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Notícias
  • Jorge Vieira
  • 8/jun/2011

Bancada do governo se esconde e não responde as denúncias da oposição

   A representação do governo na Assembleia Legislativa nunca esteve tão apática na defesa dos interesses do Palácio dos Leões como se observa na presente legislatura. Especialistas em análises sobre o cenário político maranhense acreditam que por falta de argumentos para contestar as denúncias de corrupção que são levadas diariamente ao plenário, seus representantes simplesmente fazem de conta que não ouvem para não ter que responder questionamentos do tipo, qual o critério de dispensa de licitação na contratação dos 72 hospitais prometidos e não entregues à população dentro do prazo estabelecido.

     O caos administrativo provocado pela ausência de comando fez com que até os deputados mais experientes, como Manoel Ribeiro (PTB), Tatá Milhomem (DEM), César Pires (DEM), entre outros, se afastassem de cena, passando assim a responsabilidade de combater os ataques da oposição ao neófito Alexandre Almeida (PTdoB), um rapazinho de fala fina que se derrama em lágrimas todas as vezes que procura e não é recebido pelo seu tutor e padrinho político, Fernando Sarney.
      A estratégia de colocar um boneco para defender uma administração corroída pela corrupção, por si só, mostra o nível de irresponsabilidade da governadora Roseana Sarney (PMDB) que, segundo seus próprios aliados, passa as noites numa mesa de baralho e o dia inteiro dormindo, deixando o estado à deriva, à mercê da própria sorte.
     A única orientação que passa a seus liderados no Poder Legislativo é para evitar qualquer convocação de auxiliar que possa trazer à luz dias os contratos com dispensa de licitação na secretaria de Saúde, ocupada pelo cunhado Ricardo Murad, para a contratação de aeronaves ao valor de R$ 5 milhões para transportar pacientes do SUS, mas que nunca foram vistas no estado. E os contratos com dispensa de licitação para a contratação dos projetos dos 72 hospitais? Vai ficar também sem explicação.
       A governadora precisa explicar porque tanto temor em liberar a sua secretária particular, transformada em secretária de Educação, Olga Lenza Simão, para explicar aos parlamentares a situação de calamidade do setor educacional. Há graves denúncias de corrupção naquela pasta que a oposição não consegue abrir a “caixa preta” porque a governadora e sua bancada não permitem.
      Mas o que esperar de um grupo político que voltou ao poder através de um golpe judicial e que se legitimou no cargo cometendo estelionato eleitoral com a mentira de que os 72 hospitais prometidos para resolver os problemas de saúde do Maranhão seriam entregues à população em dezembro de 2010, dois meses após eleição? A resposta está se vendo na prática: não existe uma única obra estruturante sendo executada no estado, só maquete de projetos.
     O governo Roseana anda tão sem rumo que até o experiente deputado Manoel Ribeiro, atual líder do governo, por duas vezes já colocou o cargo à disposição ao perceber ser difícil a tarefa defender o indefensável.  

  • Jorge Vieira
  • 8/jun/2011

Ação do mensalão entra em fase final e pode ser julgado este ano

DE SÃO PAULO – A ação penal do mensalão começa sua fase decisiva hoje, com a abertura do prazo de 15 dias para que a Procuradoria-Geral da República apresente suas alegações finais no processo.
Essa nova etapa sugere que o mensalão poderá ir a julgamento ainda neste ano.
Trata-se da última manifestação do Ministério Público Federal nos autos para convencer o relator, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, das acusações apontadas na denúncia do esquema.
“Nada impede que o procurador-geral peça um prazo maior”, afirma o advogado Marcelo 
Leonardo, que defende o empresário Marcos Valério, que é réu no caso.
Se o relator concordar, a defesa dos 38 réus poderá ter um prazo semelhante para a apresentação de novos argumentos e de alegações finais.
Depois, o ministro poderá determinar a obtenção de novas provas. Em seguida, cuidará da redação do relatório e do seu voto.
“O relator está visivelmente preocupado em julgar o mais rápido possível”, diz Luiz Fernando Pacheco, advogado de José Genoino.
O ministro relator do caso impôs ritmo célere à ação penal. Ele mandou digitalizar todo o processo criminal e determinou que réus e testemunhas fossem ouvidos por juízes federais.

