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Notícias
  • Jorge Vieira
  • 6/fev/2012

STJ nega liberdade a acusado de matar Dorothy Stang

Justiça recusou pedido de liminar feito pela defesa de Regivaldo Pereira Galvão, apontado pelo Ministério Público como mandante do crime

Solange Spigliatti, do estadão.com.br
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de liberdade a Regivaldo Pereira Galvão, um dos envolvidos no assassinato da missionária norte-americana Dorothy Stang, em fevereiro de 2005, no Pará. O relator do caso, desembargador convocado Adilson Vieira Macabu, considerou não haver elementos que justificassem sua libertação.
Regivaldo Galvão, também conhecido como Taradão, foi acusado pelo Ministério Público de ser um dos mandantes do crime. Ele foi condenado a 30 anos de prisão e o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), ao rejeitar a apelação, decretou sua prisão cautelar. O pedido de habeas corpus foi feito para que o réu pudesse permanecer em liberdade até o julgamento do último recurso contra a condenação.
Naturalizada brasileira, a religiosa norte-americana Dorothy Stang, de 73 anos de idade, foi assassinada com seis tiros. Sua morte ocorreu em uma estrada de terra de difícil acesso, a 53 quilômetros da sede do município de Anapu. Além de Regivaldo Galvão, mais quatro pessoas foram condenadas pelo assassinato. Entre eles um fazendeiro Arnair Feijoli, apontado como intermediário entre fazendeiros interessados no crime e os pistoleiros.
A missionária já havia recebido ameaças de morte pelos trabalhos sociais que prestava na região. Ela buscava a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em áreas degradadas, com trabalhadores rurais da área da Rodovia Transamazônica. Dorothy buscava também minimizar os conflitos fundiários na região.

  • Jorge Vieira
  • 6/fev/2012

Tadeu cotado para vice de Edivaldo Júnior

O deputado Edivaldo Holanda Júnior, pré-candidato a prefeito de São Luís pelo PTC, passou o final de semana envolvidos em conversações para definir quem será o vice de sua chapa.
Júnior conversou com vários pretendentes, mas os seus principais articuladores mostram uma certa preferência pelo ex-prefeito Tadeu Palácio (PP), que lançou recentemente sua candidatura, mas estaria disposto a compor em nome do projeto maior chamado Flávio Dino 2014.
Para os dirigtentes do PTC, o ex-prefeito soma muito e fortalece a chapa por já ter administrado a cidade e ter um naco do eleitorado da capital. Se depender dos assessores mais próximos, Palácio será vice de Edivaldo Holanda Júnior na eleição de outubro.
Outro nome levantado e que estaria sendo sondado é do ex-deputado federal Roberto Rocha, pré-candidato pelo PSB, que foi colocado no jogo sucessório pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, mas enfrenta problemas com a direção estadual da legenda e não consegue se consolidar. 
Como as conversações com o PSB estariam sendo feitas junto ao ex-governador José Reinaldo Tavares, tudo indica que o partido poderá aprersentar um outro nome para compor como vice ou simplesmente aderir ao projeto de Edivaldo Holanda Júnior, o candidato que pode mudar todo o rumo da sucessão municipal.  
Os dois nomes cotados para compor a chapa de Edivaldo Holanda Júnior, segundo fontes fidedigna do blog, teria o aval do presidente da Embratur e principal incentivador da candidatura, Flávio Dino.
     

