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Notícias
  • Jorge Vieira
  • 28/maio/2012

TJ apoia mutirão processual em Coroatá

O presidente
do Tribunal de Justiça do Maranhão, desembargador Antonio Guerreiro Júnior,
garantiu o apoio técnico do Poder Judiciário nas atividades do projeto
“Esforço Concentrado: Uma via de acesso à justiça e à cidadania”,
apresentado pela juíza Josane Braga, titular da 1º Vara de Coroatá.
A
iniciativa pretende dar maior agilidade à tramitação dos processos do Juizado
Especial Cível daquela comarca, onde ocorrerá um mutirão processual entre os
dias 18 e 22 de junho.
“O
TJMA vai oferecer o apoio logístico nas áreas de informática e telefonia, com
o envio de uma equipe de técnicos para adequação de rede e instalação de
computadores e equipamentos”, afirmou Guerreiro Júnior.
O
“esforço concentrado” vai contar com a participação de 12 juízes,
assessores e servidores da comarca. A previsão é de que sejam realizadas 600
audiências unas de conciliação, instrução e julgamento e proferidas
sentenças, despachos e decisões de aproximadamente 250 processos.
“Estamos
trabalhando muito para aproximar o jurisdicionado da Justiça e, sobretudo,
exercer aquilo que é a nossa função máxima – a prestação jurisdicional célere
e eficiente”, declarou a juíza Josane Braga, em reunião com o presidente
do TJMA.
O
projeto foi idealizado a partir da constatação de que a maior parte da
demanda de processos da 1ª Vara de Coroatá é referente ao rito dos juizados
cíveis.
De
acordo com dados do Relatório Mensal de Atividades (RMA) da unidade
jurisdicional, relativos ao mês de março de 2012, foi verificado um total de
3.669 processos, dos quais 2.001 (mais da metade) são processos do Juizado
Cível. Em média, são distribuídos 150 processos por mês para o Juizado
Especial Cível.
A
maioria dos processos envolve idosos e pensionistas, relacionados a
empréstimos consignados descontados em benefícios do INSS.

  • Jorge Vieira
  • 28/maio/2012

Episódio anômalo: Comportamento de Lula é indecoroso, avaliam ministros


“Se
ainda fosse presidente da República, esse comportamento seria passível
de impeachment por configurar infração político-administrativa, em que
um chefe de poder tenta interferir em outro”. A frase é do decano do
Supremo Tribunal Federal, ministro Celso de Mello, em
reação à informação de que o ex-presidente da República, Luiz Inácio
Lula da Silva, tem feito pressão sobre ministros do tribunal para que o
processo do mensalão não seja julgado antes das eleições municipais de
2012. “É um episódio anômalo na história do STF”, disse o ministro.

As informações sobre as pressões de Lula foram publicadas em reportagem da revista Veja deste fim de semana. Os dois mais antigos ministros do Supremo — além de Celso de Mello, o ministro Marco Aurélio — reagiram com indignação à reportagem. Ouvidos neste domingo (27/5) pela revista Consultor Jurídico, os dois ministros classificaram o episódio como “espantoso”, “inimaginável” e “inqualificável”.

De
acordo com os ministros, se os fatos narrados na reportagem da semanal
espelham a realidade, a tentativa de interferência é grave. Para o
ministro Celso de Mello, “a conduta do ex-presidente da República, se
confirmada, constituirá lamentável expressão de grave desconhecimento
das instituições republicanas e de seu regular funcionamento no âmbito
do Estado Democrático de Direito. O episódio revela um comportamento eticamente censurável, politicamente atrevido e juridicamente ilegítimo”.


o ministro Marco Aurélio afirmou que pressão sobre um ministro do
Supremo é “algo impensável”. Marco afirmou que não sabia do episódio
porque o ministro Gilmar Mendes, como afirmou a revista Veja,
tinha relatado o encontro com Lula apenas ao presidente do STF, ministro
Ayres Britto. Mas considerou o fato inconcebível. “Não concebo uma
tentativa de cooptação de um ministro. Mesmo que não se tenha tratado do
mérito do processo, mas apenas do adiamento, para não se realizar o
julgamento no semestre das eleições. Ainda assim, é algo inimaginável.
Quem tem de decidir o melhor momento para julgar o processo, e decidirá,
é o próprio Supremo”.

