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  • Jorge Vieira
  • 15/out/2012

Castelo manipula dados para mentir sobre escola da família Holanda

Somente o desespero de quem está prestes a ser
catapultado da Prefeitura de São Luis poderia fazer João Castelo levar
para o horário eleitoral uma comparação esdrúxula entre a educação pública do
município de São Luís e a Universidade Infantil Rivanda Berenice, de
propriedade da Família Holanda, a qual Edivaldo é cotista e não coordenador
pedagógico, como afirmou o prefeito.

Segundo Castelo, “a escola de Edivaldo não tem
educação em tempo integral e ainda por cima teve uma nota muito baixa no ENEM,
não conseguindo entrar na lista das 500 melhores escolas. Se com uma escola
particular ele não consegue oferecer qualidade, imagine como ele administraria
240 escolas do Município.”
Pelo modo como coloca as coisas ao dizer que a
“Escola de Edivaldo” não conseguiu ficar entre as 500 melhores no ENEM, sem
mencionar que se trata de um ranking nacional entre escolas privadas, Castelo
quer dar a entender que em termos de qualidade, a Universidade Infantil Rivanda
Berenice  está atrás das escolas do município.
No último exame do ENEM a Universidade Infantil
Rivanda Berenice de fato não entrou no ranking das 500 melhores escolas
particulares do Brasil, ela está na posição 517, mas sabem quantas escolas particulares
foram avaliadas pelo ENEM no Brasil inteiro? Exatamente 6,689 mil.
Pelos dados apresentados pelo ENEM, a Universidade
Infantil Rivanda Berenice deixou 6,172 mil escolas particulares do Brasil
comendo poeira, a maioria delas situada nas regiões Sul e Sudeste do país,
diga-se de passagem.
A verdade é que a “Escola de Edivaldo”, como diz
Castelo, ocupa a sexta posição no ranking estadual, entre públicas e
particulares. Segundo o ENEM a Universidade Infantil Rivanda Berenice é
superior, inclusive, a escolas tradicionais de São Luís, como o Colégio Santa
Teresa, o Upaon Açu, o colégio Batista Daniel de La Touche, o São Vicente de
Paulo, o Bom Pastor, etc. Veja a tabela abaixo com o ranking das melhores
escolas do Maranhão.

 
Melhores escolas da Rede Privada do estado MA 
Ranking Escola Município Tipo Participação na prova (%) Média total
70 JARDIM ESCOLA CRESCIMENTO LTDA SAO LUIS PRIVADA 89.2 697.6
94 CENTRO DE EDUCACAO INTERNACIONAL SAO LUIS PRIVADA 79.2 693.72
132 COL EDUCATOR LTDA SAO LUIS PRIVADA 98.3 689.04
173 CENTRO EDUCACIONAL MONTESSORIANO REINO INFANTIL SAO LUIS PRIVADA 99.2 685
461 COLEGIO DOM BOSCO LTDA SAO LUIS PRIVADA 85.7 664.37
517 UNIVERSIDADE INFANTIL RIVANDA BERENICE LTDA SAO LUIS PRIVADA 88.9 661.21
583 COL STA TERESA SAO LUIS PRIVADA 92.2 658.75
723 CENTRO DE ENSINO UPAON-ACU SAO LUIS PRIVADA 97.5 653.41
933 COLEGIO BATISTA DANIEL DE LA TOUCHE SAO LUIS PRIVADA 100 646.44
1065 ESCOLA SAO VICENTE DE PAULO SAO LUIS PRIVADA 93.7 643
1218 COLEGIO O BOM PASTOR SAO LUIS PRIVADA 95.7 638.93
1410 COOP EDUC DO MA COL SAO MARCOS SAO LUIS PRIVADA 66.7 634.19
1436 COLEGIO LITERATO SAO LUIS PRIVADA 92.1 633.63
1953 COL PITAGORAS SAO LUIS SAO LUIS PRIVADA 89.6 623.22
2389 ESCOLA D PEDRO II LTDA SAO LUIS PRIVADA 85.1 614.77
2439 COLEGIO ADVENTISTA DE SAO LUIS SAO LUIS PRIVADA 95.1 613.92
2476 COL BATISTA LUDOVICENSE SAO LUIS PRIVADA 89.3 613.3
2479 CENTRO DE ENSINO GEOALPHA SAO LUIS PRIVADA 91.3 613.27
2744 CENTRO EDUCACIONAL NOSSA SENHORA DE NAZARE – CENAZA SAO LUIS PRIVADA 93.3 608.11
3078 SISTEMA EDUCACIONAL MASTER SAO LUIS PRIVADA 100 602.28

