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Notícias
  • Jorge Vieira
  • 26/abr/2012

Só três Assembleias divulgam salários de deputados

Obrigadas por lei, assembleias
legislativas ignoram a regra e omitem solenemente quanto recebem, entre
salários e subsídios extras, seus deputados estaduais
[fotografo]Divulgação[/fotografo]

Apenas a Assembleia do Rio Grande do Sul e outras duas têm portais de transparência, na forma exigida pela lei

Desde
2009, as assembleias legislativas são obrigadas a publicar, em tempo
real, informações sobre a execução orçamentária e financeira por meios
eletrônicos que sejam de acesso público. 

 
A regra, estabelecida pela Lei
da Transparência (Lei Complementar 131/2009), inclui os salários e os
subsídios pagos aos deputados estaduais. No entanto, levantamento feito
pelo Congresso em Foco mostrou que aqueles que são
eleitos pela sociedade para fazer as leis são os primeiros a
descumpri-las. Das 26 Assembleias Legislativas existentes, apenas três
prestam informações sobre os vencimentos de seus deputados.
Nos sites das casas legislativas do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Ceará,
os cidadãos podem encontrar os valores e períodos em que cada
parlamentar recebe seu vencimento. No caso de Minas Gerais, por exemplo,
é especificado o pagamento mensal dos deputados, além do
auxílio-moradia mensal, de R$ 2.250, totalizando R$ 22.292,35 de
salário.  O deputado estadual também tem direito a receber vários
penduricalhos, de acordo com o portal da Transparência: ajuda de custo
correspondente a duas parcelas nos valores do subsídio, a serem pagas no
início e no encerramento de cada sessão legislativa (fevereiro e
dezembro); parcela correspondente aos valores do subsídio, a ser paga no
mês de dezembro, proporcionalmente ao efetivo exercício do mandato
parlamentar no ano; e mais um adicional correspondente à fração de 1/30
do valor do subsídio, acrescido de 50%, perfazendo o valor de R$
1.002,12 para cada reunião, limitadas a oito por mês, e remuneradas em
razão do comparecimento do parlamentar.
No Rio Grande do Sul, é informada no portal da Transparência a
remuneração mensal dos deputados, no valor de R$ 20.042,34, assim como a
explicação sobre a verba de custo que os parlamentares recebem: um
salário no inicio do ano legislativo, e outro no final.  A assembleia
explica que os deputados também recebem um subsidio mensal, em dezembro,
proporcional ao efetivo comparecimento do deputado estadual nas sessões
realizadas até 30 de novembro.
Já no Ceará, o salário pago pela soma de três subsídios. Há um
subsídio fixo, de R$ 7.515,89, que se soma a subsídios variáveis, no
valor de R$ 7.515,89 e subsídios adicionais de R$ 5.010,57. Não há,
porém, na página, uma explicação clara de como as parcelas variáveis e
adicionais se somam. A Assembleia Legislativa do Ceará publica ainda as
regras estabelecidas pela Casa para o pagamento de verba indenizatória,
como a utilização de veículos de passeio, serviços gráficos,
correspondências postais e telefonemas, dentre outros.
Portais da Transparência
Em 2005, o governo federal criou o seu Portal da Transparência, com a
previsão de publicação de todas as despesas do governo federal em
tempo real. A partir da edição da Lei da Transparência, estados e
municípios foram obrigados a seguir o que já estava estabelecido para a
União. No entanto, se assim foi feito no Rio Grande do Sul, Minas
Gerais e Ceará, nos demais estados a situação é bem diversa. O Congresso em Foco
identificou que nove assembleias legislativas não têm sequer uma
página específica para o Portal da Transparência, nos moldes definidos
pela lei. São elas: Acre, Rondônia, Roraima, Piauí, Pernambuco,
Sergipe, Mato Grosso, São Paulo, e Rio de Janeiro.
Para o professor de Direito Civil da Universidade de Brasília,
Frederico Viegas, o atraso de algumas assembleias não é tão preocupante.
O que deve ser levado em conta de fato, é a qualidade e o grau de
confiabilidade das informações que são prestadas. “Primeiro, os dados
têm que ser confiáveis. Nos portais de transparência, os dados são
manipulados. Bota-se o que quer. O que não interessa não é publicado. Ou
seja, mesmo que as assembleias tenham portais de transparência, muitas
vezes a informação básica não está disponível ali”, afirma o
professor.
Um claro exemplo disso é o site da assembleia de Mato Grosso do Sul,
que exige uma senha para acessar qualquer conteúdo de seu Portal da
Transparência. Ou seja, o portal existe, mas não é público. O  
Congresso em Foco
tentou, por duas vezes, esclarecer o fato, mas foi informada apenas
que o questionamento foi encaminhado à Mesa Diretora. “O Brasil não é
um país transparente e, ao meu ver, não quer ser. Em todos os níveis da
administração pública se publica o que quer”, critica Viegas. Para o
professor, o país ainda precisa realizar uma grande mudança cultural
para que a divulgação de informações públicas seja de fato, feita nos
padões mundiais.
Lei de Acesso a Informações Públicas
Em menos de um mês, o Brasil iniciará o processo de abertura de suas
informações públicas, quando entrará em vigor a Lei de Acesso a
Informações Públicas, em 16 de maio. A lei estabelece que todos os
órgãos públicos, nos três níveis – federal, estadual e municipal -, além
dos tribunais de contas, ministérios públicos, autarquias, fundações
públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista e “demais
entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados,
Distrito Federal e Municípios” também deverão cumprir a lei.
No entanto, pelo que se percebe, a realidade ainda será muito aquém
do que se previa. “Essa lei é muito sofisticada. Ela estabelece pontos
que exigem profundas mudanças culturais, por exemplo, como tratar as
informações que são sigilosas. Só se começou a falar dela há poucos
dias, daqui a pouco ela cai no esquecimento de novo e ninguém mais vai
falar disso”, acredita Frederico Viegas.
Para o professor, a mudança cultural ainda demorará muito a
acontecer, mas o Brasil dá os primeiros passos para iniciar tal mudança.
“Isso é uma questão cultural. O Estado precisa organizar um aparato
para que a lei possa ser cumprida, uma sociedade que cobre que essas
informações sejam corretamente prestadas e um servidor que saiba que
essa informação tem que ser prestada e qual informação tem que ser
prestada. E isso evidentemente não se faz com a lei, e sim com
educação”, explica.


