias 27 e 30 de junho, com 2.621 entrevistados em todas as regiões do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Os números indicam ampla vantagem de Lula frente a nomes da direita como Tarcísio de Freitas (Republicanos), Michelle Bolsonaro, Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União), Ratinho Jr. (PSD) e Eduardo Leite (PSDB).
Lula vence com vantagem no 2º turno – A pesquisa também simulou cenários de segundo turno, sempre com Lula como candidato do campo progressista. Em todos eles, o presidente sairia vitorioso:
Mesmo nos cenários mais apertados — contra Tarcísio e Michelle — Lula aparece na frente. A vantagem cresce de forma expressiva diante de nomes menos consolidados no cenário nacional, como Eduardo Leite, Ronaldo Caiado e Ratinho Jr.
Bolsonaro fora da disputa – Embora o nome de Jair Bolsonaro ainda apareça em alguns recortes da pesquisa, o ex-presidente deve ser desconsiderado como candidato viável em 2026. Ele foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030 e está prestes a ser preso por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. (247)
Uma pesquisa realizada pela AtlasIntel em parceria com a Bloomberg, divulgada nesta terça-feira (8), revelou que o presidente Lula recuperou sua popularidade, atingindo o maior patamar do ano de 2025.
A aprovação do presidente subiu 2% em relação a maio, batendo 47,3%, enquanto a desaprovação caiu na mesma proporção, chegando a 51,8%.
O estudo foi realizado entre 27 e 30 de junho, logo após a votação do IOF na Câmara dos Deputados, estopim da mobilização “Congresso Inimigo do Povo”, que ganhou ainda mais tração nas redes sociais na primeira semana de julho, período fora do escopo do levantamento.
A pesquisa se alinha com a informação dos trackings internos do governo, que verificaram aumento da popularidade após a campanha nas redes.
Além disso, a imagem negativa do ministro Fernando Haddad caiu 5%, e sua avaliação positiva aumentou 3%, alcançando 45% de aprovação e 51% de rejeição.
Enquanto o governo federal é apontado como a instituição mais confiável entre as pesquisadas (52%), o Congresso Nacional possui a confinaça de apenas 8% da população e rejeição de 90% dos brasileiros.
Enquanto Lula tem 47% de aprovação e 53% de rejeição, Hugo Motta tem apenas 4% de aprovação (com 74% de rejeição) e Davi Alcolumbre tem apenas 3% (com 75% de rejeição), reforçando o desprezo da população brasileira pelos líderes do Congresso Nacional.
Em cenários eleitorais para 2026, Lula lidera com folga em primeiro turno contra Tarcísio de Freitas (44,6% contra 34%) e Michele Bolsonaro (45% contra 30,4%).
No segundo turno, Lula venceria todos os candidatos, exceto Jair Bolsonaro (PL), que lidera por 0.6%, em um empate técnico.
A pesquisa ouviu 2.621 adultos entre 27 e 30 de junho, com margem de erro de 2%.;
São cada vez mais evidentes os sinais de que o governador Carlos Brandão (PSB) está decidido a permanecer no comando do estado até o final do mandato para tentar fazer seu sucessor. Fontes parlamentares ligadas ao governo já dão como certa a candidatura do secretário de Assuntos Municipalistas Orleans Brandão (MDB) e não veem qualquer possiblidade do vice Felipe Camarão (PT) ser candidato ao Governo do Estado com o apoio do Palácio dos Leões.
Sem a máquina do governo ou apoio total do PT, onde uma banda não quer ouvir falar em se afastar do governo e perder seus empregos, a pré-candidatura do ex-secretário de Educação começa subir no telhado, a não ser que haja uma reviravolta e o diretório nacional do PT, agora comandado por Edinho Silva, eleito no final de semana com o voto de Camarão, decida intervir a seu favor.