Enquanto isso, no ranking do Ministério Público
Federal, as escolas da rede municipal de São Luís estão entre as piores do
Brasil. Além do mais, Castelo está sendo investigado pelo MPF sob as acusações
de desvio de verbas, negligência e má gestão da educação.

  • Jorge Vieira
  • 15/out/2012

Primeiro turno: candidatos, partidos e comitês podem enviar prestações finais pela Internet

Na última quinta-feira (11), a Justiça Eleitoral liberou a atualização do
Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE), cadastro em sua versão 1.07.
Pela primeira vez, a Justiça Eleitoral possibilitará a entrega do arquivo
eletrônico da prestação de contas final de candidatos, partidos e comitês
financeiros pela internet. Mas essa modalidade só poderá ser exercida pelo
prestador de contas caso realize a atualização do sistema para a versão 1.07. Acesse aqui o link para download do SPCE Cadastro 1.07.
O envio das prestações de contas finais pela internet não isenta candidatos,
partidos e comitês da obrigatoriedade de entrega dessas prestações, com todos
os seus demonstrativos e peças na forma impressa, à Justiça Eleitoral.
A modalidade de entrega de prestações de contas finais pela internet só
abrange os candidatos que esgotaram a sua participação na eleição no primeiro
turno. As prestações de contas finais de primeiro turno devem ser apresentadas
à Justiça Eleitoral até 6 de novembro.
Lista de doadores
Antes dessa novidade, outra já havia sido adotada pela Justiça Eleitoral
nestas eleições. Desta vez na apresentação das prestações parciais de contas de
campanha pelos candidatos, partidos e comitês financeiros.
Pela primeira vez, a Justiça Eleitoral colocou à disposição de eleitores e
interessados a lista com a identificação dos doadores e fornecedores de
candidatos, partidos e comitês durante o curso da campanha. A primeira e a
segunda prestações de contas parciais de campanha foram encaminhadas à Justiça
Eleitoral, respectivamente, nos dias 2 de agosto e 2 de setembro.
Até a última eleição geral, ocorrida em 2010, os eleitores só tinham acesso
à lista de doadores e fornecedores após a realização do pleito, quando da
entrega da prestação de contas final dos candidatos.
As informações que já contenham os nomes dos doadores e valores doados foram
colocadas à disposição no Portal do TSE desde a primeira parcial de contas de
campanha por determinação da Presidência do TSE e para atender a Lei de Acesso
à Informação.