  • Jorge Vieira
  • 7/jun/2011

Marcos Caldas, o play, só larga o telefone quando está amando

     O deputado Marcos Caldas é daqueles caboclos do Baixo Parnaíba que não abre mão de dizer o que pensa, ainda que sirva de galhofa à alguns. Ao reclamar contra o envolvimento indevido do seu nome no trágico acidente que matou dois jovens na Avenida dos Holandes, disse que só larga o telefone quando está amando.
    Play, como o parlamentar gosta de ser chamado, reclama com razão contra alguns colegas da mídia que vivem competindo entre si e acabam dando “barrigadas”.
     Um apressadinho afirmou que teria sido o parlamentar quem estaria dirigindo a Pajero, quando o deputado estava em sua casa dormindo.
     Abaixo segue trecho do protesto do deputado contra o envolvimento leviano do seu nome no acidente que resultou em mortes.     
     “Eu vou dar meu telefone aqui no ar para que toda imprensa fique sabendo e que passe a ficar registrado no diário meu telefone 8114 – 4444. Esse telefone eu não troco, esse telefone eu não mudo, esse telefone eu não desligo e esse telefone eu atendo a todos, conhecendo ou não, a não ser que eu esteja dormindo, eu esteja comendo, banhando ou amando aí nessas horas a gente não atende, mas nas horas normais eu atendo todo mundo a qualquer dia e qualquer hora, qualquer informação do Marcos Caldas ligue para mim, que eu vou dizer a verdade para vocês, que eu não estou aqui para mi esconder, não sou deputado para estar escondido, sou deputado para assumir meus atos e me defender, por isso que eu vim até essa tribuna pedir aos jornalistas que tomem mais cuidado com estas notícias porque as pessoas idosas, às vezes, não aguentam um choque desses, começa a passar mal, muitas vezes pode até falecer e essa culpa eu não quero ter nos meus ombros”.

  • Jorge Vieira
  • 7/jun/2011

Crise no governo: vice-líder quer derrubar Manoel Ribeiro

Uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça realizada nesta manhã expôs mais uma vez o clima de animosidade existente na base governista.
O Líder Manoel Ribeiro (PTB) e o vice-líder Alexandre Almeida (PTdoB) bateram cabeça por conta da votação do projeto que acaba com a exclusividade do Banco do Brasil nos empréstimos aos servidores.
Enquanto o líder encaminhou pela aprovação imediata da proposta, o vice-líder orientou o deputado Rogério Cafeteira pedir vistas e avisou que iria primeiro conversar com a governadora antes de se manifestar sobre a matéria. 
Ribeiro não gostou da intromissão e viu na atitude do colega uma forma de peitar suas orientação. Não satisfeito, ao defender suas emendas ao Orçamento do Estado, na tribuna, colocou mais uma vez o cargo à disposição da governadora. 
Dirigindo-se indiretamente a Almeida, Ribeiro foi claro: “se alguem nessa casa quer o meu lugar que peça a ela que entregarei. Pensei em renunciar, mas como renúncia é coisa feia prefiro entregar o cargo a ela”, enfatizou.  