De acordo com Veja, o ministro
Gilmar Mendes foi convidado para um encontro com Lula no escritório de
Nelson Jobim, advogado, ex-presidente do Supremo e ex-ministro da Defesa
do governo petista. Lula teria dito a Mendes que é inconveniente que o
mensalão seja julgado antes das eleições e afirmado que teria o controle
político da CPI do Cachoeira. Ou seja, poderia proteger Gilmar Mendes.

O
encontro foi patrocinado por Jobim. Lula começou por
oferecer “proteção” a Gilmar Mendes, no âmbito da CPI do Cachoeira, uma
vez que ele teria a comissão sob seu comando. Gilmar reagiu
negativamente e Jobim tentou consertar: “O que o presidente quis dizer é
que o Protógenes pode querer convocá-lo”. Ao que Gilmar teria retrucado
que, nesse caso, quem precisa de proteção é ele, pelas suas ligações
com o esquema de Cachoeira. Ao repetir que suas ligações com o senador
Demóstenes nunca passaram dos limites institucionais, Lula teria
perguntado sobre a viagem de Gilmar e Demóstenes a Berlim. “Vou a Berlim
como você vai a São Bernardo do Campo. Minha filha mora lá. Vá fundo na
CPI”. Mendes confirma o encontro com Demóstenes na Alemanha, mas
garante que pagou as despesas da viagem de seu bolso. Sem favor de
ninguém.

O ministro Celso de Mello lamentou a investida. “Tentar interferir dessa maneira em um julgamento do STF é inaceitável
e indecoroso. Rompe todos os limites da ética. Seria assim para
qualquer cidadão, mas mais grave quando se trata da figura de um
presidente da República. Ele mostrou desconhecer a posição de absoluta
independência dos ministros do STF no desempenho de suas funções”, disse
o decano do Supremo.

Para Marco Aurélio, qualquer tipo de
pressão ilegítima sobre o STF é intolerável: “Julgaremos na época em que
o processo estiver aparelhado para tanto. A circunstância de termos um
semestre de eleições não interfere no julgamento. Para mim, sempre
disse, esse é um processo como qualquer outro”. Marco também disse
acreditar que nenhum partido tenha influência sobre a pauta do Supremo.
“Imaginemos o contrário. Se não se tratasse de membros do PT. Outro
partido teria esse acesso, de buscar com sucesso o adiamento? A resposta
é negativa”, afirmou.

De acordo com o ministro, as referências do
ex-presidente sobre a tentativa de influenciar outros ministros por via
indireta são quase ingênuas. “São suposições de um leigo achar que um
integrante do Supremo Tribunal Federal esteja sujeito a esse tipo de
sugestão”, disse. Na conversa relatada por Veja, Lula teria
dito que iria pedir ao ministro aposentado Sepúlveda Pertence para falar
com a ministra Cármen Lúcia, sua prima e a quem apadrinhou na indicação
para o cargo. E também que o ministro Lewandowski só liberará seu voto
neste semestre porque está sob enorme pressão.

Marco Aurélio não
acredita em nenhuma das duas coisas: “A ministra Cármen Lúcia atua com
independência e equidistância. Sempre atuou. E ela tem para isso a
vitaliciedade da cadeira. A mesma coisa em relação ao ministro Ricardo
Lewandowski. Quando ele liberar seu voto será porque, evidentemente,
acabou o exame do processo. Nunca por pressão”.

O ministro Celso de Mello também disse que a
resposta de Gilmar Mendes “foi corretíssima e mostra a firmeza com que
os ministros do STF irão examinar a denúncia na Ação Penal que a
Procuradoria-Geral da República formulou contra os réus”. Para o decano
do STF, “é grave e inacreditável que um ex-presidente da República tenha
incidido nesse comportamento”.

De acordo com o decano, o episódio é grave e inqualificável sob todos os aspectos: “Um
gesto de desrespeito por todo o STF. Sem falar no caráter indecoroso é
um comportamento que jamais poderia ser adotado por quem exerceu o mais
alto cargo da República. Surpreendente essa tentativa espúria de
interferir em assunto que não permite essa abordagem. Não se pode
contemporizar com o desconhecimento do sistema constitucional do país
nem com o desconhecimento dos limites éticos e jurídicos”.

