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  • Jorge Vieira
  • 24/jan/2014

Programa SOS Emergências é implantado em São Luís

O Hospital Clementino Moura, Socorrão II, passou a integrar, nesta
sexta-feira (24), o programa S.O.S Emergências, iniciativa do Governo
Federal para qualificação da gestão e do atendimento em grandes hospitais
que atendem pelo SUS. O termo de compromisso foi assinado nesta manhã, na
Secretaria de Saúde (Semus), pelo secretário Municipal de Saúde, Cesar Felix, e
o secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães.
Com o Programa, o Socorrão II passará a receber R$ 300 mil mensalmente
para investimento na estrutura do hospital e capacitação de profissionais.
Também serão destinados recursos para compra de respiradores, monitores e demais
equipamentos de UTI.
Para o secretário municipal de Saúde, Cesar Felix, o Programa vai
permitir atendimento mais rápido, mais organizado e com internação mais
adequada. “Muitos dos pacientes que buscam atendimento nos Socorrões nem sempre
são casos de urgência e emergência, por isso o programa vai organizar de forma
muito mais eficaz o fluxo e a conexão entre as unidades mistas, os hospitais e
UPAs 24h. Essa parceria com o Ministério da Saúde é o reflexo do trabalho do
prefeito Edivaldo Holanda Júnior de garantir um melhor atendimento para os que
buscam as unidades de saúde do município”, explicou.
O Hospital Socorrão II é referência de maior complexidade em urgência,
emergência, traumatologia, ortopedia, neurocirurgia e terapia intensiva adulta
no Maranhão. São realizados 4.883 atendimentos mensais de pacientes oriundos da
capital, de municípios maranhenses e de estados vizinhos. O SOS Emergências vai
atuar a partir da articulação entre o Socorrão II e os demais serviços de
urgência e emergência como o Samu e as Unidades de Pronto Atendimento (Upas
24h).
“Com o S.O.S Emergências nós iremos desafogar os leitos, com a
implementação de leitos de retaguarda,  para onde serão encaminhados
pacientes de complexidade intermediária. Isso irá ocasionar uma considerável
melhoria do atendimento prestado à população, com resultados que serão sentidos
ao longo do tempo”, enfatizou o secretário Helvécio Magalhães.
A principal medida do Programa que vai permitir desafogar o Socorrão II
é a implementação de leitos de retaguarda para pacientes com quadro clínico
estável, sem risco iminente de morte e sem possibilidade de alta no momento do
encaminhamento. Esses leitos serão identificados nas unidades da rede e em
hospitais parceiros.
Depois da assinatura do Termo de Compromisso, a comitiva, formada pelos
secretários Cesar Felix e Helvécio Magalhães, a coordenadora nacional do SOS
Emergências, Ana Augusta e o diretor do hospital Clementino Moura,  Ademar
Bandeira, seguiu para visita às instalações do Socorrão II, onde foi realizada
descerramento da placa em alusão à implantação do Programa.

O diretor do Socorrão II, Ademar Bandeira, destacou a importância da
ação para qualificar o atendimento. “Nós temos muitas demandas a serem
supridas. O programa do Governo federal, em parceria com o Município, será um
agente de grande importância para sanar boa parte das demandas e oferecer mais
agilidade e qualidade aos pacientes que mais precisam”, enfatizou.

  • Jorge Vieira
  • 24/jan/2014

Caciques peemdebistas abandonam Roseana Sarney

Senador Waldir Raupp cancela vinda da cúpula peemdebista ao Maranhão

A cúpula
do PMDB refutou e cancelou a viagem que faria a São Luís, na próxima
segunda-feira (27), para hipotecar apoio à governadora Roseana Sarney, acusada
de ter sucateado o sistema carcerário do Estado e não ter tomado a menor
providência para evitar a carnificina no Complexo Penitenciário de Pedrinhas,
mesmo sendo alertada do perigo.
O velho e
desgastado senador José Sarney, símbolo de tudo que não presta nesse país, fez
de tudo para trazer os dirigentes do partido ao Maranhão para dar demonstração de
vitalidade política da filha governadora, mas os caciques peemdebistas
preferiram o pragmatismo e deixou Roseana Sarney, literalmente, entregue aos
leões.  
Na verdade,
ainda que Sarney continue tendo certa influência no PMDB, nenhum dirigente da
legenda quer associar sua imagem à família do ex-presidente, que comanda o
Maranhão a quase cinquenta anos, período em que o estado alcança os piores
indicadores econômicos e sociais do país.
Roseana
está com a bola murcha no partido. Seus índices de popularidade não empolgam a cúpula
dirigente, corre o risco, inclusive,  de
não ter condições sequer de sair candidata ao Senado para não desmoralizada.
Além do mais enfrentar a pior crise do sistema carcerário da história do
Maranhão e encontra-se no olho do furacão, tendo que recorrer aos seus aliados
no Poder Legislativo para barrar o pedido de impeachment apresentado pelo
Coletivo de Advogados em Direitos Humanos.  .
Segundo
comentam nos bastidores da política local, Roseana Sarney é no momento, um nome
que não cai bem na foto ao lado de qualquer liderança nacional do partido e foi
este raciocínio pragmático que levou os caciques do PMDB, dentre eles o
presidente nacional da legenda, Valdir Raupp a cancelarem a vinda a São Luís.