  • Jorge Vieira
  • 15/out/2012

Eliziane Gama decidiu cruzar os braços

A deputada Eliziane Gama (PPS), que suspreendeu no primeiro turno da sucessão municipal ao chegar em terceiro lugar na corrida pela Prefeitura de São Luís, acaba de
declarar posição de neutralidade no 2º turno da eleição. 
A coordenação de campanha do prefeito João Castelo chegou a convidar a imprensa para a adesão da parlamentar, que acabou não acontecendo. Momentos antes do horário anunciado para a declaração de apoio, Eliziane soltou uma nota oficial liberando o eleitorado que sufragou seu nome nas urnas em sete de outubro a votar no candidato que achar melhor para administrar a cidade. Lei abaixo
a íntegra do comunicado.
Comunicado de Eliziane Gama
Agradeço a todos os ludoviscenses que acreditam que é possível a
Mudança de Verdade lutam para o fortalecimento da Nova Política.
Sinto-me feliz e vitoriosa pela confiança depositada e pelo
resultado da votação nestas eleições 2012 em que conquistamos mais de 70 mil
votos e chegamos ao terceiro lugar entre os oito candidatos que concorreram no
pleito.
Certa de que nossa candidatura nasceu da vontade do povo e do sonho
dos movimentos sociais de ter um governo com propostas viáveis e que priorize
as políticas públicas para atendimento da criança, do jovem, do idoso e dos
menos favorecidos, é que cresce o desejo de fazer mais por São Luís e pelo
Maranhão.
Como não foi possível chegarmos ao segundo turno e observando que as
duas candidaturas que estão aí são semelhantes, com prós e contras, erros e
acertos, deixamos a população de São Luís a vontade para votar no nome que
possa trabalhar por uma “São Luis Humana e Sustentável”.
Reafirmo que continuarei exercendo meu papel de deputada estadual
com compromisso que sempre tive. Minha vida pública continuará pautada na luta
pela garantia dos direitos da criança, do jovem, da mulher e do idoso.
Prosseguiremos juntos, sempre com ética e compromisso!
Com imensa alegria no coração é que seguimos juntos pela Mudança de
Verdade e pela Nova Política, na certeza que o povo de São Luís  é livre e
saberá escolher.
Atenciosamente,

Eliziane Gama

Deputada Estadual

  • Jorge Vieira
  • 15/out/2012

Pesquisas fraudadas ameaçam São Luís

Daniel
Mendes

Trama-se uma portentosa fraude nas pesquisas eleitorais em São Luis. A
gatunagem deve acontecer a partir da próxima quinta-feira (18) e será
desfechada em três datas diferentes, até o dia do pleito. A fraude é grosseira
e é facilmente desmascarada, como veremos.
 

Tudo começa com o registro simultâneo, feito ontem no TRE, de três Institutos
de pesquisa desconhecidos. São
eles, o Instituto Realidade, o Full Marketing Instituto e um outro que atende
pelo nome de Rose Mary Moreno de Araújo. Assim mesmo, dona Rose é o nome do
Instituto.
 
Por “coincidência” os três institutos registraram as pesquisas no
mesmo dia, prevendo o campo nas mesmas datas, assinadas pela mesma estatística,
Julianne Mitie Matsuoka.
 
Coincide também que os três institutos são da cidade de Presidente Prudente, do
interior de São Paulo. O plano amostral também é o mesmo e a delimitação dos
bairros não foi entregue ao TRE.
 
As três pesquisas também tem em comum o fato de terem como contratante os
próprios Institutos, a preços fora da realidade de mercado e com amostras
despropositadas para o universo pesquisado. Pra ter uma idéia, as amostras
chegam a 2 mil entrevistas. Mais curioso ainda é o fato de as três pesquisas
terem o mesmo questionário, com uma única pergunta de intenção de voto. A ordem
dos candidatos é a mesma nas três.
 
Se vc está achando tudo muito suspeito, ainda não viu nada.
 
O proprietário do Instituto Realidade é o Sr. Otílio Claudino de Araújo que
responde a vários processos judiciais, alguns já com condenação e trânsito em
julgado. A acusação? Fraude em pesquisas. Foi assim em Pirapozinho e em Santo
Anastácio, pequenos municípios do interior de São Paulo. Em 1998 Otílio foi
condenado a prisão por injúria na propaganda eleitoral. O TRE/SP determinou a
expedição de mandato de prisão que foi suspensa por um habeas corpus no TSE.
 
Agora pasmem, o outro Instituto, que atende pela alcunha de Rose Mary Moreno, é
simplesmente o nome da esposa de Otílio.
 
Como é que funciona o esquema?
 
É simples, o Sr Otílio vai até o TRE e registra várias pesquisas em datas
distintas.Como o dia do registro (no caso de São Luis) é 13, ele está liberado
a partir do dia 18 para divulgar qualquer pesquisa. Ocorre até dele poder
divulgar, no dia 18, pesquisas que estão sendo previstas para o campo no dia
23. Ou seja, antes mesmo de realizar a pesquisa, ela já pode ser divulgada.
Será que o TRE irá permitir que as eleições municipais sejam fraudadas à luz do
dia?
 