Celso
de Mello tem a convicção de que o julgamento do mensalão observará
todos os parâmetros que a ordem jurídica impõe a qualquer órgão do
Judiciário. “Por isso mesmo se mostra absolutamente inaceitável esse ensaio
de intervenção sem qualquer legitimidade ética ou jurídica praticado
pelo ex-presidente da República. De qualquer maneira, não mudará nada.
Esse comportamento, por mais censurável, não afetará a posição de
neutralidade, absolutamente independente com que os ministros do STF
agem. Nenhum ministro permitirá que se comprometa a sua integridade
pessoal e funcional no desempenho de suas funções nessa Ação Penal”,
disse o ministro.

Ainda de acordo com o decano do
Supremo, o processo do mensalão será julgado “por todos de maneira
independente e isenta, tendo por base exclusivamente as provas dos
autos”. O ministro reforçou que a abordagem do ex-presidente é
inaceitável: “Confirmado esse diálogo entre Lula e Gilmar, o
comportamento do ex-presidente mostrou-se moralmente censurável. Um
gesto de atrevimento, mas que não irá afetar de forma alguma a isenção, a
imparcialidade e a independência de cada um dos ministros do STF”.

Celso de Mello concluiu: “Um
episódio negativo e espantoso em todos os aspectos. Mas que servirá
para dar relevo à correção com que o STF aplica os princípios
constitucionais contra qualquer réu, sem importar-se com a sua origem
social e que o tribunal exerce sua jurisdição com absoluta isenção e
plena independência”.

O anfitrião do encontro entre
Lula e Gilmar Mendes, Nelson Jobim, negou que o ex-presidente tenha
feito pressão sobre o ministro do Supremo. De acordo com notícia
publicada no Blog do Noblat na noite deste domingo, em entrevista ao jornal Zero Hora,
do Rio Grande do Sul, que será publicada nesta segunda-feira (28/5),
Jobim repetiu o que disse desde que a semanal chegou às bancas: “nada do
que foi relatado pela Veja aconteceu”. O ex-ministro ainda disse ao jornal: “Estranho
que o encontro tenha acontecido há um mês e só agora Gilmar venha se
dizer indignado com o que ouviu de Lula. O encontro foi cordial. Lula
queria agradecer a colaboração de Gilmar com o seu governo”.

Rodrigo Haidar é editor da revista Consultor Jurídico em Brasília.

  • Jorge Vieira
  • 26/maio/2012

Vereadores denunciam laqueadura em massa em Urbano Santos

Laqueadura virou rotina em Urbano Santos
Os vereadores de Urbano Santos, Elza Ferreira, Ariston Lêda e Vanuza Mesquita estão denunciando ao Ministério
Público Estadual e ao Conselho Regional de Medicina um processo de
esterilização generalizada de mulheres carentes patrocinado pelo prefeito
Aldenir Santana, em troca de votos para a sua candidata, Iracema Vale, esposa
do secretário de Saúde do município, Hellon Costa.
Conforme a denúncia que está
sendo encaminhada ao MPE, as laqueaduras estariam ocorrendo indiscriminadamente
no Hospital Municipal da seguinte forma: A vereadora e funcionária do hospital,
Claudete Monteles, o vereador Cambota e a ex-vereadora Lídia Mendonça, seriam
os agenciadores das mulheres que desejam fazer o ligamento das rompas em troca
do voto para a candidata Iracema.
Os médicos contratados pela
prefeitura para fazer o trabalho, segundo os documentos que estão sendo enviados
ao Ministério Público, são Luís Lemos Silveira (CRM 1054) e Salvio Moraes (CRM
4405). Os dois estariam fazendo cerca de quinze laqueaduras diárias para
beneficiar a pré-candidata Iracema.
Como conseqüência da
irresponsabilidade, os médicos acabaram encontrando dificuldade com a paciente
Fernanda da Silva Santos, de apenas 20 anos, dois filhos, moradora da Rua da
Fazenda S/N, Filha de Maria da Conceição Silva Simão e Francisco Ferreira
Santos. O médico Luís Lemos Silveira, ao realizar a cirurgia na jovem,
descobriu que a mesma estava grávida de cerca de cinco meses e teve que fechar
a barriga às pressas.    
Os vereadores acrescentam ainda que
os aliciadores de mulheres agem na periferia da cidade onde impera a carência e
as pessoas são convencidas com mais facilidade, até mesmo jovens em idade não
recomendada.

