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Notícias
  • Jorge Vieira
  • 28/jul/2011

Mais da metade dos brasileiros são contra união gay, diz pesquisa Ibope

Folha.com
Uma pesquisa do Ibope Inteligência divulgada nesta quinta-feira mostra que 55% dos brasileiros são contrários à decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que reconheceu a união de casais do mesmo sexo.
O estudo, realizado entre os dias 14 e 18 de julho, identifica que as pessoas menos incomodadas com o tema são as mulheres, os mais jovens, os mais escolarizados e as classes mais altas.
Sobre a decisão do STF, 63% dos homens e 48% das mulheres são contra. Entre os jovens de 16 a 24 anos, 60% são favoráveis, enquanto 73% dos maiores de 50 anos são contrários.
Considerando a escolaridade, 68% das pessoas com a quarta série do fundamental são contra a decisão, enquanto apenas 40% da população com nível superior compartilha a opinião.
Nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, 60% são contra. Já no Sul a proporção cai para 54% e, no Sudeste, 51%.
Questionados se aprovam a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, a proporção de pessoas contrárias é a mesma dos que não querem a união gay: 55%.
Apesar da maioria contrária à união gay, a pesquisa revela que o brasileiro, de modo geral, é tolerante com homossexuais em seu cotidiano.
Perguntados se se afastariam de um amigo caso ele revelasse ser homossexual, 73% disseram que não. A maioria também aprova totalmente que gays trabalhem no serviço público como policiais (59%), professores (61%) ou médicos (67%).
“Os dados mostram que, de uma maneira geral, o brasileiro não tem restrições em lidar com homossexuais no seu dia a dia, tais como profissionais ou amigos que se assumam homossexuais. Mas ainda se mostra resistente a medidas que possam denotar algum tipo de apoio da sociedade a essa questão, como o caso da institucionalização da união estável ou o direto à adoção de crianças”, afirma Laure Castelnau, diretora do Ibope Inteligência.
A pesquisa ouviu 2.002 pessoas com mais de 16 anos em 142 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