  • Jorge Vieira
  • 6/jun/2011

Governo não justifica atraso na entrega dos hospitais, denuncia oposição

     Governo e oposição voltaram se enfrentar na tarde de hoje por conta dos 72 hospitais prometidos pela governadora Roseana Sarney para está funcionando em dezembro de 2010, mas até hoje não entregues à população. 
     A promessa serviu para embalar a campanha eleitoral da governadora empossada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), pois seriam inagurados dois meses após a eleição. Ocorre que já estamos em junho de 2011 e até agora só entregaram o hospital de Lago dos Rodrigues, um dos menores municípios do Estado.  
    O deputado Rubens Júnior, num duro pronunciamento, acusou a governadora de ter cometido estelionato eleitoral, denunciou suposta fraude na contratação dos projetos e questionou porque o governo não explica o motivo do atraso das obras dos 71 hospitais restantes.
     Os governistas, como de costume, tentaram desqualificar as denúncias fazendo piada com o orador na tribuna. Carlos Alberto Milhomem, por exemplo, rebateu as acusações afirmando que “Rubens Júnior como advogado é um excelente matemático”, mas nada falou sobre o atraso das obras reclamada pelo parlamentar. 
     A bancada governista, diga-se de passagem, está se especializando em esconder as falcatruas do governo Roseana e não permite, ainda que o secretário queira, que auxiliar prester qualquer tipo de esclarecimento à população. Os líderes fogem das discussões e se comportam como se fossem verdadeiros leões de chácara.
Fora de aula
      É crítica a situação do setor educacional de São João do Paraíso. O caos chega a tal ponto que a atual administração está pedindo socorro aos órgãos competentes.
     Segundo levantamento dos gestores que assumiram o comando do município após o afastamento do prefeito “Boca Quente”, no ano letivo de 2010 os alunos tiveram apenas 72 dias de aula e em 2011 a coisa tá mais feia ainda.
Beligerância
      O clima na cúpula dirigente do PSB azedou de vez por conta da falta de unidade em relação ao processo sucessório interno.
     Os grupos liderados pelo presidente José Antonio Almeida e pelo deputado federal Ribamar Alves não conseguem se entender e vão para o confronto no congresso partidário.
Novo embate   
      A oposição deve encaminhar amanhã requerimento à deliberação da Mesa Diretora solicitando informações sobre os contratos dos 72 hospitais anunciados pelo governo do Estado.
         Na contramão da proposta, a bancada governista já se articula para derrotar o pedido, a exemplo das vezes anteriores.
Esfriou
         Após toda a polêmica criada no plenário da Assembleia Legislativa e do confronto com a Câmara Municipal em torno reajuste do IPTU, os parlamentares, pelo visto, esqueceram o tributo.
       Para que os questionamentos não caíssem simplesmente no esquecimento, ontem Roberto Costa levou para o plenário um panfleto produzido por seu gabinete anunciando que “Justiça foi feita”.

  • Jorge Vieira
  • 6/jun/2011

A galinha dos ovos de ferro

As grandes empresas comportam-se como galinhas: botam apenas um ovo por dia e fazem o maior barulho possível. Eis aí o centro de uma estratégia de comunicação que manda extrair o maior proveito possível dos fatos positivos – sempre um de cada vez. É possível fazê-lo porque toda grande empresa tem controle absoluto sobre cada um dos seus passos. Quanto aos fatos negativos, no comments. Esses só são considerados em último caso.

Taí a Dona Vale ex-do-rio-Doce cacarejando seu último feito: a entrada em operação do navio Vale Brasil, “o maior mineraleiro do mundo”, com capacidade para transportar 400 mil toneladas de pedrinhas de ferro para a China.

Esse navio gigante começou a trabalhar na última semana de maio, em São Luís do Maranhão, sob as vistas de uma dezena de práticos de todo o Brasil e mais meia dúzia deles, vindos da China. Breve o bichão será visto no píer da Ponta de Tubarão, em Vitória.

Dizem as notícias que a Vale encomendou na Ásia mais uma dezena desses monstro de 362 metros de comprimento, 65 metros de largura e 56 metros de altura até o mastro.

Entre as vantagens da novidade, cita-se a redução de 35% na emissão de carbono por tonelada de minério transportada e a queda do custo do frete. Em outras palavras, a Vale vai lucrar mais gastando menos.

E dizer que há 40 e poucos anos o porto de Ponta de Tubarão foi concebido para receber supergraneleiros de 300 mil toneladas, garantindo glória eterna ao engenheiro Eliezer Batista, o chefão da Vale naquele tempo. Naquela época, acreditava-se que se havia chegado ao limite máximo no transporte de minério.

Passadas mais de quatro décadas, verifica-se que a galinha dos ovos de ferro continua ciscando no mesmo quadrinho. Pois ao encomendar uma frota de navios de 400 mil toneladas, a Vale dá mostras de que continua disposta a investir prioritariamente na exportação de minério. Como na época da sua fundação há 70 anos.

Se a atividade primária lhe dá uma lucratividade inigualável, por que mudaria o foco do negócio? Essa é a lógica da empresa privada orientada para remunerar seus acionistas.

Daí a pergunta atualíssima e ainda não respondida: por que uma empresa tão bem-sucedida troca o presidente que a elevou à condição de maior mineradora do mundo, tanto em volume de produção quanto em faturamento e lucros?