Ao optar pela permanência no mandato, Carlos Brandão abre mão de disputar uma das duas cadeiras que estarão em disputa no Senado para apostar todas as fichas na candidatura do sobrinho Orleans, que aparece em terceiro lugar em todas as pesquisas realizadas pelos mais diversos institutos, apesar do volume da pré-campanha e dos anúncios de adesões da classe política, sendo a última do presidente do partido Republicanos, deputado federal Aluísio Mendes.
Camarão está sozinho, seu líder, o ex-governador Flávio Dino, hoje é ministro do Supremo Tribunal Federal, em nada pode lhe ajudar politicamente, a constituição não permite, o grupo considerado dinista não tem lastro suficiente para lhe garantir competitividade e dos três partidos que integram a Federação Brasil da Esperança, apernas o PCdoB poderia lhe servir de abrigo para disputar a eleição.
Para complicar ainda mais a crise que abala a estrutura da aliança governista, Brandão in iniciou a “caça as bruxas”, demitindo uma série de representantes do PCdoB, as secretarias que ainda estão sob o comando do partido estão completamente esvaziadas e no plenário da Assembleia Legislativa os apelos da base governista é para que os comunistas entreguem os cargos que ocupam.
O problema é que o PCdoB deseja que Brandão demita os secretários indicados pelo partido e coloque em sua testa o carimbo de traidor, algo que o governador não estaria disposto.
“Com a saída de Flávio Dino, Brandão ocupou legitimamente o comando do nosso grupo”, declarou o deputado Adelmo Soares (PSB) sobre a liderança do governador do Maranhão, durante entrevista ao quadro Bastidores, no Bom Dia Mirante desta segunda-feira (7). Também na visão do parlamentar, Flávio Dino deixou seu legado, mas não atua mais no campo da política após se tornar ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Adelmo Soares também observou que acompanhou as eleições de Flávio Dino, desde a de 2006, quando ele era vereador por Caxias e o atual ministro do STF disputou sua primeira eleição para deputado federal. O parlamentar relembrou que a eleição foi garantida pelo apoio do então deputado federal Carlos Brandão, que à época abdicou de 50 mil votos em benefício de Dino num acerto feito com Humberto Coutinho, na cidade de Caxias.
“Brandão participou ativamente da história política de Flávio Dino”, declarou Adelmo Soares, na conversa com a jornalista Carla Lima.
Liderança de Iracema e apoio a Orleans
O deputado falou sobre a liderança da presidente da Assembleia Legislativa, deputada Iracema Vale (PSB). “É uma grande liderança. Ela é protagonista”, resumiu ele, afirmando que essa liderança não é aceita pela oposição.
Também cobrou coerência de oposicionistas em seus discursos na Assembleia, disse que a oposição “queimou a largada’ do debate sobre as eleições do ano que vem e que não acredita mais numa recomposição de grupo na Alema.
Adelmo Soares revelou, ainda, que o PSB está realizando reuniões internas visando às eleições de 2026, e reforçou o apoio do grupo ao secretário de Estado de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão (MDB). “Esse é o caminho, de unidade, junto com PSB, MDB, e com todos os partidos, hoje a ampla maioria dos partidos que estão marchando junto com o governo Carlos Brandão em busca de manter o Maranhão nesse desenvolvimento”.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu com extrema energia à intromissão de Donald Trump, seu homólogo norte-americano, no caso judicial do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que deve ser condenado nos próximos meses a uma pesada pena de prisão por ter empreendido uma tentativa frustrada de golpe de Estado após ser derrotado nas urnas em 2022.
“A defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aos brasileiros. Somos um país soberano. Não aceitamos interferência ou tutela de quem quer que seja. Possuímos instituições sólidas e independentes. Ninguém está acima da lei. Sobretudo, os que atentam contra a liberdade e o estado de direito”, escreveu o estadista brasileiro em sua conta oficial na rede X (antigo Twitter).
