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Notícias
  • Jorge Vieira
  • 8/ago/2024

Brandão anuncia Robson Paz como novo secretário da SECID

Na noite desta quarta-feira (7) o governador do Maranhão, Carlos Brandão, anunciou Robson Paz como novo secretário de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano. O gestor do executivo ainda agradeceu à Joslene Rodrigues por sua contribuição ao governo.

“Demos as boas-vindas a Robson Paz, indicado pelo PCdoB para assumir a Secretaria de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano. Agradecemos a Joslene Rodrigues pela grande contribuição à frente da Secid em nosso Governo. Seguimos trabalhando com unidade e parceria pelo bem do Maranhão”, publicou em seus perfis oficiais nas redes sociais.

Joslene também publicou sobre a mudança na pasta e desejou sorte ao novo secretário. “Por motivos de ordem pessoal, pedi desligamento do cargo de secretária da Secid. Registro meus agradecimentos ao ex-governador Flávio Dino, a quem assessorei como secretária de estado de 2015 a 2022; e ao governador Carlos Brandão, que me deu até este momento a honrosa tarefa de compor sua equipe. Desejo todo êxito ao novo secretário, Robson Paz, companheiro do PCdoB que reúne experiência e competência para liderar a pasta”, finalizou.

Robson Paz é jornalista e radialista, tendo sido diretor-geral da Rádio Timbira e secretário de Estado da Comunicação Social. Por último, estava à frente da Secretaria Adjunta de Assuntos Metropolitanos (Saam), na Secid.

  • Jorge Vieira
  • 7/ago/2024

Iracema comemora os 18 anos da Lei Maria da Penha e destaca avanços conquistados com a legislação

O aniversário de 18 anos da Lei Maria da Penha, completados nesta quarta-feira (7), foi comemorado pela presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputada Iracema Vale (PSB), que destacou a legislação como uma grande aliada de todas as mulheres que passam por situações de violência no país. A chefe do Legislativo maranhense usou a tribuna da Casa para destacar ainda os avanços conquistados a partir da criação desse dispositivo legal de proteção às mulheres.

“Eu, na condição de deputada estadual, mulher, presidente desta Casa, não podia deixar de me pronunciar numa data tão importante para as mulheres. É um marco histórico na luta contra a violência doméstica e de gênero no Brasil. Essa lei, que leva o nome de uma mulher corajosa, resiliente, Maria da Penha, representa um avanço na proteção dos direitos das mulheres e na promoção de uma sociedade mais justa e igualitária”, disse Iracema Vale.

A parlamentar reiterou que a Lei Maria da Penha não apenas cria mecanismos para coibir a violência contra a mulher, mas também promove a conscientização, a educação da sociedade sobre a importância do respeito e da igualdade de gênero.

“No Maranhão, temos buscado fortalecer as políticas públicas de apoio e de proteção às mulheres. Aqui, quero elogiar a bancada feminina desta Casa, que tem feito muitas proposições nesse sentido, e agradecer aos homens que nos têm apoiado nas ações voltadas à garantia dos direitos para as mulheres do nosso estado”, ressaltou Iracema.

Coragem –Na oportunidade, a presidente da Assembleia informou que assinou, junto com o deputado estadual Soldado Leite, um requerimento solicitando providências para descentralizar as perícias. “Vamos solicitar ao governador Carlos Brandão um legista para a Casa da Mulher Brasileira, porque eu acho que é um passo muito importante nesses processos”, explicou.

Por fim, Iracema Vale homenageou as mulheres que enfrentam com muita coragem e determinação a violência de gênero. “Vocês são exemplos de resiliência e inspiração para todas nós. Aos homens, faço um apelo, sejam nossos aliados nesta luta. O combate à violência contra a mulher é uma responsabilidade de todos”, finalizou.

  • Jorge Vieira
  • 7/ago/2024

“Estou com peso na consciência até hoje”, diz Othelino sobre ter votado em Brandão

O deputado estadual Othelino Neto (Solidariedade) refirmou nesta manhã de quarta-feira (7) sua posição de oposição ao governo de Carlos Brandão (PSB) ao repercutir, na tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão, uma fala do chefe do Executivo na convenção que homologou a candidatura à reeleição do prefeito Wallace em Icatu.