  • Jorge Vieira
  • 26/maio/2012

Receita fará concurso e salário pode ir a R$ 24 mil

Foram liberadas 950 vagas para
auditor e analista tributário. Se for aprovada uma PEC sobre o assunto, o
valor do salário subirá substancialmente. Mas atenção: não será um
concurso fácil

A Receita Federal recebeu ontem (25) autorização para realizar
concurso para 950 vagas de auditor-tributário e analista tributário. A
permissão era esperada há três anos. O pedido atendido hoje, como
informara o Congresso em Foco/SOS Concurseiro,
foi feito em julho do ano passado. Mas o número permitido ainda está
aquém do pedido original da secretaria da Receita, que era de 2.260
oportunidades para os dois cargos e é inferior à necessidade do órgão do
Ministério da Fazenda, que é estimada em 4.850 servidores.

Depois do concurso do Senado, o concurso da Receita poderá ser a
grande oportunidade de entrada no serviço público para os concurseiros.
Para ser admitido como auditor e analista tributário da Receita, é
preciso ter graduação em qualquer área de formação. Hoje, as
remunerações iniciais oferecidas são de R$13.904 para auditor e R$
8.300 para analista. Mas, antes mesmo da realização do concurso, o valor
poderá aumentar substancialmente, se a Proposta de Emenda a Constituição 127/2012
for aprovada. A proposição reajusta em nada menos que 90,25% dos
salários do ministro do Supremo Tribunal Federal o teto salarial dos
servidores do Banco Central, dos auditores da Receita Federal do Brasil
e dos auditores fiscais do Trabalho. O vencimento dos ministros da
Suprema Corte é hoje de R$ 26,7 mil, o teto máximo do funcionalismo.
Assim, os atuais R$ 13,9 mil passarão para R$ 24,1 mil, caso a PEC, de
autoria do deputado Amauri Teixeira (PT-BA) for aprovada. A proposta
aguarda parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania desde
março.
Muito provavelmente, todos os que foram aprovados na seleção serão
aproveitados. No concurso anterior, em 2009, os 1.150 auditores e
analistas tributários aprovados assumiram os postos nas regiões de
fronteira e, mesmo assim, o quantitativo não foi capaz de atender às
demandas da Receita. Hoje, existem 11.850 auditores ativos e 7.443
analistas tributários. Deste total, quase 40% têm mais de 51 anos. Ou
seja, é um quadro envelhecido e que necessita de reposição.
Concurso não será fácil
Apesar das chances, a conquista da vaga não será tarefa assim tão
fácil. Especialistas são unânimes em dizer que, devido ao conteúdo
extenso de disciplinas e exigência de conhecimento aprofundado das
matérias, a preparação para o concurso é de médio a longo prazo, com
tempo mínimo de seis meses. Quem decidir se preparar agora deve avaliar
os seus conhecimentos, a sua formação e o tempo disponível para estudo e
estar ciente de que terá de competir com candidatos que vêm se
preparando há anos.
A expectativa é que a Escola de Administração Fazendária (Esaf)
assuma novamente a responsabilidade de realizar o processo seletivo. Há
três anos, 77,9 mil concorrentes disputaram 450 vagas para auditor e
81,3 mil se inscreveram para as 700 oportunidades de analista
tributário.Os editais devem ser divulgados até novembro e as provas
serão aplicadas no início de 2013.
Terceirizados
Os interessados nos cargos de assistente técnico administrativo vão
ter que esperar mais tempo. A Receita Federal solicitou permissão para
preencher 2,5 mil vagas para o posto de nível médio, parte para recompor
os quadros e 463 para substituição de terceirizados, conforme acordado
com o Ministério Público do Trabalho. Para a função, não há concurso
desde 2005, quando foram selecionados 1,8 mil novos servidores.