  • Jorge Vieira
  • 25/abr/2012

Notas sobre o cotidiano político

Sem Net 

Problemas na TVN não permitram a atualização do blog durante o dia, somente agora, 19h, aqui onde estou no Residencial Vinhais, foi que restabeleceram o sinal. 
Peço desculpas aos seguidores do blog, ao tempo em que condeno a falta de responsabilidade da empresa prestadora do serviço de internet.   
Grampo clandestino
Atendendo solicitação do deputado
Raimundo Cutrim, o Ministério Público vai apurar a denúncia feita por ele, na
tribuna, de que o secretário de Segurança, Aluísio Mendes, teria usado Sistema
Guardião para fazer grampo clandestino.
Cutrim comunicou ontem a um grupo
de parlamentares que provocou e o MP decidiu apurar se houve ou não escuta
telefônica sem autorização judicial. Em nota oficial, um dia após a denúncia, o
secretário negou que o Guardião tenha sido usado para esta finalidade.
PV programado
O deputado Edilázio Júnior
apresentou hoje (25) a programação do Partido Verde para as eleições nos municípios
que integram a grande São Luís. Segundo o parlamentar, a legenda apresentará
candidato próprio apenas na Raposa, onde o atual prefeito Paraíba, segundo levantamento
que ele mandou fazer junto ao eleitorado local, teria enorme rejeição.  
Edilázio anunciou ainda que o PV
fará coligação com a prefeita Bia Aroso, em Paço do Lumiar; Gil Cutrim, em São
José de Ribamar, e Washington Oliveira, na capital. No município de Raposa, o
candidato será escolhido através de pesquisa. Os mais cotados são o vereador
Márcio Greic e o ex-vereador Moreira.
Clone de César Pires
O líder do governo, deputado
César Pires, diz que se sente gratificado pelo fato da Mesa Diretora da Casa
ter copiado todo o seu projeto que acabou com auxilio saúde a ex-deputados
pensionistas.
Pires explicou que a Mesa avocou
para si o direito de apresentar a proposta, mas manteve a essência do projeto.
“Para mim, o que importa é que acabamos com esse penduricalho exigido pela
sociedade”, comemorou.    
Correção de hábito  
Para o líder da oposição,
deputado Marcelo Tavares, a decisão do Poder Legislativo acabar com benefícios
de assistência a saúde a ex-deputados pensionistas era uma necessidade exigida
pela sociedade.
“Ficou claro que a população não
aceitar mais este tipo de coisa e a Casa teve que evoluir. É preciso se
ressaltar a forma sábia como o parlamento entendeu essa mudança de comportamento
exigido pela sociedade”, elogiou Tavares.    
Só na convenção
Líderes pedetistas ligados as
três alas que defendem teses diferentes para a sucessão em São Luís revelam nos
bastidores que são cada vez mais remotas as possibilidade de unidade interna no
PDT.
No final da tarde da última
terça-feira (24), por exemplo, os históricos do partido lançaram a pré-candidatura
do ex-ministro Edson Vidigal. Já os adeptos da coligação com o prefeito João
Castelo não perderam tempo, reuniram à noite a deliberaram pela manutenção da aliança.
Diante da falta de sintonia entre
os dirigentes locais, integrantes dos grupos acreditam que a questão será
levada à direção nacional, que caberá definir com quem o PDT caminhará na
sucessão em São Luís.
Determinado  
Respaldado pelos resultados das
últimas pesquisas, o ex-prefeito Tadeu Palácio está decido a não abrir mão da
candidatura e vem procurando reaproximação com o PDT a qualquer custo, buscando ampliar a aliança.
Palácio, segundo fontes do PDT, recentemente esteve na
casa da ex-primeira dama do Estado, Clay Lago, ofereceu a vice na chapa ao
grupo dos históricos e participou do evento que lançou a pré-candidatura do
ex-ministro Edson Vidigal.
Cidadania
Embora seu nome conste na lista
suja do trabalho escravo do Ministério do Trabalho, o prefeito de Codó,
Zito Rolim, vai mesmo ser agraciado com título de cidadão maranhense pela
deputada Graça Paz, a parlamentar “camelão”.
Apesar dos apelos do deputado
petista para que o projeto de resolução fosse retirado de pauta, a Graça
manteve a proposição e aprovou. “Até onde eu sei Zito não foi julgado. Entendo
que ele tem grande serviço prestado à região”, justificou. Só não disse que tipo de serviço o prefeito ficha suja prestou ao Maranhão. 
Falta apenas marcar a data em que
o prefeito acusado de promover trabalho escravo em sua fazenda receberá a
cidadania maranhense.    