Em inflamado pronunciamento em defesa da reeleição do aliado em Icatu, Brandão afirmou que seu governo conta com o apoio de 41 deputado dos 42 que integram o plenário do legislativo estadual, motivo levou Othelino à tribuna nesta quarta-feira a afirmar ser ele o parlamentar que faz oposição.

“Em pronunciamento na tribuna da Assembleia hoje, respondi ao governador Brandão sobre recente fala, em Icatu, em que afirma ter o apoio de 41 deputados. E esse um que não está listado por ele sou eu. Frisei que tenho orgulho de ser oposição ao governo ou desgoverno que aí está”, disse Othelino.

E completou: “Reafirmo que sou oposição ao atual governo do estado e tenho orgulho disso. Foi um governo em que eu votei? Foi. Mas eu me arrependi disso e ainda estou com peso na consciência até hoje. Por isso, sigo defendendo o povo do Maranhão, para que receba a devida atenção do governo”.

Além de usar a tribuna para reafirmar sua posição, o parlamentar postou o vídeo em rede social em que diz ter orgulho em fazer oposição e que se arrependeu de ter votado em Brandão.

  • Jorge Vieira
  • 7/ago/2024

Lei Maria da Penha avança, mas não coíbe alta de crimes contra mulher

A Lei nº 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha, foi sancionada há exatos 18 anos, pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O nome homenageia a biofarmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes que sofreu duas tentativas de homicídio pelo marido, em 1983, e se tornou ativista da causa do combate à violência contra as mulheres.

A lei, que atinge agora a maioridade, prevê a adoção de medidas protetivas de urgência para romper o ciclo de violência contra a mulher e impedir que o agressor cometa novas formas de violência doméstica, seja ela física, moral, psicológica, sexual ou patrimonial.

Antes da lei, este tipo de violência era tratado como crime de menor potencial ofensivo. A diretora de Conteúdo do Instituto Patrícia Galvão, Marisa Sanematsu, aponta que muitas mulheres foram agredidas e assassinadas em razão da leniência contra esses crimes, que ficavam impunes ou sujeitos a penas leves, chamadas de pecuniárias, como o pagamento de multas e de cestas básicas, suavizadas por argumentos como o da legítima defesa da honra de homens.

“As agressões contra mulheres eram tratadas como uma questão menor, um assunto privado, a ser resolvido entre quatro paredes. Quando a justiça era acionada, a violência doméstica era equiparada a uma briga entre vizinhos a ser resolvida com o pagamento de multa ou cesta básica”, relembrou Marisa Sanematsu.

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, avalia que a lei trouxe ganhos para a sociedade brasileira. “Primeiro, ela tipifica o crime existente: a violência física, a violência psicológica, a violência patrimonial, a violência moral e a violência sexual. E organiza o Estado brasileiro para garantir o atendimento às mulheres”, disse à Agência Brasil.

Como parte das celebrações do aniversário da Lei Maria da Penha, o governo federal estabeleceu o Agosto Lilás como mês de conscientização e combate à violência contra a mulher no Brasil.

Avanços

Para especialistas, entre as principais inovações trazidas pela Lei Maria da Penha estão as medidas protetivas de urgência para as vítimas da violência doméstica e familiar, como afastamento do agressor do lar ou local de convivência, distanciamento da vítima, monitoramento por tornozeleira eletrônica de acusados de violência doméstica, a suspensão do porte de armas do agressor, dentre outras.

Adicionalmente, a lei estabeleceu mecanismos mais rigorosos para coibir este tipo de violência contra a mulher e também previu a criação de equipamentos públicos que permitam dar efetividade à lei, como delegacias especializadas de atendimento à mulher, casas-abrigo, centros de referência multidisciplinares da mulher e juizados especiais de violência doméstica e familiar contra a mulher, com competência cível e criminal, entre outros equipamentos.

A advogada especialista na defesa de mulheres, conselheira do Centro Feminista de Estudos e Assessoria (CFemea) e representante dessa organização no Consórcio de Monitoramento da Lei Maria da Penha, Lisandra Arantes, considera a Lei 11.340 como o principal avanço na legislação brasileira para a proteção das mulheres da sociedade brasileira e pela primeira vez, reconhece que a violência motivada pela misoginia, pelo ódio às mulheres, pelas questões de gênero.