  • Jorge Vieira
  • 6/fev/2012

Congresso gasta R$ 6 bi com cargos de confiança

Estudo revela que custo do staff pessoal de deputados e senadores – em torno de 16 mil pessoas – é muito elevado
No ano passado, os funcionários comissionados ligados diretamente a deputados e senadores custaram ao Congresso Nacional cerca de R$ 6 bilhões. A estimativa foi levantada em estudo inédito, publicado agora pelo Congresso em Foco, desenvolvido pelo professor Fabrício Pessato Ferreira, mestre em economia e coordenador de cursos do grupo Ibmec Educacional.
O cálculo foi feito com base em normas internas das duas Casas legislativas. Cada um dos 81 senadores pode contratar até 50 funcionários comissionados, o que totalizaria 4.050 ligados diretamente aos parlamentares. Na Câmara dos Deputados, o número é quase o triplo: o limite é de 12.825 cargos de confiança para 513 deputados. Ou seja, cada parlamentar pode contratar até 25 funcionários.
Para se ter uma ideia, o montante total gasto é mais da metade do orçamento para 2012 do programa Minha Casa, Minha Vida, fixado em R$ 11 bilhões, montante necessário para construir cerca de 109 mil casas este ano. No caso das rodovias, por exemplo, o orçamento previsto é de R$ 6 bilhões, mesmo valor gasto com os cargos em confiança, que são apenas R$ 3 bilhões menor do que os investimentos no exterior que a Petrobrás pretende fazer em 2012, estimado em R$ 9 bilhões.
Caixa preta
E o valor, na verdade, pode ser ainda mais alto. Apesar do resultado bilionário, Pessato considera que os números são conservadores, pois não englobam o total de funcionários comissionados que realmente trabalham no Congresso Nacional. “Não há o número exato dos comissionados no Congresso como um todo. É uma caixa preta. A gente não tem como estimar, por exemplo, se o presidente do Senado ou o presidente da Câmara indicou alguém para exercer um cargo de confiança em outro setor que não o gabinete dele. Isso faz com que as nossas estimativas sejam bastante conservadoras, porque a gente não consegue identificar todos os nomeados. Temos certeza de que esse número é maior”, explica Pessato.
O pesquisador defende que a solução para diminuir o alto custo seria a contratação de servidores concursados. “Eu defendo a extinção dos cargos comissionados em qualquer esfera de poder. O funcionário que foi indicado para alguma vaga pode não estar comprometido com o interesse público. Muitas vezes ele está ali somente para fazer favores ou defender interesses particulares. Não significa que todos tenham o mesmo comportamento, mas sabemos que a grande maioria é contratada para isso”, afirma Pessato, que acrescenta: “O servidor público trabalhará em prol de um bem comum, pois não estará vinculado diretamente ao parlamentar. Ele pode até desvirtuar de sua função e acabar fazendo favores, mas esse não seria o comportamento da maioria”. Para ele, apenas em casos de necessidade de notório saber é que deveria existir um cargo em comissão, ainda assim, temporário. “O cargo existiria apenas até a possibilidade de realização de concurso público para a área específica”, diz.
Loteamento
O estudo desenvolvido por Fabrício Pessato pesquisou também o impacto econômico dos cargos comissionados na esfera dos três poderes, Legislativo, Executivo e Judiciário no âmbito estadual e municipal. No entanto, o estudo não inclui os cargos comissionados dos atuais 38 ministérios, nem os salários dos secretários das pastas estaduais e municipais, tampouco os de autarquias e empresas estatais.
No caso, os valores calculados chegam a R$ 21 bilhões de reais. Excluído o montante do Congresso Nacional, o país paga cerca de R$ 15 bilhões com pessoas que exercem funções comissionadas. “Esses resultados comprovam o custo de uma democracia representativa que não está dando certo. Estados e Municípios reproduzem o modelo de governo de coalizão da esfera federal, centralizado não em projetos de governo que visem ao interesse público, mas, sim, na mera distribuição de cargos e salários e no loteamento do poder político. Dessa forma, os parlamentos – Congresso Nacional, Assembleias Estaduais e Distrital e Câmaras de Vereadores – aprovam os projetos de interesse do poder Executivo, não por convicção política, mas em função da pura e simples barganha econômica”, argumenta Pessato.
Para o pesquisador, o modelo federal também serve como parâmetro para as outras esferas de poder, ou seja, o número de cargos comissionados que um deputado estadual ou distrital pode ter é calculado com base no teto da verba de gabinete dos parlamentares do Congresso Nacional. O mesmo raciocínio funciona para os vereadores dos 5.567 municípios do país. “Com base na estimativa da verba de gabinete federal, eu consegui calcular o quanto se gasta com esse tipo de funcionário nos outros âmbitos de poder e percebi que as estruturas dos municípios e dos estados acabam reproduzindo a estrutura de poder do governo federal”, argumenta Pessato.
Para o poder Legislativo estadual, foram levantados os números de deputados estaduais e distritais e a verba de gabinete para cada parlamentar, no teto de R$ 45 mil por mês – anualizado, inclusive com 13º e adicional de férias. Para os municípios, o cálculo desses gastos no poder Legislativo leva em conta o número de vereadores, de acordo com a Emenda Constitucional nº 58 de 2009 e a respectiva verba de gabinete utilizada para a contratação de assessores dos parlamentares, estimada em R$ 30 mil por mês por vereador para cidades com mais de 200 mil habitantes e R$ 15 mil por mês por vereador para os municípios menores. 
No poder Executivo das cidades, foi feita a estimativa conservadora de apenas oito secretarias e, para cada uma delas, apenas três assessores por secretário municipal. Na conta, estão excluídos os salários dos próprios secretários municipais. Quanto aos cargos comissionados para o poder Judiciário, a projeção foi entre dois e 15 funcionários, de acordo com o tamanho do município. O total foi de R$ 11,67 bilhões, sendo R$ 9 bilhões para o Legislativo, R$ 5,8 bilhões para o Executivo e R$ 523 milhões para o Judiciário.