  • Jorge Vieira
  • 25/abr/2012

 

terça-feira, 24 de abril de 2012

COMITÊ DE IMPRENSA DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO

NOTA DE PESAR E REVOLTA

Comoção, consternação e revolta tomam conta da imprensa maranhense diante do assassinato frio e brutal do jornalista Décio Sá, crime caracteristicamente encomendado, bárbaro e um atentado inominável contra a liberdade de expressão e o livre exercício profissional.

O Comitê de Imprensa da Assembleia Legislativa, por seu presidente, por seus membros, lamenta pela tragédia ocorrida, se associa à dor da família, dos amigos, dos funcionários e diretores do Sistema Mirante de Comunicação e exige que o crime seja apurado, os executores e, principalmente, mandantes sejam punidos, presos, condenados.

Consideramos que a morte de Décio Sá é mais um prêmio à impunidade que grassa nesse Estado com relação aos crimes de pistolagem que a própria imprensa, inclusive a vítima, já vinha denunciando há algum tempo.

Consideramos que quilombolas, lavradores, empresários e políticos estão sendo assassinados por pistoleiros no Maranhão sem que haja uma resposta positiva do Sistema de Segurança. Na maioria dos casos, assassinos e mandantes ficam impunes para desgraça das vítimas, seus familiares, amigos e a sociedade.

Consideramos, ainda, que diante da ousadia de um assassinato cometido em lugar tão freqüentado, por bandidos que, praticamente, deixaram suas digitais no local do crime, toda a imprensa do Maranhão se sente insegura, assim como qualquer homem público, o que exige ações extremas do Estado.

A dor que nos comove, a raiva que nos constrange, a sensação de impotência e perda diante de tão desprezível ato, tamanha brutalidade, nos compunge – até para que a morte de nosso colega Décio Sá não seja em vão – a solicitar das autoridades ações da força armada do Estado para o expurgo imediato, sem constrangimentos nem contemplações, de todos os pistoleiros que, na busca de novos crimes e propostas, hoje rondam o Maranhão.