“A lei Maria da Penha foi o principal avanço que nós tivemos em termos de proteção à mulher contra a violência. O que não significa que ainda não tenhamos muito pra avançar.”

Números

O avanço na legislação não tem evitado, no entanto, a alta de números de violência contra a mulher. Dados do Conselho Nacional de Justiça sobre a atuação do poder judiciário na aplicação da Lei Maria da Penha revelam que 640.867 mil processos de violência doméstica e familiar e/ou feminicídio ingressaram nos tribunais brasileiros em 2022.

Dados do último Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostram que todos os registros de crimes com vítimas mulheres cresceram em 2023 na comparação com 2022: homicídio e feminicídio (tentados e consumados), agressões em contexto de violência doméstica, ameaças, perseguição (stalking), violência psicológica e estupro.

Ao longo do ano passado, 258.941 mulheres foram agredidas, o que indica alta de 9,8% em relação a 2022. Já o número de mulheres que sofreram ameaça subiu 16,5% (para 778.921 casos), e os registros de violência psicológica aumentaram 33,8%, totalizando 38.507.

Os dados do anuário são extraídos dos boletins de ocorrência policiais, compilados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Outro levantamento de fórum aponta que ao menos 10.655 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil de 2015 a 2023.

De acordo com o relatório, o número de feminicídios cresceu 1,4% em 2023 na comparação com o ano anterior e atingiu a marca de 1.463 vítimas no ano passado, indicando que mais de quatro mulheres foram mortas por dia.

O número é o maior número da série histórica iniciada pelo FBSP em 2015, quando entrou em vigor a Lei 3.104/2015 , que prevê o feminicídio como circunstância qualificadora do crime de homicídio e inclui o feminicídio no rol dos crimes hediondos.

A diretora do Instituto Patrícia Galvão sugere ações de enfrentamento mais contundentes. “Os números alarmantes de agressões e feminicídios comprovam a urgência de um pacto de tolerância zero contra a violência doméstica”, diz Marisa Sanematsu.

“Todo feminicídio é uma morte evitável, se o Estado e a sociedade se unirem para enfrentar e denunciar todas as formas de violência que vêm sendo praticadas contra as mulheres.”

Desafios

Apesar de reconhecer os avanços da legislação nestes 18 anos, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, analisa que entre as dificuldades enfrentadas para implementação efetiva da lei estão a oferta de serviços especializados e profissionais preparados para lidar com novos métodos de violência contra as mulheres.

“Para garantir que ela saia do papel e de fato aconteça, precisamos ter serviços especializados e que o todo do sistema – composto pelo judiciário brasileiro, pela OAB, etc – dê conta de avançar na análise das violências para darmos a garantia do combate à impunidade de agressores, porque isso tem feito com que muitos casos [de violência] retornem.”

Em atendimento à lei Maria da Penha, o Ministério das Mulheres planeja colocar em funcionamento 40 casas da Mulher Brasileira, em todos os estados e no Distrito Federal. As unidades oferecem atendimento humanizado e multidisciplinar às mulheres em situação de violência. Atualmente, dez casas estão em operação.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aponta no Painel de Monitoramento da Política de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres que, em todo o Brasil, existem apenas 171 varas especializadas e exclusivas para atendimento de mulheres vítima de violência doméstica e familiar.

A conselheira do CFemea Lisandra Arantes aponta que muitos casos de violência doméstica sequer são denunciados e, por isso, a possibilidade de proteção não consegue alcançar as mulheres que não romperam ainda o ciclo de violência.

“Muitas vezes, [a violência] ocorre porque elas têm uma dependência financeira do seu agressor ou estão em uma situação de submissão, não necessariamente relacionada à questão financeira, mas por conta dessa construção patriarcal da sociedade que a gente vive. E elas voltam a viver com seus agressores, nessas situações em que não há medida protetiva, porque não houve uma denúncia, não se buscou a proteção, infelizmente”, lamentou.

Outro fator negativo é a desinformação. Apenas duas, em cada dez mulheres, se sentem bem informadas em relação à Lei Maria da Penha. Os dados são da 10ª edição da Pesquisa Nacional de Violência Contra a Mulher, realizada pelo Observatório da Mulher Contra a Violência (OMV) e o Instituto DataSenado, ambos do Senado.

