O vice-governador Felipe Camarão (PT) disse nesta manhã de terça-feira (1), em entrevista à TV Mirante (quadro Bastidores do Bom Dia Mirante) que ainda tem esperança na reunificação da base governista, hoje rachada e sem muita perspectiva de reconciliação.
Pré-candidato ao governo, mesmo sem contar com o apoio do governador Carlos Brandão (PSB), que incentiva o sobrinho Orleans Brandão (MDB), secretário de Assuntos Municipalistas, a viabilizar sua candidatura, Camarão observou que tem feito reuniões pelo interior do Maranhão para tratar de sua pré-candidatura, o mesmo que Brandão fazia quando era vice de Flávio Dino.
“Eu me mantenho no meu papel, que é de vice-governador. O próprio Brandão teve esse papel que eu tenho hoje, e fazia o papel como vice-governador; nessa época, em 2021, ele já tinha feito reuniões em São Mateus, em vários municípios, para tratar de sua pré-candidatura. E é isso que eu procuro fazer”, afirmou Camarão.
Quanto as possibilidade de reconciliação da base formada em 2014 pelo ex-governador Flávio Dino, atual ministro do Supremo Tribunal Federal, vencedora das últimas três eleições para o Governo do Estado, Felipe disse que mantém a esperança de continuidade do projeto, mas observou que a decisão de quem terá o apoio do governo é de Brandão.
“Política, assim como na vida, a gente tem que construir pontes, não muros. A decisão é de Brandão, de ficar, de sair e de quem vai apoiar. É um projeto que começou lá atrás, ainda em 2014. Foi vitorioso em 2018, venceu em 2022. E temos tudo para continuar ajudando o povo do Maranhão”, afirmou.
A esperança do vice faz sentido, a final o governador, embora incentive a pré-candidatura do sobrinho, ainda não decidiu nada sobre sucessão e continua afirmando que somente tratará sobre o assunto em 2026, ou seja tudo está para ser construído e em política nada é impossível.
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