São Luís, 25 de abril de 2012

Jonaval Medeiros da Cunha Santos

Presidente

  • Jorge Vieira
  • 24/abr/2012

Resistência do PDT lança pré-candidatura de Edson Vidigal a prefeito de São Luís

Foto de Felipe Klant
Edson Vidigal entra no páreo pela Prefeitura de São Luís
O Movimento de Resistência
Democrática do PDT, liderado pela ex-primeira dama do Estado, Clay Lago, e por
Igor Lago, filho do ex-governador Jackson Lago, oficializou no final da tarde
de hoje (24) o lançamento da pré-candidatura do ex-ministro Edson Vidigal a prefeito
de São Luís.
A iniciativa tem por finalidade
acender a discussão interna sobre a tese da candidatura própria, conforme a
resolução baixada pela executiva nacional para as eleições 2012, que diz: “o
partido terá candidatura própria em todas as capitais; somente em casos de
impossibilidade buscará coligação para apoiar um nome de legenda diferente.   
“Não será por falta de nome que deixaremos
de ter candidato. Defendia o nome da Dra. Clay Lago, mas ela me disse que está
muito envolvida com o Instituto Jackson Lago, ai pensei no Igor Lago, mas seus
compromissos profissionais não permitem, por isso aceitei o desafio para
mostrar que a tal impossibilidade de se lançar um candidato próprio não existe”,
afirmou Edson Vidigal.
O ex-ministro, que disputou o
Senado nas eleições de 2010 e concorreu ao governo em 2006, não é estranho na
política local. Participou ativamente no segundo da eleição que elegeu Jackson governador do Estado e esteve com ele em todos os momentos em sua
tentativa de retornar ao comando do Estado, após o golpe judicial que lhe cassou
o mandato.
Líder da ala que defende a tese
da candidatura própria, Igor Lago ressaltou que a ação política do grupo que
lançou Vidigal tem por objetivo resgatar o legado político deixado pelos
grandes nomes pedetistas.
Participaram do evento os pré-candidatos
Eliziane Gama (PPS) e Tadeu Palácio (PP), o prefeito de Timon, Chico Leitoa, os
deputados Rubéns Júnior (PCdoB) e Carlos Amorim (PDT) e os ex-secretário Moacir
Feitosa, Carlos Rogério e Helena Castro.       
Para ser o candidato do PDT, Vidigal terá que vencer, na convenção municipal, os defensores das teses de coligação com o prefeito João Castelo ou com o deputado federal Edivaldo Holanda Júnior.  

  • Jorge Vieira
  • 24/abr/2012

Deputados repercutem assassinato de Décio Sá e criticam Sistema de Segurança

Parlamentares das mais diversas colorações partidárias, usaram todo o pequeno expediente da sessão desta manhã de terça-feira (24) da Assembleia Legislativa para condenar o brutal assassinato do jornalista e blogueiro Décio Sá, ocorrida na noite de segunda-feira (23), em plena Avenida Litorânea.
O ex-secretário de Segurança, Raimundo Cutrim (PSD) voltar a criticar o Sistema de Segurança e lamentou que o jornalista tenha sido mais um vítima da insegurança que reina no Estado do Maranhão.
O líder do governo, deputado César Pires, acredita que a forma como assassinaram Décio, tenha sido para amedrontar os profissionais de imprensa que atuam com isenção e que buscam os fatos sem temer a ninguém. O parlamentar condenou a falta de iluminação e, principalmente, de segurança na Avenida Litorânea.
Para Pires, o Sistema de Segurança do Estado tem que dá resposta e prender os responsáveis pelo crime de encomenda.
Já o deputado Magno Bacelar disse ter certeza que a Secretaria de Segurança vai encontrar os culpados. “Tá muito fácil a Polícia descobrir quem são os mandantes, basta rastrear o blog e investigar as pessoas que foram denunciadas”, recomendou.
Os parlamentares que integram o bloco da oposição, também condenaram o brutal assassinato e solicitaram que a Polícia e o Ministério Público tomem providência para evitar que o crime de pistolagem recrudesça de novo no Maranhão.    

  • Jorge Vieira
  • 24/abr/2012

Em nota, Governo do Estado repudia ação que matou Décio

GOVERNO DO MARANHÃO
SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Fonte: Secom
24/04/2012
 SSP – NOTA
A
Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) informa que, por volta das
23h30 desta segunda-feira (23), o jornalista e blogueiro Décio Sá foi morto com
seis tiros à queima roupa, em um bar da Avenida Litorânea, em São Luís.
De acordo
com os primeiros levantamentos da polícia, Décio Sá estava sozinho no local.
Dois homens teriam chegado em uma moto, sendo que um deles entrou no
estabelecimento e foi até o banheiro. Ao retornar, disparou os seis tiros no
jornalista, pelas costas, sendo quatro na cabeça e dois na região do tórax.
Décio Sá morreu na hora.
O Governo
do Estado lamenta o ocorrido e repudia a ação bárbara e cruel, tendo tomado
todas as providências para a prisão dos assassinos. Peritos do Instituto Médico
Legal (IML) estão no local. Homens da Superintendência de Investigações
Criminais e da Delegacia de Homicídios já iniciaram as averiguações para
prender os criminosos.

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