A radialista Mara Régia, que apresenta o programa Viva Maria, na Rádio Nacional da EBC desde 1981, celebra a luta de Maria da Penha e reconhece os desafios em torno da lei.

“A Lei Maria da Penha é específica para o âmbito doméstico, aquela violência que acontece, em geral, do marido contra a mulher. Sabemos que as resistências à lei são muitas e que, apesar de ter chegado à maioridade, a própria Maria da Penha tem sido muito atacada [nas redes sociais]. Hoje, é um dia de solidariedade a essa mulher que pagou com muita dor e violência sofrida domesticamente. E lembro que uma grande parte das mulheres do Brasil sofre essa violência em casa, todos os dias.”

Futuro

Dezoito anos após a sanção da lei Maria da Penha, organizações feministas, ativistas, parlamentares e pensadoras destacam a importância de uma lei integral de proteção às mulheres em situação de violência de gênero, que inclua novos crimes contra a mulher que surgem, por exemplo, com inovações tecnológicas, como crimes no ambiente virtual.

Desde 2022, o Consórcio Lei Maria da Penha, em parceria com várias organizações de mulheres e feministas, tem debatido a criação de uma lei geral que reconheça e responda a todas as formas de violência contra mulher. Sobre o tema, o consórcio lançou o livro A Importância de uma Lei Integral de Proteção às Mulheres em Situação de Violência de Gênero, disponível na versão online.

A coautora é a advogada feminista Myllena Calasans de Matos, integrante do consórcio e do Comitê Latino Americano e do Caribe para Defesa dos Direitos da Mulher (Cladem) do Brasil. Em entrevista à Agência Brasil, ela disse que o consórcio tem debatido com organizações de mulheres mecanismos mais eficazes de prevenção e de melhor acesso à justiça para as mulheres.

“Tem sido feita uma reflexão a respeito de uma lei mais ampla, que abarque todas as formas de violência que existiam e outras que têm surgido e, por isso, necessitam também de uma regulação. Uma lei integral de enfrentamento à violência de gênero contra as mulheres, onde vamos buscar diretrizes, objetivos, as responsabilidades dos estados, dos municípios, dos poderes judiciário e legislativo, pensar também em um aparato de mecanismos no âmbito da justiça.” (Agência Brasil)

  • Jorge Vieira
  • 7/ago/2024

Bolsonaro inicia ataque radical aos candidatos do PL que se aliarem a partidos de esquerda

 

Com o fim do prazo para as convenções partidárias, onde os partidos anunciam suas alianças e estabelecem os acordos na disputa eleitoral, um assunto ganhou destaque: o isolamento do PL (Partido Liberal) na briga pelas prefeituras e câmaras municipais em todo o país. Sem acordos com outros partidos, candidatos lançaram-se na disputa sozinhos, após pressão do ex-presidente Bolsonaro por fidelidade aos princípios e valores defendidos pelo partido.

Em 2024, os brasileiros irão votar para escolher seus representantes para os cargos de vereador e prefeito, mas para cada um dos cargos o sistema contabiliza o voto de forma diferente. Desde 2017, as coligações partidárias para o cargo de vereador estão proibidas, tornando o processo mais competitivo e concentrando a disputa dentro dos partidos ou das federações partidárias.

Neste sistema chamado de proporcional, os votos são contabilizados para o partido ou federação, e não diretamente para os candidatos. Isso significa que o mandato conquistado pertence à legenda e não ao indivíduo, enfatizando a importância da votação para o partido. Quanto mais votos uma legenda receber, mais cadeiras ela poderá ocupar, refletindo a proporcionalidade do sistema. Já para o cargo de prefeito, a legislação permite a formação de coligações, esse é o chamado sistema majoritário e vence quem receber mais votos, ou a maioria simples.

Considerando que o sistema eleitoral para vereadores é proporcional e para prefeitos é majoritário, o advogado Wallyson dos Anjos, especialista em Direito Eleitoral, esclarece a diferença na apuração de votos entre os dois cargos: “A eleição majoritária é usada para escolher cargos executivos, como prefeitos. Nessa eleição, o candidato deve obter a maior quantidade de votos válidos, excluindo os votos em branco e nulos, para ser eleito. Enquanto que o candidato majoritário para ser eleito deve obter a maioria dos votos, o sistema proporcional percebe que é necessário contemplar a grande maioria dos eleitores. O sistema proporcional representa as maiorias e minorias, pois nem sempre quem tem mais votos será o candidato eleito. Isso porque é possível votar no candidato e votar na Legenda Partidária”.