  • Jorge Vieira
  • 24/jan/2014

Flávio Dino defende modelo democrático de parceria entre governo e prefeituras

O
pré-candidato a governador do PCdoB, Flávio Dino, defendeu o fim da chantagem
política feita pelo Governo do Estado como forma de captar apoios eleitorais.
Este ponto foi um dos destaques da entrevista concedida ao jornal O Imparcial
no último domingo (19), em que falou sobre sua postura como membro do Governo
Federal. “Na Embratur, atendi a todos os estados, independentemente de filiação
partidária do secretário de turismo ou do governador”, disse.
Flávio
Dino disse ser inadmissível que o Governo do Estado ainda seja regido por um
sistema de chantagem política e classificou como “escândalo” e “desrespeito”
com prefeitos e lideranças políticas a submissão a chantagens em troca de apoio
em obras para as cidades. Para ele, todos os municípios do Maranhão devem ser
atendidos pelo Governo do Estado e não apenas aqueles que fazem parte de uma
aliança eleitoral.
Como pré-candidato
a governo, Dino foi questionado pelo jornalista Diego Emir sobre suas
impressões acerca de parcerias entre Governo do Estado e prefeituras. Para
Dino, é necessário que haja critérios técnicos, respeito, diálogo e o
entendimento de que o “governador não existe para ser servido e sim para
servir”.
Em
contraposição ao modelo de chantagem, Dino ressalta que sua experiência como
presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) foi de diálogo com
governadores, prefeitos e secretários de todos os partidos. Os apoios
concedidos pela Embratur se basearam sempre em critérios técnicos.
“Na
Embratur atendi a todos os estados, independentemente de filiação partidária do
secretário de turismo ou do governador. Quem apresentou bons projetos técnicos
foi atendido. Esse é o certo: Vamos deixar para trás esse modelo de chantagem
política com os recursos públicos estaduais e promover parcerias com os
municípios de todo o Maranhão,” concluiu.

  • Jorge Vieira
  • 23/jan/2014

Prefeito Edivaldo garante implantação do SOS Emergências em parceria com o Governo Federal

O
prefeito Edivaldo Holanda Júnior assina nesta sexta-feira (24), às 9 horas, na
sede da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) – Parque do Bom Menino, o Termo
de Compromisso com o Ministério da Saúde visando à implantação do SOS
Emergências no Hospital Municipal Clementino Moura (Socorrão II). O secretário
de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, acompanhará a
solenidade.
O
Programa é uma iniciativa do governo federal que será implementado em parceria
com o município, como uma estratégia para enfrentar e minimizar os principais
problemas dos hospitais que integram a rede de urgência e emergência, com a
consequente melhoria do atendimento prestado à população.
Para o
secretário municipal de Saúde, Cesar Felix, o Programa vai permitir atendimento
mais rápido, mais organizado e com internação mais adequada. “Um dos maiores
problemas enfrentados pelos dois Socorrões é a superlotação pelo excesso de
demanda e falta de leitos. Recebemos um grande número de pessoas e alguns nem
sempre são casos de urgência e emergência; por isso, o SOS vai permitir uma
melhor organização do fluxo de pacientes e a conexão entre as unidades de
saúde”, explica.
O SOS
Emergências vai atuar a partir da articulação entre o Socorrão II e os demais
serviços de urgência e emergência como o Samu e as Unidades de Pronto
Atendimento (Upas 24h), que vão aprimorar e tornar mais ágeis as condutas de acolhimento
e classificação de risco dos pacientes e o monitoramento e gestão de leitos
disponíveis em toda a rede.
A
principal medida do Programa que vai permitir desafogar o Socorrão II é a
implementação de leitos de retaguarda para onde serão encaminhados pacientes de
complexidade intermediária que estejam com quadro clínico estável, sem risco
iminente de morte e sem possibilidade de alta no momento do encaminhamento.
Esses leitos serão identificados nas unidades da rede e em hospitais parceiros.
O Socorrão
II realiza uma media de 4.883 atendimentos mensais de pacientes oriundos não
apenas da capital, como também de municípios maranhenses e de estados vizinhos.
A efetivação do SOS Emergências vai contribuir para diminuição do número de
pacientes em macas nos corredores do Hospital e na redução da taxa de ocupação.
O
Programa prevê aporte financeiro do Governo Federal para investimentos na
estrutura do Hospital e capacitação dos profissionais.