Com a palavra o Ministério Público Eleitoral.

  • Jorge Vieira
  • 15/out/2012

Edivaldo pede a contratados do município que não acreditem em boatos sobre demissão

O
candidato da coligação Muda São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, através da rede de
relacionamento social Facebook, pede aos funcionários contratados do município
que não acredite no boato plantado pelo prefeito João Castelo (PSDB) sobre
suposta demissão, caso seja eleito. Leia abaixo a mensagem dirigida aos
servidores.
“Amigos,
tenho recebido muitas mensagens de servidores preocupados com alguns boatos
espalhados por meu adversário com objetivo de me detratar perante vocês.

Ele tem dito que demitiremos todos os funcionários contratados na gestão
passada. Não se deixem levar por boatos! Em minha gestão farei um plano de
valorização dos servidores, que inclui cursos de formação continuada para melhorar
a qualificação de todos. Este plano se estende inclusive aos servidores
contratados.


Além
disso, pretendemos contratar mais profissionais para os novos projetos que
visam a melhoria dos serviços prestados pela Prefeitura.

Amigos, não tenham medo mudar por conta de intrigas e baixarias., Esse é o tipo
de prática política que queremos mudar em nossa gestão.

Conto com vocês para que a nossa mudança seja real!
Diga não ao medo!
Somos todos 36!”.

  • Jorge Vieira
  • 15/out/2012

STF próximo de definir penas do mensalão

Com a proximidade do encerramento do
julgamento, ministros começarão a discutir a punição aos condenados.
Processo complexo e cercado de incógnitas, e a definição de cada pena
deverá levar mais de uma sessão

Após
dois meses e meio de pauta única, os ministros do Supremo Tribunal
Federal (STF) estão próximos de entrar em uma fase quase tão complicada
do que julgar o próprio mensalão. A expectativa é que, a partir da última semana de outubro, os integrantes da corte comecem a definir as penas de cada um dos réus condenados na Ação Penal 470, uma tarefa repleta de incógnitas até o momento.