Considerada uma eleição mais competitiva, feita no corpo a corpo por conta da proximidade dos candidatos com os eleitores, na eleição municipal, contar com um aliado forte pode representar menos trabalho e mais garantias na corrida eleitoral. Dependendo da região e estado do país, isso pode significar sentar ao lado de partidos de esquerda, como o PT (Partido dos Trabalhadores). Formar coligações com três, quatro, e até 10 partidos é algo tão comum, que a decisão do PL levantou discussões sobre os limites para o controle dos partidos.

O Vice-Presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB no Piauí, Wallyson esclarece se essa pressão por legenda única é legal: “O que um partido pode ou não pode fazer é definido pelo seu estatuto. Esse documento estabelece regras sobre com quem o partido deve ou não se aliar. Normalmente, o estatuto define projetos e ideias baseados em uma visão ideológica. Por exemplo, é pouco provável que um partido de direita se una a partidos de centro ou de esquerda, pois suas ideias sobre a atuação do Estado e outras políticas podem ser muito diferentes. Alguns partidos, por exemplo, podem ser mais liberais e defender uma menor intervenção do Estado, enquanto outros podem apoiar uma intervenção maior, e isso está claramente descrito no estatuto de cada partido”, aponta.

O advogado afirma ainda que é possível um partido intervir em um diretório municipal: “As instâncias superiores tem resoluções, determinações e podem sim intervir nos organismos partidários municipais se entenderem que aquele diretório não está seguindo a diretriz partidária que foi definida”.

A polêmica em torno do assunto começou com a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro, que anunciou ter criado um grupo só para receber denúncias de candidatos do PL que tenham fechado acordo com partidos de esquerda. Depois foi a vez do próprio ex-presidente se posicionar, e afirmar que não aceitaria que o partido dividisse palanque com esquerdistas. Com essa postura, o PL iniciou uma rigorosa vigilância sobre seus candidatos, ameaçando afastar aqueles que desobedecessem a determinação, e até apoiar seus adversários onde uma aliança fosse formada.

O especialista ressalta que existe um prazo para a intervenção do partido: “A partir do momento em que um candidato solicita o registro de sua candidatura, o partido não pode mais intervir ou impedir sua candidatura, porque os prazos para apresentar qualquer objeção já foram ultrapassados”, conclui.

Até as eleições de 2018, a postura dos diretórios nacionais era de liberdade para que os partidos construíssem suas alianças nos estados e municípios. Com a polarização no cenário nacional, e o acirramento da disputa entre partidos de direita e esquerda, o controle sobre os candidatos por uma conduta mais alinhada, aumentou.

Apesar da polêmica em torno da proibição, no Maranhão, PL e PT se uniram e ainda receberam apoio de outras legendas, como PSDB, União Brasil e PRB. A mudança de comportamento se deve ao ingresso de Bolsonaro ao partido, considerado o principal nome do PL, o ex-presidente se posiciona como linha dura contra a esquerda, e atualmente usa as eleições na Venezuela e o “apoio” velado do governo Lula a Maduro.

Mas nem sempre foi assim, em 2020 PL e PT fizeram parte da mesma chapa em 385 cidades, e saíram vitoriosos em 213 municípios. Com a linha dura de Bolsonaro, muitas dessas alianças foram desfeitas, mas ainda hoje é possível encontrar municípios governados pelos dois partidos. Sobre a decisão de isolamento, quem vai dizer se foi ou não acertada, é o eleitor, que tem até o dia 06 de outubro para decidir, e caso ocorra 2º turno, até o dia 27 de outubro.

  • Jorge Vieira
  • 6/ago/2024

Assembleia retoma trabalhos após recesso

A Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema) retomou os trabalhos, na manhã desta terça-feira (6), em sessão plenária conduzida pela presidente da Casa, deputada Iracema Vale (PSB), após o recesso parlamentar regimental.