  • Jorge Vieira
  • 23/jan/2014

Senai e UFMA assinam convênio de cooperação

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), entidade que integra o
Sistema Fiema está investindo mais fortemente na formação continuada e
capacitação de seu quadro de instrutores. Prova disso é que a entidade assinará
o terceiro convênio com universidades públicas em três meses.
Desta
vez, o Senai firmará acordo para cooperação técnica em diversos campos com a
Universidade Federal do Maranhão (UFMA), nesta sexta-feira (24), na sede da
Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema). No último bimestre de
2013, o Sistema Fiema, por meio do Senai, já havia firmado convênio com o
Instituto Federal do Maranhão (IFMA) e com a Universidade Estadual do Maranhão
(Uema).
A
solenidade de assinatura acontecerá às 15h, no Salão Nobre, 5º andar, da Casa
da Indústria Albano Franco, sede da Fiema, localizado no retorno da Cohama.
O
convênio visa, dentre outros, o desenvolvimento e execução de cursos, programas
e projetos de cooperação técnica entre as duas instituições e o intercâmbio em
temáticas educacionais, culturais, científicos, tecnológicos e de pesquisa.
O foco principal
do convênio é ter um corpo técnico cada vez mais preparado para atender à
crescente demanda da indústria, além de possibilitar que projetos em diversas
áreas do conhecimento sejam desenvolvidas pelas duas instituições de ensino.
Na
ocasião, assinarão o convênio o presidente da Fiema, Edilson Baldez das Neves,
o diretor regional do Senai e superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL),
Marco Antonio Moura, e o magnífico reitor da UFMA, Natalino Salgado.

  • Jorge Vieira
  • 23/jan/2014

Roseana pede socorro ao PMDB após escândalo do presídio açougue

Acuada,
governadora pede socorro para tentar amenizar o desgaste de imagem diante da
crise carcerária do estado.
Cláudio Humberto
 
Sob
pressão do senador José Sarney (AP), o PMDB fará ato em apoio à governadora do
Maranhão, Roseana Sarney, que está no olho do furacão após massacre no Complexo
de Pedrinhas, onde presos foram decapitados em motim. O presidente do partido,
Valdir Raupp (RO), e senadores visitarão Roseana na segunda-feira (27) para
tentar impedir que ela sofra desgaste semelhante ao de Sérgio Cabral, no Rio.
Além de
Raupp, participarão da visita Eunicio Oliveira (CE), Roberto Requião (PR),
Vital do Rêgo (PB), João Alberto e Lobão Filho (MA).