  • Jorge Vieira
  • 6/fev/2012

DEM reúne dirigentes para discutir sucessão municipal

GUSTAVO URIBE – Agência Estado
Os dirigentes nacionais, estaduais e municipais do DEM reúnem-se na manhã de hoje, na capital paulista, em um evento que faz parte da estratégia do partido de aumentar a sua capilaridade em São Paulo nas eleições municipais deste ano. A solenidade, que conta também com a participação de pré-candidatos do DEM no Estado de São Paulo, tem como um dos principais objetivos reestruturar a legenda, sobretudo após a saída de nomes importantes da sigla, como o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que fundou o PSD.
O evento, denominado “Primeiro Seminário de Preparação de Candidatos”, terá palestras do ex-prefeito do Rio de Janeiro Cesar Maia, do presidente da Fundação Liberdade e Cidadania, José Carlos Aleluia, e pronunciamento do presidente nacional da legenda, José Agripino Maia. Além dessas lideranças, marcam presença, ainda, o deputado federal ACM Neto, o ex-presidente da República Marco Maciel e o presidente municipal do DEM de São Paulo, Alexandre de Moraes, dentre outros.
A presença do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), é esperada para o final da manhã. Os tucanos negociam com os democratas uma composição em apoio ao candidato que o PSDB escolher para a sucessão à Prefeitura de São Paulo, nome que vai ser definido em prévias marcada para o mês de março.