Até quinta-feira (11), o STF proferiu 56 decisões na Ação Penal 470.
Houve 42 condenações e 14 absolvições nos cinco crimes analisados nas 38
sessões dedicadas exclusivamente ao mensalão. Antes de chegar às penas,
os ministros precisam ainda terminar o item 7
e entrar nas acusações de evasão de divisas contra dez pessoas. No fim,
analisarão a acusação de formação de quadrilha contra a cúpula do PT.
Somente após essa parte, com todos os votos confirmados – os
ministros podem mudar de ideia até a proclamação – é que a punição de
cada um será definida. O processo de decisão será o mesmo. O relator do
mensalão, Joaquim Barbosa, virá com a sua proposta. Depois será a vez do
revisor, Ricardo Lewandowski. Normalmente, em outras ações penais no
STF, os outros ministros escolhiam qual dos dois seguir. Neste caso,
deverá ser diferente. Cada ministro tem suas próprias convicções, o que
deverá tornar o debate mais prolongado.
Somado ou continuado?
Pela complexidade do processo, com 37 réus respondendo a sete
diferentes crimes, a fixação da pena de cada um deve levar mais do que
uma sessão. O primeiro debate vai girar em torno de uma questão: os
crimes ocorreram como concurso material ou como crime continuado? A
diferença entre os dois conceitos é fundamental para saber quanto tempo
cada condenado ficará preso. Se os ministros considerarem que houve
concurso material, concluirão que os condenados cometeram os crimes a
eles imputados várias vezes. Se a conclusão for por crime continuado, os
ministros entenderão que os condenados cometeram um crime apenas ao
longo do tempo.
No primeiro caso, à pena mínima é somada mais um sexto para cada acusação repetida. Por exemplo, o deputado João Paulo Cunha (PT-SP) foi condenado em duas acusações de peculato e absolvido em outra.
Se for estabelecido o concurso material, a punição decidida, que pode
variar de dois a 12 anos, soma-se pelo menos mais seis meses à punição
concedida.
“Sobre a dosimetria, o relator fará sua proposta e o revisor terá a
sua, que poderá ou não ser a mesma do relator. Em seguida, os demais
ministros votam. Será uma operação complexa, na medida em que temos um
grande número de réus e cada um desses réus responde a um grande número
de condutas”, resumiu o procurador-geral da República, Roberto Gurgel,
no intervalo de uma das sessões do mensalão.
O Código Penal estabelece uma série de requisitos para estabelecer a
pena de uma pessoa condenada por um crime. São dezenas de artigos
previstos em lei, cada um com uma especificidade. Para o mensalão, os
ministros devem se concentrar na parte que trata da aplicação da
punição, que traz uma série de variáveis que serão levadas em conta pela
mais alta corte do país. Até agora, foram poucas as pistas do que deve
acontecer.
Atenuantes e agravantes
Definir se o crime é cometido em concurso material ou continuado não é
o único fator que pesa para decidir a pena. Existem as chamadas
circunstâncias atenuantes e agravantes. São pelo menos dez itens que os
juízes devem analisar. Por exemplo, agir com abuso de poder ou violação
de dever inerente a cargo, ofício, ministério ou profissão aumenta a
pena. Único ministro a fazer a dosimeteria da pena (porque iria se
aposentar antes do final do julgamento), Cezar Peluso considerou como
agravante, no caso de João Paulo Cunha, o fato de à época ele ser
presidente da Câmara.
Já ser maior de 70 anos ou menor de 21 anos diminui a punição. Eles
podem considerar ainda outros agravantes e atenuantes. Aos poucos, os
ministros dão pistas do que vai acontecer. Ao terminar o seu voto no
item 6, o presidente do STF, Carlos Ayres Britto, falou sobre a
biografia política de José Genoino, ex-presidente nacional do PT
condenado por corrupção ativa, dizendo que ela poderia vir a ser
considerada na hora da aplicação da pena. Para observadores da corte,
foi um recado de que ele pode usar a história do petista para dar uma
punição menor. Alguns ministros já comentaram no julgamento, também com
relação a Genoino, o fato dele não ter enriquecido.
Colaboração com a justiça
Outra situação que pode servir para diminuição de pena é a
colaboração com a Justiça. O presidente nacional licenciado do PTB,
Roberto Jefferson, foi quem revelou o esquema em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.
Depois, confirmou as acusações na CPI dos Correios, no Conselho de
Ética da Câmara e em juízo. É possível que os ministros considerem como
atenuante que tal esquema talvez não viesse a ser descoberto sem a
colaboração de Jefferson, e levar isso em conta na hora da aplicação de
sua pena. Além disso, o fato de Jefferson sofrer agora de uma doença
grave – está com câncer – pode também contribuir para que receba uma
punição mais branda.
Porém, esses quesitos vêm depois de os ministros analisarem o que
está previsto no artigo 59 do Código Penal. A regra diz que o juiz,
“atendendo à culpabilidade, aos antecedentes, à conduta social, à
personalidade do agente, aos motivos, às circunstâncias e consequências
do crime, bem como ao comportamento da vítima”, vai estabelecer o
tamanho da punição. Se ela atingir mais de oito anos, o regime é
fechado; entre quatro e oito, semiaberto. Menos do que isso, é regime
aberto.
Empates
Com a aposentadoria compulsória de Cezar Peluso no fim de agosto, a
corte tem julgado o mensalão com quorum reduzido. A presença de dez
ministros em plenário aumenta a possibilidade de empates. Isso já
ocorreu na acusação por lavagem de dinheiro contra o ex-deputado José
Borba. E pode acontecer novamente na segunda-feira, com a conclusão do
item 7.
Porém, até agora os ministros não discutiram qual será o método usado
para desempate. “Pois é, à medida que o processo caminha para seu
encerramento, vamos ter que discutir isso. Mas por enquanto não”, disse
Ayres Britto. Os integrantes do STF garantem que a questão não é
discutida nos bastidores. E que esperam o presidente da corte colocar o
assunto em pauta.
“Isso certamente vai ficar na fase da dosimetria, o presidente não
colocará agora”, afirmou Marco Aurélio Mello. Ele defende a aplicação do
voto de qualidade do presidente. Ou seja, em empate, a tese vencedora
será aquela em que Ayres Britto votar.  Para ele, a regra de em caso de
empate o benefício ao réu, defendida por Lewandowski, no STF só vale em habeas corpus. No Judiciário, ou se acolhe ou não se acolhe, não há coluna do meio”, comentou.