  • Jorge Vieira
  • 23/jan/2014

Memórias do Maranhão

Fernando Gabeira
Fui algumas vezes ao
Maranhão. Não é, para mim, uma região distante que possa analisar racionalmente
em laboratório. Gosto de lá e tenho apreensão por seu futuro. Os primeiros
contatos que tive com o Maranhão foram estimulados pelo interesse por
Alcântara, uma bela cidade, ligada a São Luís pela Baía de São Marcos.
Alcântara são ruínas deixadas pelos ricos que a abandonaram, levando consigo
maçanetas de porta, janelas, tudo o que puderam carregar.
Em Alcântara trabalhei na
mediação entre os interesses das comunidades negras e indígenas e a base
espacial, marcada por fracassos e até uma tragédia. Minha hipótese era de que,
recuperando o casario colonial, harmonizando o interesse de quilombolas,
indígenas e a própria base, seria possível construir um modelo em que várias
épocas do Brasil convivessem no mesmo espaço. Isso ampliaria as possibilidades
turísticas do Estado. Quase ninguém se animou com a ideia.
Mais tarde voltei ao
Maranhão para cobrir as enchentes em Trizidela do Vale. E, finalmente, fiz um
trabalho em Buriti Bravo sobre saúde, tendo de percorrer hospitais e postos em
vários pontos da região, incluindo cidades médias, como Caxias.
A visita da última semana a
São Luís foi a segunda que fiz por causa dos conflitos no Complexo
Penitenciário de Pedrinhas. Cabeças decapitadas, superlotação, luta interna na
cúpula da Segurança, quase tudo do mesmo jeito. Quase tudo porque o governo, em
vez de refletir sobre a ideia de manter metade dos presos de todo o Estado num
só presídio, contratou uma empresa de segurança de aliados.
A governadora Roseana
Sarney afirma que dizer que o Maranhão é dominado por uma família há 48 anos se
trata de ignorância ou má-fé. Para mim, soa como afirmar que é ignorante quem
acredita que a Terra gira em torno do Sol.
O que os olhos me dizem em
São Luís e outras cidades? Que a família Sarney é onipresente em nome de ruas,
vilas, maternidades, escolas. O ponto máximo dessa ocupação simbólica é a
transformação do Convento das Mercês numa espécie de museu José Sarney,
mascarado sob a denominação Fundação da Memória Republicana Brasileira. Se vejo
TV, ouço rádio, leio o jornal diário e pergunto quem são os donos, a resposta é
sempre a mesma: a família Sarney.
Sarney ganhou uma dimensão
nacional superior à importância política do Maranhão. Ele não só enriqueceu
mais, mas também ocupou mais espaços no poder do que seu Estado natal ocuparia
sem ele. Com a crise de Pedrinhas, o Maranhão ressurge no noticiário e é razoável
examinar a trajetória de Sarney em relação ao Estado que domina há quase meio
século.
Quando foi eleito
governador, em 1966 Sarney foi tema de um filme de Glauber Rocha. Fazia
discursos inflamados, prometia acabar com a corrupção, com a impunidade, enfim,
revolucionar um Estado paupérrimo. Hoje o Maranhão tem 12% de miseráveis, mais
da metade da população não tem banheiros. Sarney tornou-se poderoso, os
empreendimentos da família cresceram, mas tudo indica que agora essa relação
dominadora pode ser derrubada.
Sarney e Roseana são aliados do PT.
Certamente se inspiraram na forma de argumentar do governo federal para se
defenderem na crise. Roseana afirmou que o Maranhão se tornou violento porque
ficou mais rico. Quem não se lembra, em junho de 2013, dos argumentos de que a
prosperidade era a causa das manifestações de rua?
Mas ela errou o tom. Na
mesma semana licitava lagostas e caviar para alimentar o Palácio dos Leões,
como o próprio nome indica. Sarney também lançou mão da tática do governo
federal: ressaltar um ou outro aspecto positivo e se fixar nele como tábua de
salvação, como o ministro Aloizio Mercadante ao examinar o baixo resultado do
Pisa ou o ministro Guido Mantega descrevendo criativamente os números da
economia.
No Maranhão, disse ele, há
conflitos nos presídios, mas não se espalham pelas ruas. E foi mais longe na
tática de argumentação dos setores oficiais da esquerda: apontou para os
problemas dos outros. Mencionou o Espírito Santo e Santa Catarina, onde houve
conflitos de rua, até mesmo acabando com o carnaval capixaba. Horas depois,
distritos policiais metralhados, ônibus incendiados, uma menina de 6 anos morta
pelas chamas, em São Luís. Não estavam preparados para a crise precisamente
porque todos esses anos de dominação criaram uma espécie de viseira, alimentada
pela falta de uma imprensa independente mais forte, à altura do Maranhão.
Embora o declínio seja
visível, a força de Sarney no Maranhão também o é. As eleições maranhenses
podem ter dimensão nacional. O adversário mais bem colocado é o presidente da
Embratur, Flávio Dino, do PC do B. Depois de 48 anos de dominação do clã,
passar às mãos do PC do B não deixa de ser uma trajetória singular para um
Estado com tanto potencial.
Como o campo da política é
mais pantanoso, não se sabe até que ponto virão mudanças. A sensação que tive
em São Luís é de que, ao menos na capital, há um desejo de romper com o longo
domínio. Com baixos índices sociais e alto nível de violência, os sobressaltos
na sociedade são tão imprevisíveis quanto na política.

Devo voltar ao Maranhão para filmar os búfalos que
importaram para desenvolver uma região do Estado. Os búfalos multiplicaram-se
tanto que arrasaram a lavoura, e continuam aumentando. Quem sabe, correndo por
fora, os búfalos não se tornem também protagonistas de destaque no Estado? Eles
dão carne, leite e queijo, mas devastam tudo o que há ao redor.
Isso me parece muito com o destino de um Estado que
cresce, mas deixa um rastro de destruição, violência e miséria. Os poderosos
estão felizes. Os búfalos, também.
José Sarney precisava ter acreditado nos seus
discursos de 1966, quando se elegeu. Estão lá no filme do Glauber. Seguiu um
caminho diferente. O filme agora é outro: poder, riqueza, glória e o mesmo povo
pobre das imagens de Glauber. (Fernando Gabeira – Jornalista, no Estadão).

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