  • Jorge Vieira
  • 6/fev/2012

Caso Herzog deve ser invetsigado, diz ministro da Justiça

Para filho de jornalista, relato de fotógrafo que registrou o corpo do pai deve ser ouvido por Comissão da Verdade
Silvaldo Leung Vieira relatou à Folha que foi ‘usado’ pela ditadura para forjar morte em cela do DOI-Codi, em 75
Zen Sekizawa/Folhapress
O fotógrafo Silvaldo Leung Vieira segura foto da morte de Vlado
O fotógrafo Silvaldo Leung Vieira segura foto da morte de Vlado
DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO
Para autoridades do governo federal, a Comissão da Verdade deveria convocar para depor Silvaldo Leung Vieira, autor da imagem do jornalista Vladimir Herzog morto numa cela do DOI-Codi, em São Paulo, em 1975.
Em reportagem publicada ontem pela Folha, Silvaldo diz ter sido “usado” pela ditadura (1964-85) para forjar a cena de suicídio de Herzog, que, segundo testemunhas, morreu após ser torturado.
O depoimento reforça as contestações da versão oficial feitas por historiadores, parentes e testemunhas.
A comissão, ainda não instalada, foi criada no final de 2011 pela presidente Dilma Rousseff para apurar violações aos direitos humanos cometidas por agentes do Estado entre 1946 e 1988.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse ser “absolutamente natural que fatos como esse sejam investigados pela comissão”. Segundo o ministro, “a reportagem revela que há muitas coisas ainda a serem descobertas” sobre o período militar.
Para o coordenador do projeto do governo federal Direito à Memória e à Verdade, Gilney Amorim Viana, o depoimento de Silvaldo à Comissão da Verdade poderá ajudar a identificar os responsáveis pela morte de Herzog e pela montagem da cena.
Para ele, o fotógrafo é “uma testemunha independente”, que “pode atestar que aquele cenário foi montado”. “Ele quebra toda a versão da repressão”, disse.
Tanto Viana como Susana Lisboa, membro da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos pela Ditadura Militar, creem que o caso abre a possibilidade de localizar fotógrafos que tenham registrado mortes semelhantes.
Eles citam os casos de Roberto Cietto (1969) e de Milton Soares de Castro (1967), ambos supostos suicidas.
Silvaldo pediu em 2008 à Comissão de Anistia, ligada ao Ministério da Justiça, indenização estimada em R$ 908 mil, entre outros pleitos.
Ele alega ter sido perseguido por sua atitude “questionadora” ao voltar a ser recrutado para fazer fotos como aquela. Em 1979, partiu para um autoexílio nos EUA.
Seu caso não foi julgado e, segundo Paulo Abrão, presidente da Comissão de Anistia, não está entre as prioridades nem tem previsão de ser analisado. “A priori, ele foi um agente que colaborou com a repressão”, afirmou.
Para Ivo Herzog, filho de Vladimir, a história deve ser investigada pela Comissão da Verdade. “Era um fato [a identidade de Silvaldo] que ninguém nunca tinha parado para pensar e investigar”.
“Algumas pessoas ainda sustentavam a versão do suicídio. Essa versão não tem pé nem cabeça, mas acho que a reportagem ajuda a enterrar ainda mais”, disse à Folha.
(LUCAS FERRAZ, RUBENS VALENTE E MARIANA SCHREIBER

  • Jorge Vieira
  • 6/fev/2012

Rádios de ministro estão em nome de empregados na PB

Sede das emissoras fica em escritório político de Aguinaldo Ribeiro, novo titular da pasta das Cidades
‘Isso aqui é rádio de ministro, rapaz!’, disse locutor após anúncio da nomeação; posse está marcada para hoje
BRENO COSTA
ENVIADO ESPECIAL A JOÃO PESSOA
O deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que tem posse marcada para hoje como novo ministro das Cidades, é dono de duas emissoras de rádio no interior da Paraíba que foram registradas em nome de empregados.
As emissoras Cariri AM e PB FM estão no nome da empresa AE Comunicações da Paraíba Ltda., sediada no escritório político que Ribeiro mantém em João Pessoa.
Os sócios da empresa, contudo, segundo registro da empresa na Junta Comercial da Paraíba, são um ex-contador e um assessor pessoal do ministro. A firma foi criada em fevereiro de 2010.
Uma das rádios controladas pela AE Comunicações, a Cariri AM, funciona no mesmo endereço, em Campina Grande (a 121 km da capital), da sede da River Comunicações Ltda., criada pelo ministro em setembro de 2009.
Como a Folha revelou ontem, a River é uma das quatro empresas que o ministro omitiu em sua declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral em 2010, quando se elegeu deputado federal.
RÁDIO DE MINISTRO
A transmissão da Cariri deixa claro quem é o verdadeiro dono da emissora.
Na sexta-feira, logo após a confirmação do nome de Aguinaldo Ribeiro como novo ministro, a rádio dedicou duas horas de homenagem a “Aguinaldinho”, como era chamado pelos locutores.
“Isso aqui é rádio de ministro, rapaz!”, afirmou um dos apresentadores, minutos após ser confirmado que Aguinaldo comandaria a pasta das Cidades.
A deputada estadual Daniella Ribeiro (PP), irmã do ministro e pré-candidata à Prefeitura de Campina Grande, tem um programa próprio na rádio, “Mandato Popular”.
As ações da AE Comunicações estão divididas igualmente entre Alex Barreto e Givaldo Nunes.
Barreto é uma espécie de braço direito do ministro. Filho de Alexandre Viana Barreto, motorista de Aguinaldo em João Pessoa, ele é um dos três funcionários que dão expediente no escritório de Ribeiro na Paraíba.
Quando a Folha foi ao local, um outro funcionário disse que as questões envolvendo o novo ministro deveriam ser respondidas por Barreto, “assessor do deputado”.
Givaldo Nunes, 71, é contador aposentado. Ele mora em um bairro popular de João Pessoa, o Mangabeira. Trabalha com o deputado Ribeiro desde a década de 90.
Era ele o contador de Ribeiro quando o hoje ministro administrava uma concessionária de veículos da família.
À Folha, Givaldo diz que virou sócio da rádio a pedido de Alex Barreto e que deixou de trabalhar com Aguinaldo Ribeiro porque ficou doente.
“Ele [Barreto] pediu para eu entrar em sociedade com ele e eu entrei. Conversa com o Alex, que ele está mais por dentro”, disse Givaldo, na porta de sua casa.
Na tarde de ontem, Alex atendeu seu celular, mas desligou o aparelho quando a reportagem se identificou.