  • Jorge Vieira
  • 28/jul/2011

Internet e temas locais darão tom de eleições municipais em 2012

Na avaliação de políticos e marqueteiros, web vai dar projeção aos temas do quotidiano do eleitorado
Adriano Ceolin, iG Brasília
Apesar da reconhecida força da TV, a internet vai impulsionar a discussão de temas locais nas eleições municipais de 2012, avaliam políticos e marqueteiros que já começaram a estudar estratégias de comunicação para as disputas das prefeituras. Sobretudo, nas grandes cidades, a rede mundial de computadores terá relevância maior no pleito municipal do que teve no nacional, realizado em 2010. A nova classe média, que a cada dia acessa mais a internet, é o principal público-alvo a ser conquistado.
Na última semana, a reportagem do iG conversou com políticos e marqueteiros que começaram a rascunhar como pretendem conquistar o eleitorado. Apesar da indefinição de nomes e coligações, especialistas em comunicação política já avaliam cenários.
O carioca Felipe Soutello integrou a coordenação da equipe comunicação da campanha de José Serra (PSDB) ao Palácio do Planalto no ano passado. Era ele quem acompanhava o tucano em debates, por exemplo.
Segundo Soutello, a internet terá um papel mais importante em 2012 do que teve em 2010. Ele avalia a rede mundial de computadores vai servir como caixa de ressonância para discussão dos problemas cotidianos, como trânsito e segurança. “Os norte-americanos começaram a estudar técnicas dos anos 30, 40, quando a comunicação política era feita boca a boca”, disse Soutello. “A internet tem um pouco disso. Tudo é direto. A mobilização é maior”, completou.
Foto: AE 
Internet já pautou eventos como ‘Churrasco de gente diferenciada’ e tende a ganhar um papel ainda maior na eleição municipal de 2012
Soutello citou, como exemplo recente, o episódio da estação do metrô no bairro paulistano de Higienópolis. Em maio deste ano, moradores do bairro fizeram lobby contra a obra. Alegaram que, com o metrô, “gente diferenciada” – um eufemismo para pessoas de classes C e D – frequentaria a região.
A resposta foi quase imediata. Centenas de pessoas de outras regiões da cidade de São Paulo começaram a discutir o assunto pela internet e resolveram organizar um protesto bem humorado, o chamado “churrasco da gente diferenciada”.
Temas locais
Segundo deputado federal mais votado no Estado de São Paulo, Gabriel Chalita é um dos políticos que saíram na frente para tentar se viabilizar como candidato a prefeito da capital. Ele migrou do PSB para o PMDB, partido que sozinho terá o segundo maior tempo de TV no horário eleitoral gratuito.
Há cerca de dois meses, Chalita procurou o jornalista baiano Marcelo Simões para contratá-lo como marqueteiro. Integrante da vitoriosa campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002, Simões não fechou contrato com o deputado, mas trocou impressões sobre como Chalita poderia se posicionar melhor nesta pré-campanha.
A dica principal foi para Chalita discutir mais os temas diretamente ligados à vida do paulistano. No Twitter, o deputado começou a publicar com mais frequência textos sobre o trânsito e segurança pública. Na sexta-feira (22), Chalita escreveu: “Mais de 300 pessoas morreram em acidentes de carro na madrugada de São Paulo em 2010”.
No mês passado, Chalita passou a integrar a Frente Parlamentar Mista de Combate ao Bullying e Outras Formas de Violência. Apesar das novas recomendações, Chalita não abandonou o uso de frases e citações. “Incontinente é aquele que não planeja fazer o erro mas que não pensa nas consequências”, escreveu no Twitter no mesmo dia 22 de julho.
Nova classe média
Um dos alvos das campanhas de 2012 também será a nova classe média. A avaliação é do José Fernandes, que foi contratado pelo DEM para redefinir uma estratégia de comunicação para o partido. “O partido precisa lembrar a população que a nova classe média veio graças à estabilização da moeda, que o DEM, quando era PFL, ajudou a promover”, disse. “Precisamos resgatar bandeiras antigas do partido.”
Em 2010, Fernandes comandou a campanha de José Agripino (DEM) para o Senado. Apesar de ter sido um líder de oposição ao governo Lula nos últimos oito anos, ele conseguiu se reeleger. Hoje Agripino é presidente do DEM. “No Rio Grande do Norte, Agripino é popular, resolveu muitos problemas quando foi prefeito e governador nos anos 80 e 90”, disse. “Conseguimos convencer o eleitor que, em Brasília, ele é importante para defender o Estado”, completou.
Efeito Lula, Aécio…
Seja no governo ou na oposição não há quem negue a importância de Lula na eleição da presidenta Dilma Rousseff em 2010. No entanto, já se sabe que, apesar da disposição do ex-presidente, na eleição municipal seu peso político como cabo eleitoral de luxo tende a ser menor do que numa disputa nacional.
A maior prova disso foi a eleição de 2008, quando diversos candidatos apostaram na força de Lula para vencer. Os casos clássicos são os da Prefeitura de São Paulo, quando Gilberto Kassab (DEM) bateu a petista Marta Suplicy (PT), e de Natal, quando Micarla Sousa (do PV, mas apoiada pelo DEM) superou a também petista Fátima Bezerra.
Foto: Futura Press 
Na corrida municipal, cabos eleitorais como Aécio Neves e Lula tendem a ter peso menor
Em Belo Horizonte, por pouco não ocorreu algo parecido. O então governador mineiro Aécio Neves (PSDB) e o então prefeito da capital Fernando Pimentel (PT) se uniram para eleger Márcio Lacerda (PSB).
No início da campanha, o tucano e o petista apareciam mais no programa eleitoral do que o socialista. Mesmo bem avaliados, Pimentel e Aécio não conseguiram transferir todo seu prestígio a Lacerda para fazer com que ele ganhasse no primeiro turno. Pior. O socialista quase foi derrotado por Leonardo Quintão (PMDB).
No segundo turno, foi preciso uma alteração na estratégia de campanha para que Lacerda conseguisse derrotar Quintão. O foco deixou de ser em cima do apoio de Pimentel e Aécio. Investiu-se mais sobre quem era Lacerda e nas deficiências de Quintão.
“Eu era a favor das mudanças ainda no primeiro turno, mas fui voto vencido”, contou o deputado Marcus Pestana (PSDB-MG), que era um dos coordenadores da campanha. “Não tem jeito. Toda campanha municipal precisa mostrar quem tem mais condições de resolver os problemas da cidade.”
 

