Os segurados que têm direito à revisão que o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) vai pagar após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) irão receber, em média, um aumento de R$ 240.
Terão direito a esse aumento cerca de 117 mil aposentados e pensionistas que começaram a receber o benefício entre 5 de abril de 1991 e 1º de janeiro de 2004 e que tiveram o benefício limitado ao teto da época.
O INSS pagará retroativo de revisão do teto a partir de outubro
Os segurados também terão direito a, em média, R$ 11.586 de valores retroativos –nesse caso, o pagamento irá beneficiar 131 mil aposentados e pensionistas.
Guilherme Balza
Do UOL Notícias
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Caso a divisão aconteça, além dos cargos públicos comissionados e concursados, seriam criados 66 novos cargos eletivos: dois governadores, seis senadores, 12 deputados federais e 46 deputados estaduais. Na avaliação do cientista político Roberto Corrêa, da UFPA (Universidade Federal do Pará), o surgimento de novos cargos políticos e o provável fortalecimento das elites regionais de Carajás e Tapajós é o que move o sentimento separatista.
“A posição dos políticos baseia-se em um cálculo. Eles pensam assim: se a divisão aumentar minhas chances de me eleger e de ampliar meu poder, sou a favor. Se não, sou contra. Daí acontece de alguns políticos de Belém, por exemplo, serem a favor da divisão, porque poderão subir posições na escala de poder no Pará remanescente”, afirma.
Quem ganha com a divisão Dos cinco deputados federais -eleitos e suplentes- que têm domicílio na região de Carajás, quatro são a favor da divisão: Zequinha Marinho (PSC), Giovanni Queiroz (PDT), Asdrubal Bentes (PMDB) e Wandenkolk Gonçalves (PSDB) -o pastor ruralista Josué Bengtson (PTB) se mantém neutro (veja a tabela ao lado).
Com a criação de Carajás, o político mais votado da região, considerando o total de votos recebidos na última eleição (inclusive de eleitores de outras regiões do Estado), é Zequinha Marinho, seguido de Bengtson e Giovanni Queiroz -este último, o maior defensor da separação.
Marinho passaria de sétimo deputado mais votado, considerando o Pará atual, para a primeira posição em Carajás. Já Queiroz salta do 15º lugar para o terceiro. Bentes deixa a penúltima posição entre os eleitos para ser o quarto mais votado em Carajás, e Wandenkolk pula do último lugar para o quinto.
Já entre os três deputados federais eleitos domiciliados em Tapajós, somente o petista Zé Geraldo, que seria o segundo mais votado do novo Estado, é contra a divisão. Defendem a separação Lira Maia (DEM) e Dudimar Paxiuba (PSDB).
Maia, o único deputado federal do DEM na bancada do Pará, se tornaria o político mais votado de Tapajós. Na eleição do ano passado, ele foi somente o 12º mais votado. “O DEM, que hoje é insignificante e hostilizado no Pará, passa a ter uma visibilidade enorme no Tapajós”, afirma o cientista político.
Nenhum partido definiu uma posição única sobre a divisão. A tendência é que as legendas liberem seus filiados. “Tanto PT, como o PMDB e o PSDB vão ter que conviver com uma corrente favorável e outra contra a separação”, diz Corrêa.
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Advogado que defende seis deputados negou que a investigação trate de desvios, mas diz que caso está sob segredo
SUSPEITAS
OUTRO LADO
Disse ainda que o afastamento efetivo do “boy” Fred precisava ser efetuado pelo ministro.
À tarde, ela chamou o ministro para duas reuniões emergenciais no Planalto. O governo trabalha para que o Dnit não seja paralisado com a saída de seus dois principais dirigentes, mas o nome do substituto de Sadok não foi anunciado ontem.
(ANA FLOR, SOFIA FERNANDES, DIMMI AMORA E JOSÉ ERNESTO CREDENDIO)
Embora afastado da política e dedicado à educação superior, o ex-deputado César Bandeira foi surpreendido com uma homenagem da prefeita de Lago da Pedra, Maura Jorge, que inaugurou ontem uma quadra esportiva e colocou seu nome.
O ex-parlamentar vem sendo constantemente sondado para retornar à vida pública, mas adianta que, no momento, sua única preocupação e desejo é construir o Campus da Facam, a instituição de ensino superior que vem se destacando nas avaliações feitas pelo MEC.