  • Jorge Vieira
  • 25/maio/2012

Oposição não se pautará por calendário político adversário, diz Flávio Dino

O presidente da Embratur afirma que continua buscando unidade da oposição a João Castelo e Roseana Sarney

 Flávio Dino
“Há um calendário legal a ser seguido” diz Dino

“Nosso tempo não é definido pelos nossos adversários, e sim pelos nossos
aliados e pelo diálogo com o povo, na hora própria,” disse Flávio Dino
no início da noite de ontem. O presidente da Embratur referia-se às
articulações políticas para as eleições municipais de 2012, reafirmando a
participação efetiva do PCdoB na escolha de um candidato de oposição ao
atual prefeito João Castelo (PSDB).

Flávio Dino continua buscando unidade dos partidos de oposição a João
Castelo (PSDB) e Roseana Sarney (PMDB), uniformizando o grupo que
pretende apresentar novas propostas para a administração pública no
Maranhão. “Aqueles que estão ansiosos com o caminho do PCdoB deveriam
tratar de governar. Não foram eleitos para isso?,” perguntou via
twitter.

Para ele, o caminho construído pela oposição deixará à disposição do
povo de São Luís um nome que represente a unidade política e capaz de
por em prática as propostas discutidas ao longo das reuniões entre os
pré-candidatos. Dino afirma que toda a negociação está sendo construída
com democracia e respeito aos aliados, e afirma que em breve todas as
siglas, juntas, apresentarão candidato único.

 

“As convenções ocorrem até 30 de junho e a campanha começa em julho. E
tenho mais 13 dias para eventual desincompatibilização. Quem define o
nosso tempo é a posição do nosso partido e dos aliados, que valorizamos e
respeitamos. E há um calendário legal a ser seguido,” finalizou o
comunista.

  • Jorge Vieira
  • 25/maio/2012

Dutra protocola na ONU dossiê sobre assassinato de Décio Sá

O Presidente da Comissão de Direitos Humanos da
Câmara, Deputado Domingos Dutra (PT), destacou os pontos a serem abordados
durante Reunião do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações
Unidas (ONU), quinta-feira (24). O
assassinato do jornalista Décio Sá e a ação do Governo do Maranhão em tentar
destruir a comunidade centenária de Vinhais Velho são os principais pontos a
serem discorridos pelo parlamentar.
Durante
todo o dia de hoje (25), Domingos Dutra juntamente com o Deputado Luiz Couto e
a advogada Núbia Dutra estiveram reunidos com a embaixadora Maria Nazareth
Farani para pontuando os trabalhos a serem seguindo na maior reunião sobre
Direitos Humanos no mundo.
“A
comitiva brasileira terá 70 minutos para expor e debater sobre os avanços e os
retrocessos na área de Direitos Humanos deste o Governo Lula”, explica Domingos
Dutra. A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, abrirá a
palestra e logo em seguida passará a palavra a Domingos Dutra para fazer um
balanço das atividades do Congresso nos últimos anos.
A
aprovação da PEC 438/01 (PEC do Trabalho Escravo), na última terça-feira (22),
a Comissão da Verdade e a Lei de Acesso à Informação no Brasil estarão em pauta
durante meu discurso. De acordo com o presidente da CDHM, “o Brasil tem
avançado bastante em diversos setores, porém, ainda tem muito que concertar,
como: a necessidade de avançar as demarcações das terras de quilombolas e
indígenas, exterminar com as constantes violências no campo, olhar com justiça
e respeito aos atingidos por barragens, às mulheres vítimas de violência, aos
encarcerados, dentre outros”, enfatizou.
“Apresentarei
e protocolarei na ONU o relatório da diligencia feita pela CDHM, em São Luís,
nos dias 10 e 11/05, juntamente com um dossiê de informações sobre o
assassinato do jornalista Décio Sá, morto pela maldita pistolagem existente no
Maranhão, e que, mesmo após 30 dias, há poucas informações concretas quanto à
execução”, manifestou o parlamentar.
Outro
dossiê a ser protocolado na ONU refere-se a Vinhais Velho, um sítio arqueológico
de 400 anos ocupado por remanescentes dos índios Tupinambás, ameaçado de
destruição pelo Governo do Maranhão para que seja construída uma Via Expressa.
A localidade abriga a Igreja de São João Batista, um cemitério de 1690 e um
histórico porto de embarque e desembarque. Há também fontes e reservas
naturais, mangues, juçaras, ipês dentre outras árvores nativas.