Ao reiniciar o segundo período da Segunda Sessão Legislativa da 20ª Legislatura, a chefe do Parlamento Estadual destacou que a expectativa é avançar com as principais pautas que visem atender às necessidades dos maranhenses, ressaltando ainda a importância do diálogo com o Governo do Maranhão para a concretização dessas ações.

“Esse período vai ser de extrema importância para o avanço das nossas pautas e para a construção de soluções que atendam às demandas da nossa população. Permaneceremos em constante sintonia e diálogo com o Governo do Estado, na pessoa do governador Carlos Brandão, o que é essencial para enfrentarmos os desafios. Nossas prioridades continuam com a elaboração de projetos fundamentais para o desenvolvimento econômico, a melhoria dos serviços públicos e a promoção da justiça social em todo o estado”, disse Iracema Vale.

Alta produtividade

O primeiro semestre foi de intensa atividade no Palácio Manuel Beckman, conforme mostra o Relatório Quantitativo e Situacional de Atividades Legislativas, produzido pela Diretoria-Geral da Mesa Diretora da Casa. Foram realizadas 62 sessões ordinárias, quatro sessões extraordinárias, 32 solenes e duas sessões especiais.

Um total de 290 Projetos de Lei foram apresentados em plenário, sendo 73 aprovados; quatro retirados de tramitação; 12 prejudicados; 66 rejeitados; quatro anexados; um vetado parcialmente; um vetado integralmente. Além disso, 129 estão pendentes de votação.

O relatório mostra ainda que foram apresentadas 715 indicações, 274 requerimentos e 14 moções nesse primeiro período da segunda sessão legislativa da atual legislatura. Consta ainda a apresentação de 67 Projetos de Resolução Legislativa, duas Propostas de Emenda Constitucional (PEC), três Projetos de Decretos Legislativos e um Projeto de Lei Complementar.

  • Jorge Vieira
  • 6/ago/2024

Após encontro de Felipe Camarão com Lula esfria articulação para mudança na SEDUC

O entorno do governador Carlos Brandão (PSB) criou enorme expectativa sobre mudança no comando da Secretaria de Educação do Estado com seu retorno da missão internacional na Índia, mas o vice-governador Felipe Camarão (PT), que estaria ameaçado de perder o cargo, continua no comando da Pasta, considerada uma das mais importantes da administração.

Camarão voltou uma reunião que teve com o presidente Lula na quinta-feira (1) bastante animado com a conversa que teve com o líder maior do PT sobre projetos para o Maranhão e para o Brasil e, principalmente sobre política, dando a entender que Lula deve interferir para evitar racha na aliança que elegeu Brandão governador do Estado e que vai trabalhar pela manutenção da unidade do grupo.

E pelo que postou o vice-governador em rede social, o projeto de mudança no comando da Pasta ficou somente no desejo do governador, principalmente em seu entorno, visto que, segundo Camarão, a palavra unidade do grupo foi tema da conversa que teve com o presidente, o que pode ter assegurado sua permanência na SEDUC acumulando com o cargo de vice-governador.

O fato é que criaram uma grande expectativa sobre a decisão que estaria propenso a tomar o governador, mas , pelo visto, acabou prevalecendo o bom senso, pois a saída de Felipe Camarão da forma como foi planejada significaria uma ruptura na aliança que dar sustentação política ao governo. Na conversa que teve com o presidente, a política foi o principal prato do cardápio.

Na realidade, desde que Camarão retornou do encontro que teve com o presidente Lula esfriaram os comentários nos bastidores sobre possível mudança na SEDUC. O governador retornou após a viagem internacional, mas nada de novo aconteceu; ao que tudo indica, caberá ao mandatário da Nação interceder para acalmar os ânimos nas hostes governistas, onde o governador já fala até em permanecer, abrindo assim mão de disputar uma cadeira no Senado para se envolver diretamente na eleição do seu sucessor, que, caso não seja contornada a crise, pode não ser o vice-governador.

Vivendo a crise interna que se abateu sobre o grupo, o vice, que sonha suceder Brandão e ser candidato a reeleição, pediu socorro a Lula, pois em caso de racha o mais prejudicado seria ele e o projeto da Federação Brasil Esperança (PT/PCdoB/PV) chegar ao comando do estado em 2026.

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