Calendário
O primeiro capítulo a ser julgado foi o 3, que analisou os contratos
da SMP&B, agência de Marcos Valério, com a Câmara dos Deputados e o
Banco do Brasil. O STF considerou que os contratos eram falsos, forjados
para garantir a Valério o dinheiro necessário para abastecer o
mensalão. Depois foram analisados os itens 5 (gestão fraudulenta no
Banco Rural) , 4 (lavagem de dinheiro nos empréstimos concedidos pelo
Rural) e 6.
O último capítulo completado trata da tese central do mensalão. A
maioria dos ministros entendeu que houve a compra de votos de
integrantes da base aliada por parte da cúpula do PT. Por isso, o
ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o ex-presidente do partido José
Genoino e o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares  foram considerados
culpados do crime de corrupção ativa.
Nesta segunda-feira (15), a expectativa é que o Supremo encerre o
item 7. Nesta parte, seis pessoas são acusadas de lavagem de dinheiro
por terem recebido dinheiro do “valerioduto”, esquema montado por Marcos
Valério para a distribuição dos valores. Como apontou na última sessão o
revisor do mensalão, Ricardo Lewandowski, o sistema foi concebido
durante a campanha de Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo de Minas Gerais
em 1998.
Ainda votarão os ministros Gilmar Mendes, que estava em viagem
oficial na semana passada, Celso de Mello e Ayres Britto. Depois,
Joaquim deve entrar no item 7, que trata da evasão de divisas. Ele
começará tratando da situação dos publicitários Duda Mendonça e Zilmar
Fernandes, responsáveis pela campanha de Lula nas eleições de 2002. Na
sequência, fala dos outros oito réus nesta parte.


  • Jorge Vieira
  • 15/out/2012

Desesperado, Castelo cobra obra de quem tem obrigação de fazer lei

A propaganda eleitoral do
prefeito João Castelo na mídia eletrônica insiste em cobrar do deputado federal
Edivaldo Holanda Júnior, líder disparado para vencer o segundo turno, que ele
apresente obras que já construiu em São Luís.
Diariamente, em inserções da coligação
“Prá Fazer Muito Mais”, um ator aparece apresentando o Italuís, Castelão, obras
que ele construiu quando governou o Estado no final da década de 70, e afirma: “Foi
Castelo que fez”.
A propaganda apresenta ainda como
realizações da atual administração municipal uma escola, e colocação de asfalto
e volta a afirmar: “Foi Castelo que fez, agora pergunta ao candidato Edivaldo
qual foi a obra que ele já fez?”.
Alguém precisa informar aos
marqueteiros da campanha da coligação “Prá Fazer Muito Mais” que, ainda que
Edivaldo Holanda quisesses construir tudo que o candidato João Castelo prometeu
para se eleger em 2008 e não fez, não poderia porque esta é uma função do Poder
Executivo.
O que chama a atenção na
propaganda, no entanto, é o fato de apresentarem como obras do prefeito João
Castelo apenas a Escola Jackson Lago e 400 quilômetros de asfalto ao longo de
quatro anos de mandato, muito pouco para quem prometeu transformar a cidade num
paraíso e transformou a vida dos seus moradores num caos.
Num outra inserção, outro ator
fala em experiência do atual prefeito. Mas de que vale a tal experiência de
Castelo se a administração dele é inoperante, ao ponto de vir a público em plena
campanha eleitoral pedir desculpas aos pais de alunos por ter deixado as
crianças seis meses fora da sala de aula?
O prefeito João Castelo, ao invés
de cobrar realização de obras de quem tem obrigação fazer leis, deveria voltar
ao horário eleitoral para pedir perdão aos eleitores por  tudo que prometeu para se eleger e não fez.

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