  • Jorge Vieira
  • 28/jul/2011

Equipe da UFMA vence competição internacional

 A equipe formada por três alunos e supervisionada pelo professor Doutor Luiz Antonio de Souza Ribeiro, do curso de Engenharia Elétrica da UFMA, ficou em primeiro lugar na competição internacional Future Energy Challenge ( IFEC). Além desta premiação, a UFMA ainda obteve prêmios secundários e mais brindes fornecidos pela organização.

O objetivo do IFEC é propor desafios a times de todas as partes do mundo para incentivar a inovação, conservação e uso eficiente da energia elétrica. As atividades duram em média de 8 a 10 meses, tempo no qual as equipes classificadas deverão desenvolver os protótipos da solução proposta. Durante o tempo de desenvolvimento, os componentes representantes das Universidades são avaliados através de relatórios técnicos e de workshops realizados pela organização do evento.

Nesta edição, a equipe da UFMA participou de uma categoria de desafio que consistiu em desenvolver um conve rsor eletrônico capaz de acionar uma bomba d’agua a partir de um painel solar de 205 W (o suficiente para abastecer uma família de 4 pessoas).

O conversor deveria maximizar o funcionamento do painel solar e simultaneamente otimizar a operação da bomba no intuito de gerar a maior quantidade possível de água.

Para vencer a competição, a equipe deveria criar um sistema que apresentasse a maior eficiência energética com o menor custo capaz de solucionar os problemas de bombeamento e filtragem de água emergencial e em locais isolados como, por exemplo, ilhas.

De acordo com professor Ribeiro, inicialmente foram inscritas 30 equipes de todo o mundo. A primeira eliminatória foi baseada na análise da solução proposta, classificando somente 13 equipes. A segunda etapa foi realizada em um Workshop ocorrido no mês de março, em uma conferência de eletrônica de potência na cidade de Fort Worth – Texas nos EUA.

O úl timo encontro foi realizado no Rio de Janeiro em julho. Neste período, um grupo de juízes, formado por pesquisadores e profissionais internacionais na área de eletrônica de potência, avaliou as equipes e o desempenho dos protótipos desenvolvidos. Após dois dias de testes experimentais, apresentações e análises dos relatórios técnicos a equipe da UFMA foi vitoriosa.

O projeto desenvolvido da Universidade obteve êxito durante todos os testes e avaliações. O protótipo obteve resultados de bombeamento de água 2 vezes superior ao segundo colocado, a equipe Alemã, sendo considerado o equipamento mais barato e mais eficiente (Modelo brasileiro foi orçado em R$ 139 reais enquanto o alemão ficou em R$ 1.235 reais)

O sistema desenvolvido apresenta todas as características e vantagens necessárias para se tornar um produto comerciável e contribuir para o avanço de sistemas de filtragem e bombeamento de água a partir de painéis solares.  

  • Jorge Vieira
  • 28/jul/2011

TCU vê sobrepreço em 2 contratos da ferrovia Norte-Sul

Tribunal determina devolução de R$ 82 mi pagos a mais pela estatal Valec e recomenda paralisar obras

TCU também aplicou multa a gestores e pediu a retenção de R$ 1,8 mi de contrato de obra do Dnit em Mato Grosso

DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA

O Tribunal de Contas da União confirmou sobrepreço de R$ 82 milhões em dois contratos da ferrovia Norte-Sul em TO, mandou cobrar os recursos pagos a mais e recomendou ao Congresso que mande paralisar as obras.
 
Segundo o relator, ministro Valmir Campelo, a construtora Andrade Gutierrez, responsável pelos dois lotes num contrato com a estatal Valec, estava cobrando por despesas indiretas valores acima do razoável.
 
A Valec, estatal ligada ao Ministério dos Transportes responsável pelo sistema ferroviário, foi um dos focos de irregularidades na crise que derrubou a cúpula da pasta.
 
Os dois contratos somam R$ 537 milhões para 212 quilômetros e foram assinados em 2007. Eles já sofreram três aditivos e, no total, o custo já passa dos R$ 605 milhões.
 
