Fábio Brandt
Do UOL, em Brasília
![]() |
| Edinho ocupa a vaga do pai desde o governo Lula |
Os outros 12 “sem voto” podem ficar na Casa no máximo por quatro anos. É o caso de Ana Rita (PT-ES), Aníbal Diniz (PT-AC), Casildo Maldaner (PMDB-SC) e Cyro Miranda (PSDB-GO) que ganharam a vaga porque os titulares foram eleitos governadores de seus Estados. Também deve ter quatro anos o mineiro Clésio Andrade (que espera trocar o PR pelo PMDB) substituto de Eliseu Resende (DEM-MG), falecido em janeiro de 2011.

Lobão Filho (PMDB-MA), Paulo Davim (PV-RN) e Sérgio Souza (PMDB-PR) assumiram em 2011 e podem ficar até janeiro de 2015. Isso se os titulares não abandonarem por algum motivo seus ministérios no governo Dilma –respectivamente Edison Lobão (Minas e Energia), Garibaldi Alves (Previdência) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil).
Os mais novos “sem voto” do Senado são Ivonete Dantas (PMDB-RN) e Lauro Antonio (PR-SE), que entraram na Casa no fim de 2011. Ela é a segunda-suplente da hoje governadora do Rio Grande do Norte Rosalba Ciarlini (DEM). Ganhou a vaga porque o primeiro-suplente, Garibaldi Alves (PMDB), teve que deixá-la. Lauro Antonio, por sua vez, cobre a ausência de Eduardo Amorim (PSC-SE), em licença por motivo de saúde.
Apesar de ter sido aprovada pelas comissões de Reforma Política e de Constituição e Justiça (CCJ) em 2011, a PEC foi alterada no plenário do Senado e voltou para a CCJ em outubro, onde está parada. Se for novamente aprovada na Comissão, retorna ao plenário. Mas o histórico do Congresso mostra que, dificilmente, a reforma política deve prosperar.
De acordo com a Vital os motoristas que trabalham nos caminhões de lixo nunca ficaram sem cobertura de plano de saúde, ou pagamento de aumento de salário retroativo aos meses de outubro e novembro, e que também não houve descumprimento do contrato.
Ainda na semana passada a Vital Engenharia enviou ofício ao Sindicato dos Rodoviários pedindo a explicação de que cláusula do contrato a empresa não estaria cumprindo. Até o final de segunda-feira o sindicato não havia dado resposta.
Com a decisão de lançar candidatura própria já definida, o PT volta agora suas atenções para o embate interno. O confronto colocará mais uma vez uma vez frente a frente a ala histórica do partido, que respeita a aliança nacional com o PMDB, mas faz oposição ao governo Roseana Sarney, e o grupo fisiológico comandado por Washington, que deseja ter os peemdebistas como companheiro de chapa.
Embora cinco militantes tenham apresentado pré-candidatura, a disputa nas prévias, segundo comentam nos bastidores petistas, deverá ficar limitada mesmo a Bira e Washington, os demais, por falta de base para encarar o processo, serão convencidos a embarcar em um dos dois projetos.
A série abrange as viagens do repórter realizadas de 5/12 a 3/01.