Até as montanhas mais recônditas de Minas Gerais fazem eco ao boato de que o presidente Roger Agnelli, homem originário do Bradesco (grande acionista da Vale), foi dispensado porque entrou em rota de atrito com a Presidência da República, já no fim do mandato de Lula.

Em sua primeira entrevista, o novo presidente Murilo Ferreira disse que a Vale está estudando a hipótese de exportar menos minério e fabricar mais aço. Ou, seja, “agregar valor”, expressão consagrada no mundo da economia. Para promover essa virada, precisaria investir alguns bilhões de dólares ao longo de vários anos.

Nos primeiros dias de junho, um diretor da Vale anunciou que a empresa está disposta a investir dois bilhões de dólares em siderúrgicas projetadas no Pará e no Ceará, mas como acionista minoritário. Sinal de que a gigante da mineração está começando a mudar sua rota de navegação. Em quanto tempo isso vai se concretizar?

Se a Vale vai atender ao pedido oficial, só o tempo dirá. Mas não há dúvida de que tudo isso é muito sério e muito engraçado ao mesmo tempo. Como se a galinha dos ovos de ferro estivesse sendo obrigada a uma reengenharia de produção, passando a entregar gemada, omelete e maionese em vez dos ovos de sempre.
Por: Geraldo Hasse [Jornalista e escritor]

  • Jorge Vieira
  • 6/jun/2011

Dilma ouvirá Lula antes de decidir futuro de Palocci

Petistas avaliam que entrevistas de ministro chegaram tarde e não esfriaram crise

Presidente se mostra satisfeita por Palocci ter dito em entrevista que ela não foi informada de detalhes sobre empresa

DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO

   A presidente Dilma Rousseff vai consultar a opinião de seu antecessor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e de outros aliados antes de decidir se demite ou mantém o ministro Antonio Palocci na chefia da Casa Civil.

   Lula chegou na sexta-feira ao Brasil, depois de uma viagem a Cuba e à Venezuela. Ele e Dilma tinham combinado conversar durante o fim de semana, algo que tem se tornado rotineiro.

   No Palácio do Planalto, a avaliação geral é que as entrevistas de Palocci à Folha e ao “Jornal Nacional”, da TV Globo, foram dadas tarde demais. Por essa razão, o impacto seria insuficiente para debelar a crise política que se formou no governo nas últimas três semanas.

   A Folha revelou em 15 de maio que Palocci multiplicou seu patrimônio em 20 vezes nos últimos quatro anos. Em 2010, ele faturou R$ 20 milhões com uma empresa de consultoria, a Projeto. O ministro se recusa a revelar a identidade de seus clientes e detalhes sobre os serviços que prestava.

   Nas entrevistas concedidas anteontem, Palocci manteve a mesma estratégia. Reafirmou ter pagado todos os impostos e disse que nunca operou de maneira ilegal em favor de interesses privados junto ao governo.

   Na noite de sexta-feira, Palocci conversou brevemente com a presidente sobre o conteúdo das entrevistas. Ontem, o ministro estava em São Paulo, onde vive.

   A presidente ficou satisfeita com o fato de Palocci ter deixado claro na entrevista à Folha que ela não foi informada de detalhes sobre suas atividades como consultor de empresas. O temor do governo é que a crise política se alastre e passe a corroer a imagem de Dilma.
“Deveria ter feito isso [dado entrevistas] antes, talvez já teríamos virado essa página”, disse o secretário de Comunicação do PT, André Vargas (PR). Para ele, “a oposição é insaciável”.
Publicamente, aliados do Planalto tentaram sinalizar satisfação com as declarações de Palocci para não alimentar ainda mais a crise em torno das suspeitas sobre a atuação do ministro no mundo empresarial.

  Alguns governistas tentaram manter as aparências. “Acho que as declarações foram convincentes e consistentes. Para mim não foi surpresa, pois sempre acreditei nas explicações dele”, afirmou o presidente nacional do PT, Rui Falcão.

   O vice-presidente, Michel Temer (PMDB), que participou ontem de um evento do PMDB em São Paulo, afirmou que Palocci “foi muito eficiente” na entrevista.

  Mas o peemedebista não quis se comprometer sobre o que vai acontecer. “Cada presidente da República dispõe de todos os cargos. Ela deve saber sobre o que tem que ser feito.”

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