Desde o início o TCU tem apontado problemas e recomendou várias vezes ao Congresso a paralisação da obra.
 
Segundo o relator, a Valec pagava por salários de algumas categorias valores até 50% acima da tabela e queria receber por dias parados pelas chuvas valores iguais aos dias de trabalho.
 
Esse trecho estava com cerca de 50% de sua execução. O relatório aconselha abrir procedimento para saber quanto foi pago além e os servidores que permitiram o sobrepreço. Eles também terão de ressarcir o erário.
 
O advogado da construtora, Francisco de Freitas Ferreira, diz que é preciso levar em conta especificidades da obra, tabelas de preços atualizadas e custos adicionais resultantes de atrasos. A Valec diz que tomará providências quando notificada.
 
O TCU também aplicou multa a gestores e determinou a retenção de R$ 1,8 milhão de um contrato de conservação do Dnit em MT.
 
Segundo o ministro Aroldo Cedraz, relator do processo, as obras de conservação da BR-164, no valor de R$ 144 milhões, iniciadas em 2008, tinham várias irregularidades como superfaturamento e preços acima do mercado.

  • Jorge Vieira
  • 27/jul/2011

PSB prepara festa para receber Roberto Rocha

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, abonará amanhã, às 19h, no auditório da Assembleia Legislativa, a ficha de filiação do ex-deputado Roberto Rocha, que está deixando o PSDB para ser pré-candidato a prefeito de São Luís pelo partido.  

Roberto foi convidado pessoalmente pelo governador de Pernambuco a ingressar na legenda, conta com o apoio da direção regional e diz que aceitou o convite porque pretende somar com o PSB para que São Luís tenha condições de discutir melhor os seus problemas.
“Eu quero participar desta discussão como candidato ou não, mas estou entrando no partido com o propósito de somar com os companheiros que já estão na militância do PSB há muito tempo”, esclarece Roberto Rocha.
O ex-presidente dos tucanos no Maranhão chegará ao PSB em clima de calmaria. As divergências foram superadas e toda cúpula socialista estará presente ao ato de filiação, que deverá marcar o início da caminhada de Roberto Rocha ao Palácio de La Ravardiére.    
O ex-governador José Reinaldo Tavares já confirmou presença, assim como o presidente da Embratur, ex-deputado Flávio Dino. Estão sendo aguardados, mas ainda não confirmaram presença os governadores do Ceará, Cid Gomes, e do Espírito Santo, Renato Casagrade.   
Roberto Rocha disse que resolveu se filiar ao PSB em busca de espaço porque compreendeu que o PSDB, partido que ajudou a fundar no Estado, passou a comprometer os projetos estaduais em função dos projetos municipais, especialmente São Luís e Imperatriz, de tal modo que as disputas majoritárias estreitaram muito os espaços no plano estadual e no âmbito municipal havia cadeira cativa para as mesmas personalidades políticas.
“Eu respeito e reconheço o esforço que essas pessoas têm feito pelo partido. Entre nós não há nenhum problema de natureza pessoal, mas sim diferenças políticas e é em razão disso que eu estou me mudando do PSDB para o PSB”, esclarece Rocha.
O ex-deputado ressaltou também que está encontrando no PSB espaço para poder explorar o potencial político que existe no Maranhão. “Esse espaço que me refiro é a luta política majoritária estadual”.
Roberto Rocha enfatizou ainda que, como presidente do diretório estadual do PSDB poderia buscar espaço dentro do próprio partido, disputar o controle do diretório municipal de São Luís, cidade onde foi mais votado na eleição de deputado federal, mas que chegou a conclusão que não seria um procedimento apropriado, apesar de democrático, porque iria dividir companheiros com quem convive há 16 anos.
“Para evitar essa divisão, optei por buscar esse espaço em outra legenda, recebi com muita honra o convite do governador Eduardo Campos para integrar as fileiras do PSB e aceitei”, concluiu Roberto.
    