“Estou assistindo à caça às bruxas de Jair Bolsonaro, sua família e milhares de seus apoiadores, muito de perto. O único julgamento que deveria estar acontecendo é um julgamento pelos eleitores do Brasil, isso se chama eleição. Deixe Bolsonaro em paz”, postou o líder da casa branca em seu perfil na rede Truth Social, que é de sua propriedade.
Antes disso, o presidente dos EUA ainda fez outras considerações sobre o extremista brasileiro que é réu no Supremo Trubunal Federal pela fracassada sublevação que conduzir após perder no voto para Lula. Usando o vocabulário enjoativo e habitual de sempre, ele rasgou elogios ao antigo ocupante do Palácio do Planalto.
“Eu conheci Jair Bolsonaro, e ele foi um líder forte, que realmente amava seu país, também um negociador muito duro em comércio… O Brasil está fazendo uma coisa terrível em seu tratamento do ex-presidente Jair Bolsonaro” e que “ele não é culpado de nada, exceto por ter lutado pelo povo”, acrescentou o estadunidense.
“Sua eleição foi muito apertada e agora, ele está liderando nas pesquisas. Isso não é nada mais, nada menos, do que um ataque a um oponente político, algo que eu sei muito sobre! Aconteceu comigo, vezes 10, e agora nosso país é o ‘mais quente’ do mundo”, falou ainda Trump ao usar um termo que, em termos de sentido, equivale a “ser atraente” no sentido de relações pessoais.
Ministra Gleisi também reagiu
A ministra Gleisi Hoffmann, de Relações Institucionais, foi às redes nesta segunda-feira (7) rebater as declarações de Donald Trump minutos após o presidente dos EUA sair em defesa de Jair Bolsonaro (PL) na rede Truth Social, que pertence ao Media Trump.
“Donald Trump está muito equivocado se pensa que pode interferir no processo judicial brasileiro. O tempo em que o Brasil foi subserviente aos EUA foi o tempo de Bolsonaro, que batia continência para sua bandeira e não defendia os interesses nacionais. Hoje ele responde pelos crimes que cometeu contra a democracia e o processo eleitoral no Brasil”, afirmou a ministra.
O Ministro do Esporte André Fufuca (PP), pré-candidato ao Senado, avança com seu projeto político para 2026 com a adesão do partido Republicanos e consequente o apoio de 40 prefeitos alinhados com o deputado federal Aluísio Mendes, que comanda a legenda no Maranhão.
Habilidoso em suas articulações, o jovem político que se notabiliza pelo trabalho que desenvolve no governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT), Fufuca dá enorme passo no sentido de consolidar a candidatura e mostra ser um nome competitivo por possuir base de sustentação.
Fufuca tem todas as condições de ser eleito para uma das duas cadeiras que estarão em disputa ano que vem, principalmente se o governador Carlos Brandão (PSB) decidir permanecer no cargo até o final do mandato para tentar eleger seu sucessor e abrir mão de concorrer.
Ao conquistar mais um aliado em seu projeto de chegar ao Senado a frente de uma grande aliança, Fufuca agradeceu confiança e destacou a parceria que está construindo em prol dos maranhenses.
Vale destacar que o Republicanos anunciou recentemente adesão ao governo de Carlos Brandão e passa a ser um aliado do Palácio dos Leões, o que levar a crê que com o chefe do poder Executivo estadual fora de disputa para o Senado, Fufuca possa compor a chapa majoritária que deve ter como candidato ao governo o secretário de Assuntos Municipalistas Orleans Brandão (MDB).
São pré-candidato ao Senado até o momento os senadores Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PSD), o ministro André Fufuca (PP), o ex-senador Roberto Rocha (sem partido), o ex-deputado estadual César Pìres (Novo) e o ex-prefeito de Santa Rita Hildo Gonçalo (PRD). O governador Carlos Brandão, apontado como favorito a uma das duas cadeiras, continua indeciso.