  • Jorge Vieira
  • 5/fev/2012

Blog lamenta a perda de Udes Cruz

O blog registra com profundo pesar a morte do jornalista Udes Cruz, meu amigo desde que ingressei na profissão em 1985 e uma das figuras mais humanas que conheci nesta cidade. Fui me despedi dele no cemitério na tarde de sábado (04) e lembrei de sua importância para a mídia alternativa do Estado.

Homem de personalidade forte, que não levava desafora para casa, Udes tinha um coração enorme, sempre pronto a ajudar os amigos de classe, naquilo que estava ao seu alcance.
Não lembro se existe na imprensa maranhense alguém que o conheça e não tenha um carinho especial pelo “nojento”, como nós o tratávamos carinhosamente quando o encontrávamos em alguma solenidade.
Udes fez a viagem que um dia todos iremos fazer, mas nos deixou um exemplo de perseverança. Lutou como um bravo guerreiro da comunicação para colocar e manter em circulação a marca  “Atos e Fatos”, mesmo em tempos difíceis.
Jornalista conhecedor profundo da política local, Udes, certa vez, fez o então deputado federal Epitácio Cafeteira (1986) perder a linha ao apresentar na capa da Revista Atos e Fatos uma charge onde Cafeteira, vestido de noiva, recebia a aliança de Sarney e dizia “sim”.
Não pretendo relembrar história, apenas situar aqueles não o conheceram da importância de Udes Cruz para a mídia alternativa. Não fosse a Revista Atos e Fatos, o maranhense iria considerar a coisa mais natural do mundo dois adversários que viviam se engalfinhando, de uma hora para outra, estarem unidos na aliança que levaria Cafeteira ao governo em 1987/1990.
Foi a única publicação que ousou gozar da postura de Cafeteira, um político do MDB (Movimento Democrático Brasileiro, que deu origem ao PMDB e outros partidos), eterno rival de Sarney (PDS). Os jornais de grande circulação, rádios e televisões aplaudiam a aliança entre os rivais. 
Consultado pelos caciques do MDB, Cafeteira aceitou Sarney como vice de Tancredo Neves na chapa eleita no Congresso Nacional, que daria início à chamada Nova República. Com a morte de Tancredo, Sarney assumiu a Presidência. E ai veio a recompensa. Já presidente, Sarney mobilizou as suas máquinas eleitorais para eleger Cafeteira.
Os dois grupos praticamente o isolaram no Governo Cafeteira, mas nem por isso a revista deixou de ir às bancas. 
A circulação diária do jornal Atos e Fatos é outro exemplo de bravura e compromisso com a comunicação. Com ele, criou-se mais um espaço na mídia impressa.
Meu amigo cumpriu com dignidade sua passagem aqui entre nós, combateu o bom combate sem nunca ter se acovardado e nos deixa a lição de que nunca se deve desistir de um sonho, ainda que, para alguns possa parecer irreal.          

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