  • Jorge Vieira
  • 25/maio/2012

Divulgação de salários públicos é vitória da socieade

Essa é a opinião da OAB e de jurista
ouvido pelo Congresso em Foco. A publicidade dos vencimentos, porém, vai
gerar reação corporativa, como a que levou site a ser alvo de 50
processos movidos por inspiração do Sindilegis

Eugênio Novais/OAB
Ophir Cavalcante: o cidadão é o “patrão” do servidor público. Portanto, tem o direito de saber quanto paga a ele
A
prometida publicidade completa dos nomes e salários dos servidores
públicos, consequência da Lei de Acesso às Informações Públicas, colocou
juristas e sindicalistas em lados opostos. O presidente da Ordem dos
Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, e o professor de direito
público da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC) Maurício
Zockun disseram ao Congresso em Foco que a decisão do
Executivo, Judiciário é um importante marco na conquista da
transparência pública no Brasil. “O patrão é o cidadão brasileiro, que
tem de saber quanto seus funcionários ganham”, disse Ophir ao Congresso em Foco na tarde desta quinta-feira (24).
A decisão tomada pelos chefes dos três poderes da República, no
entanto, não será aceita pela corporação dos servidores públicos de
forma pacífica. Os sindicatos que representam os funcionários dos três
Poderes afirmam que a decisão prejudica a intimidade e a segurança dos
servidores, e discutem estratégias para reagir à medida de
transparência. “É uma informação de natureza pessoal”, opinou o
coordenador de comunicação da Federação Nacional dos Trabalhadores do
Judiciário e do Ministério Público (Fenajufe), Jean Loiola.
Na semana passada, quando começou a valer a Lei de Acesso, a presidenta Dilma Rousseff baixou decreto para obrigar o Executivo a divulgar a relação dos vencimentos de todos os seus funcionários públicos. Na terça-feira (22), foi a vez do Supremo Tribunal Federal, num indicativo para todo o Judiciário. Na quarta-feira, Câmara e Senado
tomaram a mesma decisão, que contrariou, inclusive, posição levada às
últimas consequências pelo sindicato da categoria, o Sindicato dos
Servidores do Poder Legislativo (Sindilegis).
A questão da publicidade dos vencimentos dos servidores públicos está no cerne da disputa judicial que o Congresso em Foco
enfrenta contra alguns servidores do Senado, justamente por inspiração
do Sindilegis. Em agosto do ano passado, quando o assunto ainda não
estava em efervescência, o site publicou a lista dos 464 servidores do Senado
que ganhavam mais que o teto do funcionalismo, hoje fixado em R$
26.723, contrariando a Constituição. O Sindilegis mobilizou os
funcionários a processarem o site por causa das reportagens
sobre supersalários. Houve 50 ações na Justiça, mas os magistrados
arquivaram 36 delas. Só restam 14, incluindo recursos movidos pelos
servidores.
Para o presidente da OAB, as reações corporativas dos servidores, a
exemplo do que vem acontecendo até agora com os processos movidos contra
o Congresso em Foco, não devem prosperar. Para ele, o
cidadão, que paga os impostos e mantém o Estado, tem o direito de saber o
que fazem com o dinheiro arrecadado com “o seu suor”. Ophir admite que
pode, ocasionalmente, haver desconforto por parte dos funcionários, mas
que o interesse público deve prevalecer sobre o individual. “Ninguém
pode ter vergonha do que ganha”, contou Ophir.
Autor do livro Corrupção, ética e moralidade administrativa
(Fórum, 2008), o professor de Direito Administrativo da PUC-SP Maurício
Zockun lembrou que qualquer cidadão pode fazer o controle do Estado com a
informação sobre as folhas de pagamento. “Eles são servidores de quem?
Nossos. É o povo quem paga”, afirmou. Zockun disse que a contrapartida
aos benefícios que os funcionários públicos têm em relação às demais
pessoas é ter sua vida funcional com menos privacidade que os demais
trabalhadores.

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