  • Jorge Vieira
  • 27/jul/2011

Pedido de vista suspende julgamento sobre criação de municípios

Pedido de vista da desembargadora Cleonice Freire suspendeu, na sessão do pleno do TJMA desta quarta-feira (27), o julgamento da liminar no Mandado de Segurança da Ação Direta de Inconstitucionalidade ajuizada pela seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MA) contra a Resolução n.º 618/2011 da Assembleia Legislativa, que regulamenta a criação de novos municípios. Para a desembargadora, a matéria necessita de um exame mais aprofundado.

Seis desembargadores já votaram pela concessão da medida – Bernardo Rodrigues (relator), Bayma Araújo, Stélio Muniz, Benedito Belo, Raimundo Sousa e Raimundo Melo. Os desembargadores Jorge Rachid e Raimundo Cutrim opinaram pela denegação, com o entendimento de que a Assembléia só está estabelecendo normas para a criação de novos municípios, garantindo que eles já nasçam com diretrizes.

Voto – Ao proferir o seu voto, o desembargador Bernardo Rodrigues, relator da matéria, destacou que apenas um dispositivo do referido ato normativo confronta a Constituição Estadual em seu artigo 10. “No parágrafo único do artigo 1º, há um evidente confronto com a lei estadual quando a Resolução diz que cabe à Mesa Diretora expedir Ato definindo o período para o recebimento do requerimento”.

A sustentação oral da OAB foi feita pelo advogado Rodrigo Lago. Segundo ele, “a seccional não se opõe à criação dos municípios, mas à forma como a questão está sendo tratada pela Assembleia Legislativa. “O Congresso Nacional que tem o dever, desde 1996, de regulamentar a Lei Federal sobre o assunto, acabou perdoando a infração cometida pelos municípios criados de forma irregular”, frisou.

O procurador da Assembleia, Djalma Brito, disse que para aquela Casa Legislativa o poder emana do povo, conforme estabelece a Constituição Federal. “A Assembleia está apenas estabelecendo administrativamente regras e prazos para tramitação dos processos de criação. Isso não significa que, de imediato, terá plebiscito”, salientou.

Os demais desembargadores presentes à sessão preferiram aguardar o posicionamento da vice-presidente da Corte para pronunciarem seus votos.

Amanda Mouzinho

  • Jorge Vieira
  • 27/jul/2011

TJ julga improcedente ação que questionava IPTU de São Luís

 O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) julgou improcedente a ação direta de inconstitucionalidade requerida pelo diretório do PMDB de São Luís contra decreto municipal de dezembro de 2007, que dispôs sobre atualização monetária dos valores venais dos imóveis da capital, base de cálculo do IPTU de 2008.

A decisão unânime, na sessão plenária desta quarta-feira, 27, acompanhou o voto do relator, desembargador Stélio Muniz, cujo entendimento foi de que a simples atualização da planta genérica de valores, por meio do emprego de índices oficiais, pode ser feita mediante decreto. Segundo ele, a Constituição Estadual não inclui tal matéria no âmbito da reserva legal. Muniz ressaltou que não houve aumento de alíquota na ocasião.

O relator lembrou que a planta genérica de valores sofre perdas inflacionárias, razão pela qual é lícita a sua atualização monetária. Stélio Muniz disse que jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça e de outros tribunais admite que decretos com específico fim de atualização monetária, sem intromissão nos critérios de formação da base de cálculo, são plenamente aceitáveis.

O desembargador verificou nos autos que o município respeitou o índice oficial, aplicando atualização no percentual exato ao período apurado. O parecer da Procuradoria Geral de Justiça, representada na sessão pelo procurador de justiça Eduardo Nicolau, também foi pela improcedência.

IPCA – O artigo 1º do Decreto nº. 32.967/07 atualizou a planta genérica de valores do município em 4,12%, relativo ao índice acumulado do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) no período de novembro de 2006 a outubro de 2007. O diretório do PMDB considerou que o dispositivo utilizou índice superior ao IPCA, em desacordo a norma da Constituição do Maranhão.

O município argumentou que a atualização por meio de decreto não implicou aumento da base tributável do IPTU e nem aumentou o valor venal dos imóveis da capital. Diz que o decreto observou estritamente a variação acumulada do IPCA no período, apurada pelo IBGE. Alega que o autor da ação incorreu em erro ao somar isoladamente os percentuais mês a mês, chegando ao índice de 4,04%.

Paulo Lafene

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